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Percepções dos jovens sobre a Biblioteca Parque Manguinhos

Capítulo 3 Os jovens por eles mesmos

7. Os usos da Biblioteca Parque Manguinhos

7.1. Percepções dos jovens sobre a Biblioteca Parque Manguinhos

Antes de iniciar as entrevistas, explicitei para os jovens que minha pesquisa era voltada para a juventude e que eu não estava fazendo uma avaliação da biblioteca. Desse modo, busquei deixá-los à vontade para expressar as opiniões negativas e positivas sobre o local. No entanto, todos os jovens expressaram opinião positiva em relação à biblioteca. Nenhum jovem se referiu à existência da biblioteca de modo negativo. Exemplificando: “Eu acho que a biblioteca é um bom lugar para poder ler, para descansar, estudar, conhecer pessoas e até mesmo para passar o tempo”. E ainda:

“Eu moro em frente à biblioteca, então aqui a biblioteca é como se fosse a minha varanda né, então saí de casa eu tô na biblioteca, saí da biblioteca eu tô fazendo meu compromisso, então se eu não tô fazendo algum compromisso eu tô na biblioteca. Essa biblioteca aqui ela é ótima, não é puxando o saco da diretoria, nem de ninguém, mas a biblioteca, há cinco anos atrás, o pessoal não sabia o que era cultura, não conhecia cultura. Essa Biblioteca Parque não trouxe só as histórias de antes, de antigamente, trouxe a tecnologia e a cultura para dentro da comunidade, que foi essencial. Acho que o especial da biblioteca, das bibliotecas parques são isso.

O mesmo jovem mencionou também o uso da tecnologia na biblioteca:

O computador nada mais é do que uma fonte da sabedoria né, vamos dizer assim, do conhecimento, porque utiliza a internet, mas, nada mais justo do que ter livros também porque é um conhecimento. Pessoal hoje em dia quer saber de agora né, do que a pessoa comenta, do que a pessoa posta, o pessoal quer saber de

2016. Mas o conhecimento que vem de antigamente também é essencial para entender o hoje né. Então ela não deixa de ter livros, você vai procurar aqui tem mais de trinta mil livros aqui, quando eu vi uma palestra eu fiquei sabendo disso. É um espaço muito bom porque do lado da biblioteca tem um CineTeatro, olha que maravilha (risos).” (“F”, 17 anos).

Os jovens explicitaram ainda que acompanharam a chegada da biblioteca em Manguinhos. Segundo os mesmos, a biblioteca hoje ocupa um espaço que era inutilizado pelos moradores anteriormente. Os jovens consideram tal fato enquanto algo positivo para a socialização: “Aqui mesmo onde é a biblioteca, antes era um lugar abandonado sabe? Agora as pessoas

utilizam esse espaço”. (“G”, 15 anos).

Além disso, os jovens relataram que ajudaram a manter o funcionamento da biblioteca, pois a mesma corria o risco de ser fechada e os jovens junto com os funcionários se mobilizaram para impedir que isso acontecesse: “Teve uma época em que o governo estava quebrado e tentaram fechar a biblioteca. Então os funcionários se organizaram e chamaram a gente para ocupar a biblioteca com cartazes. Nós ficamos aqui com os cartazes, com as raquetes do pingue pongue; tiramos fotos e eles (funcionários) mandaram as fotos para a Rede Globo (emissora de televisão)”. Desse modo, a biblioteca permaneceu em funcionamento. Inclusive existe na entrada da biblioteca um cartaz com a foto que foi tirada dos jovens na biblioteca e um agradecimento dos funcionários

aos jovens por terem colaborado.

Alguns jovens referiram-se à biblioteca parque enquanto um “espaço de cultura”, a saber: “A biblioteca trouxe cultura para dentro da comunidade”. Durante a observação participante, pude perceber que os jovens valorizavam a cultura interna de Manguinhos, mencionavam o desejo de criar uma roda cultural para Manguinhos; faziam críticas ao que a mídia expõe de Manguinhos.

