• Nenhum resultado encontrado

CAPÍTULO 3 REESCRITA DE OBRAS POR MEIO DE MÍDIAS DIGITAIS:

3.5 UMA PRÁTICA PARA TODOS

É fundamental ressaltar que todos, até mesmo os alunos com grande dificuldade na produção textual, executaram suas tarefas com enorme boa vontade e os resultados foram muito mais satisfatórios do que quando advindos de cobranças de leitura em provas tradicionais.

Hoje, é comum as escolas terem de desenvolver atividades diversificadas para alunos com dislexia14, déficit de atenção15 (DDA) e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade16 (TDAH). O problema é que ainda há um número muito pequeno de profissionais, mesmo que especialistas na área dos distúrbios da aprendizagem, que sabem diagnosticar tais distúrbios de aprendizagem e propor as chamadas atividades diversificadas que, supostamente, auxiliariam os alunos com necessidades especiais.

A falta de atenção adequada e o desconhecimento por parte da escola de muitos distúrbios da aprendizagem levam muitos educandos a se afastarem do desejo de aprender a ler e, consequentemente, do ambiente escolar sadio.

De acordo com dados atestados pela Associação Brasileira de Dislexia (ABD), em levantamentos feitos no Brasil, os distúrbios de aprendizagem atingem de 10 a 15% da população, o que significa uma média de três estudantes afetados em uma sala de aula com vinte e cinco alunos.

Além das especificidades de cada distúrbio, também são necessárias reflexões acerca de como tratar os discentes, porque, constantemente, não é a dificuldade em si que os faz sofrer e, sim, a desinformação daqueles que estão envolvidos no processo ensino-aprendizagem.

No caso dos alunos disléxicos, muitas vezes, a prática da produção de texto torna-se um exercício muito árduo, chegando alguns discentes ao ponto de quase não escreverem mais na medida em que acham que tudo que escrevem está errado

14 Distúrbio específico na aquisição da leitura e da escrita. 15

Disfunção neurológica que dificulta a concentração. Caracteriza-se por distração e desorganização em atividades rotineiras. 16

ou tem pouco valor. É frequente, inclusive, certos docentes encararem tal postura como descaso ou desinteresse pela atividade e como desrespeito pelo professor.

Já os alunos com déficit de atenção, distúrbio que ocorre como resultado de uma disfunção neurológica no córtex pré-frontal, têm grande dificuldade de concentrar-se durante longas atividades de escrita e quanto mais os indivíduos com DDA tentam se manter atentos, pior para eles, pois a atividade cerebral no córtex pré-frontal desliga ao invés de ligar. Na impossibilidade de realizar as tarefas solicitadas, a desmotivação é inevitável e esses alunos também são, constantemente, vítimas de docentes que interpretam a conduta de forma proposital.

Nesse contexto, o computador pode representar uma ferramenta auxiliadora para esses alunos. De forma geral, a máquina exerce um fascínio que pode garantir, principalmente no caso dos discentes com deficiências, atividades e resultados mais concretos.

Durante as aulas de produção de texto que ocorrem no laboratório, o aluno com dislexia passa pelo processo de autocorreção. O computador, sem fazer ironia, brincadeiras ou comentários sobre os erros, avisa o educando que algo está errado, indicando o problema gramatical na própria tela. Já o discente com déficit de atenção consegue manter-se atento sem perceber o fato em si.

Alunos com distúrbios de aprendizagem têm, geralmente, inteligência média normal ou acima da média, porém suas dificuldades de aprendizagem da escrita e da leitura resultam em uma diferença grande entre o seu potencial e o seu desempenho.

O computador pode ser em grande aliado nesse processo de aproximação entre o potencial do educando e a avaliação concreta.

Cabe ao bom educador, crítico e reflexivo, buscar formas para que suas atividades sejam para todos os discentes e não apenas para os alunos que têm facilidade ao longo do processo ensino-aprendizagem, ainda que estes últimos também estejam favorecidos por um ensino mais dinâmico e autônomo.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A atividade docente de que a discente não se separa é uma experiência alegre por natureza. É falso também tomar como inconciliáveis seriedade docente e alegria, como se a alegria fosse inimiga da rigorosidade. Pelo contrário, quanto mais metodicamente rigoroso me torno na minha busca e na minha docência, tanto mais alegre me sinto e esperançoso também. A alegria não chega apenas no encontro do achado mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não podem dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.

Paulo Freire

Ao trabalhar na área da educação, é sempre necessário tomar partido, assumir posições. Entretanto, para se assumir posições conscientes, é fundamental, antes, conhecer as teorias pedagógicas já existentes, ou seja, os modelos anteriormente usados, testados, experimentados. Encontra-se nessa questão, portanto, a importância da boa formação dos professores.

