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Principais deficiências da biblioteca

No documento O Mini-Planetário e a Biblioteca Escolar (páginas 136-181)

6. Viagem à biblioteca do Caneiro

6.5 Principais deficiências da biblioteca

Ao programarmos a actividade, reparámos que a biblioteca não reunia as melhores condições, subjacentes ao que vulgarmente denominamos de biblioteca escolar. Passamos

a assinalar algumas deficiências encontradas ao longo de toda a preparação da visita de estudo, sabendo de antemão que os recursos humanos da mesma têm realizado todos os esforços, para que muitas das deficiências abaixo indicadas, sejam colmatadas.

a) Instalações insuficientes para o bom funcionamento da biblioteca:

Ainda que esta escola não se debata com o problema da inexistência de um espaço próprio para o funcionamento da biblioteca, o espaço de que dispõe para o funcionamento da mesma é muito reduzido, para que possa ser organizada e dinamizada como uma verdadeira biblioteca. Limita-se a uma sala de aula. Ora, este facto limita logo à partida todo o trabalho que se queira desenvolver, exigindo da parte dos professores e dos responsáveis uma criatividade e ginástica mental consideráveis. Esta situação não deixa de ser bastante preocupante, pois pode ser um dos factores inibidores da utilização da biblioteca por parte de alguns potenciais leitores e utilizadores.

O local é pedagogicamente desadequado, pois tem as dimensões de uma sala de aula de uma E.B1 de Plano Centenário, não só pelas dimensões reduzidas, como também pelo ambiente desconfortável, e ainda pela deficiente luz. Está pintada com cores muito escuras uma parte da sala, com gravuras alusivas a histórias do imaginário das crianças, o que não beneficia em termos estéticos, pois, se estivesse pintada com cores mais claras, pareceria maior e obter-se-ia mais luminosidade. João Ventura refere que “Em Portugal não existe uma tradição de arquitectura de bibliotecas à qual possamos recorrer no sentido de procurarmos os protótipos ou arquétipos dos edifícios das novas bibliotecas públicas que começam a povoar as nossas cidades, contribuindo, a um nível, para a revitalização urbana e afirmação de novas centralidades e, a outro nível, mais profundo, para a recuperação da noção de lugar” (2002: 73).

b) Défice de meios materiais:

O equipamento existente, para além de ser parco, é muitas vezes incompatível com o normal funcionamento da biblioteca. Constata-se a falta de estantes, de expositores, de mesas, de cadeiras, de arquivos. Ora, este equipamento é fundamental numa biblioteca, já que pode ser propiciador e facilitador de um bom trabalho e do bem-estar.

Os materiais raramente estão operacionais e não há um funcionário que seja responsável pela sua manutenção, nem pelo seu desaparecimento.

Também há o problema das verbas para a reparação dos mesmos. Por vezes o material não é usado por não haver dinheiro, para a sua reparação.

É habitual, nos últimos anos lectivos, a presença de um professor responsável pela biblioteca e professores auxiliares, bem como um funcionário, que cuidam da organização e dinamização da biblioteca. Contudo, apesar de muitas vezes existir uma boa vontade da parte dos professores e funcionários em melhorarem as suas competências, é comummente referido que estes responsáveis não são capazes de fazer da biblioteca um sítio diferente, ou seja, não são capazes de inovar, porque não têm formação nem vontade para tal. Muitos alunos queixam-se também que, não raras vezes, vão à biblioteca à procura de uma determinada fonte documental, mas o próprio funcionário não os consegue ajudar na pesquisa de material e na busca de fontes, o que é sintomático da falta de formação na área de biblioteconomia e da atitude passiva que por vezes se adopta.

Nesta biblioteca, que está conjuntamente ligada à biblioteca-sede, do agrupamento existem duas professoras colocadas por concurso interno na mesma e uma equipa de mais quatro professoras que colaboram em actividades de pesquisa, com as crianças que se socorrem da biblioteca por não terem computador em suas casas. Os alunos com necessidades educativas também, são apoiadas neste local.

É de realçar que as professoras que colaboram com a coordenadora aguardam a aposentação e que manifestam cansaço psicológico, estando em tratamento.

d) Acervo insuficiente e inadequado:

O acervo existente na biblioteca da escola é parco em variedade de autores e, sobretudo, desactualizado e desadequado às necessidades e interesses dos alunos, quer em termos de material destinado à leitura para informação e estudo, quer em relação a material para leitura recreativa. Como referi no capítulo dedicado à bibliografia relacionada com o tema em estudo, pudemos constatar que existiam poucos livros relacionados com o tema.

e) Falta de organização do acervo existente:

O fundo bibliográfico existente na biblioteca não está, na sua grande maioria, criteriosamente colocado nas estantes. Daí que os seus utilizadores tenham dificuldade em encontrar obras, bem como até os próprios responsáveis pela biblioteca. Esta desorganização vai desde a catalogação dos livros até à sua colocação nas estantes, onde por vezes nem sequer existem etiquetas, relativas, por exemplo, aos temas. Os utilizadores não sabem muitas vezes que material é que existe para consulta e que material é que pode ser solicitado para empréstimo.

Por outro lado, devido à diversidade do acervo cada vez mais acentuado da biblioteca, sobretudo material audiovisual, há pouca formação para o trabalho com os suportes audiovisuais.

f) Ausência de critérios rigorosos para aquisição de material bibliográfico:

O facto acima apontado (acervo insuficiente e inadequado) deve-se, acima de tudo, à inexistência de uma política de aquisição de material para a biblioteca, pois a escola até tem uma verba considerável para adquirir material bibliográfico, o que não acontece na maioria das escolas portuguesas, onde não há sequer verbas para aquisição de material para a biblioteca.

Verifica-se, por exemplo, que a comunidade educativa não é auscultada aquando da aquisição de novo material bibliográfico. Muitas vezes adquire-se material que não vai ao encontro dos interesses dos alunos e das necessidades dos docentes.

g) Ausência de dinamização por parte da biblioteca:

Esta é uma das principais deficiências da biblioteca da escola, ou seja, a biblioteca é ainda, algumas vezes (durante certos períodos do dia), aquele local que se quer recatado e onde se vai, apenas, porque o professor pediu ou porque se precisa de consultar um dicionário ou enciclopédia, que não se possui em casa. Não é um sítio onde se vai por prazer, para simplesmente ler, para debater um livro, um artigo de um jornal ou de uma revista, um tema actual, para se tirarem dúvidas, para se pesquisar na Internet, ou para se aprender simplesmente a buscar informações, através de formas mais rápidas, nos livros…

Escasseiam iniciativas, ainda que se dinamizem algumas actividades. No fundo, falta dar vida à biblioteca.

A professora colocada no agrupamento ficou, a pedido do director do mesmo, a tempo inteiro na biblioteca-sede, indo à biblioteca do 1º ciclo, biblioteca do Caneiro, dois dias por semana e simplesmente duas horas.

h) Falta de coordenação da biblioteca com outros órgãos da escola:

Esta falta de coordenação tem vindo a desvanecer-se, mas há, ainda muito trabalho a desenvolver, sobretudo no que diz respeito à mudança de mentalidades dos docentes, dos alunos e dos funcionários da escola.

De facto, ultimamente, no conselho pedagógico, principal força motriz da escola, já se discute a biblioteca escolar, desde a sua organização à sua dinamização. Daí que, no Projecto Educativo, se aponte a biblioteca escolar como um recurso a utilizar para combater as acentuadas dificuldades dos alunos na expressão escrita e na leitura. Contudo, nalguns casos, é necessário estar constantemente a relembrar aos docentes a “existência” da biblioteca.

A mentalidade dos professores, que não permite ver a biblioteca como um recurso fulcral para os sucessos escolar e educativo, ainda permanece, o que mostra que há

problemas na escola, e sobretudo na formação de professores. Daí que os serviços prestados pela biblioteca sejam muito pouco requisitados por parte dos professores, ainda que se mostrem disponíveis quando são solicitados a realizar actividades. Não tomam a iniciativa, mas colaboram positivamente com os responsáveis. A biblioteca é, pois, ainda relegada para um segundo plano.

A biblioteca municipal é a única instituição pública que não fez parceria, no ano lectivo que decorre, com a biblioteca do Caneiro e biblioteca-sede do agrupamento de escolas Dr. Francisco Gonçalves Carneiro, nem com as demais escolas.

