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Na ficha apresentada pelos autores já explicada no capítulo anterior, o foco se volta bastante para as necessidades do usuário. Quando iniciei o uso do aplicativo, prestei atenção nesse quesito, pois é realmente valioso que o aplicativo leve em conta seu público-alvo. Contudo, baseada em minha experiência, senti falta de atividades on-line disponibilizadas aos usuários antes da realização do download, para experimentarmos o app, e sabermos se realmente é aquilo que estamos procurando. No diário de campo, realizado no dia 29 de março de 2016, fiz um apontamento em relação a esse ponto:

“[...] Depois de muito pesquisar, acredito que esse seja realmente o aplicativo mais adequado para o que estou procurando. Mas mesmo assim, acho que seria mais viável experimentá-lo on-line antes de baixá-lo. Porém o app não me deu essa oportunidade nem no celular e nem no tablet. Achei esse um ponto importante que deve conter nos sistemas de lojas on-line (Google Play) para que os usuários não precisem baixar para testar um app, afinal estamos lidando com dispositivos móveis com sistemas ainda limitados. Praticidade nunca é demais! [...]”

Trecho extraído do diário de campo realizado no dia 29 de março de 2016.

Portanto, na ficha de análise proposta neste trabalho, achei interessante que esse ponto aparecesse, como especifiquei no tópico 1.2 no quesito propósito, conforme descrito a seguir:

1.2 O aplicativo ofereceu atividades demos ou descrições detalhadas de seus conteúdos e atividades para que o usuário possa experimentar e identificar se aquele app é realmente adequado às suas necessidades ou não?

Imagem ilustrativa referente a tópicos da ficha elaborada neste trabalho.

Este foi o único ponto acrescentado em relação aos critérios propostos pelos autores McQuiggan; Kosturko; McQuiggan e Sabourin (2015) no que se refere ao âmbito denominado propósito. Sigo agora discutindo o segundo quesito.

5.1.2 Alinhamento:

O quesito alinhamento na ficha de McQuiggan; Kosturko; McQuiggan e Sabourin (2015), estava focado no ambiente escolar, contexto que foi modificado nesse trabalho, como já justificado. Achei notável essa modificação, pois o foco principal do app deve recair no usuário, e consequentemente, seus conteúdos, materiais, o produto em si, precisam estar alinhados com o que busca o aprendiz, podendo ser mais facilmente adaptado a uma avaliação específica para o contexto escolar.

No caso dessa pesquisa, estava buscando aprender alemão e portanto comecei a utilizar o aplicativo Babbel. Por nunca ter tido nenhum contato com a língua, soube definir meu nível de conhecimento sem nenhum problema (iniciante). Porém, pensei que o aplicativo faria algum tipo de avaliação para comprovar se esse era realmente meu nível de proficiência na língua, o que não ocorreu.

Assim, após o download do aplicativo, quando iniciei seu uso, esperava que o próprio app avaliasse meu nível de conhecimento no idioma escolhido com um pequeno teste inicial, ou me auxiliasse a fazê-lo. Mas, para minha surpresa, essa tarefa é destinada exclusivamente ao usuário, ou seja, ele mesmo “escolhe” o nível de conhecimento no idioma. Portanto, dentro do app que estava usando, eu mesma poderia escolher entre os níveis iniciais e avançados para começar o curso. Assim sendo, senti falta de uma avaliação de proficiência na língua mais efetiva por parte do app. No diário de campo do dia 29 março de 2016, fiz algumas observações com relação a esse quesito:

[...] Finalizei o download do aplicativo e comecei o uso. Após preencher os dados solicitados pelo app fiquei esperando algum tipo de avaliação para comprovar meu nível de conhecimento no idioma, mas nada. Eu mesma pude determinar o quanto sabia e começar o curso. Acho isso um sistema um pouco falho, pois posso perder algumas informações importantes (determinar um nível mais alto do que realmente estou), ou me desestimular em outras ocasiões (determinar um nível mais baixo do qual realmente estou). Um app que oferece um teste, por exemplo, pode auxiliar o usuário a conhecer seu nível no idioma e ao mesmo tempo atuar como revisão em casos de níveis avançados [...].

