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CAPITULO 3 INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO EM ESCOLAS DE ENSINO

3.7 RESULTADO E DISCUSSÃO

3.7.2 Percepção dos professores

Análise da percepção dos professores quanto a importância e frequência de uso de computadores nas escolas.

Tabela 5: Percepção dos professores sobre a frequência do uso de computadores nas escolas A e B. Santarém – 2013

Frequência Escola A Escola B Totais (%)

Nunca - - -

Poucas vezes 1 1 5,7

Às vezes 3 - 8,6

Muitas vezes 7 4 31,4

Sempre 10 9 52,3

Fonte: Professores das escolas A e B

Os computadores sem dúvida já ocuparam o espaço escolar em maior ou em menor número, já se encontram disponíveis em espaço como a diretoria, secretaria e laboratório de informática. Na tabela acima é possível perceber nas respostas aos questionários que grande parte dos professores sempre utilizam os computadores, entretanto nas conversas informais registradas no diário de campo os professores reclamam dos poucos computadores que existem e por conta do laboratório só funcionar um horário eles acabam tendo que usar seus computadores pessoais. Um professor da escola A afirma que:

Não adianta o Governo Federal, Estadual ou Municipal implantar laboratórios, criar espaço com mídias interativas. É preciso antes de qualquer construção material, capacitar o material humano, despertar os alunos para os benefícios e os malefícios das novas tecnologias no espaço escolar, é necessário também um planejamento bem feito para a “coisa” não ficar só no papel. (Depoimento colhido em 05/06/2013)

Vale salientar que os professores utilizam esses computadores pessoais apenas em programas conhecidos como o editor de texto e Power point e o leitor de DVD para exibição de vídeos de longa duração e que muitas vezes segundo as observações dos alunos nas conversações não tem uma ligação clara com o conteúdo abordado em sala de aula.

Tabela 6 Percepção dos professores sobre outras mídias utilizadas nas escolas A e B. Santarém- 2013.

Mídias Escola A Escola B Totais (%)

Tablet 9 4 28,3

Smartphones 13 5 39,1

Ebooks 3 2 10,9

Ps2 2 1 6,5

Videogames 5 2 15,2 Fonte: Professores das escolas A e B

Se a escola ainda caminha em descompasso com a realidade é vital para o professor estar atento as novidades como as descritas na tabela acima. Hoje todas as crianças recém-entradas na escola tem um celular. O governo do município de Santarém em convênio com o governo federal está trazendo para o Município cerca de 26 mil tabletes a serem distribuídos nas escolas municipais. Isso com certeza deve alterar a percepção dos estudantes sobre as novas tecnologias. Os cybers estão lotados de adolescentes e jovens que ficam horas em jogos interativos, muitas vezes até se ausentam da escola para jogarem. Como se percebe as novidades tecnológicas já estão fora e dentro da escola. No diário de campo registrei a preocupação da professora 14 da escola B que desabafa: “Estamos numa luta desigual. Enquanto temos lousa e nada de internet os alunos estão com um celular na não acessando em tempo real conceitos que ainda iam ser ensinados. Temos que repensar a metodologia e a nossa didática”.

A preocupação é procedente e na visão dos técnicos da área pedagógica é mais visível no turno noturno onde turmas começam com quarenta estudantes e ao final do ano letivo a sala geralmente se resume a no máximo quinze (15) alunos frequentes. As perguntas que os professores se fazem são: quais as causas dessa evasão?

O trabalho, a longa distância da casa para a escola, são elencadas pelos estudantes, mas uma resposta dada durante a conversação deveria ser motivo de análise. Segundo os docentes, na visão dos estudantes as aulas são chatas e pouco produtivas e não gera motivação suficiente para que permaneçam do começo ao fim. Um ou outro, professor ou professora, são citados como pessoas “legais e que dá gosto estar nas aulas e acompanhar até o final”. O problema é que são várias as disciplinas e como não há um planejamento coletivo as metodologias empregadas são ineficazes para manter o aluno do início ao fim do ano letivo. A professora 3 da escola A afirma que:

Como as disciplinas são diferentes cada professor ou professora tem sua “forma” seu “jeito” de trabalhar e não existe planejamento coletivo que mude isso. Na sala de aula cada um faz da maneira que aprendeu nas suas experiências e na sua vida como um todo ai fica realmente difícil mudar. (Depoimento colhido em 14/07/2013).