Neste ano lectivo, a Academia de Artes, instituição associada à Câmara Municipal de Chaves tem parceria com estas bibliotecas e já musicaram e leram poesia, para as turmas de quinto ano.

Conclusão

No final deste trabalho de investigação, ficamos com a sensação de que ainda há muito a fazer no esforço profissional das bibliotecas escolares/centro de recursos educativos e de que há sub-aproveitamento do espaço que, em muitos casos, está desajustado aos nossos dias. Há muito a fazer a nível didáctico e promocional deste espaço pedagógico que pode ser inovador e não um simples veículo de transmissão de ideias da Rede de Bibliotecas Escolares.

Para a contextualização da escrita e da leitura, fizemos uma abordagem à Literatura de Expressão Oral. Ela é a memória de uma comunidade, manifesta através das lendas, dos pregões, dos contos, dos dizeres, da poesia, da própria língua e seus dialectos, das cantigas ou dos cantares de desafio improvisados, e que ainda se conservam na memória dos mais velhos.

Este património, que se transmite de geração em geração, é constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função do seu ambiente, da sua interacção com a natureza e da sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo para promover a criatividade humana.

Para a reflexão em torno das bibliotecas escolares, fizemos, em primeiro lugar, uma breve contextualização das bibliotecas em geral, evidenciando a sua importância na sociedade, partindo da relevância que a escrita e o livro foram adquirindo.

No aprender constante e contínuo, que faz parte da aprendizagem, a leitura assume um papel de importância inegável. É lendo, ouvindo, participando em iniciativas organizadas, que se obtém grande parte das informações consideradas indispensáveis, como regras e normas de conduta e funcionamento na sala de aula, nas saídas da escola, nos projectos de aprendizagem, na comunicação com a família, através de recados, na leitura de anúncios, de ementas na cantina na escola, através da requisição de livros, consulta de livros, no canto da leitura, na escrita de uma carta a um amigo, na obtenção de informações sobre alimentação, astronomia, gastronomia, etc, tanto no cumprimento das funções escolares e sociais como nas pequenas tarefas do dia-a-dia. As crianças têm de recorrer ao texto escrito como leitoras e produtoras. É através da leitura que somos confrontados com ideias e mundividências que enriquecem o nosso património cultural e nos ajudam a reflectir e a consolidar opiniões. É no acto de ler que, por vezes, encontramos um espaço lúdico e de evasão, que abre as portas a uma dimensão tão importante, no homem, como é a da imaginação, do sonho e da criatividade. A aprendizagem da leitura é

dos maiores desafios que as crianças têm que enfrentar nas fases iniciais da sua escolarização. É importante convencer as crianças e jovens de que a capacidade de ler é a melhor ferramenta ao serviço das mais diversas necessidades, sendo a leitura um dos actos mais comuns do seu quotidiano.

Um dos objectivos deste trabalho era o de promover a meditação em torno do contributo das bibliotecas escolares para a formação de leitores. Para tal, procurámos mostrar como as bibliotecas escolares, desde que bem organizadas e bem dinamizadas, se apresentam como um recurso educativo a merecer cada vez mais atenção por parte de todos os agentes educativos.

A escolarização torna-se um refúgio para as crianças, sujeitando-as ao cumprimento de regras e normas que farão delas, adultos capazes de enfrentar responsabilidades no futuro. A Literatura Infanto-Juvenil ganha estatuto a partir do momento em que o homem sente necessidade de transmitir as suas opiniões, as suas experiências, de comunicar os seus sentimentos, surgindo a necessidade de contar e ler histórias (histórias de lobos, de fadas, de bruxas), tornando a vida mais alegre e sustentável. As crianças passam a ser vistas não como homens pequenos, de pequeno porte, mas como indivíduos que retêm o que lhes interessa, podendo ser-lhes atribuída, então, uma biblioteca. O adulto surge como o centro do processo de produção e de recepção; é ele que o produz, é ele que o compra e é ele o mediador ao ser o leitor para as crianças.

O ensino e a prática da leitura (e também da escrita) tudo terão a ganhar se estiverem associados à biblioteca escolar. A esta caberá dinamizar todo o tipo de actividades e iniciativas com esse fim.

