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O processo de transição sindical e a sua efetivação do ponto de vista legal

3 A ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES DO ESTADO DO MARANHÃO:

3.6 A primeira greve de professores da rede pública estadual maranhense

3.6.5 O processo de transição sindical e a sua efetivação do ponto de vista legal

Como nos anos anteriores, 1988, também foi marcado de muitas tensões para a classe trabalhadora em todo país. No Maranhão, APEMA esteve presente em grande parte dos

embates entre o governo e a categoria, havendo inúmeros registros de lutas no setor da educação. Os professores da rede municipal de São Luís em diversos momentos estiveram em estado de greve com o objetivo de pressionar a então prefeita Gardênia Gonçalves a pagar os salários atrasados, cumprir o Estatuto do Magistério aprovado em 1985, e utilizar como referência para reajustes, o piso de três salários mínimos (O ESTADO DO MARANHÃO, 08/03/1988, p. 5).

Há notícias, ainda, que a APEMA organizou dois eventos, o I Encontro de Professores pela Valorização do Ensino Público, e o IV Seminário Estadual de Educação. O primeiro pretendia debater sobre a situação política, econômica e social brasileira; a educação e a constituinte; a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; e a política educacional maranhense (O ESTADO DO MARANHÃO, 26/06/1988, p. 2). O segundo foi realizado em novembro, logo após a promulgação da Constituição Federal, em 05 de outubro de 1988. Este encontro já fazia parte da agenda anual da APEMA e trazia como temática a “Educação e Constituinte do Maranhão”. A intensão era construir durante esse conclave “uma proposta de piso salarial, um Plano de Cargos, Carreira e Salário (PCCS), a ser divulgado e distribuído aos parlamentares constituintes” (ibid. 13/11/1988, p. 2). Trazia também o objetivo de analisar os pontos que a nova Constituição Federal estava garantindo aos servidores públicos, inclusive, nessa etapa do seminário, os professores iniciaram as discussões para sua transição sindical. (ibid. 19/12/1988, p. 9)

O professorado acreditava que a organização nos moldes da estrutura sindical poderia congregar mais trabalhadores em educação e, com isso, fortalecer sua capacidade de intervenção no cenário político educacional maranhense. A expectativa imediata, de acordo com o jornal O Estado do Maranhão de 27 de janeiro de 1989, era “congregar 16 mil professores além de cerca de 30 mil servidores estaduais e municipais ligados à educação”. (p. 2)

Havia consenso entre as principais lideranças que aquela era uma forma de aglutinação, qualitativamente, superior, de caráter diferenciado, mas que poderia fortalecê-los em suas lutas, capacidade política organizativa e, sobretudo, qualificar a educação pública maranhense e obter ganhos que se expressassem em melhores condições de vida para os seus trabalhadores.

Nesse ínterim uma delegação maranhense composta de 182 professores participou das atividades do XII Congresso Nacional da Confederação de Professores do Brasil que foi realizado em janeiro de 1989, na cidade paulista de Campinas. (O ESTADO DO MARANHÃO, 30/10/198, p. 2). Nesse evento, a CPB ratificou, tanto a sua filiação à CUT,

quanto à criação da Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação – CNTE, o que reforçou aquilo que já era latente entre os representantes maranhenses, a transformação da APEMA em sindicato.

Logo depois de retornarem desse evento nacional, reunidos em assembleia, realizada no dia 25 de janeiro de 1989, a categoria deliberou pela fundação do Sindicato dos Professores Públicos, Especialistas, em Educação Pública e Servidores Públicos da Educação Estadual e Municipal do Ensino de 1° e 2° Graus do Estado do Maranhão – SINPROESEMMA.

Conforme registrado em cartório, a Ata de fundação e o Estatuto da entidade foram certificados em 17 de fevereiro de 1989. (APEMA - ATA – 1989, ANEXO A, p. L). Com a efetivação dessa importante transmutação política sindical, conforme entrevista cedida por Lucimá Goes, à imprensa maranhense, “o professor decidiu lutar dentro da política sindical por direito à greve; sindicalização do funcionário público da educação; aposentadoria especial aos 25 anos; unidade sindical; liberdade e autonomia sindical”. (O ESTADO DO MARANHÃO, 19/12/1988, p. 2).

Para a dirigente sindical, o novo modelo organizacional era sinônimo de uma entidade “mais aprimorada e efetiva”, confessou ainda a nova percepção que acalentava dizendo que “agora, nós entendemos que a educação se faz com todos aqueles que trabalham diretamente com a educação: especialistas serventes; enfim, trabalhadores como os professores” (ibid. 25/01/1989, p. 2)

Nesses fragmentos em que o periódico registrou as palavras da presidente da APEMA, é possível identificar, claramente, uma preocupação no tocante ao caráter classista que entidade recém-criada haveria de representar.

O primeiro e significativo ato político do SINPROESEMMA, perpetrado, imediatamente, após sua fundação foi sua participação na greve geral convocada pelas centrais sindicais, com destaque para a CUT e a extinta Central Geral dos Trabalhadores – CGT, nos dias 14 e 15 de março de 1989, com o intuito de derrotar as políticas privatizantes que haviam sido anunciadas pelo Governo Federal.

