• Nenhum resultado encontrado

4.2 Resultados Obtidos

5.1.2 Perspetivas de Trabalhos Futuros

No presente ponto, destacam-se algumas ideias que podem ser desenvolvidas e trabalhadas em projetos futuros da empresa relacionados com este tema.

Atualmente, encontra-se em processo a instalação de uma nova linha de produção na fábrica. Seria ideal iniciar-se a preparação das instruções de trabalho dos diversos tipos de manutenção para os equipamentos indiretos que esta nova linha irá possuir. Esta tarefa seria bastante vantajosa uma vez que permite que desde o primeiro dia de funcionamento da linha, todos os equipamentos seriam constantemente controlados e analisados, evitando assim que cheguem ao estado que se encontravam alguns equipamentos indiretos no início do presente projeto.

Para além disto, é muito importante identificar todos os equipamentos indiretos e introduzi- los no software de Manutenção MaintMaster, assim como, sempre que ocorrer uma paragem ou uma avaria relacionada com estes, esta deve ser introduzida no software e descrita de forma detalhadas para que seja mais fácil perceber qual a influência destes na performance da linha assim e calcular os diferentes indicadores.

É também importante, iniciar-se a preparação das condições necessárias para a introdução das políticas de Manutenção Autónoma e Preditiva como estão descritas no Capítulo 4 da presente Dissertação. Este processo permitirá reduzir a sobrecarga de trabalhos dos Técnicos de Manutenção, aumentar a autonomia e responsabilidade dos Operadores de Produção, prever as diferentes falhas e avarias e poder intervir antes destas acontecerem, reduzindo assim os custos de manutenção e não prejudicando o desempenho das linhas de produção.

Por último, seria interessante o início da análise da possibilidade de introdução de técnicas de Manutenção Prescritiva, tendo em conta as vantagens e desvantagens que esta estratégia pode trazer para a organização. Deve-se também analisar quais as possíveis ferramentas que seriam importantes implementar, como tecnologias de monitorização dos equipamentos, tecnologias de recolha e análise de grande quantidade de dados retirados de sensores instalados nos equipamentos, sistemas que permitem prever avarias e ativar automaticamente técnicas de manutenção, e quais as mudanças organizacionais e estruturais que esta implicaria.

Referências

Ahuja, I. P. S., e J. S. Khamba. 2008. “Total productive maintenance: literature review and directions.” International Journal of Quality & Reliability Management, 25(7), 709- 756.

Ben-Daya, M., S. O. Duffuaa, A. Raouf, J. Knezevic, e D. Ait-Kadi. 2009. Handbook of

Maintenance Management and Engineering. London: Springer.

Brito, M., e Eurisko - Estudos, P. c. 2003. Manual Pedagógico PRONACI Manutenção. Associação Empresarial de Portugal.

Cakmakci, M. 2009. “Process Improvement: Performance Analysis of the Setup Time Reduction-SMED in the Automobile Industry.” International Journal of Advanced

Manufacturing Tecnology, 41(1-2), 168-170.

Duffuaa, S. O., A. Raouf, e J. D. Campbell. 2000. Planning and control of maintenance

systemas. Indianapolis: Jonh Wiley and Sons.

Faccio, M., A. Persona, F. Sgarbossa, e G. Zanin. 2012. “Industrial maintenance policy development: A quantitative framework.” International Journal Production

Economics 147 (2014) 85-93.

Ferreira, L. A. 1998. Uma Introdução à Manutenção. Porto: 1ª Edição: Publindústria, Edições Técnicas.

Hines, P., P. Found, G. Griffiths, e R. Harrison. 2011. Staying Lean: Thriving, Not Just

Surviving. CRC Press.

Ireland, F., e B. G. Dale. 2001. “A study pf total productive maintenance implementation.”

Journal of Quality in Maintenance Engineering, 7(3), 183-192.