Por exemplo, em uma conversa informal, um jovem afirmou: “Se alguém de fora viesse pra cá e quisesse conhecer o lugar eu levaria pra dentro da comunidade mesmo, pra pessoa conhecer de fato os becos, as pichações,

conhecer a favela e não essa parte bonitinha aqui que o governo pintou de canetinha”. E ainda “eu levaria as pessoas de fora para comer o cachorro

quente do Jacarezinho, pra ir ao baile funk”.

Porém nas entrevistas formais os jovens pareciam valorizar a cultura que vem de fora da comunidade. Falavam sobre os grandes teatros que existem nos outros espaços da cidade, e diziam que agora com a chegada do Cine Teatro eles também teriam acesso à cultura; e se referiam-se à biblioteca enquanto a possibilidade de chegar cultura para a comunidade, como se a

mesma não tivesse sua própria cultura.

Cabe ressaltar a possibilidade dos jovens exaltarem a cultura “de fora” por estarem dando entrevista para uma pessoa de fora; ou ainda, o fato de apesar de, na prática, no dia a dia, valorizarem a cultura interna, seus pensamentos são influenciados para a valorização daquilo que é externo à comunidade, visto que é o que a mídia retrata enquanto cultura.

Ao perguntar se a existência da biblioteca parque interfere de algum modo na vida dos jovens, as respostas foram divididas. Parte dos jovens afirmou acreditar que interfere de modo positivo. Outra parte declarou que depende de cada um, por exemplo: “Olha, mudar, muda sim, mas depende muito da pessoa. Porque tem jovens aqui que nem ligam para a biblioteca, então não vai mudar a vida deles. Já outros, mudaram bastante, você passa a

ler mais, fica mais tranquilo, estuda.”

Todos os jovens afirmaram que a biblioteca é mais frequentada primeiramente por jovens, em segundo lugar por crianças e em terceiro por adultos. Tal fato diferencia a Biblioteca Parque de Manguinhos, da Biblioteca Parque da Rocinha por exemplo. De acordo com Maranhão (2015) em pesquisa desenvolvida sobre a Biblioteca Parque da Rocinha, os primeiros a chegarem à biblioteca foram as crianças. Portanto, da mesma forma que a BPM precisou se adaptar para que os jovens pudessem se identificar com o espaço; na Rocinha também foi necessária uma adaptação: “nota-se pela especificidade do público da Biblioteca Parque da Rocinha que houve também uma adequação do equipamento cultural no sentido de atender à demanda

infantil.” (MARANHÃO, 2015: 86).

A maioria dos jovens não identificou diferenças entre os meninos e as meninas que frequentam a biblioteca parque. Ao abordar a existência de

grupos, alguns grupos foram citados, dentre eles: grupo da escola; grupo do skate; entre outros grupos. Por exemplo: “Tem sim, tem o grupo do rap, do skate, parkour, roqueiros, família, futebol americano, eu vejo aqui como um lugar de diversas diversidades”. Pode-se perceber que os jovens utilizam os grupos enquanto uma questão de identificação; faz parte da identidade do jovem ser de determinado grupo; ou ainda o jovem se identifica justamente por

não pertencer a nenhum grupo.

Os jovens que frequentam a biblioteca, as escolas, o pátio, que buscam um plano de futuro para a fase adulta, podem estar construindo uma nova

Considerações Finais

O início desse estudo foi um grande desafio, pois não conhecia o território de Manguinhos (apenas pelas notícias midiáticas), assim como, não tinha conhecimentos aprofundados sobre o modelo de Biblioteca Parque.