Observando por esse prisma, fica parecendo que não há outra solução, que a forma como a escola está é a forma que ela vai ficar de maneira cristalizada e sem nenhuma possibilidade de mudanças.

Tabela 7: Percepção dos professores sobre o uso do computador na escola A. Santarém – 2013 Frequência Processador de texto Internet Redes sociais Power Point

Nunca 2 1 4 2

Poucas vezes 0 2 3 1

Às vezes 3 3 2 6

Muitas vezes 6 3 3 3

Sempre 10 12 9 9

Fonte: Professores das escolas A

Parece que a preocupação vista acima sobre a falta de uso dos computadores na escola, procede, no entanto em contraponto as respostas dadas pelos professores. Os alunos afirmam que dificilmente as novas tecnologias entram em sala de aula e alguns ainda brincam “só se for através dos nossos celulares e que, diga-se de passagem, somos proibidos de usar em sala de aula e talvez a gente até pudesse ajudar o professor a pesquisar alguns temas nos sites de busca” outra aluna ainda complementa “esses professores são espertos demais, são sabidos demais pra gente se acham e pensam que a gente não sabe nada. Mas olha tem gente aqui nessa turma que é muito mais atualizado que certos professores ai” (Conversação com a turma 1 da escola B)

Gostaria que em cada sala de aula, tivesse um computador adaptado a Datashow, internet, TV e DVD para que a hora que fosse preciso já estaria disponível, sem precisar se desdobrar com os alunos para a sala de vídeo e nem fazer agendamento da mesma. Turmas muitos grandes dificultando o trabalho; computadores em quantidades insuficientes; laboratórios de informáticas defasados e sem manutenção. (Depoimento professor, colhido em 05/06/2013)

O que fica claro, segundo os professores, é que na fala dos alunos e alunas, a escola ainda não se preparou para enfrentar uma realidade que está batendo na porta e anseia por fazer parte da vida escolar, mas que para isso é necessário uma tomada de consciência coletiva da necessidade e importância dessa nova forma de ensinar. A melhor forma seria uma busca pela interação: gestores, professores,

alunos e conteúdos, visando um trabalho coerente e consistente o que nesse momento é apenas preocupações vazias e sem perspectivas futuras.

Tabela 8: Percepção dos professores sobre o uso do computador na escola B. Santarém – 2013 Frequência Processador

de texto Internet Redes sociais Power Point

Nunca 1 0 3 2

Poucas vezes 0 0 0 1

As vezes 0 2 2 1

Muitas vezes 4 3 2 7

Sempre 9 9 7 3

Fonte: Professores da escola B

Não se pode negar que a aluna em tela tem suas razões. Porém é necessário também avaliar de fato qual a verdade por traz de todas essas reivindicações e carências

Já ficou bem claro que existem equipamentos com ou sem uso na escola. Ficou claro também que alguns professores e gestores tem boa vontade e até se esforçam para que os alunos sejam construtivos e proativos, o que falta na realidade e a comunidade escolar se juntar com a comunidade em torno da escola e analisar como é possível fazer a interface entre todos os atores envolvidos no campo educacional, para tornar a educação mais atrativa aos alunos de uma maneira geral.

Tanto nas escolas A e B as observações de alunos, professores e técnicos não se diferenciaram muito em suas convicções quanto ao uso do computador no espaço escolar. Porém essas reivindicações ficam no vazio sem que providências sejam tomadas no sentido de elucidar toda a problemática que circunda a informática e seus usos na educação.