Khoshafian, Dr. S., e C. Rostetter. 2015. Digital Perscriptive Maintenance. Pega.

Lewis, M. A. 2000. “Lean production and sustainable competitive advantage.” International

Journal of Operations & Production Management, 20(8), 959-978.

Liker, J. K., e D. Meier. 2006. The Toyota Way Fieldbook: A Practical Guide for

Implementing Toyota's 4Ps. New York: McGraw-Hill.

Lungberg, O. 1998. “Measurement of overall equipment effectiveness as a basis for TPM activities.” International Journal of Operation & Production, 18(5), 495-507.

Marchwinski, C., J. Shook, e A. Schroeder. 2008. Lean Lexicon: A Graphical Glossary for

Lean Thinkers. 4th ed. Cambridge, Massaschusetts: The Lean Enterprise Institute.

Márquez, A. C. 2007. The Maintenance Management Framework. London: Springer.

Mobley, R. K. 2002. An Introduction to Predictive Maintenance. Second Edition: Elsivier Science.

Muchiri, P., L. Pintelon, L. Gelders, e H. Martin. 2010. “Development of maintenance function performance measurement framework and indicators.” International Journal

Production Economics 131 (2011) 295-302.

Nikolopoulos, K., K. Metaxiotis, N. Lekatis, e V Assimakopoulos. 2003. “Integrating industrial maintenance strategy into ERP.” Industrial Management & Data Systems, 103(3), 184-191.

NP EN 13306. 2007. Norma Portuguesa da terminologia da Manutenção.

NP EN 15341. 2009. Norma Portuguesa Indicadores de desempenho da Manutenção (KPI). Park, K. S., e S. W. Han. 2001. “TPM-Total Productive Maintenance: Impact on

Competitiveness and a Framework for Sucessful Impementation.” Human Factors and

Economics in Manufacturing, 11(4), 321-338.

Pinto, J. P. 2013. Manutenção Lean. Lisboa: LIDEL-Edições Técnicas, Lda.

Rajput, H. S., e P. Jayaswal. 2012. “A Total Productive Maintenance (TPM) Approach To Improve Overall Equipment Efficiency.” International Journal of Modern

Engineering Research, 2(6), 4384-4386.

Rodrigues, M., e K. Hatakeyama. 2006. “Analysis of the fall of TPM in companies.” Journal

of Materials Processing Technology, 179(1-3), 276-279.

Shingo, S. 1985. A Revolution in Manufacturing - The SMED System. Portland, Oregon: Productivity Press.

Shingo, S. 1989. A Study of the Toyota Production System from an Industrial Engineering

Viewpoint. Rev. ed. Cambridge Massachusetts: Productivity Press.

Singh, R., A. M. Gohil, D. B. Shah, e S. Desai. 2013. “Total Productive Maintenance (TPM) Implementation in a Machine Shop: A Case Study.” Procedia Engineering, 51(2013), 592-599.

Stenström, C., A. Parida, U. Kumar, e D. Galar. 2013. “Performance indicators and terminology for value driven maintenance.” Journal of Quality in Maintenance

Engineering, 19(3), 222-232.

Vagliasindi, F. 1989. Gestire la manutenzione. Perche e come. Milano: Franco Angeli. Witt, C. E. 2006. “TPM: The Foundation of Lean.” Mater Handl Management, 61(8), 42-45.

ANEXO A: Layout

ANEXO B: Equipamentos Indiretos

Figura B. 1 - Quadro Elétrico

Figura B. 3 - Ar Condicionado

Figura B. 4 - Impressora

Figura B. 6 - PC das Linhas de Produção

Figura B. 9 - Monitor

Figura B. 10 - TV Operator

Figura B. 12 – Kalmar

Figura B. 14 - Empilhador

ANEXO C: Templates

Figura C. 1 - Template SOS

0

Figura C. 3 - Template de uma Instrução de Manutenção de 1º Nível

Documentos relacionados