Ao realizar a observação participante na Biblioteca Parque e acompanhar os eventos, pude conhecer parte do cotidiano dos jovens e de suas demandas, o que difere completamente da forma como os jovens moradores de comunidades cariocas são abordados pela mídia. Nesse sentido, o trabalho de campo foi de suma importância, uma vez que pude ter contato diariamente com os jovens e constatar as diferenças e semelhanças entre o que eu observava enquanto pesquisadora, e o que eles

diziam nas conversas informais e entrevistas

Infelizmente, ao término do trabalho de campo, foi noticiado na página virtual do jornal O Globo34 o possível fechamento da biblioteca parque, pois o governo estadual havia repassado a gestão das bibliotecas parques para o município e o Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) – órgão municipal, havia anunciado o aviso prévio dos funcionários das bibliotecas parques – Manguinhos, Rocinha e Centro. Em contato com uma funcionária da biblioteca pude confirmar o clima de incertezas em relação ao equipamento cultural, uma vez que, é necessário que o próximo prefeito assuma o cargo e decida se manterá ou não o funcionamento das bibliotecas parques. Existe uma mobilização para que a biblioteca mantenha seu funcionamento. Apesar disso, fui informada pela funcionária da biblioteca, que o empréstimo de livros não está mais autorizado, pois os funcionários precisam fazer o inventário de todos os livros, logo, é necessário que os livros emprestados sejam devolvidos o quanto antes.Enfim, é um momento delicado

para a instituição e para os jovens.

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Disponível em: http://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/post/bibliotecas-parque-de- rocinha-manguinhos-centro-do-rio-e-niteroi-fecharao-

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Foi possível perceber que os jovens possuem suas formas de resistências e que as manifestam de diversas formas, por exemplo, ao se organizarem para impedir o fechamento da Biblioteca Parque Manguinhos; e no movimento de Ocupação realizado pelos alunos do Colégio Estadual

Compositor Luiz Carlos da Vila.

Além disso, os jovens não estão apenas participam de atividades oferecidas por equipamentos sociais e culturais, mas pensam suas próprias atividades, por exemplo, a proposta do projeto de Roda Cultural em Manguinhos, que foi iniciativa de um grupo de jovens, em contato com a biblioteca.

Outro fator que merece destaque é a relação que os jovens possuem com o território de Manguinhos e a valorização da “cultura” local – apesar de exaltarem outras formas de “cultura” nas entrevistas. Os usos que os jovens fazem do equipamento cultural Biblioteca Parque, variam desde a busca por conhecimento, lazer, sociabilidade, até a realização de intervenções e

propostas de projetos.

De acordo com os resultados da pesquisa, pode-se indicar que a Biblioteca Parque Manguinhos cumpre papel fundamental no território de Manguinhos, principalmente para os jovens – objeto desse estudo; pois, além dos momentos de lazer, possibilita o encontro de jovens que possuem projetos individuais que são partilhados, ao ponto de talvez se tornarem sociais. De acordo com Velho (1981) os projetos se constituem a partir da interação, das experiências e da convivência. Dessa forma, os projetos são pensados a partir de um campo de possibilidades e podem se transformar, pois cada indivíduo tem sua história mas também é impactado pela interação com outros indivíduos.

Enquanto política pública a particularidade da Biblioteca Parque Manguinhos se expressa na manutenção do diálogo com seu público alvo. Os funcionários precisaram adotar estratégias para ouvir os jovens que moram no local e tornar a biblioteca atrativa para eles. É valido enfatizar que a mesa de pingue-pongue – mencionada pela funcionária – foi utilizada como uma proposta da biblioteca para manter o diálogo dos jovens. Dessa forma, os jovens que inicialmente não frequentavam a biblioteca, passaram a criar identidade com o espaço e as regras institucionais, que não precisam nem

estar escritas, pois já foram incorporadas e aceitas pelos usuários. Por fim, a instituição representa para os jovens um espaço de lazer e “cultura” onde ocorre a sociabilidade entre os jovens moradores do Complexo e de outros lugares. É ainda o local onde a juventude com projetos de vida individuais (Velho, 1981) semelhantes pode se encontrar para a partir do campo de possibilidades, tornar esses projetos coletivos. Nesse sentido a Biblioteca Parque Manguinhos é para os jovens, o local que se identificam, sentem-se à vontade e se expressam de forma artística,

cultural e política.

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ANEXO 1

LOCALIZAÇÃO DA BIBLIOTECA PARQUE NO TERRITÓRIO DE MANGUINHOS

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