• Nenhum resultado encontrado

Planos para o futuro profissional

4.4 ESTRATÉGIAS QUE O SARGENTO DE CARREIRA BUSCA NO AMBIENTE

4.5.4 Planos para o futuro profissional

Para completar o mapa de carreira, desenvolvido na pesquisa, a questão 21 do questionário (APÊNDICE A), busca registrar o fiel retrato do momento do planejamento de carreira dos graduados, em relação ao dinamismo do processo.

Na tabela 3 abaixo, estão apresentadas categorias retiradas das respostas dos sujeitos diante da questão 21.

TABELA 3 - Quais seus planos para seu futuro profissional?

CATEGORIA Unidade de contexto elementar FREQUÊNCIA

Qualificação fora do EB

P1: “Concluir curso de graduação (Informática)“. P6: “Qualificação fora do EB”.

7 P7: “Concluir graduação (Ciências Contábeis).

P16: “Direito”.

P18: “Concluir curso de Direito”.

P21: “Concluir curso de Ciências Econômicas”. P22: “Curso de mestrado em História”.

Missão de paz e adido P8: “Missão de paz. P9: “Haiti 2012”. P10: “Missão de paz”. P11: “Adido”.

P19: “Missão no exterior adido”.

5

Qualificações

dentro EB P1: "Exame para QCO” P6: “Qualificação dentro do EB”. P8: “Cursos operacionais e idiomas”. P11: “PQD, Adido”.

P14: “Cursos militares e idiomas”.

5

Desinteresse P2: “Sem planos”

P17: “Sem comentário”. 2

Remuneração Adequada

P15: “Melhor salário”.

P4: Crescimento profissional e financeiro.

2

Família P20: “Continuar as conquistas da família”. 1

Instrutor P3: “Instrutor de tiro de guerra”. 1

Fonte: Elaboração do autor, 2011.

A “missão de paz e adido”, categoria com a escolha de cinco participantes, reflete o grupo altamente consciente do valor social da profissão e do empenho pessoal na realização de um planejamento de carreira dentro das condições oferecidas pelo EB.

Essas condições podem ser consideradas favoráveis ao sujeito e a organização. O sujeito para alcançar o objetivo de estar apto à missão no exterior passa por diversas estratégias intermediárias, como curso de idiomas, fundamental para alcançar êxito nessa meta. Outras estratégias devem ser programadas e executadas concomitantemente, como desenvolver comportamentos e atitudes adequadas de relacionamento interpessoal. Essas atividades podem ser desenvolvidas no cotidiano da caserna, entre os pares, no trato com os subordinados e respeito aos superiores. Essas condições são referendadas nos exemplos de trabalho da Força Terrestre, por seus integrantes no exterior, fazendo parte dos noticiários na mídia.

A categoria “Qualificação dentro do EB” com interesse de cinco participantes mostra os sujeitos com mesmo enfoque das condições acima, na lógica de

estratégias intermediárias ao planejamento de carreira, porém esse grupo apesar de acreditar na instituição, percebe sua meta final dentro do EB.

A categoria “Qualificação fora do EB” também com sete participantes nos diversos cursos de universidades civis reflete mudança, no planejamento de carreira, dos graduados para o futuro. Ao que tudo indica esses sujeitos, estão incluindo aos seus currículos, competências necessárias para trabalhar em diversas áreas do conhecimento.

As categorias “Desinteresse” e “Remuneração adequada” com dois participantes evidenciam os descontentes com a profissão e com o salário, atitudes bem comum nos vários segmentos da sociedade brasileira.

As categorias “Família” e “Instrutor” com a escolha de um participante promovem uma diversidade aceitável e positiva do ponto de vista do projeto de vida. Pois, continuar as conquistas da família, remete a algo sobre a dificuldade de superar o luto pela escolha da carreira militar. Ser instrutor, de tiro de guerra, significa que P3, deseja assumir uma posição de chefia e liderança na sua cidade natal, porém nesse caso, continuando na carreira militar.

