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PESQUISA APLICADA: ESTUDO DE CASO

No documento Ebook TA pesquisa2 (páginas 70-79)

Design e medicação em ambiente hospitalar: colaborando na reabilitação por meio da prevenção

4. PESQUISA APLICADA: ESTUDO DE CASO

O IPq-SC é um hospital público estadual, subordinado à Secretaria de Esta- do da Saúde de Santa Catarina (SES-SC), voltado aos tratamentos psiquiátrico e de dependência química. Está localizado no município catarinense de São José. Atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), prestando atendi-

de erro deve ser considerada envolta por múltiplas etapas, procedimentos e pes- soas partes do ciclo do medicamento no hospital (NCC MERP, 2015; ANVISA, 2010a).

Este ciclo ocorre por meio de uma série de procedimentos denominada “siste- ma de medicação” (SOUTA, 2015; VOLPE, 2014; MCLEOD et al., 2014; LÓPEZ et al., 2008). Prescrição, dispensação, preparo e administração de medicamentos são alguns dos principais processos desse sistema. Em cada um deles, profissio- nais – entre eles médicos, enfermeiros e farmacêuticos – envolvem-se em ativida- des específicas para que a medicação chegue até o paciente.

Neste sentido, a farmácia hospitalar tem a responsabilidade de abrigar os me- dicamentos que, do ponto de vista administrativo, se configuram como o insumo mais caro do hospital (SANTOS, 2006), sendo também o mais importante como base dos tratamentos médicos. Além do papel clínico-assistencial da farmácia hospitalar, ela também compõe a estrutura organizacional do hospital, integrada funcionalmente com as demais unidades administrativas e de assistência ao pa- ciente (BRASIL, 2010).

Entre as principais funções da farmácia hospitalar, estão o armazenamento e a dispensação de medicamentos. O armazenamento deve assegurar a qualidade dos produtos em estoque e fornecer informações sobre movimentações realizadas. A dispensação consiste na distribuição de medicamentos em condições adequadas e tempestativas, com garantia de qualidade do processo (DANTAS, 2011).

A farmácia é um ponto importante da prevenção do erro no hospital, pois pro- blemas nos procedimentos da farmácia podem estender-se para as demais fases do sistema de medicação (LOPES et al., 2012). Assim, o fluxo de dados que leva ao erro de medicação pode ser reduzido por meio de rotinas de aprendizagem organizacional implantadas na farmácia hospitalar (TAMUZ; THOMAS; FRAN- CHOIS, 2004).

O Design pode corroborar com tais ações. Entre elas, as que estão no espectro dos procedimentos considerados fundamentais para a promoção da dispensação segura de medicamentos: armazenamento de medicamentos potencialmente pe- rigosos em local seguro, diferenciado e identificado com alertas; implantação de procedimentos meticulosos; projeção de ambientes seguros para dispensação; uso de lembretes que previnam trocas, alertando para medicamentos com nomes e pronúncia similares (ANACLETO et al., 2010).

4. PESQUISA APLICADA: ESTUDO DE CASO

O IPq-SC é um hospital público estadual, subordinado à Secretaria de Esta- do da Saúde de Santa Catarina (SES-SC), voltado aos tratamentos psiquiátrico e de dependência química. Está localizado no município catarinense de São José. Atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), prestando atendi-

mento clínico, psicológico e odontológico, integrado com terapia ocupacional, fisioterapia e programas especializados, como o de atenção aos portadores de es- quizofrenia e o de atenção aos portadores de transtornos afetivos (SES-SC, 2017). Em 2017, conforme dados fornecidos pela administração do hospital, o IPq- -Sc apresentou uma taxa média anual de 309 leitos ocupados nas suas nove alas. Todos os pacientes recebem medicamentos dispensados pela única farmácia do hospital, que é responsável por gerir cerca de 125 mil unidades farmacêuticas/ mês. Pela especialidade psiquiátrica deste hospital, há um número expressivo de medicamentos de alta vigilância, ou seja, aqueles considerados potencialmente perigosos.

“Medicamentos potencialmente perigosos são aqueles que apresentam risco aumentado de provocar danos significativos aos pacientes em decorrência de falha no processo de utilização”. Falhas que envolvam estes medicamentos têm consequências graves, podendo ocasionar lesões permanentes ou óbito. As ações para reduzir o risco de erros relacionados aos medicamentos potencialmente pe- rigosos envolvem aspectos como alertas e rótulos auxiliares, padronização dos procedimentos para armazenamento, melhorias na qualidade e na acessibilidade à informação sobre esses medicamentos, entre outros. (ISMP-BRASIL, 2015, p. 1)

Para a aplicação da FMEA e consequente apontamento de ações de Design para prevenção do erro de medicação, foi realizado um levantamento do processo que envolve os medicamentos de alta vigilância. Em especial, foram analisadas as tarefas de armazenamento e separação para dispensação dos medicamentos potencialmente perigosos, identificando os produtos (itens) de cada tarefa e a função por eles desempenhada (Quadro 01). Cada item foi estudado pela equi- pe composta por designers e colaboradores da farmácia, segundo os tópicos da FMEA (Quadro 02). A pesquisa foi realizada no primeiro semestre de 2017.

