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3. EVOLUÇÃO DOS PAPÉIS DAS SUBSIDIÁRIAS

6.7 Processo de evolução da subsidiária

Ao identificar os fatores contextuais mencionados acima, é importante efetuar a análise da relação causal entre esses fatores, em convergência com a evolução da subsidiária, de forma a entender quais foram os aspectos determinantes para a definição do mandato da subsidiária brasileira.

O primeiro fator relevante para a consolidação das operações da FMC no Brasil foi a abertura do mercado brasileiro em 1997. Em seguida, o papel regulatório, com a regulamentação de conteúdo local, em 2003, e a sua complementação, com a necessidade de novos requisitos legais para a comprovação da incidência de bens e serviços produzidos no Brasil, em 2007. As oportunidades de novos negócios no mercado brasileiro, com a descoberta do pré-sal neste mesmo ano, também tiveram um papel fundamental para que a unidade brasileira aumentasse a sua responsabilidade estratégica dentro da organização, o que levou a busca pelo desenvolvimento de novas competências, além do aumento de

investimentos da rede organizacional, o que ficou comprovado pela evolução no volume destinado para o Brasil.

Sendo assim, ao analisar o modo de evolução descrito por Birkinshaw e Hood (1998), podemos afirmar que a unidade brasileira está posicionada no processo de ganho de subsidiária, tendo em vista que passou do primeiro estágio de investimento da matriz, para adquirir maiores competências dentro da rede multinacional, o que foi ratificado pelas iniciativas tomadas no que concerne às construções de novas habilidades no Brasil, que possam agregar valor para a companhia como um todo.

Não há evidências de que a subsidiária brasileira esteja no processo de manutenção da subsidiária e tampouco em ciclos de reduções de competências, como processo de perda da subsidiária ou de perdas na mudança de papel dentro da organização, como o desinvestimento da matriz, dado o aumento de sua relevância estratégica no decorrer dos anos.

A figura 24 ilustra o posicionamento da subsidiária brasileira, de acordo com a teoria de Birkinshaw e Hood (1998):

Figura 26: Evolução das subsidiárias, com o modo de evolução de Birkinshaw e Hood

Perda Sem mudança Ganho

Crescimento Ganho da subsidiária Manutenção Desinvestimento da matriz Manutenção da subsidiária Investimento da matriz Diminuição Perda da subsidiária

Representação da evolução dos papéis da FMC Technologies do Brasil Mudança das

competências

Mudança de papel

Adaptado pelo autor

Ao considerar o modelo analítico de evolução das subsidiárias elaborado por Tavares (2001), cabe mencionar que os três aspectos (ambiente interno, ambiente externo e fator

subsidiária) explicam a evolução da unidade brasileira no decorrer dos anos, e apresentam as evidências que auxiliam na compreensão das transformações ocorridas.

Ao estudar os fatores e conexões de Tavares, temos como aspectos relevantes nesta evolução:

Ambiente externo

 Abertura do mercado do setor de petróleo e gás como um dos principais motivadores para a entrada de novas empresas multinacionais;

 Necessidade de adequação das companhias para o cumprimento de demandas de conteúdo local, o que leva a necessidade de maiores investimentos no Brasil;

 Descoberta da camada do pré-sal;

 Fluxo crescente dos investimentos das operadoras de petróleo, principalmente a Petrobras, que apresentou planejamento estratégico com montantes de recursos financeiros significativos;

Ambiente interno

 FMC identificou oportunidades de negócios no Brasil, e ratificou a compra da CBV;  Mudança organizacional com a separação da empresa em FMC Technologies e FMC

Corporation;

 Venda de unidades de negócios que não apresentavam retorno financeiro esperado e foco nas operações mais rentáveis;

 Sucessões de compras de companhias voltadas ao segmento de petróleo e gás;  Reestruturação organizacional da companhia, com um viés mais globalizado;  Aumento dos investimentos em mercados com oportunidades de negócios;

Fator subsidiária

 Contratos firmados com empresas multinacionais que passaram a operar com o advento da abertura do mercado brasileiro;

 Acompanhamento do crescimento de seu principal cliente Petrobras e busca pelo atendimento de suas expectativas;

 Desenvolvimento de novas tecnologias em parceria com os clientes;  Melhoria e estruturação de seus processos internos;

 Expansão fabril e criação de centros de tecnologia e de logística;  Investimentos para o pré-sal;

Com o intuito de demonstrar com maiores detalhes de que forma este processo ocorreu, foi elaborada uma linha do tempo, que contempla a perspectiva do autor, adaptada com os acontecimentos da companhia, obedecendo à prerrogativa dos fatores determinantes e conexões de Tavares (2001), conforme podemos verificar nas figuras 25 e 26:

Figura 27: Linha do tempo da FMC (1997-2004), de acordo com a teoria de Tavares (2001).

