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1. MPE-SC (MPE-SC - 2013) A prestação de tra- balho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disci- plina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

( ) CERTO ( ) ERRADO

2. DPE-AM (FCC – 2018) Conforme a Lei de Execu- ção Penal, o trabalho do preso

a) sujeita-se aos ditames da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

b) em entidade privada depende de seu consen- timento expresso.

c) deve ser remunerado quando consistir em ta- refas executadas como prestação de serviço à comunidade, sob pena de confi gurar trabalho escravo.

d) provisório pode ser interno e externo em razão do princípio da presunção de inocência a que se submete.

e) deve ser remunerado mediante prévia tabela, não podendo ser inferior a um salário-mínimo. 3. Titular de Serviços de Notas e de Registros (IESES – 2018) Está obrigado ao trabalho na me- dida de suas aptidões e capacidade, segundo a Lei de execução penal, o condenado à:

a) Pena alternativa de liberdade. b) Pena de multa.

c) Pena restritiva de direitos. d) Pena privativa de liberdade.

4. Delegado de Polícia de SC (ACAFE – 2014) De acordo com o Código de Penal e com relação ao cumprimento da pena em regime fechado, anali- se as afi rmações a seguir a assinale a alternativa correta.

I O condenado fi ca sujeito a trabalho no período diurno e a isolamento durante o repouso notur- no.

II O trabalho será em comum dentro do estabe- lecimento, na conformidade das aptidões ou ocupações anteriores do condenado, desde que compatíveis com a execução da pena.

III O trabalho externo é inadmissível.

IV O trabalho externo é admissível, desde que o condenado frequente cursos supletivos profi s- sionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior.

a) Apenas I, II e III estão corretas. b) Apenas I e II estão corretas. c) Apenas II, III e IV estão corretas. d) Todas as afi rmações estão corretas. e) Todas as afi rmações estão incorretas. Anotações:

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DIA 4

Disciplina: Lei do Mandado de Segu- rança (Lei nº 12.016/09).

Responsável: Prof. Rafaela Banchik.

Dia 04: Do Art. 1º ao 29.

Estudado Revisão 1 Revisão 2 Revisão 3

Art. 1º Conceder-se-á mandado de segu-

rança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de po- der, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.

§ 1º Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de partidos políticos e os adminis- tradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribui- ções do poder público, somente no que dis- ser respeito a essas atribuições.

§ 2º NÃO cabe mandado de segurança

contra os atos de gestão comercialprati- cados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. § 3º Quando o direito ameaçado ou viola- do couber a várias pessoas, qualquer delas poderá requerer o mandado de segurança.

Comentários: A Lei no 12.016/09 dispõe sobre o mandado de segurança individual e coletivo. O art. 1º trata de importantes aspectos do instituto, como a sua conceituação, natureza jurídica, fi na- lidade, requisitos e elementos.

O mandado de segurança é um remédio consti- tucional, previsto no art. 5º, LXIX, da CRFB, uti- lizado para defender um direito líquido e certo ameaçado ou lesionado em virtude de ato ilegal ou com abuso de poder de uma autoridade pú- blicaou quem lhe faça as vezes (pessoas no exer- cício de funções públicas).

Entende-se por direito líquido e certo aquele que é incontroverso e pode ser demonstrado de pla- no por meio de prova pré-constituída (exclusi- vamente documental). Assim, não se admite, no bojo do mandado de segurança, qualquer dila- ção probatória. Vale ressaltar que a controvérsia sobre matéria de direito não impede a concessão de mandado de segurança, desde que os fatos estejam claramente comprovados na petição ini- cial (Súmula no 625 do STF).

A legitimidade ativa, no caso do MS individual, é da pessoa física ou jurídica titular do direito líqui- do e certo. A doutrina e a jurisprudência também têm admitido a legitimidade ativa de entes des- personalizados. A legitimidade passiva, por sua vez, é controvertida: somente a autoridade coa- tora ou também a pessoa jurídica que ela integra (em litisconsórcio passivo ).

A conduta atacada pela via do MS pode ser co- missiva ou omissiva. Além disso, a violação ao direito tutelado pode ser atual ou iminente, ra- zão pela qual o mandado de segurança pode ser repressivo ou preventivo.

Por fi m, destaca-se que o MS tem caráter sub- sidiário, pois somente é cabível quando não for possível a impetração de habeas corpus ou habeas data.

Art. 2º Considerar-se-á federal a autoridade coatora se as consequências de ordem patrimo- nial do ato contra o qual se requer o mandado houverem de ser suportadas pela União ou enti- dade por ela controlada.

Art. 3º O titular de direito líquido e certo de- corrente de direito, em condições idênticas, de terceiro poderá impetrar mandado de segurança a favor do direito originário, se o seu titular não o fi zer, no prazo de 30 (trinta) dias, quando notifi - cado judicialmente.

Parágrafo único. O exercício do direito pre-

visto no caput deste artigo submete-se ao prazo fi xado no art. 23 desta Lei, contado da notifi ca- ção.

Comentários: Esse dispositivo prevê uma hipó- tese de legitimidade extraordináriano MS indi- vidual. Quando o titular do direito originário fi ca inerte, surge uma legitimidade ativa subsidiária

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