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Práticas Acadêmico-Profissionais 1 A Política de Estágio na Graduação

6 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA 6.1 Coordenação do Curso

6.3 Práticas Acadêmico-Profissionais 1 A Política de Estágio na Graduação

Os Estágios dos Cursos de Graduação da UECE constituem em atividades educativas escolares supervisionadas a serem desenvolvidas pelos alunos de graduação por meio de práticas inerentes à sua formação profissional, em ambiente de trabalho e, como tal, devem estar inseridos nos Projetos Pedagógicos de cada curso, atendidas às exigências da Lei nº 9.394 de 20/12/96, da Lei nº 11.788 de 25/09/08 e da resolução de estágio da UECE.

Assim sendo, o estágio tem como objetivo geral proporcionar ao educando, oportunidades para exercitar as atividades próprias de sua profissão, visando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho, compreendendo a realidade social de forma crítica e tem como objetivos específicos:

 Capacitar o aluno-estagiário a aplicar rigorosa e criticamente os conhecimentos adquiridos no Curso, articulando teoria e prática para a tomada de decisões e para o desenvolvimento de competências e habilidades próprias de sua atividade profissional;

 Aperfeiçoar a formação acadêmica, por um conjunto de atividades de aprendizagem profissional, proporcionadas em situações práticas em empresas, instituições e entidades públicas ou privadas, conforme descrito no projeto pedagógico de cada curso;

 Proporcionar ao aluno-estagiário, condições para identificar a realidade sócio- econômica, política e cultural da sociedade na qual está inserido, da região e do contexto local em que se desenvolve sua atuação profissional;

 Estimular o aluno-estagiário a desenvolver os valores ético-sociais e a percepção humanística da realidade brasileira, no seu campo de trabalho e áreas afins garantindo a indissociabilidade entre as dimensões teórico-metodológica, ético- política e técnico-operativa;

 Proporcionar ao aluno-estagiário habilidades e competências profissionais fomentando o conhecimento acerca da realidade que lhes possibilitem contribuir para o desenvolvimento nacional e regional.

 Contribuir para o desenvolvimento de habilidades de relacionamento interpessoais, que priorizem ações colaborativas e interdisciplinares e a integração dos conhecimentos teóricos, técnicos, culturais e humanísticos.

 Contituir-se como um elemento potencializador da relação universidade e sociedade, contribuindo na identificação de respostas às demandas e desafios contemporâneos do mercado de trabalho.

Os estágios dos Cursos de Graduação da UECE poderão ser cursados em duas modalidades: Obrigatório e Não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares dos cursos de graduação, para as quais devem constar orientações específicas de realização e de validade, nos Projetos Pedagógicos de cada curso da UECE.

O Estágio Obrigatório é aquele definido como atividade curricular obrigatória, pré- requisito para conclusão e obtenção do respectivo diploma. O Estágio Não-obrigatório é aquele definido como uma atividade opcional, a qual poderá ser aproveitada complementarmente, conforme disponham as normas acadêmicas da UECE.

A organização do Estágio Curricular Obrigatório na UECE dá-se pelo Núcleo de Estágio Curricular e Atividades Complementares vinculado a CTP-PROGRAD. Dentro deste núcleo foi constituída formalmente a Comissão Permanente de Estágio Curricular – COPEC, que se constitui de representantes dos Centros e Faculdades indicados para tal fim e possui regimento próprio. Cabe à COPEC um papel fundamental no acompanhamento, supervisão e proposições relativas à realização do estágio na UECE, junto às instâncias administrativas

superiores e às coordenações de curso e quando existir, aos núcleos de acompanhamento de estágio nos centros e faculdades ou coordenações de curso.

Às coordenações competem acompanhar todo o desenvolvimento do estágio no curso, quando necessário, sistematizando uma política de realização do mesmo junto ao Colegiado dos cursos ou Núcleos de Acompanhamento de estágio, aos professores das disciplinas específicas de estágio e estudantes. Cabe também atualizar-se das informações em permanente diálogo com os representantes de seus Centros ou Faculdades na COPEC e com a PROGRAD.

