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PERDAS DE IMPARIDADE, PROCESSOS JUDICIAIS E FISCAIS EM CURSO E PROVISÕES 1 Perdas de imparidade

No documento RELATÓRIO E CONTAS EXERCÍCIO DE 2014 (páginas 85-89)

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, realizaram-se os seguintes movimentos nos saldos das rubricas de perdas de imparidade acumuladas:

Capital Juros Total

2015 2.381.515 151.819 2.533.334 2016 1.134.985 90.145 1.225.130 2017 894.727 69.151 963.878 2018 3.810.740 10.126 3.820.866 5.840.452 169.422 6.009.874 8.221.967 321.241 8.543.208

Capital Juros Total

2014 3.028.626 261.363 3.289.989 2015 2.225.801 151.819 2.377.620 2016 1.134.985 90.043 1.225.029 2017 894.727 69.151 963.878 2018 3.810.738 10.126 3.820.864 8.066.251 321.139 8.387.390 11.094.877 582.502 11.677.380

31 de Dezembro de 2014:

31 de Dezembro de 2013:

As perdas de imparidade estão deduzidas aos valores dos activos. 32.2 Provisões

Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, as provisões para riscos e encargos respeitam, essencialmente, a processos judiciais em curso e têm o seguinte detalhe:

Os montantes reclamados relativos aos processos judiciais relacionados com coimas de publicidade decorrem, essencialmente, da instauração de diversas contra-ordenações pela ERC, por violação do Código de Publicidade.

O Grupo é alvo de diversos processos por abuso de liberdade de imprensa, para os quais foram constituídas provisões com base na opinião dos seus advogados e na experiência histórica neste tipo de litígios.

Na opinião do Conselho de Administração e dos advogados do Grupo, com base na avaliação do risco que fazem dos processos judiciais e fiscais em curso, não se prevê que dessas acções venham a resultar responsabilidades de valores significativos, que não se encontrem cobertas por provisões

Imparidade do valor de Perdas por Perdas por Perdas por realização de imparidade em imparidade em imparidade direitos de

investimentos propriedades de em contas transmissão e

financeiros investimento a receber de existências Outras contas (Nota 20) (Nota 22) (Notas 10 e 24) (Nota 23) (Nota 21)

Saldo em 31 de Dezembro de 2013 15.000 - 9.107.867 557.128 2.500.000 Reforços (Nota 10) - 239.523 831.576 - - Utilizações - - (34.894) - (2.500.000) Anulação/regularização (Nota 10) - - (165.365) - - Saldo em 31 de Dezembro de 2014 15.000 239.523 9.739.184 557.128 - Imparidade do valor de Perdas por Perdas por realização de imparidade em imparidade direitos de

investimentos em contas transmissão e

financeiros a receber de existências Outras contas (Nota 20) (Notas 10 e 24) (Nota 23) (Nota 21)

Saldo em 31 de Dezembro de 2012 15.000 9.265.916 557.128 2.500.000

Reforços (Nota 10) - 215.955 - -

Anulação/regularização (Nota 10) - (374.004) - -

Saldo em 31 de Dezembro de 2013 15.000 9.107.867 557.128 2.500.000

Montante Montante Montante Montante Natureza reclamado provisionado reclamado provisionado

Fiscal 686.522 686.522 686.522 686.522

Despedimento/Laboral 331.141 318.848 423.406 380.391 Coimas de publicidade 2.233.137 309.259 2.316.963 334.633 Abuso de liberdade de imprensa 1.987.093 240.680 1.758.715 216.080

Outros 3.758.925 3.758.925 4.276.747 4.276.747

8.996.818 5.314.234 9.462.353 5.894.373

registadas nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2014, as quais correspondem à melhor estimativa de desembolsos resultantes daqueles processos naquela data.

Os movimentos nas rubricas de provisões durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 foram os seguintes:

31 de Dezembro de 2014:

31 de Dezembro de 2013:

Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, as utilizações verificadas no movimento das provisões correspondem à utilização directa do seu saldo para fazer face a responsabilidades decorrentes essencialmente de litígios judiciais e extra-judiciais do Grupo. Adicionalmente, as regularizações correspondem a reversões de provisões cujos riscos e contingências, para as quais foram constituídas, não se materializaram.