É no período de formação acadêmica que o docente tem a oportunidade de conhecer mais a fundo todos os processos e procedimentos de ensino - até pelo fato dessas questões fazerem parte do projeto pedagógico dos cursos de licenciatura -, buscando e construindo uma metodologia própria, estabelecendo ligação entre teoria e prática. Como afirma Candau (1996, p. 114):

É necessário articular o “pensar” sobre a didática com a didática “vivida” no dia a dia da prática educativa. Em geral, o que se pode ver é uma dissociação entre a didática que é vivenciada, inclusive nas aulas de didática, e o discurso sobre o que deveria ser esta própria prática.

Além disso, deveria ser, também, durante a formação, que o educador desenvolveria dentro de si a consciência de que deve buscar constantemente a atualização e o aperfeiçoamento de seu trabalho. Já é redundante a afirmação da intensa necessidade sobre a mudança de comportamento dos docentes.

Isso ocorre porque mudar um comportamento não é fácil, principalmente quando o profissional já tem hábitos arraigados. Alguns professores passam pelos cursos de formação e seguem um único modelo, usando sempre os mesmos instrumentos e práticas, durante toda a sua vida. Tornam-se docentes insatisfeitos, que dizem apenas que os alunos não são mais os mesmos.

Nem todo profissional está preparado para o difícil momento da autoavaliação. Toda mudança gera insegurança e alguns preferem não aceitar o desafio de mudar. Porém, o mundo desenvolve-se cada vez mais rápido e, felizmente, uma outra parte do corpo docente aceita esse desafio.

Há algum tempo a pesquisa e a reflexão, comprovadamente, são encaradas como uma prática primordial no dia a dia docente. É, também, por meio delas que o professor pode enriquecer a sua prática.

Quando se percebe que algo no cotidiano escolar não está satisfatório, são fundamentais dados novos para se chegar a possibilidades de soluções que resolvam os problemas detectados. É durante a formação inicial, somada à continuada, que o docente pode conhecer estes dados que o ajudarão no futuro. Na realidade, a formação de professores deve ser um processo permanente, cotidiano e infindável, como propõem os Parâmetros em Ação (1999). O professor deve transformar-se, então, em um incansável investigador e a reflexão e a pesquisa em um exercício constante.

Para captar o cotidiano escolar, o docente deve observar, cuidadosamente, os hábitos, as regularidades, os comportamentos espontâneos ou não, aceitáveis ou não, as linguagens utilizadas pelos discentes, levando em consideração que toda a atividade humana é heterogênea. Assim, o educador tem de transformar-se em um novo professor a cada nova turma. Oliveira e André (1997, p. 80) dizem:

No cotidiano realizam-se ações de diferentes tipos. Na observação de uma prática pedagógica é importante prestar atenção a esta diversidade. Em geral, tende-se a supervalorizar o verbal e é importante ampliar o campo de observação para que se possa apreender as possíveis contradições entre o proclamado e o vivido no cotidiano escolar.

É por meio de reflexões e pesquisas que se conseguirá incorporar as culturas de referência de nossos alunos; desenvolver novos processos e instrumentos de ensino e avaliação; trabalhar coletivamente; integrar a ação educativa em fins sociais mais amplos, compreender os diferentes processos cognitivos dos alunos em cada faixa etária e construir a própria prática pedagógica.

Nessa perspectiva, André (1992, p. 55) afirma que

a realização de estudos e pesquisas sobre o cotidiano da escola de primeiro e segundo graus, utilizando diferentes enfoques teóricos, tem sido considerada uma forma rica de conhecimento da prática escolar e seus resultados têm oferecido importante contribuição para o movimento de revisão crítica e redimensionamento da Didática.

Desta forma, o professor decide sua ação com base em uma sabedoria prática e teórica, unindo o seu dia a dia a pressupostos teóricos plausíveis.

É durante a sua formação que o professor deve refletir sobre o fato de que o saber pedagógico deve ser plural e estratégico, para que possa valorizá-lo futuramente. O docente capacitado, além de representar um papel primordial no interior das relações que unem a sociedade contemporânea, detém o saber das disciplinas e dos currículos, levando sempre em conta os saberes profissionais e a experiência que ganha ao longo da vida docente. Reafirmando tal questão, Oliveira e André (1997, p. 83-84) ressaltam:

É importante que sejam estimuladas as iniciativas dos pesquisadores da área de educação no sentido da aproximação, do reconhecimento, da valorização e da incorporação dos saberes docentes, principalmente dos saberes da experiência. Ainda são pouco numerosos os trabalhos nesta linha. Em geral, nós, professores universitários, temos bastante resistência em reconhecer e valorizar o saber do professor e fazer esse saber interagir com o saber acadêmico. Nos cursos de formação inicial esta questão é ignorada. Quanto às atividades de formação continuada oferecidas pela universidade ou outras agências, nelas os professores muitas vezes são tratados como se não tivessem um saber, têm que partir do zero, como se não tivessem ao longo de sua profissão construído um saber, principalmente um saber da experiência, que tem de entrar em confronto e interlocução com os saberes academicamente produzidos.

