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Problemas para a conservação de invertebrados no Cerrado

Como já é de conhecimento geral, o contraste entre o número de espécies para os grupos de verte- brados e de invertebrados na lista oficial de espécies ameaçadas de extinção é espantoso (Tabela 20). Isto reflete o principal problema para a conservação de invertebrados que é o pouco conhecimento sobre essa fauna.

P. panthonus jaraguae Crit. em perigo MG Tyler et al., 1994; Biodiversitas, 1997 Pieridae

Actinote quadra p.am MG Biodiversitas, 1997

Actinote morio p.am MG Biodiversitas, 1997

Charonius theano theano Crit. em perigo MG Biodiversitas, 1997

Cuniza hirlanda planasia p.am MG Biodiversitas, 1997

Moschoneura methymna vulnerável MG Biodiversitas, 1997 Saturniidae 21 spp. Camargo, 1997 Odonata

Aeshnidae

Aeshna eduardoi vulnerável MG Biodiversitas, 1997

Catoraeschna margarethae Em perigo MG Biodiversitas, 1997 Megapodagrionidae

Heteragrion dorsale p.am MG Biodiversitas, 1997

H. petiense Em perigo MG Biodiversitas, 1997

H. absoletum Em perigo MG Biodiversitas, 1997

Pseudostigmatidae

Mecistogaster asticta Crit. em perigo MG Biodiversitas, 1997

Tabela 20. Número de espécies de vertebrados e invertebrados presentes na Lista Oficial de Espécies Ameaçadas de Extinção.

Animais Número de Espécies

Brasil Cerrado Pantanal

Invertebrados   0

Vertebrados 7  5

Os problemas para a conservação de invertebra- dos são muitos. Se os nossos objetivos são maximizar a conservação da biodiversidade a situação ideal seria basearmos nos dados de riqueza de espécies (que é inadequada quando considerada isolada), nas relações filogenéticas das espécies envolvidas e nas compara- ções de suas distribuições para podermos entender os fatores históricos e atuais que determinaram essas distribuições e, então, selecionarmos as áreas priori- tárias para conservação. Para os invertebrados esses dados não existem. Apesar da grande quantidade de informações existentes sobre vários grupos de inverte- brados, a simples listagem ou catalogação das espécies descritas não foi feita para a maior parte dos grupos. Assim, a informação raramente foi trabalhada com uma visão biogeográfica. Trabalhos sob essa ótica esbarram em um outro problema que é a falta de coletas em diversas áreas. Alguns trabalhos de revisão taxonômica mostram claramente a falta de coletas para a região central do país.

Essas informações mostram uma grande ausên- cia de material do Brasil central nos museus brasileiros e em museus estrangeiros e ressalta, também, a falta de coleções e/ou museus nessa região. Sem dúvida, existem pequenas coleções em Belo Horizonte, Uber- lândia, São José do rio Preto, Campo Grande, Cuiabá, Goiânia e Brasília. No entanto, essas coleções não estão estruturadas com curadores, e em geral são mantidas em condições mínimas de conservação, sem tradição de empréstimo e intercâmbio científico.

Acrescidos a esta falta de conhecimento os invertebrados apresentam outras características que devem ser levados em consideração no planejamento da conservação da biodiversidade. Populações inteiras de invertebrados podem, freqüentemente, se movi- mentar sazonalmente de uma área para outra. Além disso, muitos insetos possuem um ciclo de vida muito complexo o que demanda um tipo especial de habitat para parte desse ciclo como, por exemplo, local de nidificação para insetos sociais, local para a postura e desenvolvimento das espécies aquáticas, as plantas hospedeiras para os herbívoros, os hospedeiros para parasitas e parasitóides.

Os nematódios podem apresentar ciclos de vida muito mais complexos e constituem um grande grupo ainda menos conhecido que os insetos. Os insetos no cerrado flutuam muito em densidade durante o ano (Diniz 997) e entre anos (Morais & Diniz, dados não publicados). O padrão de alto índice de espécies raras com uma baixa similaridade entre áreas próximas com mesma fitofisionomia e entre diferentes fitofisionomias parece ser geral para os insetos do cerrado (Lacher et

al. 986, Pinheiro & Ortiz 99, Price et al. 995, Diniz & Morais 997).