1 LINHA DO TEMPO 1997-2004 CON TE XT O IN TE RN O FA TOR SUB SI D IÁRI A FMC adquire a CBV Indústria LTDA Projeto Roncador com a Petrobrás

Entrada de companhias multinacionais no Brasil

Inserção do sistema corporativo SAP ERP Companhia lança ações na bolsa de Nova York Contrato com a Shell: Campos de Bijupirá e Salema Política de conteúdo local no Brasil Separação dos negócios entre FMC Technologies e FMC Corporation FMC Technologies torna-se uma companhia independente Compra da CDS Engineering Expansão da fábrica no Brasil Introdução da linha de produtos de sistemas de controles 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 CON TE XT O EXT ERN O 2004 Abertura do mercado brasileiro Criação da ANP e CNPE Estudos com Petrobras e Statoil: novas tecnologias Fonte: Elaborado pelo autor.

Figura 28: Linha do tempo da FMC (2005-2012), de acordo com a teoria de Tavares (2001) 2 LINHA DO TEMPO 2005-2012 CON TE XT O IN TE RN O FA TOR SUB SI D IÁRI A Acordo com a Chevron : Frade

Aumento dos investimentos no Brasil

Design e entrega de sistemas submarinos para a BP em Trinidad e Tobago Descoberta da camada do pré-sal Visão 2010 passa a ser aplicada no Brasil Aquisição da empresa Multi Phase Meters AS (MPM) Projeto Marlim: Primeiro sistema de separação submarina para águas profundas Contrato com a Shell : Parque das Conchas 2ª descoberta do pré-sal Venda das linhas de produtos Foodtech e Airport System Crise financeira internacional Filosofia Visão é anunciada Aquisição da Schilling Robotics LLC Investimento em capacidade de produção e centro de tecnologia no Brasil Contrato com a Petrobrás para o pré-sal 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 CON TE XT O EXT ERN O 2012 Prêmio Chevron: Excelência na segurança dos produtos Contratos com a Petrobras: Golfinho e Piranema Petrobrás anuncia plano de investimento s até 2013 Inauguração do Centro de Tecnologia Novas regras de conteúdo local pela ANP Processo de melhoria no cladding Novo Centro de Logística Contrato com a Petrobrás: Mexilhão

Programa de capacitação dos funcionários

Aquisição da empresa CSI Aquisição da empresa Pure Energy Entrada de companhias multinacionais no Brasil

Vazamento no Golfo do

México 3ª descoberta

do pré-sal

Fonte: Elaborado pelo autor.

O próximo capítulo terá como objetivo apresentar as conclusões do trabalho, bem como recomendações para pesquisas futuras.

7. CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA PESQUISAS FUTURAS

A subsidiária estudada neste trabalho apresentou mudanças em suas características desde o processo de incorporação à rede multinacional da FMC, em 1998 até os dias atuais. A companhia teve uma progressão significativa, passando de um fornecedor de equipamentos para um provedor de soluções para a indústria de petróleo e gás, o que ocorreu tanto com a mudança de posicionamento da matriz (foco no setor petrolífero), quanto com o advento de maiores investimentos. Essa injeção de capital no Brasil foi destinada para uma melhor estruturação da unidade brasileira, feita com expansões fabris, adequação do sistema corporativo utilizado, e também com criação de um centro de logística.

Além disso, a subsidiária brasileira destinou parte dos investimentos na construção de um centro de tecnologia, inaugurado em 2012. Trata-se de um indicador importante para demonstrar que sua intenção de apostar em maiores fluxos em pesquisa e desenvolvimento, destinados para a geração de novos conhecimentos pertinentes para o setor. Por meio dessa ação, a unidade brasileira tende a difundir novas tecnologias para as outras filiais da companhia, de forma a ter cada vez maior responsabilidade internacional.

Foi identificado também, que a empresa se preparou para as perspectivas de crescimento do mercado brasileiro, seja com o acompanhamento dos níveis de investimentos do seu principal cliente, quanto com a entrada de companhias multinacionais do setor petrolífero, que passaram a atuar localmente, a partir do processo de quebra do monopólio do setor. Estes aportes de capital somente ocorreram mediante o consenso no relacionamento entre matriz e subsidiária, e o convencimento desta última de que se tratavam de novas oportunidades de negócios para a companhia. Portanto, podemos afirmar que há um reconhecimento da matriz no que concerne a prospecção de negócios feita pela unidade brasileira, assim como a habilidade dos gestores brasileiros para apresentar à matriz as competências para a execução dos planos de negócios.