Este local deve estabelecer novas formas de relação com o saber; não deve ser somente um local de consulta de livros de investigação ou de lazer, um local de acesso às novas tecnologias, um local onde ainda continuam a persistir equipas de professores com pouca sensibilização. Tomar conta de uma biblioteca é uma tarefa que exige esforço, dedicação e muita responsabilidade. Deve ser um local onde a organização de actividades respeite o espaço e o tempo, os projectos educativos, onde as aprendizagens dos alunos sejam também fruto do empenho e dinamismo dos professores no estudo e aplicação dos conteúdos a adquirir. Os recursos têm de ser devidamente geridos e a implementação de práticas mais motivadoras e criativas tornará estes espaços mais apetecíveis e mais visitados.

É necessário criar autonomia para a aquisição destes recursos, muitas vezes discutidos nos orçamentos das autarquias, para que haja uma revitalização das bibliotecas

escolares e sintomaticamente a mesma revitalização nas mentes daqueles que nunca tiveram oportunidade de contactar com esta maravilhosa ferramenta. Segundo Manuel Carrión Gútiez, "a grande diversificação bibliotecária transmite-nos um duplo aviso: a organização eficaz consiste em prestar bons serviços, e não em criar serviços idealmente perfeitos, e conseguir essa organização exige uma série de conhecimentos que superam, em muito, a habilidade que proporciona uma prática rotineira" (1993: 40).

As parcerias são importantes, tais como as academias de música e de teatro da cidade de Chaves e a parceria com outras bibliotecas escolares. A troca de correspondência entre si, e a forma de trabalhar, em nada divergem, atendendo a que o trabalho nas actuais bibliotecas escolares/centros de recursos educativos, como já dissemos anteriormente, acaba por ser um veículo transmissor de uma rede. Concluímos que a biblioteca pública da cidade não faz parcerias com as bibliotecas escolares, um pouco por comodismo e por querer demarcar-se das outras bibliotecas.

É necessário que professores e equipas que formam os recursos humanos das bibliotecas escolares/centros de recursos educativos se envolvam mais na aquisição de livros e material multimédia, na elaboração de projectos, para poderem proporcionar mais verbas para a aquisição de material a ser fabricado pelos próprios alunos, pois, como pudemos verificar, há poucos recursos escritos e de multimédia relacionados com a matéria que pretendemos motivar/ensinar neste grupo de alunos, do terceiro ano de escolaridade. O esforço inovador está relacionado com o processo avaliativo centrado na mudança das escolas. É necessário criar uma cultura de colaboração, aprender novas metodologias, novos processos de auto-avaliação, reflectir sobre as práticas pedagógicas, e o que implica um esforço organizacional de formação e apoio. Os professores são os que melhor conhecem a realidade escolar, que sabem das necessidades relacionadas com as práticas pedagógicas do seu grupo de alunos e da escola.

Foi nosso interesse abordar um tema sugestivo e motivador para este grupo de crianças de oito anos de idade. O trabalho partiu do seu entusiasmo pela Astronomia e dos primeiros passos a dar nesta ciência. Partimos do princípio de que deveríamos elaborar um projecto em conjunto e em que todos fossem coadjuvantes e intervenientes na estratégia de trabalho e o que surtiu efeito.

Diz Jolibert que “Os objectivos de aprendizagem assim atingidos constroem-se, em grande parte, no decorrer dos projectos de vida diária e dos projectos-realizações (grandes fornecedores de situações «a sério»). Mas também se atingem no decurso de actividades mais específicas e, particularmente, nas de sistematização” (1998: 27). Pretendemos que

atitudes diárias sejam motivo de estudo, de questionação e de investigação. Um simples despertar para o entardecer, nas noites límpidas, ressaltando a beleza do céu que se povoa de milhares de pontos luminosos, de cores e brilhos variados, fez com que as crianças ficassem entusiasmadas com o filme apresentado Noites Turbulentas e o Mini-Planetário, apresentando o espectáculo proporcionado pelo céu como grandioso e sublime, principalmente nas zonas menos urbanizadas ou onde a iluminação nocturna e a poluição não se fazem notar. Ao contrário, não conseguiremos ver, como é natural, tantas estrelas. A noite e as maravilhas do céu nocturno povoam o nosso imaginário e cada qual preocupa-se em perceber, aprender e identificar as constelações e em reconhecer as estrelas mais brilhantes pelos seus nomes. Não é necessário para as observações astronómicas dispor de grandes telescópios e mapas estelares e ter profundos conhecimentos teóricos. Não se pode desistir desta actividade tão interessante, pois à partida todos reconhecem o Sol como uma das estrelas mais importantes para a vida no nosso planeta. A persistência é a melhor conselheira para o estudo da Astronomia. Progressivamente, os alunos aprenderão e adquirirão conhecimentos básicos necessários à continuação do estudo até reconhecer no céu, a olho nu, algumas estrelas e constelações. A seu tempo, é possível familiarizarmo- nos com tantos objectos. Como diariamente a escola se preocupa em produzir conhecimento e todo ele parte da capacidade de aquisição das competências da leitura é importante, como Jolibert adverte, que “durante a elaboração, realização e avaliação dos projectos, as crianças vão adquirindo competências que utilizam na aprendizagem da leitura: Assim, aprendem a:

− ter uma percepção global do que se procura em vez de ficarem com o nariz colado ao pormenor;

− ter iniciativas e a organizarem-se;

− estar abertas às propostas dos outros, a construírem o seu princípio de realidade na confrontação;

− ser exigentes, levando uma tarefa até ao fim;

− ser autónomas e a saber que ninguém pode trabalhar em vez delas, independentemente das ajudas que receba;

− ter confiança em si;

− saber auto-avaliarem-se” (1998: 28).

Estes indicadores estiveram subjacentes ao processo da avaliação das actividades propostas ao grupo, partindo do princípio de que é necessário reformar as práticas pedagógicas, ensinando os professores e outros a fazerem o que deve ser feito, e não o que

devem fazer. Não existe desenvolvimento curricular sem um desenvolvimento do professor, sem que este se empenhe no ensino através da investigação, como uma abordagem da avaliação da mudança. Como já referimos anteriormente, a Educação é a emancipação dos indivíduos através do autoconhecimento. Neste sentido, toda a metodologia que decorre da avaliação tem de ser coerente com toda a planificação.

O recurso às Novas Tecnologias permitiu-nos conhecer e trabalhar com programas que até aí eram desconhecidos das crianças, como: Adobe Flash, Cool Edit Pro e Paint

Shop Pro. Dedicar horas de trabalho na actividade de realizadores proporcionou um prazer

infindável, o qual jamais esqueceremos. Associar a imagem, o som e o texto foram a chave para o presente trabalho, captando a atenção do espectador ou do leitor ouvinte, motivando-o na aquisição de novos conhecimentos. Preocupámo-nos em descodificar os significados simbólicos do conto e em concluir que os mesmos estão vinculados aos sistemáticos problemas com que o ser humano se depara, ao longo da sua maturação.

Então, o “Era uma vez” transporta o leitor para uma viagem fantástica, donde regressará mais rico e feliz.

Remetendo-nos para cenários irreais, como breves contadores e cineastas, empenhámo-nos em transmitir a função de espalhar encantamento, de proporcionar divertimento, conhecimento e alegria, desenvolvendo na criança a criatividade. Tratou-se do desenvolvimento de actividades simples, mas ao mesmo tempo eficazes, porque, estando mais directamente ligadas às intenções, as orientam e dinamizam com eficácia, com prudência e com mais lucidez.

Bibliografia

Alarcão, Maria de Lurdes (1995): Motivar Para a Leitura – estratégias de abordagem

do texto Narrativo. Lisboa: Texto Editora.

Afonso, Luís (2001): “Editorial”. In: Temas, Ano II, 7: 5.

Almeida, Guilherme (1999): Roteiro do Céu. Braga: Plátano Editora.

Araújo, Manuel António Teixeira (2008): A emancipação da Literatura Infantil. Porto: Campo das Letras, Editores SA.

Beaumont, Émile, (2000): Dicionário por imagens do espaço. Lisboa: Centralivros.

Benavente, Ana, Rosa, Alexandre, Costa, Firmino e Ávila, Patrícia (1996): A Literacia

em Portugal – Resultados de uma Pesquisa extensiva e Monográfica. Lisboa: Fundação

Calouste Gulbenkian/Conselho Nacional de Educação.

No documento O Mini-Planetário e a Biblioteca Escolar (páginas 136-181)