6.3.2 Política de Implantação e Acompanhamento das Atividades Complementares

As atividades complementares nos cursos de graduação têm por princípio a flexibilização curricular e sua inserção nos cursos de graduação, visando a contribuir para uma formação mais completa do aluno, favorecendo a ampliação do seu universo científico e cultural por meio da pluralidade de espaços de formação profissional.

As atividades complementares nos cursos de graduação da UECE são regulamentadas pela Resolução nº 2/2002 do Conselho Nacional de Educação – CNE e pela Resolução nº 3241/CEPE, de 05 de outubro de 2009. Tais atividades devem integrar o Projeto Pedagógico de todos os cursos de licenciatura e de forma opcional no bacharelado, porém se inclusas no projeto pedagógico tornam-se obrigatórias.

As atividades complementares representam atividades optativas desenvolvidas em programas próprios da UECE pelas quais são consignados créditos optativos para o currículo dos alunos. Essas atividades podem ser realizadas também em outros espaços de aprendizagem, desde que atendam ao proposto pelas Resoluções mencionadas e pelo plano de atividades de cada Curso no período regular de permanência do aluno na universidade.

São consideradas atividades complementares toda e qualquer atividade extra-sala de aula, quer sejam de aprofundamento e/ou ampliação da formação profissional dos alunos de graduação que guardem correlação ou conexão com a área de conhecimento e aos objetivos do curso, as quais contribuam para a qualificação do exercício profissional e concorram para uma convivência social e ética e orientada para os interesses da comunidade.

6.3.3 Empresas Juniores

Nos últimos anos, tem-se ouvido falar com freqüência da atuação no mercado de trabalho, de certos profissionais ainda não graduados, que utilizam o conhecimento adquirido em sala de aula para prestar serviço a baixo custo para a sociedade, aliando, desta forma, a teoria à prática e proporcionando aos estudantes uma experiência de mercado.

O conceito de empresa júnior foi criado na França na década de 60, anos após a criação do movimento, que se tornou muito conhecido. Os brasileiros presenciaram a criação da primeira empresa júnior do Brasil em São Paulo, em 1988. Hoje são mais de 600 empresas juniores registradas em todos os Estados do Brasil, cadastradas em federações estaduais e confederação nacional.

No Ceará, a experiência do Movimento Empresa Júnior – MEJ iniciou por meio da criação da primeira Empresa Junior do Estado do Ceará, a ADM Soluções, Associação dos Graduandos em Administração da Universidade Estadual do Ceará. Após esse passo, foi muito rápido o modo como o MEJ se espalhou, possibilitando a criação de outras empresas juniores.

A UECE, pioneira nesse movimento, alcançou um ritmo mais avançado e hoje já conta com quatro empresas juniores abertas: ADM Soluções, Harpia, Acens e Atlas, empresas de graduandos dos cursos de Administração, Ciências Biológicas, Ciência da Computação e Geografia, respectivamente; e duas encontram-se em processo de abertura, ligadas aos cursos de Física e Medicina Veterinária.

Essas empresas atuam no mercado oferecendo serviços de acordo com o seu curso. Por exemplo, a ADM Soluções presta consultoria empresarial na área de Finanças, Marketing e Organizacional, esta última englobando conteúdos de Recursos Humanos e Organização, Sistemas e Métodos - OS&M; a Acens, por sua vez, atua no mercado oferecendo cursos na área de Tecnologia da Informação – TI, criação de sites com design moderno e sistemas web de qualidade que abrangem várias áreas.

De uma forma geral, as empresas juniores possibilitam um grande desenvolvimento para seus membros, para a Universidade a que pertencem e para a sociedade. Tornando, assim, um ciclo de grande desenvolvimento e formação humana e profissional, onde cada setor beneficia outro.

7 COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA