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PONTOS CEGOS

No documento The Blueprint-Tyler Durden (páginas 41-44)

Poucas pessoas podem se ver como elas realmente são.

Vamos imaginar um cara que todas as manhãs acorda e olha direitinho seu colarinho, sua camisa por dentro da calça e outros pequenos detalhes de sua aparência. Ele fica nervoso como as pessoas vão olhar, pensar e falar sobre ele. Mas no fundo, o que ele não vai perceber é que ninguém se importa. Ele é invisível. Ninguém até mesmo nem nota ele, muito menos os detalhes que ele se preocupa. E se alguma coisa aconteceu que fez ele perceber que ele tem desperdiçado todo seu tempo e energia investindo em um ritual que era completamente sem sentido?

Ele tem uma melhor amiga pela qual ele é super apaixonado. Todo fim de semana eles ficam juntos, ele usa o seu melhor perfume e dá um grau no seu quarto... apenas no caso. Algum dia ele vai fazer um movimento ousado. Ela sempre diz que ela quer amizade em primeiro lugar. E ela está sempre reclamando como os caras que ela namora não trata ela bem. Mas ele trataria. Ele é o cara legal que ela está esperando. Nesta noite, eles tem um encontro quente. Ela tem tido problemas com o namorado, e ele é o único cara que ela pode confiar pra conversar a respeito. Ele a leva pra ir no shopping e jantar, então eles saem pra beber. Então um cara qualquer que nenhum dos dois conheciam antes vem e inicia uma conversa.

Ele tenta manter a conversa, mas sua menina parece estar focada no novo cara e filtrando tudo o que ele diz. Ela parece não ouvir ele. Então ele compra algumas bebida pra este novo cara desconhecido e sorri de todas suas zoações. O novo cara até retribui ele por isso,

dizendo que ele é muito legal. Uns minutos depois seu mundo desaba, quando ele ver sua menina no maior amasso com o novo cara. Eles para de se beijar um pouco a cada minuto, pra beber as bebidas que ele comprou pra eles. E então ela fala pra ele, “Tenho que ir pra casa cedo, este cara é amigo de um dos meus amigos, eu conheço ele há algum tempo e minha casa está no caminho da casa dele, então ele vai me levar. Te ligo amanhã. Obrigado por tudo, você é um amor.”

Ele tem duas possíveis interpretações a sua frente.

Interpretação número um. “Este cara conheceu ela há um minuto! Eu investir seis meses! Ela está agindo como uma completa tola em frente ele! Por qualquer coisa, eu estou simplesmente feliz porque eu estava aqui pra descobrir que piriguete ela é! Este cara é um jogador total, ele até mesmo nem tá aí pra ela! Ele está botando ela a perder e ela até mesmo não ver isso!”

Interpretação número dois. “Este cara me venceu. Eu fui indeciso por seis meses. Ele chegou e pegou o que ele queria. Ela está atraída por ele porque ele é mais carismático e

interessante do que eu. Ele está levando ela em um passeio selvagem, que é diversão de flerte, e ela vai embarcar nessa com ele.

Ele escolhe o número um. Pode levar anos e anos antes que ele escolha o número dois. Ou ele nunca escolha. Pontos cegos pode ser uma verdadeira merda. Nós não agimos de acordo com a realidade. Agimos de acordo com que acreditamos ser a realidade. Nossa construção de realidade vem do que a sociedade nos ensinou, e o que aprendemos através de nossas próprias experiências nesse contexto.

Um senso de convicção psicológica é uma parte de nossa identidade e nossa inteira visão de mundo. Sem algum senso de convicção psicológica, nossa mente não poderia lidar até mesmo com simples decisões no dia a dia. Mas, porque a convicção psicológica não é sempre construída em fatos empíricos, coisas podem surgir ameaçando aquela convicção. E então desenvolvemos ''pontos cegos'' a qualquer coisa que esteja fora de nossa visão de mundo.

Pontos cegos são realmente poderosos. Como discutimos, embora haja sempre uma toda situação, tendemos focar nossa percepção principalmente em aspectos que tem valor pra nós. E como também discutimos, aquele valor também pode ser valor emocional, tais como crenças sobre nós mesmos que faz nos sentir bem. Então no ato de focar em um

auto-conceito e realidade que faz nos sentir bem, nós iremos devagarzinho adquirir pontos cegos ao que consistentemente esteja fora de nosso foco. Se alguma coisa ameaça a forma que nos percebemos, então as emoções ruins começarão. Ao fazer as emoções ruins sumirem, iremos racionalizar a ameaça de uma forma que nos permite ainda nos ver de forma que queremos ser vistos.

