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BRASILEIRA

Segundo relatório elaborado pelo DRCI149, no ano de 2019 (dados atualizados até 31 de

março), o Estado brasileiro registrou 1.385 novos pedidos entre as solicitações de cooperação jurídica internacional ativa e passiva, sendo 67% correspondentes a requerimentos ativos e 33% de solicitação passiva. Do total de novos pedidos de solicitações ativas e passivas, 754 foram registrados a assuntos de matéria civil (54,44%), dentre os quais os países que mais receberam solicitações ativas provenientes do Brasil em assuntos civis foram Portugal, Estados Unidos, Japão, Espanha, Itália, Alemanha, Angola, Argentina, Grã-Bretanha e Paraguai. Adentrando mais ainda à temática do presente trabalho, dos 754 pedidos em matéria civil, 270 foram relativos à prestação internacional de alimentos (35,81% do total em matéria civil). Percebe-se, desse modo, o elevado número de pedidos de cooperação jurídica internacional em matéria civil, notadamente aquelas relacionadas a alimentos.

Faz-se necessário mencionar antes de analisar alguns ordenamentos jurídicos que atualmente poucos países ainda admitem a prisão civil em sua legislação interna, mesmo em

149 BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Estatísticas. Disponível em:

casos que envolvem inadimplemento das prestações decorrentes de obrigação alimentar, aplicando outros meios coercitivos ao devedor como forma de garantir a execução.

Em uma análise na legislação portuguesa, verifica-se que havendo atraso nas prestações alimentícias por parte do alimentante, o alimentando poderá ingressar em juízo por meio da execução especial por alimentos, prevista no Título VIII do Código de Processo Civil de Portugal.150 Por sua vez, o art. 933 indica as medidas que o credor poderá requerer por meio da

execução, como a adjudicação de parte das quantias, vencimentos ou pensões que o executado esteja percebendo, a consignação dos rendimentos deste, bem como a penhora de bens. Percebe- se que não há previsão do instituto da prisão civil no ordenamento jurídico português, entretanto há previsão no âmbito penal, conforme dispõe o art. 250 do Código Penal de Portugal151

violação da obrigação de alimentos.152

Da mesma forma, na Alemanha é possível que o credor ajuíze uma execução forçada de alimentos – Zwangsvollstreckung – que seguirá o trâmite do regime geral previsto no ordenamento alemão para os alimentos153. Entretanto, se o inadimplemento for reiterado,

poderá o executado ser punido com prisão prevista no Código Penal154, conforme §170.155

150 PORTUGAL. Código de Processo Civil. Disponível em: <http:// http://www.processocivil.pt//> Acesso em:

30 mai. 2019.

151 PORTUGAL. Código Penal. Disponível em: <http://www.codigopenal.pt/> Acesso em: 30 mai. 2019. 152 Artigo 250.º

Violação da obrigação de alimentos

1 - Quem, estando legalmente obrigado a prestar alimentos e em condições de o fazer, não cumprir a obrigação no prazo de dois meses seguintes ao vencimento, é punido com pena de multa até 120 dias.

2 - A prática reiterada do crime referido no número anterior é punível com pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 120 dias.

3 -Quem, estando legalmente obrigado a prestar alimentos e em condições de o fazer, não cumprir a obrigação, pondo em perigo a satisfação, sem auxílio de terceiro, das necessidades fundamentais de quem a eles tem direito, é punido com pena de prisão até dois anos ou com pena de multa até 240 dias.

4 - Quem, com a intenção de não prestar alimentos, se colocar na impossibilidade de o fazer e violar a obrigação a que está sujeito criando o perigo previsto no número anterior, é punido com pena de prisão até dois anos ou com pena de multa até 240 dias.

5 - O procedimento criminal depende de queixa.

6 - Se a obrigação vier a ser cumprida, pode o tribunal dispensar de pena ou declarar extinta, no todo ou em parte, a pena ainda não cumprida.

153 ALEMANHA. Zivilprozessordnung. Disponível em: <https://www.gesetze-im-

internet.de/englisch_zpo/englisch_zpo.html> Acesso em: 30 mai. 2019.

154 ALEMANHA. Strafgesetzbuches. Disponível em: <https://www.gesetze-im-internet.de/englisch_stgb/>

Acesso em: 30 mai. 2019.

155 § 170 Verletzung der Unterhaltspflicht

(1) Wer sich einer gesetzlichen Unterhaltspflicht entzieht, so daß der Lebensbedarf des Unterhaltsberechtigten gefährdet ist oder ohne die Hilfe anderer gefährdet wäre, wird mit Freiheitsstrafe bis zu drei Jahren oder mit Geldstrafe bestraft.