Tabela 9 Percepção dos professores sobre o local de utilização dos computadores. Santarém – 2013 Frequência Escola Casa Trabalho Cyber

Nunca 2 5 3 8

Poucas vezes 7 2 0 7 As vezes 6 2 4 4 Muitas vezes 0 3 0 1

Sempre 6 9 14 1

Fonte: dos professores das escolas A e B

Nessa tabela os professores abordam que geralmente utilizam o cyber para a realização de suas atividades. Na conversação eles admitem quer no cyber é interessante porque sempre tem um funcionário que pode auxiliar em suas dúvidas e algumas vezes os orientam num planilha de Excel ou na elaboração de um Power

point. O professor 2 da escola B enfatiza: sei que o uso do computador melhora a aprendizagem; os recursos que passam a ter são vastos; pesquisas facilitadas; troca de experiências entre os alunos; rapidez em informação.

Apesar de todos reconhecerem a importância do uso do computador nas escolas, parece ser uma preocupação sem profundidade visto que a problemática no uso dos mesmos permanece inalterada, pelo menos no caso de Santarém.

A casa e o trabalho foram elencados como espaço de uso da máquina, no entanto se observarmos as tabelas no decorrer do trabalho pode-se perceber que existem muitos desencontros.

Tabela 10 Percepção dos professores quanto o tempo médio de utilização do computador nas escolas A e B. Santarém – 2013

Tempo médio Escola A Escola B Totais (%) Menos de 30 min 1 3 11,1 Entre 30 min e 01 h 5 2 19,4 Entre 01h e menos de 02 h 6 5 30,7 Entre 02h e menos de 03 h 4 3 19,4 03 horas ou mais 5 2 19,4 Fonte: dos professores das escolas A e B

Embora o tempo médio, seja visto na tabela, como um tempo muito interessante do ponto de vista da utilização do computador, nos diálogos mantidos com os professores na conversação, a reclamação mais evidente é o da falta de tempo para programar aulas onde o computador pudesse ser uma importante ferramenta didática. Outro ponto observado pelo pesquisador é que falta aos professores conhecimento sobre a informática mais básica.

Tabela 11: Percepção professores quanto a frequência na utilização dos recursos instrucionais nas aulas da escola A. Santarém – 2013

Frequência Quadro

e giz Datashow Livro didático Vídeos Lab de informática Lab de ciências Sempre

Nunca 1 6 1 1 6 13 2 Poucas vezes 1 7 0 7 7 3 4 As vezes 2 3 2 6 4 2 5 Muitas vezes 1 4 4 5 2 1 6 Sempre 16 1 14 2 2 2 4

Fonte: Professores das escolas A e B

Nas tabelas 12 (acima) e 13 (abaixo) é possível perceber que apesar das respostas obtidas nos questionários sobre as vantagens do uso das novas

tecnologias e que as mesmas ajudariam no processo de aprendizagem, percebe-se que o uso do quadro de giz ainda ocupa uma posição de destaque.

As novas tecnologias da informação e da comunicação (NTIC) vêm adquirindo um papel relevante e, em muitos casos, principal. Ao mesmo tempo, vêm surgindo necessidades no setor educativo que ainda não existiam, e que se somam a grande massa de assuntos que exigem atenção, criando o grande desafio de evitar que a introdução das NTIC gere mais diferenças entre aqueles que têm e aqueles que não têm acesso a elas, tanto na comunidade como na escola. (MARTINEZ, 2004, p. 95)

Nas conversações em sala de aula com os estudantes e com os professores é possível notar que embora se atribua uma importância muito grande às novas tecnologias as aulas ainda estão ligadas a recursos didáticos a muito superados.

Tabela 12: Percepção dos professores quanto à frequência na utilização dos recursos instrucionais nas aulas da escola B. Santarém – 2013

Frequência Quadro e giz

Datashow Livro didático Vídeos Lab de informática Lab de ciências Sempre Nunca 6 1 1 1 3 9 3 Poucas vezes 1 2 0 2 4 3 5 As vezes 0 6 1 7 7 2 2 Muitas vezes 1 4 4 4 0 0 3 Sempre 6 1 8 0 0 0 1

Fonte: Professores da escola B

O ensino não pode estar ligado apenas à transmissão de maneira pura e simples como um ato automático. O ensino deve ter várias nuanças e apontar caminhos onde professores e estudantes possam construir coletivamente um saber.