Portanto, nesse complicado contexto de trabalho, a única saída continua sendo, como já fora exposto acima, a reflexão-ação-reflexão:

A formação continuada deve alicerçar-se numa “reflexão na prática e sobre a prática”, através de dinâmicas de investigação-ação e de investigação-formação, valorizando os saberes de que os professores são portadores. (NÓVOA, 1992, p. 30)

É nesse contexto de reflexão docente, que o professor de Língua Portuguesa dos tempos atuais, deve perceber a necessidade de aproximar seus alunos da leitura e da literatura, de trabalhar os textos literários de forma mais rica e mais reflexiva.

A leitura e a escrita do texto literário operam em um mundo feito essencialmente de palavras e, por essa razão, uma integração mais profunda com o universo da linguagem se torna necessária. Ler e escrever literatura é uma experiência de imersão, um desligamento do mundo para recriá-lo ou, antes, uma incorporação do texto semelhante ao ato de se alimentar [...]. (ZILBERMAN & RÖSING, 2009, p. 68)

E por que não alcançar a formação de um sujeito mais crítico com a leitura e com a literatura por meio de mídias e linguagens digitais, se estas estão cada vez mais presentes no cotidiano da população e chegam com mais força ao universo escolar?

Seria, portanto, uma postura sábia, por parte do educador, tirar proveito das ferramentas do mundo virtual. É evidente que cabe, também, ao professor preocupar-se com a leitura que é feita por meio dos livros, na medida em que ela gera um tipo de relacionamento mais próximo com as obras, porém se as mídias digitais representam, em ambientes escolares, recursos que auxiliam o aluno na leitura e na produção de texto não há porque negá-las.

É o que provaram as duas experiências descritas ao longo deste trabalho. Além da leitura ter ocorrido de forma real e eficaz, a atividade gerou um envolvimento e um aprendizado significativo por parte dos alunos.

Os educandos apropriaram-se das leituras, refletiram sobre a obra, sobre o autor, sobre o contexto em que ela fora escrita. Além disso, como foi relatado anteriormente, trouxeram traços de suas vidas pessoais para o trabalho escolar. A meta era formar leitores com a competência de interagir com a literatura e de articular contextos de acordo com seus gostos pessoais e com sua comunidade.

Entretanto, o mais surpreendente foi perceber que a proposta conseguiu mostrar a riqueza que existe no ato de ler por meio de um livro, mas também mostrou os benefícios da escrita no ambiente virtual. Os discentes apreciaram a escrita em um ambiente que não deixa marcas ao se apagar o pensamento, gostaram de utilizar uma ferramenta, como o Hagáquê ou o PowerPoint, que não pune ou faz comentários pejorativos depois de um erro de gramática ou de ortografia, entretanto, perceberam como os livros têm o poder emocional de prender o leitor.

Utilizando as palavras de Chartier (2007), o fundamental, ao longo do processo, foi “incentivar a relação dos alunos com um patrimônio cultural cujos textos servem de base para pensar a relação consigo mesmo, com os outros e o mundo”17.

Logo, os projetos valorizaram a leitura crítica, o alfabetismo visual, a interdisciplinaridade, contudo, fundamentalmente, propiciaram o diálogo e a reflexão constantes entre alunos e alunos, alunos e professor, professor e professor, relações básicas e inerentes ao processo de ensino-aprendizagem. Como todo processo, falhas foram detectadas e, mesmo elas, pretende-se que sejam parte da contribuição uma vez que aqueles que as sanarem raciocinarão sobre o processo de leitura, de ensino, de aprendizagem.

Embora o cenário educacional, muitas vezes, não pareça o mais propício para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, não há como negar a importância do papel, consciente, do educador, que, como explicitado, vive sob a tensão de largas jornadas de trabalho, de baixa remuneração, de condições de espaço físico e tecnológico não adequados, de parca formação, mas que movido por sentimentos e posturas, largamente defendidos por educadores progressistas e democráticos, aliados à constante busca pela formação o mais ideal possível de

17

(revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/fundamentos/roger-chartier-livros-resistirao-tecnologias-digitais-610077.shtml Acesso em: 15 janeiro 2011).

seus educandos, pode conseguir resultados muito safisfatórios junto aos seus alunos, o que, em verdade, deveria ser sua constante luta já que é este o seu real papel.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de. Mudanças didáticas e pedagógicas no ensino da língua portuguesa. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. A contribuição do estudo de caso etnográfico para a reconstrução da didática. Tese de livre-docência. São Paulo: USP, 1992.