Trecho extraído do diário de campo realizado no dia 29 de março de 2016.

Por essa razão, adicionei o tópico 2.1 da ficha elaborada neste trabalho, apresentado a seguir:

2.1 O aplicativo avalia o nível de conhecimento do usuário na língua estrangeira, antes de iniciar o uso a fim de saber seu nível de conhecimento na língua?

Imagem ilustrativa referente ao tópico alinhamento da ficha elaborada neste trabalho.

Outros pontos que achei relevantes serem explorados no âmbito do alinhamento foram os graus de dificuldade apresentados nas atividades propostas pelo app e o tempo disponível para a realização de cada exercício, como especifiquei nos tópicos 2.2 e 2.3, também demonstrados a seguir:

Imagem ilustrativa referente ao tópico alinhamento da ficha elaborada neste trabalho.

2.2 O aplicativo oferece conteúdos claros (gramaticais, compreensão oral e escrita, vocabulário), adequados e com diferentes graus de dificuldade, baseados na

proficiência do usuário?

2.3 Em relação ao nível de proficiência do usuário, o conteúdo oferecido, o tempo para a realização das tarefas e a quantidade de tentativas até a finalização foi

Quando o app está alinhado às necessidades do usuário ele está também caminhando junto com sua aprendizagem e dando apoio para que ela aconteça (PEGRUM, 2014). Portanto, o app deve dar recursos para que esse conjunto seja eficiente e consequentemente, o usuário aprenda de maneira efetiva. Com base nesses pressupostos, mantive os itens supramencionados nos critérios propostos nesse trabalho. Baseada em minha experiência, comecei o uso um pouco insegura, pois pensava que não daria conta de aprender e realizar as atividades (tempo). Não sabia também se o app ofereceria exercícios de acordo com meu nível de conhecimento (iniciante). Estava com medo que o app começasse uma atividade complexa com pouco tempo de duração, onde meu foco estaria em terminar a tempo e não na aprendizagem. Acredito que a adequação e alinhamento de nível de conhecimento, atividades e tempo de duração contribuem para uma aprendizagem efetiva. Assim, em minha avaliação esses pontos precisam constar em uma lista de critérios avaliativos, para que usuários e desenvolvedores trabalhem em conjunto para tornarem cada vez mais os materiais oferecidos pelos apps mais efetivos e significativos, recuperando a ideia de aprendizagem situada e reflexiva (KALANTZIZ e COPE, 2008; PEGRUM, 2014).

Com essas ideias em mente, ao longo do uso do aplicativo, percebi que, no nível iniciante, as atividades para adultos começam a se tornar desestimulantes e repetitivas, o que vai contra a ideia de aprendizagem significativa, bastante comentada no referencial teórico desse trabalho. No diário de campo que realizei, esboço um pouco da decepção em relação a esse quesito no dia 08 de abril.

[...] Já faz um tempo que estou usando o app. Já estou enjoada de situações de cumprimentos. Amanhã espero que outros momentos apareçam [...].

Trecho extraído do diário de campo realizado no dia 08 de abril de 2016.

De acordo com Moura (2010), na era do conhecimento em que estamos, a automotivação e a curiosidade para aprender são fundamentais, o que nos leva a pensar que os apps devem também compartilhar dessa ideia. Transformar, atualizar, propor novas ideias, estar sempre em constante mudança para motivar seus usuários e oferecer

uma aprendizagem mais efetiva. Por essa razão, achei relevante acrescentar o tópico 2.4 na ficha de critérios:

2.4 Os conteúdos dos aplicativos se mostraram significativos, motivadores dentro de suas propostas?

Imagem ilustrativa referente ao tópico alinhamento da ficha elaborada neste trabalho.

Não tendo mais nada a acrescentar em relação ao quesito alinhamento, sigo agora discutindo o âmbito da Personalização.