Quadro 1: Itens analisados – FMEA com medicamentos de alta vigilância. Fonte: os autores

Com base em tabelas de índices acordadas entre a equipe e construídas a partir de Ferracini e Borges (2011) e de Palady (1997), foram apontadas a gravidade da consequência da falha, a frequência que esta pode ocorrer – segundo experiência dos envolvidos – e a possibilidade de detecção da falha antes que ela siga adiante (Tabela 01).

Quadro 1: Itens analisados – FMEA com medicamentos de alta vigilância. Fonte: os autores

Com base em tabelas de índices acordadas entre a equipe e construídas a partir de Ferracini e Borges (2011) e de Palady (1997), foram apontadas a gravidade da consequência da falha, a frequência que esta pode ocorrer – segundo experiência dos envolvidos – e a possibilidade de detecção da falha antes que ela siga adiante (Tabela 01).

Quadro 2: Falhas possíveis – FMEA com medicamentos de alta vigilância. Fonte: os autores

O produto da gravidade pela frequência e a detecção gerou o índice de risco (Tabela 1). A equipe discutiu, então, quais ações de Design poderiam ser desenvol- vidas a fim de implantar as recomendações apontadas. Naquele momento foram aplicadas aquelas que visavam a melhoria da comunicação visual do local, com destaque para o Design da informação (Quadro 03): seleção de bins e reforma proporcionando maior destaque para a cor que evidencia a área de medicamentos de alta-vigilância e redesign das etiquetas identificadoras, reposicionando-as nos bins e destacando alertas para itens com diferentes concentrações e chamando a atenção para a correta via de administração (Figura 01).

Quadro 3: Ações de Design – FMEA com medicamentos de alta vigilância. Fonte: os autores

Com a implantação das ações de Design, a FMEA foi reaplicada e os índices de risco recalculados. O novo cálculo indicou melhoria significativa na possibilidade de frequência do erro, o que permitiu que o índice caísse nos itens avaliados. A maior queda no índice de risco, de 100 para 40, foi observada na ação de criação de uma etiqueta que evidenciou as diferentes concentrações. O número que in- dica a concentração do medicamento recebeu destaque no leiaute, tendo o seu tamanho aumentado e recebendo um alerta na cor amarela. Com isso, a possibi- lidade de erro caiu de uma frequência de 5 para 2.

Ainda, com a reforma dos bins e a reorganização com destaque para a cor que os separa dos demais, a possibilidade de dispensar um medicamento não es- pecificado na prescrição obteve baixa no índice de frequência, indo de 3 para 2,

O produto da gravidade pela frequência e a detecção gerou o índice de risco (Tabela 1). A equipe discutiu, então, quais ações de Design poderiam ser desenvol- vidas a fim de implantar as recomendações apontadas. Naquele momento foram aplicadas aquelas que visavam a melhoria da comunicação visual do local, com destaque para o Design da informação (Quadro 03): seleção de bins e reforma proporcionando maior destaque para a cor que evidencia a área de medicamentos de alta-vigilância e redesign das etiquetas identificadoras, reposicionando-as nos bins e destacando alertas para itens com diferentes concentrações e chamando a atenção para a correta via de administração (Figura 01).

Quadro 3: Ações de Design – FMEA com medicamentos de alta vigilância. Fonte: os autores

Com a implantação das ações de Design, a FMEA foi reaplicada e os índices de risco recalculados. O novo cálculo indicou melhoria significativa na possibilidade de frequência do erro, o que permitiu que o índice caísse nos itens avaliados. A maior queda no índice de risco, de 100 para 40, foi observada na ação de criação de uma etiqueta que evidenciou as diferentes concentrações. O número que in- dica a concentração do medicamento recebeu destaque no leiaute, tendo o seu tamanho aumentado e recebendo um alerta na cor amarela. Com isso, a possibi- lidade de erro caiu de uma frequência de 5 para 2.

