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Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

6 POLÍTICAS DE AVALIAÇÃO

O pano de fundo das políticas de avaliação centra-se na melhoria e transformação da realidade do acadêmico na sua formação, durante a sua trajetória na educação superior. Nessa perspectiva, mais do que simplesmente quantificar e medir a eficiência do rendimento acadêmico, o foco dos processos avaliativos são as superações de desafios imbricados com relações socioeducativas e as necessárias interações intra e inter disciplinas e conteúdos programáticos, para que o conhecimento não seja fragmentado, mas sistêmico.

As políticas de avaliação do rendimento acadêmico alicerçam-se na colaboração e participação de todos os envolvidos nesse processo, com vistas à verificação da construção do conhecimento de forma eficaz.

6.1 AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ACADÊMICO

Nos termos do Regimento Geral UNISAL/2015, as práticas avaliativas do rendimento Acadêmico partem das características institucionais específicas de cada curso e devem fazer opção por metodologias, procedimentos e técnicas que aliem o quantitativo com o qualitativo, a teoria com a prática.

O desempenho acadêmico é avaliado por acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos em avaliações realizadas no decorrer do período letivo. Cada docente terá que aplicar, no mínimo, três avaliações, sendo ao menos uma delas escrita, podendo utilizar-se de mais instrumentos avaliativos de acordo com a carga horária de sua disciplina e o proposto em seu Plano de Ensino.

O processo de avaliação da aprendizagem deve gerar ao final do período, uma média a ser expressa em grau numérico de zero (0,0) a dez (10,0),

graduados de 0, 5 (meio) em 0,5 (meio), resultado da composição de notas obtidas nos instrumentos avaliativos estabelecidos nos Projetos Pedagógicos dos cursos.

A frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades acadêmicas é obrigatória, conforme legislação educacional vigente. É aprovado em qualquer disciplina, atendida a frequência mínima de 75%, o aluno que obtiver média final igual ou superior a 6,0 (seis).

É considerado reprovado em cada disciplina e demais atividades acadêmicas o aluno que, independentemente dos resultados das avaliações, não atinja a frequência mínima de 75%

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ou obtiver média final inferior a 6,0 (seis).

Os processos avaliativos centram-se nos sujeitos participantes e buscam apreender os fenômenos e seus movimentos em sua relação com a realidade, objetivando a transformação dessa mesma realidade mediante a contínua reflexão sobre o que fazer, como agir e como acompanhar a ação.

Caracteriza-se como uma abordagem qualitativo-quantitativa, pois se processa por meio de metodologias ativas, dialógicas, problematizadoras, interativas, dialéticas, nas quais predomina o uso de debates, de leituras, de pesquisas, análise de depoimentos, observação participante e análise documental feita por meio de instrumentos diversificados, dentre os quais, exercícios individuais e em grupos; provas escritas e/ou orais; projetos interdisciplinares e transversais; pesquisas; seminários; atividades extraclasses dentre outras previstas nos Projetos Pedagógicos de Curso.

A avaliação do rendimento acadêmico somente se legitima quando há um alinhamento entre os objetivos propostos, as habilidades desejadas, a metodologia utilizada, o instrumento aplicado e o resultado conquistado.

Assim a avaliação de rendimento acadêmico é, realmente, formativa vinculada a uma dimensão de democracia e cidadania, entendida como a construção do aluno preparado a enfrentar a vida, a inserir-se no mercado de trabalho, a resolver conflitos por meio da competência, da participação, com autocrítica, solidariedade, visão de mundo e ética.

6.2 A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação institucional se legitima quando, em sua atuação educativa privilegia a concretização do perfil do egresso, preceituado no UNISAL.

A avaliação institucional se sustenta em valores próprios institucionais, em que o interesse pela produção de conhecimento, a transparência de suas decisões, a participação, a liberdade acadêmica, os valores preceituados e o respeito pelas ideias dos demais são pontos dominantes em uma instituição orientada pela identidade e missão salesianas. Com a emergência de um mercado educacional globalizado, as adequações tecnológicas no Campus Liceu Salesiano se intensificaram e se ajustaram às exigências avaliativas de porte mais elevado, incluindo cursos cumpridos no exterior, mediante convênios e parcerias com outras instituições de Ensino Superior, o que assume um significativo enfoque qualitativo pelo cotejo com culturas acadêmicas distintas.

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A avaliação institucional, os mecanismos de controle interno e externo, a prestação de contas, sob a ótica da regulação, tem tido presença muito forte na educação superior do campus Liceu Salesiano, pois essa avaliação, baseada em critérios qualitativos e quantitativos, remete à verificação da mensuração dos resultados acadêmicos em termos de ensino, pesquisa e prestação de serviços à comunidade.

Sua ênfase recai sobre indicadores com padronização de instrumentos avaliativos que possibilitam um nota aos cursos e o estabelecimento de "rankings" de instituições, com efeitos diretos nas políticas de avaliação e nas demandas baseadas no indicadores de qualidade.

Em nível de avaliação institucional, seja interna ou externa, o Campus Liceu Salesiano tem buscado a excelência em todas as dimensões avaliadas, em contínua vigilância no aprimoramento de suas atividades acadêmicas.

Do ponto de vista metodológico, a avaliação institucional tem auxiliado os interessados em ingressarem no Campus Liceu Salesiano, subsidiando as suas opções, enfatizando os indicadores de rendimento acadêmico, pois a avaliação, para fins de regulação estatal, expõe a objetividade das informações e a nota conseguida pelos cursos, permitindo, dessa forma, comparar a qualidade da educação oferecida.

6.2.1 GRUPO DE QUALIDADE DO CURSO

Existe ainda, um Grupo de Qualidade do Curso (GQ) nomeado no início do semestre. São nomeados: um professor; um aluno; e um funcionário. Este grupo destina-se a subsidiar a CPA (Comissão Própria de Avaliação) e a Diretoria Operacional, analisando os resultados da avaliação institucional anterior, identificando deficiências e dificuldades que mereçam ser aprimoradas e, a partir das análises realizadas, o GQ deverá elaborar um plano de melhorias para a Unidade e o Curso. Este plano de melhorias deverá ser apresentado à Diretoria Operacional até o final do semestre.

O Diretor de Operações informa que a CPA incentiva, assessora e registra a ação dos Grupos de Qualidade. Com este processo conjunto, participativo e contínuo de trabalho, procura-se garantir que os resultados das avaliações sejam interpretados e utilizados da melhor maneira possível pelos próprios avaliados, que são os principais protagonistas de seu desenvolvimento.

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O Diretor de Operações solicita que o GQ do Curso trabalhe pelo menos nas seguintes dimensões de análise, propondo ações de curto, médio e longo prazo:

a) Infraestrutura da Unidade Liceu Campinas do UNISAL, incluindo salas de aula, espaços de convivência, banheiros, cantina, estacionamento, entre outros;

b) Infraestrutura física da Biblioteca da Unidade Liceu Campinas do Unisal; c) Acervo e políticas de aquisição da Biblioteca da Unidade;

d) Infraestrutura dos laboratórios (de informática, NPJ, academia, áreas esportivas, entre outros);

e) Atendimento ao Discente pelo corpo técnico-administrativo (Secretaria, Financeiro, Biblioteca, Assistente Social, entre outros);

f) Corpo Docente; e g) Coordenação do Curso.

6.2.2 DOS ITENS OBSERVADOS NA AVALIAÇÃO

Na avaliação dos Projetos de Cursos observa-se: I) Na execução do projeto: Formação e experiência profissional do corpo docente e a adequação do docente a cada atividade prevista: (aula teórica; aula prática, orientação de estágio, orientação de TCC, orientação de monitoria, orientação de iniciação científica). Infraestrutura física, laboratórios, recursos de informática e acervo e serviços da biblioteca; II) Na atualização do curso: adequação das ementas e dos planos de disciplina; III) Na gestão do Curso: Movimentação de alunos: matrícula, transferência recebida, transferência expedida, trancamento, abandono, transferência interna.

6.2.3 DAS INSTÂNCIAS DA AVALIAÇÃO

A Avaliação dos Projetos de Curso acontecem em várias instâncias no âmbito institucional: I) no Núcleo Docente Estruturante a quem compete a observação mais contínua da manutenção do processo de qualidade e adequação do curso; II) no Colegiado de Curso a quem compete, conforme regimento, planejar, acompanhar a execução e avaliar todos os procedimentos regulares do curso; III) na CPA, a quem compete a avaliação institucional nas 10 dimensões orientadas pelo SINAES; IV) no Conselho Universitário, órgão máximo da instituição a quem compete: aprovar os currículos plenos dos cursos, suas alterações,

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respectivas cargas horárias e a distribuição de disciplinas por cursos; deliberar sobre a criação de novos cursos, encampação de unidades de ensino, pesquisa e extensão e instalação de campi avançados; fixar o número de vagas iniciais de cada curso; estabelecer as diretrizes gerais do ensino, da pesquisa e da extensão; aprovar programas destinados a solucionar questões de natureza pedagógica ou didático-científica; supervisionar a política educacional da Universidade, propondo medidas que julgar necessárias ao seu desenvolvimento e aperfeiçoamento.

6.2.4 DA FORMA E DOS INSTRUMENTOS DA AVALIAÇÃO

Na avaliação, os discentes participam ativamente, formulando sugestões e respondendo aos questionamentos sobre todos os aspectos da Instituição, incluindo a estrutura do Curso. Todos os setores administrativos e acadêmicos e todas as instalações físicas do UNISAL são avaliados, assim como os professores e os coordenadores.

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo, em parceria com a Universidade Politécnica de Valência, na Espanha utiliza um sistema de pesquisa, chamado PROFLEX, que tem como objetivo analisar a situação de alunos egressos, sua colocação no mercado de trabalho e a utilização do conhecimento adquirido no período de formação acadêmica.

6.2.5 DA APROPRIAÇÃO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO

Ao final do processo, os professores receberão suas avaliações realizadas pelas turmas em que lecionou no semestre e terão a oportunidade de rever alguns pontos apresentados como fragilidades. Mais que isso, os coordenadores terão acesso às avaliações de seus professores e, à medida que se fizer necessário, conversa com aqueles que, por um motivo ou outro, não alcançaram resultados satisfatórios. Ainda, a Coordenação Pedagógica da Instituição, de posse do relatório de avaliação dos professores, oportunizará a mudança aos professores orientando e propondo alternativas que possam auxiliar na superação de algumas fragilidades do professor.

No documento PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA (páginas 123-128)