5.1.3 Personalização:

O quesito personalização abordado no checklist apresentado por McQuiggan; Kosturko; McQuiggan e Sabourin (2015) focou na criação de logins, experiências de aprendizagem baseadas nos interesses dos usuários e desafios baseados nas habilidades e conhecimentos dos usuários. Concordei com os autores, porém realizei algumas mudanças como discuto a seguir.

Para Pegrum (2014), existem três representativos elementos característicos que emergem do m-learning: personalização, individualização e customização. Ou seja, os apps devem dar aos usuários a oportunidade de realizarem essa personalização, deixar o app mais próximo do que procuram e querem. Assim, no tópico 3.2 dos critérios elaborados neste trabalho, achei interessante acrescentar o seguinte tópico:

3.2 O aplicativo oferece ao usuário a criação de um perfil com possibilidade de escolher, de acordo com seus objetivos as habilidades no idioma estrangeiro que gostaria de trabalhar/focar?

Quando o app solicita a geração de um perfil, ele coleta informações do usuário e, consequentemente, tem em seu poder dados que podem auxiliar no direcionamento de atividades, conteúdos, dentre outras possibilidades de informações. O login solicitado pelo app em questão utilizado nesse trabalho estava relacionado a uma rede social (Facebook), o que sincronizou os dados já existentes e, rapidamente, já estava cadastrada no app. Imaginei que essa sincronia fosse para pesquisar gostos ou informações em minha rede social para depois direcionar atividades. Porém isso não aconteceu, o que foi muito decepcionante. No diário de campo a seguir, faço apontamentos em relação a esse ponto, que poderia ser trabalhado de forma diferente em relação ao que foi feito pelo app:

[...] Esperava que a sincronia com as redes sociais fosse para buscar informações sobre meus gostos e preferências para depois direcionar os conteúdos e atividades. Isso não aconteceu. Tentei personalizar o app de diversas formas, mas não era possível, pois o material já estava pronto para mim. Um dia tinha vontade de estudar gramática, em outro, produção oral. Achava interessante que o app poderia variar as atividades, por exemplo, culinária ou medicina. E assim vai. Infelizmente, o app não permite essa personalização. O login é simplesmente um cadastro e não uma personalização [...]. Trecho extraído do diário de campo realizado no dia 29 de março de 2016.

Assim, um critério que aborde essa questão mostrou-se um ponto notável para constar em uma ficha avaliativa.

Durante a utilização, constantemente expressava minha opinião em meu diário de campo em relação ao app e aos pontos em que ele poderia melhorar. Contudo, em nenhum momento o programa me deu oportunidade para que expressasse minha opinião ou compartilhasse minhas experiências. Ao terminar cada unidade, senti falta de uma pesquisa de opinião ou fóruns de sugestões em que fosse possível compartilhar com outros usuários minhas ideias, como também expor aos desenvolvedores o que poderia mudar, melhorar, ou até mesmo elogiar atividades que havia gostado. Se isso fosse possível, entendo que o app se aproximaria mais do usuário. Além disso essa abertura me faria sentir como uma criadora (co-designer – PEGRUM, 2014) do app em potencial.

Nesse sentido entendo que o app ofereceria a possibilidade de uma relação mais consonante com a mentalidade 2 (LANKSHEAR e KNOBEL, 2006). Por essa razão, o tópico 3.3 foi acrescentado aos critérios de avaliação propostos nesse trabalho:

3.3 O aplicativo realiza periodicamente pesquisas de opinião sobre seu conteúdo, a fim de que o usuário de posicione, direcione e contribua com o material que será disponibilizado?

Imagem ilustrativa referente ao tópico personalização da ficha elaborada neste trabalho.

Outro quesito que achei interessante abordar nos critérios elaborados foram pontos que discutissem testes ao final de cada unidade, visando a auxiliar o usuário a avaliar sua própria aprendizagem. Quando finalizava cada unidade, esperava que o app realizasse algum tipo de avaliação de desempenho, mas o app não apresentava esse procedimento.