Não importa quão irracional é na superfície, nossa forma de olhar a situação fará perfeito sentido pra nós. Se nossos pontos cegos são confrontados, tendemos ser desconsiderados ou até reagir emocionalmente afim de manter nossa convicção psicológica. E nos anos futuros quando olhamos de volta pra nossas velhas convicções, podemos ver coisas sob um ponto de vista diferente que é tão perturbador que podemos dificilmente compreender o que nós uma vez acreditamos. Uma ''experiência rebelde'' é uma experiência que quebra a teia de crenças que uma pessoa construiu em torno de si como uma forma de manter sua visão de mundo.

Uma pessoa tem que estar em uma certa mentalidade pra sentir um desalinhamento entre sua convicção psicológica e sua experiência do mundo. Talvez eles experimentem uma pertubação ou sente descontentamento – alguns tipos de sensações que motivam elas questionar seu condicionamento social e ver a verdade por trás de tudo. Eles tem que está em um ponto onde internamente os pilares de sua realidade não são tão dependentes da convicção psicológica, e onde eles podem olhar pra alguma coisa de um ponto de interesse e curiosidade. Ou a um ponto onde suas convicções psicológicas tem sido completamente reduzidas, e tornou mais fácil pra ver as coisas como elas são do que ficar preso as crenças que lhes trouxe dor.

Nesse ponto, eles estão preparados pra uma experiência rebelde, e abrir seus olhos a novos canais de entrada que eles tinha ignorado anteriormente. Mas você não pode trazer essas racionalizações pra outras pessoas. Elas tem que querer achá-las por si mesmas. As mulheres podem ser um dos maiores pontos cegos em toda psicologia de um homem. Pra um homem admitir que ele poderia melhorar com as mulheres poderia abalar sua visão de mundo. Ele teria que admitir que sua identidade não funciona e que seu condicionamento social sobre pegar uma garota estava errada. Ele teria que pensar sobre como ele não tem feito, como também tem falado pra si mesmo e sobre as coisas superficiais que ele estava

focado foram por razões erradas. E ainda por cima de tudo isso, ele estaria se colocando em uma posição onde ele estaria evoluindo a personalidade que seus amigos estão acostumados, a qual muitos deles não gostariam.

Um homem poderia ser completamente corajoso em todas outras áreas, e ter sucesso em todos outros aspectos de sua vida. Mas apesar disso, ele pode ter um ponto cego sobre mulheres. Como dissemos, as mulheres podem ser uma validação do valor de um homem. Se um homem acredita que sua vida está resolvida, e de repente uma mulher o rejeita, poderia desvalidar todo aquele sucesso em sua mente. Isto acontece especificamente se ele adquire a ideia socialmente condicionada que se ele é um homem bem sucedido, então ele não deveria ter que tentar. Na verdade fazer um empenho consciente que isso tem falha seria um duro golpe. Especialmente quando ele nunca realmente tentou, e sempre apenas

presumiu que se ele tentasse ele seria bem sucedido nisso. Felizmente, há sempre uma razão pra ele não tentar. “Nenhuma das garotas aqui são gostosas o bastante. E veja como elas estão vestidas e como elas agem como uma total piriguete. Se eu quisesse elas eu as pegaria. Eu apenas não as quero.” Então ele espera de boa, até que uma mulher tem uma conexão com ele. É ela que escolhe. Ela dá a ele muito sinais óbvios, até que ele finalmente se dá conta e se move pra fazer algo. Então, uma vez que ele faz, ele racionaliza pra si mesmo que ela foi sua primeira escolha e que isso foi sua maestria em cortejo que fez ele ganhar seu premio. Se você perguntar, ele orgulhosamente te diria que ele pegou ela. “Toda vez que eu gostei de uma garota e tentei pegá-la, eu consegui.”

Geralmente, há dois tipos de caras que se dão bem com as mulheres. O primeiro são os caras que ver além de seus pontos cegos e desenvolve um forte senso de inteligencia social e calibração. O segundo são os caras que tem fortes pontos cegos que eles usam pra trabalhar a seu favor. O ''cara gerador de resposta'' ver além de seus pontos cegos, e por isso está em uma posição pra cultivar uma consciência emocional de como as pessoas estão respondendo a ele. Sua sobre-consciência faz dele um pouco inseguro, mas ao contrário dos caras que reage se tornando introvertidos, ele responde de forma mais proativa, desenvolvendo um aguçado senso do que é foda, o que parece natural, e a forma do que ele está fazendo está afetando seu valor dentro de seu ambiente. Sua força é calibração social.

Ele aprendeu desenvolver valor por si mesmo em qualquer situação, com comportamentos que extrai respostas positivas. Em vez de desenvolver pontos cegos pra anular resposta social negativa, ele na verdade usa a resposta em uma forma astuta pra continuamente desenvolver comportamentos que gera melhores resultados mais e mais. Sua confiança vem de continua resposta social positiva, e enquanto as pessoas estão reagindo bem, ele se sente bem.