(2) Wer einer Schwangeren zum Unterhalt verpflichtet ist und ihr diesen Unterhalt in verwerflicher Weise vorenthält und dadurch den Schwangerschaftsabbruch bewirkt, wird mit Freiheitsstrafe bis zu fünf Jahren oder mit Geldstrafe bestraft.

Na mesma linha, países como França, Itália, Espanha e grande parte dos países europeus também não possuem em sua lei interna a previsão do referido instituto.156 Entretanto, há

previsão de outras medidas para que force o devedor ao cumprimento de seu dever, inclusive com sanções penais. Na Itália, por exemplo, o Código Civil157 (art. 330)158 dispõe que o

magistrado poderá decretar a perda do poder familiar em caso de negligência dos deveres, ou abuso do poder, por parte do pai ou da mãe para com o filho. Também há previsão de prisão no codice penale159 (art. 570)160 em caso de violação da obrigação de assistência familiar.

Na América do Sul, a Argentina também prevê outras medidas diversas da prisão civil, a qual não existe mais no seu sistema jurídico, como a inscrição dos devedores alimentários morosos em um cadastro cujo objetivo é desencorajar o descumprimento dessa obrigação, restringindo o devedor em serviços bancários, obtenção de crédito, bem como em questões comercias, eletivas e de ocupar cargos públicos.161

Interessante destacar a peculiaridade do sistema jurídico japonês, o qual sua legislação interna não prevê a obrigação de prestar alimentos. Ocorre que em raros casos a prestação alimentar pode ser determinada pelo juízo, mas esta constitui uma exceção. Assim, não existe

156 COMISSÃO EUROPEIA. Rede Judiciária Europeia em Matéria Civil e Comercial. Alimentos – Informações

Gerais. Disponível em: <http://ec.europa.eu/civiljustice/maintenance_claim/maintenance_claim_gen_pt.htm> Acesso em 30 mai. 2019.

157 ITÁLIA. Codice Civile. Disponível em: <https://www.altalex.com/documents/codici-

altalex/2015/01/02/codice-civile> Acesso em: 2 jun. 2019.

158 Art. 330.

Decadenza dalla responsabilità genitoriale sui figli.

Il giudice può pronunziare la decadenza dalla responsabilità genitoriale quando il genitore viola o trascura i doveri ad essa inerenti o abusa dei relativi poteri con grave pregiudizio del figlio.

In tale caso, per gravi motivi, il giudice può ordinare l'allontanamento del figlio dalla residenza familiare ovvero l'allontanamento del genitore o convivente che maltratta o abusa del minore.

159 ITÁLIA. Codice Penale. Disponível em: <https://www.altalex.com/documents/codici-

altalex/2014/10/30/codice-penale> Acesso em 2 jun. 2019.

160 Art. 570.

Violazione degli obblighi di assistenza familiare.

Chiunque, abbandonando il domicilio domestico, o comunque serbando una condotta contraria all'ordine o alla morale delle famiglie, si sottrae agli obblighi di assistenza inerenti alla responsabilità genitoriale, o alla qualità di coniuge, è punito con la reclusione fino a un anno o con la multa da euro 103 a euro 1.032.

Le dette pene si applicano congiuntamente a chi:

1) malversa o dilapida i beni del figlio minore o del pupillo o del coniuge;

2) fa mancare i mezzi di sussistenza ai discendenti di età minore, ovvero inabili al lavoro, agli ascendenti o al coniuge, il quale non sia legalmente separato per sua colpa.

Il delitto è punibile a querela della persona offesa salvo nei casi previsti dal numero 1 e, quando il reato è commesso nei confronti dei minori, dal numero 2 del precedente comma.

Le disposizioni di questo articolo non si applicano se il fatto è preveduto come più grave reato da un'altra disposizione di legge.