Na análise dos eixos propostos desse trabalho, verificou-se a forma que o participante dessa pesquisa, busca, cada um ao seu modo, o espaço profissional na sociedade e no EB, orientados por um planejamento de carreira peculiar da carreira militar. Em alguns, o esforço para alcançar metas profissionais se concentram na própria instituição, em outros, o foco profissional está no ambiente externo. Porém, o fio condutor da educação, favorece o crescimento profissional desse segmento militar, indistintamente.

Durante toda a análise, ficam claras outras situações, que proclamam de uma forma ou de outra, uma intervenção da psicologia como ciência e profissão. Diante dos diversos argumentos que ressaltam a importância do sistema de ensino do EB, na carreira do militar, em deferência direta das escolas militares, verifica-se que nesses estabelecimentos de ensino, o que não falta é serviço de psicologia, além do que na AMAN, o cadete, ter no seu currículo, como disciplina, na sua formação, psicologia.

Por isso, o corpo de tropa, no caso da presente pesquisa, o 63°BI, está apresentando através das respostas dos sujeitos, a necessidade do trabalho da psicologia, sendo que, o EB, não se dá conta, da distância entre o processo

educacional, nas escolas, onde está presente a psicologia e a falta desse mesmo trabalho nas organizações militares.

Para resgatar uma condição mínima, de apoio psicológico, para desenvolver o planejamento de carreira, tema dessa pesquisa, faz-se necessário, sistematizar alguns projetos ou pelo menos um, nesse sentido, nas considerações finais do presente trabalho.                  

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O nascimento de uma criança no seio de uma família pressupõe um planejamento para o dia em que a mesma vem ao mundo. O trabalho de parto possibilita o movimento inicial desse planejamento, no sentido de verificar se as variáveis antes previstas, como quarto de hospital e médico, estão em condições de atender ao evento. O planejamento da família para atender às necessidades decorrentes do dia do nascimento de uma criança pode refletir no seu futuro. Porém, à medida que o tempo passa, essa criança, agora jovem adulto, toma para si o seu próprio projeto de vida e o fenômeno do planejamento de carreira contido nesse projeto sempre definido no futuro, fica sob sua responsabilidade.

Para saber sobre o planejamento de carreira do sargento do EB, a presente pesquisa procurou descobrir, através do contingente servindo no 63°BI, como foi o desenvolvimento do processo desde sua escolha pela carreira militar, até alcançar a estabilidade.

Para escolha de uma carreira profissional é razoável, no mínimo, que o interessado faça uma busca de informações sobre ela. A disponibilidade de registros sobre o tema das diversas carreiras é reproduzida em vídeos, materiais impressos e distribuídos pelos meios de comunicações oficiais e privados, nas diversas regiões do país. Diante dessa socialização, a escolha profissional em qualquer carreira, pressupõe um conhecimento prévio.

O resultado da pesquisa sobre a influência no momento da escolha demonstrou que o fator amizade foi decisivo no contingente do 63° BI. Outro fator relevante foi à família, seguido da escola, que se pode associar ao primeiro (os amigos). Até esse momento, tinha-se a impressão de pouca importância dos sujeitos aos seus interesses pessoais na hora da escolha. Entretanto, ao apresentar a questão 14, do questionário (APÊNDICE A), que contém uma relação de critérios distribuídos nas diversas situações operacionais da vida militar, o resultado foi ao encontro das condições teóricas, de respaldo na carreira tradicional. Os critérios de segurança e estabilidade, pontuados por 21 dos 22 participantes, confirmam o enquadramento afirmativo, do modelo tradicional de carreira, pelo grupo de participantes.

Para realizar, o planejamento de carreira, todo sujeito busca, de acordo com seu interesse, os objetivos que melhor retratam sua realidade naquele momento. Foram disponibilizadas, aos participantes, algumas opções de escolha que pudessem refletir o início do mapa de carreira dos mesmos. Para racionalizar, as etapas dos objetivos e metas, a questão 18 do questionário (APÊNDICE A) listou aspectos, considerados importantes, para o planejamento de carreira dos graduados. Dentre os aspectos listados como objetivos: a saúde, a remuneração adequada e a educação continuada foram os itens mais apontados pelos participantes, para serem alcançados dentro do período probatório. Os aspectos da saúde e remuneração adequada fazem parte da legislação que ampara os militares na Constituição Federal.