Por outro lado, o ''cara com confiança de desilusão'' tem pontos cegos que trabalha a seu favor, e então ele projeta sua convicção psicológica aos outros independente das respostas deles e eventualmente suga-os pra dentro. Ele acredita que as pessoas que pensa muito estão assumindo um valor mais baixo e se diminuindo por necessidade de forçar a barra. De fato, se ele fosse focar muito na calibração de si mesmo a outros, forçaria ele diminuir seus pontos cegos e sua moldura inteira desmoronaria (porque seu senso de convicção é

estabelecido em certos pontos cegos). Isto também faria ele se sentir reativo em geral. Então ao invés de calibrar os outros, sua força vem de seu ***** Sua força é uma moldura

fenomenalmente forte.

Ele aprendeu assumir valor em qualquer situação, com comportamentos que projeta

assertividade e dominância. Em vez de desenvolver pontos cegos que permite ele anular seu medo de se aproximar das mulheres, ele desenvolverá pontos cegos que permite ele anular falha, como sendo inviável ou como não tendo reflexo negativo sobre ele. Sua confiança

vem de ter sucesso intermitente, e então continuamente focar sucessos do passado pra confirmar sua convicção em suas crenças. Quando um homem se aproxima de uma mulher, há geralmente duas coisas que vai atrair ela: Quando o que ele está fazendo é

verdadeiramente foda, e quando o que ele está fazendo, ele acredita ser foda. Geralmente, as coisas funcionam melhor quando há equilíbrio entre os dois.

Vamos imaginar um grupo de meninas sentadas na mesa do canto de um restaurante. Elas são abordadas por dois caras naquela noite. O primeiro cara se aproxima, e sente que elas não estão interessadas nele. Ele calibra a situação e ele melhora sua abordagem, mas ainda descobre que elas não estão receptivas. Ele está bem calibrado, mas é também um viciado em resposta, e necessita das respostas positivas delas pra se sentir confortável na interação. Então porque ele é socialmente consciente o bastante pra saber que elas não estão sendo receptivas, seu senso de aceitação diminui e ele cai fora. O segundo cara se aproxima, e não sente que elas não estão interessadas. Ele sempre assume atração e é convencido que as meninas gostam dele mesmo quando elas não gostam. As meninas não estão assim

interessadas nele, mas porque seu senso de aceitação permanece forte independente de não ter nenhuma razão pra cair fora. Então dentro de meia hora estando por ali, as meninas finalmente se rende a sua confiança inabalável e ele acaba pegando a menina que ele queria. Agora vamos imaginar um segundo grupo de garotas sentadas na mesa do canto de outro restaurante. Elas são também abordadas por dois caras naquela noite. O primeiro cara se aproxima, e sente que elas não estão interessadas nele. Ele calibra a situação e melhora sua abordagem, e porque ele transmite inteligência social e não faz elas se sentirem

pressionadas, ele acaba pegando a garota que ele queria. Mais tarde, o segundo cara se aproxima, e não sente a falta de interesse delas. Ele fala pra caralho por um tempo, mas porque o que ele está fazendo é simplesmente errado ele acaba sendo visto como estranho. Embora ter uma forte moldura pode impressionar algumas pessoas, ser muito desconectado da realidade da resposta social pode também ser psicótico. E porque ele está convencido que o que ele está fazendo é foda, ele não calibra sua aproximação e as meninas eventualmente cai fora. Obviamente, há pros e contras pra ambos os caras.

Mas há um terceiro tipo de cara menos comum que faz melhor do que o cara que confia em sua calibração social e o cara que confia em sua moldura forte. Esse é o cara que são ambos. Alguns caras são capazes de ver além de seus pontos cegos e desenvolver consciência

social, enquanto ao mesmo tempo sendo inabalável pela resposta social negativa. Eles podem responder a resposta social ajustando seus comportamentos, sem ser emocionalmente dominado por isso.

Assim eles não necessitam de uma resposta social específica pra se sentir confiantes, mas também eles não necessitam está iludidos pra se sentir confiantes. Eles podem tentar, mas não sente como qualquer ato de tentar é se rebaixando ou forçando a barra. Eles não deixam uma resposta ruim lhe abalar, sem precisar invocar racionalizações pra fazer assim. Eles são livres de ônus, e ainda socialmente consciente ao mesmo tempo.

Poucas pessoas atinge esse nível. E ainda, é um ideal por qual todas as pessoas devem se esforçar.

No documento The Blueprint-Tyler Durden (páginas 41-44)