Em uma outra escala de estudos, mesmo para os poucos grupos taxonomicamente melhor conhecidos, praticamente não existem informações sobre tamanhos de populações e variações populacionais em ambientes alterados e/ou fragmentados. O uso de invertebrados como indicadores de qualidade ambiental promete ser uma das principais áreas de utilização desses or- ganismos nas questões de conservação. Os ciclos de vida relativamente curtos e com várias gerações por ano sugerem que alguns desses organismos podem responder mais rapidamente às alterações ambien- tais e, portanto, funcionar bem como indicadores de qualidade ambiental. Entretanto, isso só é possível se a historia natural e a dinâmica populacional de uma espécie é bem conhecida em “ambiente natural” in- cluindo diferentes habitats ou diferentes áreas de um mesmo tipo de habitat.

Apesar da alta diversidade, a América do Sul é um dos continentes menos conhecidos biologicamente, especialmente no que diz respeito aos invertebrados. Os insetos são parte crítica para a manutenção da biodiversidade. Para manter a diversidade dos insetos temos que basear-nos na riqueza de espécies de plantas e no número adequado de tipos de habitat. As espécies de invertebrados estão desaparecendo rapidamente em quase todos os habitats conhecidos. Entretanto, a conservação dos invertebrados não pode seguir apenas os parâmetros usados para a conservação de verte- brados. Os padrões de distribuição não são claros, os papéis ecológicos e seus significados são extrapolados a partir de uma proporção muito pequena de espécies certamente desconhecidas do grande público.

A maior ênfase deve ser a proteção de habitats, principalmente para salvaguardar os locais pobremente coletados, e efetuar medidas que beneficiem a popu- lação local (New et al. 995). É urgente, um aumento de conhecimento sobre as espécies e o ecossistema. Para isso torna-se necessário um maior incentivo para os projetos de pesquisa nas áreas de conservação exis- tentes, na produção de listas de regionais de espécies ameaçadas ou não de extinção, nos inventários em várias áreas de cerrado para que possamos trabalhar

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com distribuição geográfica das espécies e um alto investimento em sistemática e em coleções científicas. Estas coletas devem que ser preservadas e mantidas em locais adequados e reconhecidas pelas Instituições de Pesquisa. É necessário o estabelecimento de um museu de biodiversidade do cerrado que deveria ser localizado na região central. Questões fundamentalmente científicas sobre biodiversidade só podem ser levantadas e respondidas mediante grandes coleções.

A Tabela 21 resume as informações sobre o número de espécies de alguns grupos de invertebrados apre- sentadas acima e inclui algumas estimativas. A representatividade da fauna de Cerrado em relação à fauna brasileira varia entre os grupos indo de menos de 0% (abelhas e formigas) a mais 50% para os lepidópteros (mariposas e borboletas). No entanto, em três ordens de insetos (Lepidoptera, Hymenoptera, Isoptera) o número de espécies estimado para o cerrado (.5) representa 7% da fauna estimada para o Brasil. Fica clara, também, a concen- tração de informações sobre a fauna do Distrito Federal e Serra do Cipó.

Tabela 21. Estimativa de número de espécies para grupos de invertebrados para regiões (N=neotrópicos; NM=novo mundo; AS=América do Sul), para o Brasil, o cerrado e áreas de cerra- do, com a proporção de espécies do cerrado em relação à fauna brasileira.

Grupo de Número de Espécies

Invertebrado Região Brasil Cerrado Local Brasil

Lepidópteros 6.000 N .000 .000 0.000 DF 56% Borboletas 7.79 N .88 900 755 DF 7% Saturnídeos 9 NM 00 67 09 DF % Abelhas 7.000 AS 5.000 80 50 DF 6% Vespas 550 N 0 9 6 DF % Formigas .000 N .000 50 88 DF 7% Cupins 50 N 80 6 68 DF % Drosófilas ? > 00 ? 8 S. Cipó

Galhas cecidógenas .800 N ? 500 00 S. Cipó

Copépodos 50 AS 50 ? 50 DF

A Tabela 22 resume as proporções estimadas de espécies restritas à região de cerrados. Ao contrário do tradicionalmente aceito para vertebrados, parece existir uma fauna de típica de cerrado para insetos e, especial- mente, para copépodos, com uma alta proporção de espécies sendo exclusiva da região.

Tabela 22. Estimativa de espécies restritas à região de cerrados para diferentes grupos de inverte- brados.

Grupo de Espécies restritas

Invertebrado ao cerrado (%) Copépodes 50 Cupins 50 Abelhas 0 – 0 Formigas 5 – 0 Mariposas Saturnídeos  Dípteros Tefritídeos (*) 0 Dípteros Cecidomiideos galhadores (*) > 50

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