Para que possamos nos envolver em um processo de aprendizagem significativa, é preciso que sejam oferecidos meios ao usuário de aprender de forma situada, significativa e personalizada, rompendo barreiras da educação formal e da simples transposição de conteúdo para os dispositivos móveis (PEGRUM, 2014). Nesse contexto, defendo que formas de auto-avaliação que permitam ao usuário refletir sobre seu processo de aprendizagem sejam bastante efetivas. Como usuária do app, acho valoroso que conste esse ponto, como evidencia o tópico 3.4, integrante do conjunto de critérios proposto neste estudo e apresentado a seguir:

3.4 O aplicativo realiza desafios relacionados aos conhecimentos adquiridos pelo usuário e assim moldar o conteúdo para mais complexo ou mais fácil diante dos resultados (por exemplo: testes)?

O último ponto do quesito personalização está relacionado a um plano de estudo, ou seja, o app dar ao usuário a oportunidade de traçar caminhos que ele próprio achar interessante para sua aprendizagem. De acordo com Arteaga e Fabregat (2003) a aprendizagem individual, que prefiro chamar de personalizada, está pautada nas necessidades específicas do aprendiz e ocorre dentro dos padrões estabelecidos por ele. Portanto, quando iniciei o uso do app, fiquei um pouco incomodada com o fato de que o próprio app faz esse trabalho e não permite que o usuário faça alterações no plano de estudos estabelecido por ele. Assim, o usuário não consegue personalizar seu app e esse quesito fica comprometido. Por essa razão esse tópico, 3.5, foi acrescentado.

3.5 O aplicativo permite que o usuário crie um plano de estudo? Imagem ilustrativa referente ao tópico personalização da ficha elaborada neste trabalho.

Sigo agora discutindo o quesito Compartilhamento e Acesso.

5.1.4 Compartilhamento e acesso:

No checklist dos autores McQuiggan; Kosturko; McQuiggan e Sabourin (2015) as redes sociais são citadas nesse quesito. É necessário salientar que, no conjunto de critérios proposto nesse estudo, a presença das redes é abordada em vários domínios, e também neste. Isto porque reiteramos aqui o pressuposto de que, sendo recursos limitados pelas suas especificidades, os apps poderão ampliar seu potencial de promoção de uma aprendizagem situada e significativa a partir das possibilidades que oferecem de o usuário fazer conexões (em rede) com outros aplicativos e com outros usuários, fortalecendo e ampliando seu processo de aprendizagem e conhecimento.

Neste quesito, compartilhamento e acesso, os citados autores também discutem a questão da portabilidade (acesso do conteúdo por meio de diversos dispositivos móveis ou não). Aqui, na qualidade de usuária esperava que finalmente o app fosse utilizar o potencial das redes sociais. Por meio delas acredito ser possível trabalhar com a aprendizagem compartilhada, colaborativa, contar com a ajuda de outros usuários,

compartilhar experiências e romper barreiras linguísticas, identitárias e culturais. Porém, o app não atendeu às minhas expectativas, como demonstrado no trecho do diário de campo a seguir:

[...] Ao longo do uso do app esperava que em algum momento o uso da rede social me daria a chance de conversar com outros usuários, colaborar com aprendizagem, tirar dúvidas, etc. Porém, nada disso aconteceu. Finalizei as lições e não consegui nada das redes sociais a não ser um rápido cadastro no app [...].

Trecho extraído do diário de campo realizado no dia 20 de abril de 2016.

Como já mencionado no referencial teórico desse trabalho, a aprendizagem colaborativa pode influenciar de maneira bastante positiva na aprendizagem móvel (SHARPLES, 2013). Assim, a colaboração, que poderia ser efetivada a partir do uso das redes sociais, coloca o app dentro de uma perspectiva sociocultural, bastante defendida como adequada no m-learning (PEGRUM, 2014). Portanto, dar ao usuário meios de explorar essas potencialidades é contribuir para uma aprendizagem mais efetiva. Como formas de explorar esses pontos de maneira mais específica, os tópicos 4.2, 4.5 e 4.6 foram então acrescentados na ficha elaborada neste trabalho.

4.2 O aplicativo está ligado a uma rede social, ou outros meios de compartilhamento de conhecimento de fácil acesso ao usuário?