A rubrica “Provisões e perdas de imparidade” da demonstração dos resultados e de outro rendimento integral dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 foi constituída como segue: 31 de Dezembro de 2014:

31 de Dezembro de 2013:

32.3 Processos judiciais em curso

Além do referido na Nota 32.2, em 31 de Dezembro de 2014, encontram-se a decorrer contra o Grupo diversas acções propostas por terceiros, cujos montantes e desfechos não são conhecidos à data de preparação das demonstrações financeiras, dos quais se releva o seguinte:

a) Em exercícios anteriores a GDA – Cooperativa de Gestão dos Direitos dos Artistas, Intérpretes ou Executantes, CRL (“GDA”) interpôs uma acção com processo ordinário à SIC, no Tribunal Judicial

Provisões para riscos e encargos Saldo em 31 de Dezembro de 2013 5.894.373 Reforços 364.470 Utilizações (762.807) Anulação/regularização (Nota 10) (181.802) Saldo em 31 de Dezembro de 2013 5.314.234 Provisões para riscos e encargos Saldo em 31 de Dezembro de 2012 5.135.011 Reforços 1.280.052 Utilizações (454.699) Anulação/regularização (Nota 10) (65.991) Saldo em 31 de Dezembro de 2013 5.894.373

Reforços da provisão para outros riscos e encargos 364.470 Perdas por imparidade de propriedades de investimento (Nota 22) 239.523 603.993

de Oeiras, onde a GDA reclama o pagamento de uma remuneração anual devida aos artistas, intérpretes ou executantes, fixada em 1,5% do valor anual das receitas publicitárias auferidas, com efeitos a partir de Setembro de 2004, assim como juros moratórios (montantes reclamados não incluídos no quadro apresentado na Nota 32.2). Esta acção foi contestada pela SIC, tendo- lhe sido proferida uma decisão favorável, julgando a petição inicial inapta, por falta de causa de pedir e, em consequência, anulou-se todo o processo. Desta decisão foi interposto recurso tendo a acção seguido em primeira instância. O Tribunal julgou improcedente a pretensão da GDA e fixou como critério da remuneração equitativa anual, um valor por minuto de prestações exibidas, sendo o valor de cada minuto a apurar em incidente de liquidação. A decisão transitou em julgado e não houve recurso, aguardando-se a liquidação da sentença, a ser solicitada pela GDA. 32.4 Processos fiscais em curso

Em exercícios anteriores o Grupo foi notificado por liquidações adicionais de impostos que, na sua maioria, não foram registadas nem pagas, por ser entendimento que as mesmas não têm

fundamento:

- Em resultado de fiscalizações efectuadas à ISM e do respectivo procedimento tributário, a Impresa foi notificada em 2011, 2012, 2013 e 2014, de correcções fiscais em sede de IRC relativas a 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012, no âmbito da qual a Administração Fiscal recusou a dedutibilidade fiscal dos juros relativos à parte de um empréstimo do BPI destinado ao

financiamento da aquisição dos suprimentos não remunerados detidos pelo BPI (anterior

accionista) sobre a Solo (entidade fundida em exercícios anteriores na ISM). Os motivos alegados pela Administração Fiscal para essa recusa são o facto da actividade normal e corrente da ISM não integrar a concessão de empréstimos às subsidiárias (não é uma SGPS) e tais encargos não estarem supostamente associados a capitais alheios obtidos para a sua exploração directa.As correcções à matéria colectável em causa são no montante de 3.415.295 Euros para 2008, 2.105.621 Euros em 2009, 2.161.788 Euros em 2010, 3.114.777 Euros em 2011 e 943.005 Euros em 2012.

Em 31 de Dezembro de 2014, as correcções fiscais relativas aos exercícios de 2008, 2009 e 2010 encontravam-se contestadas em sede de Impugnação Judicial, tendo sido seguido o mesmo procedimento, no início de 2015, relativamente á correcção fiscal relativa ao exercício de 2011. No que respeita à correcção fiscal relativa ao exercício de 2012, em Janeiro de 2015, a Impresa foi notifica pela Autoridade Tributária e Aduaneira da respectiva liquidação no montante de 255.112 Euros, encontrando-se em Março de 2015 a correr o prazo para contestação (Nota 41). Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2014, decorrente das contestações supra referidas relativas aos exercícios de 2010 e 2011, a Impresa tinha prestado garantias bancárias no

montante de 2.991.811 Euros (Nota 36). No que respeita às contestações relativas aos exercícios de 2008 e 2009, não foram prestadas garantias bancárias, dado que naqueles exercícios o RETGS apresentou prejuízos fiscais reportáveis (utilizados no exercício de 2010) que compensam as correcções fiscais referidas.

No entendimento do Conselho de Administração, com base na opinião dos seus advogados, a perspectiva de sucesso das reclamações e/ou impugnações daqueles actos, que se irão interpor, é razoável, pelo que não foi registada qualquer provisão para esta contingência fiscal.

- Em exercícios anteriores, a SIC foi notificada pela Administração Fiscal a pagar, o montante de, aproximadamente, 687.000 Euros (incluindo juros compensatórios), em resultado de revisões efectuadas em sede de IRC, a determinadas transacções ocorrida no exercício de 2000. A SIC, suportada no parecer dos seus advogados, recorreu daquela notificação, tendo no entanto, registado uma provisão de, aproximadamente, 687.000 Euros. Adicionalmente, a Empresa entregou garantias bancárias constituídas para este efeito (Nota 36).

No documento RELATÓRIO E CONTAS EXERCÍCIO DE 2014 (páginas 85-89)