161 JÚNIOR. Edvaldo de Paulo. Proscrição da Prisão Civil do Devedor de Alimentos. Monografia. Universidade

Federal de Uberlândia (UFU). Uberlândia/MG, 2017. Disponível em:

no Japão a previsão da prisão civil por inadimplência da pensão alimentícia nem sequer a da solidariedade entre os membros da família.162

A jurisprudência pátria, nesse sentido, tem reconhecido a possiblidade de que seja executada a prisão civil ao devedor de alimentos que reside em outro Estado. Conforme entendimento do Min. Relator Gilmar Mendes, em julgamento recente no Ag. Reg. no Habeas Corpus 145.655 SP163, há a possibilidade de que a prisão civil seja cumprida no exterior (o

Chile, no caso concreto), observados os corretos mecanismos de cooperação jurídica internacional:

Ademais, conforme se extrai do acórdão (fl. 276 e-STJ), constam no mandado de prisão expedido endereços para cumprimento da diligência localizados em território nacional (fl. 171 dos autos originários), sem prejuízo que seja cumprido também na República do Chile, desde que observada a correta modalidade de cooperação jurídica internacional. (...) Em tese, de conformidade com as convenções para a cobrança de prestações alimentares no exterior, a Justiça chilena poderá ser provocada para atuar na cobrança dos alimentos e na efetivação da prisão civil, se admitida esta na ordem jurídica estrangeira.

Adiante, o Min. Relator ainda relembrou a decisão proferida no HC 2083808- 10.2016.8.26.0000/SP, no qual restou decidido que é competente a Justiça Estadual para julgar ação de alimentos contra devedor residente no exterior, inclusive pra determinar a prisão civil do alimentante.

Conclui-se, desse modo, que a maioria dos países que o Estado brasileiro possui relações de cooperação jurídica internacional não possuem previsão da prisão civil em seus ordenamentos jurídicos, o que inviabilizaria, neste ponto, a execução desse instituto ao devedor de alimentos residente nesses Estados por não haver dispositivo legal em suas legislações. Há, porém, em quase todos eles, previsão no âmbito penal. Contudo, uma vez verificada a compatibilidade entre os ordenamentos jurídicos do país requerente e do país requerido, muito embora poucos ainda admitam a medida coercitiva em exame, verifica-se a possibilidade de execução da prisão civil ao devedor de alimentos residente neste país estrangeiro.

162 BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Orientações por país: Japão. Disponível em:

<https://www.justica.gov.br/sua-protecao/cooperacao-internacional/cooperacao-juridica-internacional-em- materia-civil/orientacoes-por-pais-1/japao> Acesso em: 1 jun. 2019.

163 Agravo regimental no habeas corpus. 2. Prisão civil decretada contra devedor domiciliado no Chile. 3. Eventual

impossibilidade de cumprimento do mandado naquele país não determina a revogação da prisão no Brasil. Possibilidade de ingresso do devedor em território brasileiro. 4. Agravo a que se nega provimento.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. HC nº 145.655, Segunda Turma, STF, Relator: Min. Gilmar Mendes. Brasília. Data de Julgamento: 04/04/2019.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho realizou um estudo acerca da possibilidade, ou impossibilidade, de aplicação da medida coercitiva da prisão civil, como excepcionalidade, determinada pelo Poder Judiciário brasileiro, ao devedor de alimentos residente no exterior. Para isso, observou-se, primeiramente, a ordem jurídica pátria acerca dos institutos dos alimentos e da prisão civil. Posteriormente, foram analisadas as convenções internacionais sobre alimentos que o Brasil faz parte e seus procedimentos. Em seguida, houve a análise dos mecanismos civis de cooperação jurídica internacional e da ordem pública no Direito Internacional Privado. Por fim, verificou- se as legislações internas de alguns países, com os quais o Estado brasileiro mantém relações internacionais, com o objetivo de verificar se existe a previsão da medida em exame em seu direito interno.

Dessa forma, foi observado que o ordenamento pátrio define alimentos em seu sentido amplo, ou seja, não abrange somente os alimentos em si, mas tudo aquilo que é necessário para que o alimentando tenha uma vida digna: vestuário, moradia, lazer, educação, saúde, entre outros. Ademais, a legislação brasileira estabelece que a obrigação alimentar tem como base os princípios da solidariedade familiar e do dever de mútua assistência, prevendo, ainda, meios coercitivos para evitar que o alimentante falte com o seu dever de prestar alimentos.

Assim, uma das medidas coercitivas mais requeridas na execução alimentar ao Poder Judiciário pátrio é o da prisão civil do devedor inescusável e voluntário da obrigação alimentar. No entanto, verificou-se que tal método só é admitido em excepcionalidade, quando demonstrada a urgência da prestação alimentar, combinado com o que estabelece o art. 528, §7º, do Código de Processo Civil, e a Súmula 209 do Superior Tribunal de Justiça, qual seja, que o débito alimentar seja recente (compreendendo até as 3 (três) prestações anteriores ao ajuizamento da execução, bem como as prestações que se vencerem durante o curso processual). A dívida pretérita, no entanto, poderá ser objeto de outras medidas coercitivas. A prisão civil, contudo, é um método de coerção combatido por grande parte dos juristas brasileiros, embora reconheçam sua eficácia.