4.5 O aplicativo disponibiliza recursos para que os aprendizes interajam entre si (trabalho com aprendizagem compartilhada)?

4.6 O aplicativo permite que os usuários realizem atividades simultâneas entre si, que incentivem a colaboração e trabalho em equipe (ex: jogos, competições, testes, tarefas)?

Os tópicos acrescentados na ficha de avaliação podem auxiliar desenvolvedores e usuários a atentarem para as potencialidades que uma rede social pode oferecer na aprendizagem. A popularização das redes sociais leva a comunicação para outros limites, que quando aproveitados, podem resultar em troca de informações, conhecimentos, culturas, etc. Além de compartilhar, é possível conversar e colaborar com a aprendizagem de outros usuários (PEGRUM, 2014), enquanto também se aprende uma língua estrangeira. Por essas razões, os tópicos supramencionados foram acrescentados no conjunto de critérios elaborados neste estudo.

Sigo agora discutindo o quesito Facilidade no uso/usabilidade.

5.1.5 Facilidade no uso/usabilidade:

Para Pegrum (2014) a usabilidade de um app está intimamente ligada a sua acessibilidade. O app precisa ser simples, rápido e fácil de ser manuseado pelo usuário. No checklist proposto pelos autores McQuiggan; Kosturko; McQuiggan e Sabourin (2015), o foco maior foi voltado para questões de design, navegação e lógica do app. Concordei com os autores, pois esses pontos são fundamentais na aprendizagem móvel. Pegrum (2014) ainda afirma que essa acessibilidade possibilita aprendizagem e socialização em múltiplos cenários que podem ocorrer a qualquer hora e lugar.

Assim, pensei nesse tópico também a acessibilidade, e o quanto o app era acessível para mim como usuária por meio de um dispositivo móvel, ou seja, as tarefas eram adequadas (tamanho, vídeos curtos, mídia adequada, etc). Antes de lidar com as mídias disponíveis no app, essas foram algumas indagações eu tive em relação a esse quesito. Assim, achei representativo pontuar em um critério de análise o quanto o app foi acessível levando-se em conta o dispositivo onde ele foi disponibilizado (no caso dessa pesquisa, celular ou tablet). O tópico 5.4 da ficha elaborada neste trabalho expressa esse ponto específico, como apresentado a seguir:

5.4 O aplicativo permite, facilita a realização das tarefas por meio dos dispositivos móveis?

Sigo agora discutindo o quesito Privacidade e Segurança.

5.1.6 Privacidade e segurança:

No checklist proposto pelos autores McQuiggan; Kosturko; McQuiggan e Sabourin (2015), concordei com todos os tópicos relacionados com privacidade e segurança, pois no ambiente virtual lidamos com todos os tipos de acessos, inclusive acessos proibidos (hackers). Assim, é considerável que os apps garantam aos usuários segurança em suas informações e sigilo com relação aos dados fornecidos.

Como já citado anteriormente, a criação de logins (PEGRUM, 2014) além de permitir a personalização do app de acordo com o perfil do usuário, ele também está intimamente relacionado com a segurança das informações colocadas por ele em rede. Assim, os acessos são controlados através da senha criada pelo usuário e, em alguns apps, é possível retornar exatamente ao ponto onde foi interrompido o acesso. Os dados podem ser compartilhados, porém o app solicita informações disponibilizadas pelo usuário, no momento da criação do login, a fim de confirmar essas referências (se realmente é o usuário) e permitir o compartilhamento. O login criado em conjunto com as redes sociais não permite que o app divulgue quaisquer tipos de informações sobre o usuário nas redes sem seu consentimento.

Contudo, como usuária, no trecho do diário de campo apresentado a seguir, faço uma pequena crítica ao termo de política de segurança apresentado no app utilizado na pesquisa que, apesar de necessário, é muito longo, o que acredito ser um pouco inadequado para o momento de aprendizagem no dispositivo (rápida e simples):

[...] Só consegui acessar o app após concordar com os termos de política, segurança e privacidade do app. Achei bem legal, porém pode ser mais adequado para o contexto[...] Trecho extraído do diário de campo realizado no dia 29 de março de 2016.