A APEMA escreveu o seu nome na história educacional maranhense, como sujeito coletivo, a partir das experiências e da organização das lutas e formas de atuação dos seus representados; contribuindo com o despertar da categoria docente para a reflexão e compreensão de seu pertencimento ao mundo do trabalho educacional, que se faz a partir da prática política e social.

A APEMA, como muitas das suas congêneres, tem a sua história marcada por muitas contradições e mesmo alguns antagônicos, que se expressam na dependência política dos artífices do Estado. Traz também, como suas coirmãs, a primazia de suas lutas centradas no corporativismo, ou seja, suas demandas estavam ligadas diretamente à ampliação e efetivação dos direitos da categoria, mas isso não quer dizer que a sua maior preocupação, durante os anos de sua trajetória que tivemos a oportunidade de estudar, sempre esteve relacionada à resolução dos problemas imediatos. Longe disso, houve momentos em que suas preocupações e formas de mobilização foram canalizadas para as questões mais gerais e de amplo interesse social.

Mas, alguns podem perguntar-se: Qual o papel da APEMA? Reforma ou revolução? Numa visão mais simplificada dessa questão, o que importa de fato é perceber o trabalhador em educação, como alguém que age e interage, historicamente, como um sujeito coletivo, daí a importância de procurarmos localizar e analisar os seus esforços organizativos políticos, associativistas e sindicais. Compreender como se dá o movimento docente nesse campo de conflitos requer interpretá-los a partir do processo histórico que é próprio da organização do movimento docente no Maranhão, mas não desconsiderando que tratam suas experiências e expectativas, sociais e políticas, nos marcos que o mundo capital oferece; e isso pode explicar suas formas de resistências frente as condições de vida que são próprias desse modo de produção.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa que empreendemos buscou reconstruir os processos sociais e históricos pelos quais se organizou o magistério público maranhense, inicialmente numa etapa dita associativista até alcançar as características de uma organização sindical, tendo essa se consolidado e mantido sua vigência política e social na contemporaneidade.

Os docentes ao politizarem os problemas que afetavam o dia a dia, puderam perceber e revelar os profundos problemas implicados nessa politização: o momento político que não era propício a manifestações, as dificuldades em nível de participação dos professores, a não sensibilização das autoridades às reivindicações como pudemos observar, etc.

Nesta perspectiva, com base em E. P. Thompson (1981) as experiências produzidas nas lutas e na disposição de organização associativista e sindical trouxe para alguns ativistas da categoria a certeza de pertencimento à classe trabalhadora e aos seus movimentos organizativos mais amplos, como foi o caso da fundação da CUT. Desta forma, valorizaram a sua participação, algo que se mostrou fundamental para a constituição e fortalecimento da organização da APEMA, aliás, com apareceu expresso na fala de cada entrevistado.

O associativismo e o sindicalismo pautado nas experiências vividas e percebidas pela categoria (THOMPSON, 1981) emergiu através da resistência e da ação proativa dos trabalhadores em educação no Maranhão, bem como evidenciou no contexto histórico e político, aqui estudado, suas principais lutas e a caracterização histórica do período.

As condições objetivas e subjetivas de emergência do associativismo docente no Maranhão se deu pelos aspectos estruturais, e foram elas que possibilitaram o surgimento de associações e sindicatos docentes não apenas nesse estado, mas em diversas regiões do país.

Percebeu-se que a condição subjetiva assumida pelo professor e presente na sua identidade social, em que pese, o mesmo se enquadra no estereótipo do trabalho por vocação ao magistério. Isso acabou por impedir que a categoria se identificasse como parte do mundo dos que vivem do próprio trabalho resultando no distanciamento da organização sindical.

O movimento associativista e o sindicalismo maranhense, ao longo de sua trajetória, apesar de todos os entraves, foram capazes de obter legitimidade política junto, não apenas, aos docentes, como também alcançou um amplo destaque social e um efetivo relacionamento com o movimento dos trabalhadores em educação brasileiros.

Os anos que vieram pela frente demonstraram a justeza e a importância dos professores maranhenses em seu compromisso político na defesa intransigente da escola pública maranhense. A consecução desse objetivo pressupôs o desenvolvimento do seu

esforço associativista como forma de galvanizar e impulsionar as lutas da categoria em torno dos seus objetivos políticos educacionais. Mas, a análise da conjuntura daqueles dias também nos possibilitou verificar que essa forma organizativa não seria o suficiente para dar cabo dessa grandiosa tarefa histórica que é a defesa da escola pública, gratuita, laica e de qualidade para todos os cidadãos.

Mas, para isso seria necessário acompanhar o movimento em escala nacional que estava em curso; como também aprofundar as conquistas dos direitos individuais e coletivos dos professores maranhenses, operando a transição do percurso associativista até, então, trilhado, com a perspectiva de aprimorá-lo e fortalecer a capacidade de organizar os trabalhadores da educação em torno da constituição de uma única entidade de caráter sindical. Os professores do Maranhão não seriam uma exceção nessas páginas da história da educação brasileira!

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