Então, o que importa saber sobre o ato de ensinar é a intenção que permite distinguir as atividades de ensino de outras, e os componentes observáveis que possam constituir uma atividade de ensino. A intenção de todas as atividades de ensino é a de produzir aprendizagem. Portanto, existe uma relação intrínseca entre ensino e aprendizagem, pois se o ato de ensinar não levou o aluno a adquirir novos conhecimentos, competências e habilidades, não foi ensino. [...] Ao aceitar a profissão de professor, uma pessoa é remunerada para conseguir realizar uma missão determinada. Se alguém não entra em sala de aula para produzir aprendizagem, se essa não é a sua intenção, então essa pessoa não está ensinando. O que não quer dizer que não possa fazer muitas outras coisas de valor, pois há muitas maneiras de ocupar o tempo dos alunos, muitas delas lucrativas. No entanto, se se seguir tal caminho, não se estará ensinando. (LIRA, 2004, p. 40)

O que significa esse descompasso ou contradições entre o que é respondido nos questionários? O que parece entre as observações baseados no diário de campo, na conversação e nas entrevistas feitas com os gestores é que se busca um culpado para a falta de uso das novas tecnologias no espaço educacional ou o uso equivocado das máquinas e equipamentos.

Na tabela a seguir é possível perceber claramente que os computadores tem sua finalidade no espaço educacional voltados para dar respostas a área administrativa. Mesmo nos laboratório, os computadores são utilizados para matrícula e para os alunos fazerem suas inscrições no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).

Tabela 13: Percepção dos professores e alunas quanto à finalidade da utilização do computador nas escolas A e B. Santarém – 2013

Fonte: professores das escolas A e B

Na tabela acima é possível perceber um descompasso na utilização dos computadores no espaço educacional, os alunos apesar de apontarem que há uma intensa utilização dos computadores na escola, mas não sabem precisar em que ou como ocorre essa utilização. No diário de campo foi registrado, durante a conversação a seguinte pergunta: Quantas vezes seu professor ou professora levou vocês ao laboratório? E as resposta em unanimidade foi: Nenhuma. Outra pergunta era: o professor ou professora utiliza em sala de aula o computador com regularidade? A resposta foi Não. Com essas afirmações fica claro que a utilização dos computadores com raríssimas exceções ficam restrito ao uso administrativo da escola.

Tabela 14 Percepção professores quanto a avaliação do conhecimento adquirido em informática na nas escolas A e B. Santarém – 2013

Conhecimento Escola A Escola B Totais (%) Péssimo/muito pouco 1 - 2,9 Muito pouco 3 - 8,6 Pouco 1 2 8,6 Razoável 4 7 31,4 Bom 5 4 25,7 Muito bom 6 - 17,1 Excelente 1 1 5,7 Fonte: Professores das escolas A e B

Finalidade Escola A Escola B Totais (%) Somente administrativa 9 1 28,5 Somente educativa 3 2 14,3 Administrativa e educativa 8 11 54,3

As novas tecnologias já são realidade e não há como fugir delas. Ao contrário as exigências são que gestores, professores e estudantes se apropriem dessa nova estratégia ou ferramenta que se encontra no meio escolar. Segundo o responsável pelo laboratório da escola B, em conversação, observou que muitos professores não têm nem os conhecimentos básicos para a utilização dos computadores. Os que têm utilizam seu computador pessoal e dificilmente auxiliam os outros professores por conta de vários fatores, como o tempo. Algumas vezes os estudantes detém mais conhecimento que o professor e são esses que os salvam na hora de utilizar as novas tecnologias. Segundo esse mesmo sujeito já foram realizadas várias tentativas de cursos para a capacitação desses professores, mas apenas três por cento dos professores apareceram. Isso porque haviam sido liberados por participarem desse curso.