ANTUNES, Celso. Professores e professauros: reflexões sobre a aula e práticas pedagógicas diversas. 4. ed. Petrópoles: Vozes, 2010.

BAKHTIN, Mikhail Volochinov. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. Tradução de Michel Lahud e Yara F. Vieira. São Paulo: Hucitec, 1999.

BRANDÃO, Carlos da Fonseca. LDB: passo a passo – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. São Paulo: Avercamp, 2009.

Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998.

Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros em ação. Brasília: MEC/SEF, 1999.

____________. Programa Nacional de Informática na Educação – Proinfo. Brasília: MEC/SEED, 1997.

BRITO, Vianna Brito. PCNs de língua portuguesa: a prática em sala de aula. São Paulo: Arte & Ciência, 2003.

CANDAU, Vera Maria (org.) A didática em questão. Petrópolis: Vozes, 1996. CHARTIER, Roger. A ordem dos livros. Brasília: Universidade de Brasília, 1994. ____________. A aventura do livro do leitor ao navegador. São Paulo: UNESP, 1998.

____________. Entrevista: Os livros resistirão às tecnologias digitais. In: Nova Escola, São Paulo, n. 204, ago. 2007. Acesso em 15 jan. 2011.

____________. Práticas da Leitura. 4. ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2009. COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2009. DEMO, Pedro. Formação permanente e tecnologias educacionais. Petrópolis: Vozes, 2006.

DAUSTER, Tania; FERREIRA, Lucelena. Por que ler? Rio de Janeiro: Lamparina, 2010.

DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. (Coleção a)

FALCÃO, Jorge Tarcísio R. Computadores e educação: breves comentários sobre alguns mitos. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, n. 165, maio/ago. 1989.

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Didática e Interdisciplinaridade. São Paulo: Papirus, 1998.

____________. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia? São Paulo: Loyola, 1979.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 50. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

____________. Educação e mudança. 31. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1987.

____________. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 41. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

____________. Pedagogia do oprimido. 49. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005. GRESS, Lori Alice. Pesquisa Educacional. São Paulo: Loyola, 1998.

GUIMARÃES, Alexandre Huady Torres. A documentação fotográfica da violência como um recurso para a reflexão educacional. 2001. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Letras, Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2001.

____________. Fotografia: escritura e representação imagética. In: Imagens: o que fazem e significam. Organizado por Dina Maria Martins Ferreira. São Paulo: Annablume, 2010.

HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2000.

____________. Transgressão e mudança na educação. Porto Alegre: Artmed, 1998. LAJOLO, Marisa. Das Tábuas da Lei à Tela do Computador – A leitura em seus discursos 1. ed. São Paulo: Ática, 2009.

____________. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 6. ed. São Paulo: Ática, 2008.

LÉVY, Pierre. A máquina universo. Trad. Bruno Magne. Porto Alegre: ArtMed, 1998. ____________. O que é virtual? Trad. Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 1996. MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.

NÓVOA, Antonio. Os professores e a sua formação. Tradução de Graça Cunha, Cândida Hespanha e Conceição Afonso. Lisboa: Dom Quixote, 1992.

OLIVEIRA, José Márcio Augusto de. Escrevendo com o computador na sala de aula. São Paulo: Cortez, 2006.

OLIVEIRA, Maria Rita Sales; ANDRÉ, Marli Eliza de Afonso. Alternativas no ensino de Didática. Campinas: Papirus, 1997.

OLIVEIRA, Sílvio Luiz de. Tratado de Metodologia Científica – Projetos de Pesquisa. São Paulo: Pioneira, 1997.

PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini. Metodologia da pesquisa – Abordagem teórico-prática. Campinas: Papirus, 1997.

PEREIRA, Katia Helena. Como usar artes visuais na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2010.

SETZER, Valdemar W.. Meios eletrônicos e Educação – Uma visão alternativa. 3. ed. São Paulo: Escrituras Editora, 2005.

UNESCO. Literacy for life: global monitoring report, 2006. Disponível em: www.unesco.org/en/efareport/reports/2006-literacy Acesso em: 25 agosto 2010. VASCONCELOS, Maria Lucia Marcondes Carvalho. A formação do professor de terceiro grau. São Paulo: Pioneira, 1996.

ZILBERMAN, Regina; RÖSING, Tania M. K.. Escola e leitura: velha crise. Novas alternativas. São Paulo: Global, 2009.

ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel Theodoro. Leitura – perspectivas interdisciplinares. São Paulo: Ática, 1991.