Ao analisar o ambiente externo, podemos afirmar que o setor de petróleo e gás no Brasil apresenta complexidades, tais como regulamentações e legislações que levam as empresas no país a ter uma atuação mais específica, devido, principalmente as exigências de conteúdo local. Este aspecto mercadológico favorece a unidade brasileira da FMC Technologies, no sentido da mesma possuir maior autonomia na tomada de suas decisões perante a matriz. Portanto, há uma influência do ambiente de negócios que proporciona uma maior tomada de decisões pela subsidiária. Entretanto, é importante mencionar que este grau de liberdade é também decorrente da competência interna da unidade brasileira para aproveitar as

oportunidades e desafios colocados ao longo dos anos, principalmente com as demandas provenientes de seus clientes no mercado.

No caso da subsidiária analisada, foi possível perceber mudanças em seus papéis desempenhados no decorrer dos anos, ao passar a ter uma posição mais participativa dentro da rede global, o que foi comprovado mediante ao referencial teórico exposto nas tipologias apresentadas.

Dessa forma, podemos concluir que a subsidiária brasileira passou a ter maior relevância estratégica dentro da rede multinacional, e seu processo evolutivo converge com os fatores causais apresentados nos cinco modos de evolução das subsidiárias de Birkinshaw e Hood (1998), bem como a teoria de fatores e conexões de Tavares (2001).

Como recomendações para pesquisas futuras, seria interessante analisar a percepção dos funcionários da matriz acerca da evolução da subsidiária brasileira, pois este trabalho teve um foco na análise dos colaboradores da unidade brasileira, e conforme pesquisas de Birkinshaw et al.(2000) podem existir diferenças de entendimentos na relação matriz-subsidiária. Outra sugestão seria um maior aprofundamento no tema, com a análise de outras companhias do setor de petróleo e gás que entraram no Brasil após a abertura do mercado, e entender de que forma ocorreu a evolução na gestão das referidas subsidiárias, com o propósito de comparar com os resultados obtidos na FMC Technologies do Brasil.

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10. ROTEIRO DE ENTREVISTAS SEMI-ESTRUTURADO

1- Explique a origem da atuação da empresa no Brasil. (quando se implantou, quais os motivos que levaram a se implantar no Brasil)

2- Como a atuação da subsidiária brasileira tem mudado ao longo do tempo?A evolução ocorreu conforme planejado?Caso negativo, o que fez os planos mudarem?

3- Explique como se dá a relação entre a matriz em Houston (EUA) com a CBV ( Brasil) no que diz respeito à operacionalização dos negócios da filial brasileira? Como se dá essa relação na sua área?

4- Quais os benefícios e desvantagens que você percebeu como consequência da convergência da filial brasileira com a rede global, ocorrida a partir da aquisição da FMC Technologies?

5- Você consegue identificar diferentes atuações, novas funções, atribuições e/ou mudanças nos papéis desempenhados pela subsidiária brasileira dentro de toda a corporação global FMC ao longo do tempo?Especificar o tipo de atuação.

6- Em caso afirmativo, quais são as diferenças que você identifica, quando e como ocorreram essas mudanças?

7- Comente a atuação da matriz nessas diferentes funções, papéis desempenhados pela subsidiária brasileira. A iniciativa foi dela, ou da subsidiária?

8- De que maneira o contexto local tem influencia no processo evolutivo da subsidiária brasileira? Existem aspectos específicos que impulsionam ou retardam essa perspectiva?

9- A subsidiária brasileira possui uma orientação empreendedora para difusão de conceitos que de certa forma possam agregar valor à rede global?

10- Na sua visão, quais são as principais competências internas da subsidiária brasileira? 11- Quais são os principais desafios da relação entre a subsidiária brasileira e a matriz

norte-americana? Onde se situam as principais tensões- aspectos críticos?

12- Ate que ponto você percebe que a matriz fornece autonomia para atuação estratégica em sua área? O que poderia melhorar, em sua opinião?

13- E em relação a outras subsidiárias? Você acha que a subsidiária brasileira ganhou ou perdeu espaço em comparação com as demais subsidiárias do grupo ao longo do tempo?

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