Ainda, com a reforma dos bins e a reorganização com destaque para a cor que os separa dos demais, a possibilidade de dispensar um medicamento não es- pecificado na prescrição obteve baixa no índice de frequência, indo de 3 para 2,

totalizando uma queda no índice de risco, de 60 para 40. O mesmo ocorreu com a implantação de alertas indicando a correta via de administração. Também, a possibilidade do erro de administrar a forma equivocada obteve queda no índice de frequência, de 3 para 1, resultando na baixa, de 60 para 20, no índice de risco.

Figura 1: Antes e depois da implantação de ações de Design. Destaque para a colocação de alertas

chamando atenção para diferentes concentrações e via de administração. Fonte: os autores

Outros itens não apresentados neste artigo foram aplicados, corroborando com a confirmação de que a aplicação da FMEA contribuiu para identificação de propícias ações de Design. Aqui se apresentaram as ações mais relevantes, no in- tuito de demonstrar como os passos para a identificação de possíveis erros foram realizados visando a prevenção por meio do Design. O trabalho em equipe, entre designers e funcionários da farmácia, evidenciou ganhos em termos de prevenção do erro de medicação e esses puderam, via FMEA, ser avaliados e mensurados.

5. CONCLUSÕES

A resposta para a problemática da pesquisa – de como o Design pode con- tribuir para a prevenção do erro de medicação em ambiente hospitalar – foi respondida com a proposição do uso da FMEA e sua aplicação por meio de uma Pesquisa Ação. Designers atuaram diretamente no ambiente da farmácia hospitalar, vivenciando as dificuldades e analisando pontos que poderiam ser reprojetados ou remodelados a fim de instalar, mais efetivamente, ações de prevenção do erro de medicação.

Alcançou-se o objetivo de diagnosticar potenciais falhas no contexto dos medicamentos de alta vigilância e, a partir disso, propor melhorias de Design. Porém, entende-se que este objetivo está limitado a uma pequena parte de outras pesquisas que devem abranger a farmácia como um todo. A área de

medicamentos potencialmente perigosos, contudo, recebeu atenção primor- dial pela gravidade consequente de erros que venham a ocorrer nesta esfera. Neste sentido, outras áreas da farmácia estão em estudo, sendo considera- das como elementos que, em detalhes, devem ser analisados para total com- preensão do sistema de medicação. A prevenção efetiva visa o entendimento geral deste sistema e as ações de Design implantadas na farmácia hospitalar contribuem para que o erro não se estenda aos demais setores do hospital e, em especial, não atinja de forma negativa a reabilitação do paciente.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos à CAPES, ao CNPq (processo no 151013/2018-7), à RPDTA, ao Pós-Design UFSC, ao NGD-LDU e ao IPq-SC.

ANACLETO, T. A. et al. Erros de medicação. Farmácia Hospitalar: Encarte, São Paulo, p.1-24, jan/fev. 2010.

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BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 4.283, 30 dez. 2010. Brasília: MS, 2010. BRASIL. Ministério da Saúde. RDC n. 36, 25 jul. 2013. Brasília: ANVISA, 2013. BURMESTER, H. Gestão da qualidade hospitalar. São Paulo: Saraiva, 2013.

COELHO, A. N. C. et al. Perfil funcional de usuários de serviços públicos e privados de reabilitação: proposta de indicadores para avaliar intervenções - estudo piloto. Journal

of Management and Primary Health Care, v.7, n.1, p.4, 2016.

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LOPES, D. M. A et al. Análise da rotulagem de medicamentos semelhantes: potenciais erros de medicação. Revista da Associação Médica Brasileira, São Paulo, v. 58, n. 1, p.95-103, jan. 2012.

medicamentos potencialmente perigosos, contudo, recebeu atenção primor- dial pela gravidade consequente de erros que venham a ocorrer nesta esfera. Neste sentido, outras áreas da farmácia estão em estudo, sendo considera- das como elementos que, em detalhes, devem ser analisados para total com- preensão do sistema de medicação. A prevenção efetiva visa o entendimento geral deste sistema e as ações de Design implantadas na farmácia hospitalar contribuem para que o erro não se estenda aos demais setores do hospital e, em especial, não atinja de forma negativa a reabilitação do paciente.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos à CAPES, ao CNPq (processo no 151013/2018-7), à RPDTA, ao Pós-Design UFSC, ao NGD-LDU e ao IPq-SC.

ANACLETO, T. A. et al. Erros de medicação. Farmácia Hospitalar: Encarte, São Paulo, p.1-24, jan/fev. 2010.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Disponível em: <http://www.saude.sc.gov.br/geral/orgaos_vinculados/ hospitais/ipsc. htm>. Acesso em: 15 nov. 2017.

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Conjunto de ferramentas (Toolkit) para o

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