Dentre as várias profissões, a de ensinar sobressai-se como aquela que brilha como estrela no firmamento do céu, pois dela dependem todas as outras. Coloca-se diante de nós a indagação sobre o que vem a ser ensinar. Sabe-se que muitos dos atuais métodos educacionais constituem-se em conceitos de ensino que estão longe de ser claros; muitos desses métodos dão ênfase somente ás atividades dos alunos, mas não à do professor. O ensino também não seria, apenas, doutrinar ou anunciar. Hoje em dia sente-se falta de uma pesquisa que busque nos diferentes métodos pedagógicos um conceito claro para o professor, pois é a partir da concepção que lhe é dada que ele desenvolve a sua prática pedagógica em sala de aula. Por isso, o professor deve ter uma ideia clara da atividade em que está profissionalmente envolvido. (LIRA, 2007, p. 39)

As possibilidades são várias, mas necessita-se de um olhar um pouco mais cuidadoso. Os professores perderam o espaço de lazer, a vida social, enfim o sentido da vida e da arte de ensinar. Quando a escola oferece uma possibilidade de “folga” o último espaço que professores querem estar é a escola.

Mesmo assim se observarmos a tabela abaixo é possível perceber que tanto os professores da escola A como os professores da escola B atribuem um grau máximo de importância ao uso da tecnologia no espaço escolar. O professor 18 da escola A afirma que falta conhecimento sobre o potencial desse equipamento. Falta informação sobre os recursos disponíveis para o computador e falta um número suficiente de equipamentos para uso escolar.

Tabela 15 Percepção dos professores acerca da nota atribuída à importância do uso de computadores na educação nas escolas A e B. Santarém – 2013

Notas Escola A Escola B Totais (%)

Um 6 - 17,1

Dois - - -

Três - 1 2,9

Quatro 1 1 5,7

Cinco 14 12 74,3 Fonte: Professores das escolas A e B

Na tabela acima os professores tanto da escola A como da escola B afirmam que é muito importante a utilização do computador no espaço escolar, o professor 6 da escola B enfatiza nas respostas subjetivas dos questionários:

É essencial a utilização do computador inclusive na sala de aula como ferramenta didática. Os alunos preferem mais o computador à biblioteca para a produção de trabalhos, uso da internet além do uso para acessarem as redes sociais que já estão aí. O grande problema é que se não forem bem orientados podem ir para o lado negativo. Deixando de lado a elaboração do conhecimento.

Mais uma vez se detecta a importância do uso das novas tecnologias na educação, mas fica de novo apenas como uma preocupação ou como um anseio de poucos.

Tabela 16 Percepção dos professores quanto a nota atribuída para a sua satisfação no uso dos computadores nas escolas A e B. Santarém – 2013

Notas Escola A Escola B Totais (%)

Um 8 1 25,7

Dois 2 2 11,4

Três 5 4 25,8

Quatro 2 5 20,0

Cinco 4 2 17,1

Fonte: Professores das escolas A e B

Ninguém discute que é importante a utilização dos computadores nas escolas na visão do professor T: “os computadores, os celulares e as mídias de forma generalizadas já nos atingiram e são muito importantes. São outras formas de

conhecimento que não podemos negar”.

Na tabela abaixo é possível perceber que existem computadores nas escolas A e B, porém, a gestão desses computadores requer que estes possam estar sendo subutilizados tanto pelos professores como pelos alunos.

Tabela 17: Disponibilização dos computadores nas escolas A e B

Disponibilização Escola A Escola B

Direção. 1 1

Secretaria. 7 2

Setor pedagógico - - Laboratório de Informática 40 28 Fonte: Professores das escolas A e B

Em todos os momentos em que foram solicitados a dar sua opinião, os professores, gestores e alunos foram categóricos em afirmar que é importantíssimo o uso dos computadores, no entanto também deixaram claro que não estão satisfeitos com os equipamentos em uso na escola. A professora L da escola A desabafa: São poucos os computadores e, além disso, o laboratório geralmente fica

fechado e até nos dão autorização para usá-los, mas se a minha turma de algum jeito quebra essas máquinas como fica? (Conversação na sala dos técnicos

pedagógicos registrado no diário de campo)

Nesse depoimento, aparece um pouco da insegurança presente em boa parte dos professores. Em algumas escolas existe um termo de responsabilidade para o uso das máquinas, sendo assim alguns professores preferem não utilizar, pois tem medo de ter que arcar, com a manutenção das mesmas.

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