Ocorre que há demandas sobre obrigação alimentar com as partes residindo em países diferentes, oportunidade em que a cooperação jurídica internacional e os tratados internacionais sobre o tema facilitarão o trâmite para que a execução alimentar proposta no Brasil tenha seu objetivo satisfeito, uma vez que envolve dois ordenamentos jurídicos distintos.

Quanto às convenções internacionais sobre alimentos, foi identificado que o Brasil é Estado signatário das seguintes convenções: Convenção de Nova Iorque Sobre a Prestação de Alimentos no Estrangeiro – CNY (1956); Convenção Interamericana Sobre Obrigação Alimentar (1989); e Convenção de Haia Sobre a Cobrança Internacional de Alimentos para Crianças e Outros Membros da Família (2007). Além disso, o Código de Processo Civil prevê a situação que envolva Estado que não seja signatário de tratado internacional com o Brasil, ocasião em que a cooperação jurídica internacional se dará por meio da reciprocidade, por via diplomática.

Identificou-se, então, que não há óbice à medida coercitiva da prisão civil nas convenções supra, podendo o referido meio coercitivo ser executado no exterior desde que haja previsão na legislação interna do país requerido, respeitando-se, por conseguinte, a ordem pública do país estrangeiro, como os seus princípios estabelecidos, sua soberania e seus costumes, não devendo a decisão brasileira contrariar a ordem interna. É entendimento da jurisprudência brasileira.

Adiante, com relação ao estudo dos mecanismos de cooperação jurídica internacional, como o tema do trabalho envolveu cooperação jurídica internacional ativa em matéria civil, foi verificado que os mecanismos estudados constituem procedimentos aptos para a efetivação da medida executória, devendo observar, como já visto, a ordem pública do país requeridoe os procedimentos previstos nas convenções específicas sobre o assunto, ou realizar o pedido por via diplomática, com acordo de reciprocidade.

Posteriormente, o presente trabalho ainda realizou uma análise sobre o ordenamento jurídico de alguns países sobre a previsão da prisão civil em suas legislações internas. Contudo, foi observado que não há previsão da citada medida coercitiva na maioria dos países do mundo, constatando, também, que o referido instituto está cada vez mais em desuso ao redor do globo. Há, entretanto, a previsão de sanção penal em caso de descumprimento da obrigação alimentar em alguns Estados, como Alemanha, Portugal e Itália, por exemplo.

Por fim, diante do exposto no presente trabalho, conclui-se que existe possibilidade de execução da medida coercitiva da prisão civil, como excepcionalidade, determinada pelo Poder Judiciário brasileiro, ao devedor de alimentos residente no exterior, desde que haja previsão da medida estudada no ordenamento jurídico do país requerido, bem como que a decisão emanada pelo Estado brasileiro esteja de acordo com a ordem pública do país de destino, seus costumes

e sua soberania.Ocorre, no entanto, que na prática a execução da citada medida quase nunca será possível, visto que a maioria dos países não possuem dispositivo semelhante em suas legislações e, nesse sentido, estaria em confronto direto com a ordem interna, podendo o Estado requerido invocar a exceção da ordem pública.

Portanto, após a comunicação entre as autoridades centrais dos dois países, observadas as formalidades estabelecidas nas convenções internacionais sobre o tema e na cooperação jurídica internacional, a decisão pátria passará pelo juízo de delibação no país de destino, no caso de carta rogatória, onde poderá ser deferida a execução da decisão se presentes os requisitos supramencionados e, assim, será executada pelo Poder Judiciário estrangeiro.

Ademais, se a comunicação se utilizar do mecanismo do auxílio direto, prevista por meio de acordo internacional, como no caso da extraterritorialidade de decisão estrangeira prevista na Convenção Interamericana estudada, o juízo de delibação estará dispensado e a decisão brasileira poderá ser executada pelo Poder Judiciário do país requerido se preenchidos os requisitos da convenção em que se baseia o pedido.

Por outro lado, caso não haja previsão na sua legislação interna ou esteja em desacordo com os procedimentos das convenções e/ou dos princípios do direito internacional privado, a prisão civil não poderá ser executada no país requerido, oportunidade que este poderá apenas intimar o devedor para pagar voluntariamente a dívida alimentar ou constituí-lo em mora.

REFERÊNCIAS

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