Por fim, verificou-se que grande parte dos objetivos e metas propostas na pesquisa, no Quadro 2, já foram alcançados pelos sujeitos. A razão principal dessa constatação foi vinculada ao fato de que a maioria dos graduados está enquadrada no tempo de serviço de 8 a 10 anos de carreira.

Nas estratégias disponibilizadas pelo EB, as mais pontuadas pelos participantes foram: Plano de saúde e Próprio Nacional Residencial (PNR), apontadas por 19 dos 22 participantes. Como a saúde, a moradia está incluída entre as razões legais das condições disponibilizadas aos militares, pelas transferências obrigatórias para os mais diversos locais do território nacional.

As outras estratégias bem pontuadas pelos graduados, como TAT e TAF, fazem parte de itens, cujos resultados são importantes para a promoção dos mesmos, durante a carreira. Concluí-se, que o eixo das estratégias dos sargentos, no âmbito do EB, no seu planejamento de carreira, num primeiro momento se orienta dentro das regras estabelecidas pela instituição, porém não ficam alienados dos seus projetos pessoais e das suas condições de gestores familiares.

Em relação, às estratégias do sargento no ambiente externo ao EB, a condição “realização de cursos de graduação em universidades civis” apontada pela maioria participantes pode ser decorrente da influência positiva do sistema de ensino do EB. O sucesso na carreira militar está vinculado ao desempenho escolar do militar nos cursos militares, como se pode verificar desde o curso de formação na EsSA. Ou seja, seu desempenho escolar é parâmetro fundamental para sua promoção de grau hierárquico e contribui para o sucesso na carreira. Numa perspectiva psicológica, podemos afirmar que o fenômeno do planejamento de

carreira dos graduados emerge do sistema de ensino do EB. Por outro lado o sargento, na sua estratégia de carreira, ao acrescentar conhecimento educacional com cursos de graduação em universidades civis, parece substanciar o seu currículo às condições adequadas frente às mudanças globais no mundo do trabalho.

Em relação ao gerenciamento de suas carreiras os graduados estão cientes da importância de planejar sua trajetória profissional. Assim sendo, investir na educação formal se mostrou uma necessidade ímpar. Fica evidente que o período probatório de dez anos contribui de certa forma, para incertezas sobre a carreira militar. Entretanto, a categoria “identificação profissional” dos sujeitos, pelo resultado da Tabela 1, evidencia que cinco participantes vinculam sua profissão à sua vida, conforme a fala de P11: “Profissão da vida”. Reflete a parcela adequada ao EB.

A presente pesquisa caracterizou que a estabilidade na carreira militar seria o foco principal do sargento durante o período probatório. Desta forma, conclui-se que o sonho da estabilidade na hora de uma escolha, como fenômeno psicológico, pode abastecer a resistência ao luto pela não escolha por outras opções profissionais, durante uma década para a maioria dos participantes dessa pesquisa.

Em relação aos objetivos e metas, no que tange à remuneração adequada, credita-se o fato da não unanimidade nas respostas, à desconfiança no sistema governamental, pois o pagamento da mesma está sendo realizado por medida provisória.

A educação continuada na preferência dos participantes dentro do curto, médio e longo prazo demonstra a influência do sistema de ensino do EB, na formação do militar de carreira.

O outro enfoque educacional dos graduados no ambiente externo ao EB seria uma provável trajetória profissional, diferente da militar: a carreira proteana, em que pelo menos o objetivo está sendo implantado, na realização de cursos civis.

O gerenciamento de carreira dos graduados fortalece o planejamento de carreira dentro e fora do ambiente do EB. Internamente o interesse em cursos disponíveis na Força, e, no ambiente externo fazem parte da vida acadêmica em diversos cursos de graduação.

A dificuldade encontrada para realização da pesquisa foi encontrar literatura específica sobre o público alvo. Contudo, mesmo restrito ao parâmetro geográfico, acredita-se que uma exposição mais detalhada na execução das principais tarefas dos sargentos de cada Força e uma posterior comparação espacial entre os

trabalhos dos mesmos, além de mostrar um importante diferencial entre os graduados das Forças Armadas e de outras corporações, como por exemplo, das Polícias Militares, justifique a dificuldade de encontrar trabalhos de pesquisa contemplando o sargento do EB, no período probatório, com a devida especificidade.

Quando se observa uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), no céu do Brasil, sabemos que o sargento da aeronáutica, lá em cima fazendo parte da tripulação, já fez seu trabalho em terra - a manutenção da aeronave – e, a partir desse momento, coloca sua vida em jogo, baseado na sua competência e habilidade técnica, no desenvolvimento dos vôos da FAB, de norte a sul, de leste a oeste no território nacional. Por outro lado, sabe-se que o Brasil, com seu vasto litoral e uma bacia hidrográfica considerável, mostra quão grande é o local de labuta do sargento da Marinha do Brasil (MB), que passa sua vida entre as ondas do mar e dos rios brasileiros, desenvolvendo o seu trabalho, que começa desde sua formação como fuzileiro naval, visto que a MB não possui escola de formação de sargentos. As Policias Militares atuam nos seus estados com efetivos normalmente regionalizados e missão distinta das Forças Armadas.

Diferente dos sargentos da Marinha e da Aeronáutica, o sargento do Exército pode estar no céu, dentro de uma aeronave para saltar de pára-quedas, ou embarcado em navio, para realizar uma operação em terra, seu habitat natural, local que deve ocupar tanto em tempo de paz como na guerra, para manter a soberania do país. É sabido que os sargentos das outras forças podem realizar os cursos combatentes no EB, porém a utilização estratégica desse combatente em situação operacional de guerra ou de paz, pertence ao comandante da Força Terrestre.

Após a ilustração dessas situações pontuais para a comparação entre os sargentos das Forças Armadas, a importância do planejamento de carreira, do sargento do EB, diferente dos seus colegas de posto das outras Forças, reside numa dinâmica de tarefas conduzidas pelos mesmos, a partir de situações vinculadas ao comportamento de outras pessoas, soldados ou civis, espalhadas por todo o território nacional, com diversificação de cultura, em toda a extensão de fronteira, que torna o trabalho mais difícil. Além de, muitas vezes, precisar intervir para restabelecer a ordem em distúrbios urbanos, como exemplo, no Rio de Janeiro, bem como ter que estar preparado para atuar em missões de paz, conforme mostra a mídia televisiva em seus noticiários. Conclui-se, pela multiplicidade das questões

levantadas, que o engajamento do sargento no planejamento de sua carreira pode sofrer solavancos, mas algumas constatações foram significantes para entendê-los nesse trabalho.

A facilidade do trabalho se deu principalmente ao apoio recebido por todas as pessoas envolvidas na pesquisa. Entretanto, é mister salientar que durante o processo, a paciência da orientadora, o trabalho da digitadora, o espaço cedido cordialmente pelo comandante do 63°BI, e, claro, a disponibilidade dos participantes foram de fundamental importância para o presente trabalho.

A presente pesquisa foi motivada pela preocupação de entender a trajetória profissional do sargento do EB, desde a escolha pela carreira militar até alcançar a estabilidade na profissão.

O primeiro degrau de uma escada imaginária, a escolha da profissão, pelo resultado desse trabalho, pode-se sugerir o aprofundamento em outra pesquisa, sobre os verdadeiros interesses dos sujeitos na hora da escolha profissional, no sentido da evolução do seu planejamento de carreira e as suas condições psicológicas naquele momento. Em relação aos interesses pode-se questionar a sua situação econômica pessoal e familiar, como também o conhecimento de outras profissões. Já, as condições psicológicas, são de suma importância para avaliar que temperamento e traços de personalidade têm o sujeito, que está se candidatando graduado do EB. Essa sugestão de pesquisa teria como justificativa em mapear a classe social do graduado e saber quem são os sujeitos que vão lidar diretamente com os soldados.

O segundo degrau da escada, sendo o objetivo e o terceiro, a meta, poderia avançar, no planejamento de carreira, a partir dessa pesquisa, no sentido de verificar se o sujeito, o graduado está na profissão militar, por ser um emprego ou uma carreira. O emprego é uma posição de funcionário que pode durar por um dia ou a vida toda, difícil de quantificá-lo, como meta. Já a carreira é a busca de uma profissão que exige conhecimento, orgulho de seu desempenho e com metas sistematizadas, por etapas preestabelecidas. A justificativa dessa proposta seria clarificar para o EB, até quando pode contar com esse sujeito nas suas fileiras, e para o sujeito, realizar uma auto-avaliação para a tomada de decisão de sua continuidade ou não na profissão militar. É claro, que esse processo teria acompanhamento psicológico, pela instituição, ao graduado e a sua família,

conforme trabalho realizado pelo Hospital Geral de São Paulo com as famílias dos militares da Força de Paz no Timor Leste.

O quarto degrau da escada, as estratégias do EB, na percepção do sargento para seu planejamento de carreira, a presente pesquisa aponta para uma necessidade urgente de aprofundamento de um trabalho que contemple o serviço de psicologia, como peça fundamental, no bom desenvolvimento das operações da Força Terrestre em todos os níveis, como foi destacado, nas Missões de Paz, no TAT, no TAF e nas relações interpessoais de avaliação dos graduados pelos superiores.

Quanto ao quinto degrau dessa escada, estratégias fora do EB, o presente trabalho destaca, como razão principal de aprofundamento, em outra pesquisa, na compatibilização do sargento com graduação em cursos universitários e o Quadro Complementar de Oficiais (QCO). O aumento das vagas do QCO, para graduados formados em psicologia, atenderia em parte, o parágrafo anterior.

No sexto degrau da escada, com o patamar no gerenciamento de carreira, o presente trabalho deixou claro, a opção do sujeito da pesquisa, pelo viés da educação, para o planejamento de sua carreira. Entretanto, como última sugestão para os pesquisadores da psicologia seria, entender “como os psicólogos do EB, apóiam o planejamento de carreira dos graduados”.

Estabelecendo-se que a escada simbolizada é rolante, em analogia ao planejamento de carreira, conclui-se que o mesmo depende basicamente de dois parâmetros: o do contexto de trabalho vivenciado no momento, e o do tempo do sujeito para refletir sobre sua vida profissional. Como os contextos de trabalho mudam constantemente e o sujeito atual vive atribulado com muitos afazeres, tirando-lhe o tempo necessário para uma reflexão mais profunda, o planejar da carreira fica complicado, mas não impossível para o sargento de infantaria, pesquisado nesse trabalho.

Não é impossível realizar um planejamento de carreira pelo sargento de carreira, porém, fica clara a necessidade da psicologia, para atuar em diversas situações da vida do sargento na análise da pesquisa. Para facilitar esse processo, enquanto fenômeno psicológico, algumas sugestões pode-se fazer ao EB: O exemplo, do que foi feito no grupo de militares, que trabalhou no Timor Leste, dar atenção preventiva as organizações militares de todo o EB, mesmo não sendo escola, pois nelas, podem estar vários problemas oriundos da falta de

acompanhamento psicológico dos integrantes da Força Terrestre. A justificativa para o projeto de melhorar a saúde do militar, com o objetivo de prevenção, promoção e manutenção da mesma, com isso resguardar o apronto operacional da tropa.

Para dar início a esse trabalho, um diagnóstico organizacional deveria identificar os pontos fortes em psicologia no EB, e aqueles que necessitam de desenvolvimento. A análise da pesquisa mostra o lado da educação de forma bem resolvida, porém em termos de relações interpessoais, não é o que ocorre.

Poderiam ser citados outros projetos que melhorassem o desenvolvimento humano nas organizações militares, onde trabalha o sargento de carreira do EB, onde seu planejamento de carreira se concretiza na teoria e na prática. Entretanto, o primeiro passo, nessa direção, deve ser a conscientização do EB, no que tange ao valor do seu sargento e de um profissional de psicologia no corpo de tropa, onde tudo começa e termina na carreira militar.

REFERÊNCIAS

ALBORNOZ, Suzana. O que é o trabalho. 5.ed. São Paulo: Brasiliense, 1992.

ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho?: ensaio sobre as metamorfoses e a

centralidade do mundo do trabalho. 5. ed. São Paulo: Cortez; Campinas, SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1998.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Trabalhar pra quê? In: KUPSTAS, Márcia.

Documentos relacionados