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PROVIMENTO N 73/18 DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Nesse momento, passa-se a análise do Provimento n. 73/2018, do Conselho Nacional de Justiça, que dispõe acerca do procedimento para promover a modificação do nome e do sexo da pessoa transgênero perante o Registro Civil das Pessoas Naturais. (BRASIL, 2018a).

Consoante se observa das considerações que justificaram a emissão do provimento em análise, verifica-se estar entre elas a decisão do Supremo Tribunal Federal, proferida na ADI n. 4.275/DF, que conferiu ao art. 58 da Lei n. 6.015, de 31 de dezembro de 1973, interpretação conforme à Constituição Federal, declarando o direito da pessoa transgênero de alterar o prenome e o gênero, independentemente de cirurgia de redesignação ou da realização de tratamentos hormonais ou patologizantes, diretamente no ofício do Registro Civil de Pessoas Naturais (BRASIL, 2018b).

Como é sabido, por se tratar de decisão definitiva de mérito proferida pelo Supremo Tribunal Federal, em sede de ação direta de inconstitucionalidade, a decisão produz eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, nos termos do art. 102, § 2º, da Constituição da República Federativa do Brasil. (BRASIL,1988).

Nessa perspectiva, a exemplo do que ocorreu com a Resolução n. 175/2013, editada para disciplinar a habilitação do casamento de pessoas do mesmo sexo após o julgamento da ADI n. 4.277/2011, o Conselho Nacional de Justiça, a fim de evitar maiores percalços na efetivação da deliberação sedimentada pelo Supremo Tribunal Federal no que toca à substituição do prenome e do gênero

da pessoa diretamente na via administrativa, lançou o Provimento n. 73/2018, com o anexo que o integra, o qual está disponível nesta monografia. (BRASIL, 2018a).

O provimento estabelece, a toda pessoa, a idade de 18 anos para requerer a alteração e averbação do prenome e gênero no registro civil. Cabe salientar que quando o art. 2º da norma usa a expressão “toda pessoa” refere-se a toda pessoa transgênero, uma vez que a norma regulamentada diz respeito à especificada classe somente. (BRASIL, 2018a).

O mesmo dispositivo estabelece que a alteração em comento não compreende a modificação dos nomes de família e não pode ensejar a identidade de prenome com outro membro da família. (BRASIL, 2018a).

Vale destacar que eventual vontade em restabelecer o prenome e gênero originários, somente será possível mediante autorização do juiz corregedor permanente, ou na via judicial, conforme o parágrafo terceiro do art. 2º. (BRASIL, 2018a).

O provimento em análise, ainda, garante que, além do pedido ser efetivado na serventia do assento de nascimento, nada obsta o requerimento ser feito em cartório diverso daquele que houve o assento inicial. (BRASIL, 2018a).

Ademais, o requerente, independentemente da presença de advogado ou defensor público, irá se apresentar diante do oficial registrador, onde preencherá o requerimento declarando sua vontade em alterar seu prenome e gênero no registro civil de acordo com a sua identidade auto percebida, independentemente de autorização judicial ou de transgenitalização, tratamento hormonal ou patologizante, bem como de laudo médico ou psicológico. (BRASIL, 2018a).

Contudo, a pessoa transgênero no momento do pedido de alteração dos referidos dados, deverá declarar a inexistência de processo judicial em trâmite que almeje o mesmo fim. (BRASIL, 2018a).

O parágrafo sexto do art. 4º traz o rol de documentos obrigatórios para realização da alteração sob exame. Tais documentos, basicamente, referem-se à prova da identidade do requerente e da demonstração de que a alteração não tem como escopo prejudicar direitos de terceiros. (BRASIL, 2018a).

Merece destaque a faculdade – e não obrigatoriedade – na apresentação de laudo médico e psicológico que ateste a transexualidade/travestilidade, bem como de laudo que comprove a realização de cirurgia de redesignação de sexo, uma vez que aí reside a materialização do entendimento esposado pelo Supremo

Tribunal Federal de que não é o órgão genital que atesta a qual gênero tal pessoa pertence, e sim a sua realidade auto percebida. (BRASIL, 2018a).

No sentido de garantir a privacidade daquele que alterar o prenome e gênero no assento de nascimento/casamento, o art. 5º é expresso ao estabelecer que tal alteração é sigilosa, não podendo então constar na certidão dos assentos, salvo em caso de solicitação do próprio requerente ou do juiz. (BRASIL, 2018a).

Sabe-se que, no ordenamento jurídico pátrio, a boa-fé se presume. Nessa ótica, o art. 6º prevê que mediante suspeita “de fraude, falsidade, má-fé, vício de vontade ou simulação quanto ao desejo real da pessoa requerente, o registrador do Registro Civil da Pessoa Natural fundamentará a recusa e encaminhará o pedido ao juiz corregedor permanente.” (BRASIL, 2018a).

Quanto à segurança jurídica, o art. 7º regulamenta a obrigatoriedade dos Registros Civis de Pessoas Naturais manterem sistema de busca que permita a localização do registro daquele que teve alterado o prenome e gênero, tanto pelo prenome originário quanto pelo já alterado. (BRASIL, 2018a).

Findo os mecanismos para alteração do prenome e gênero no registro civil, deverá o registrador informar aos órgãos competentes da expedição de RG, CPF, ICN, passaporte e título eleitoral e, no que se refere ao transgênero, deverá este adequar toda sua documentação de acordo com o novo nome e sexo. (BRASIL, 2018a).

A alteração no registro de nascimento dos descendentes acerca do novo nome do ascendente necessita de anuência daqueles, quando maiores ou relativamente capazes, da mesma maneira que da de ambos os genitores. No que toca à averbação no registro de casamento, dependerá de anuência do cônjuge. Em qualquer caso, havendo discordância, pode-se pleitear o suprimento judicial. (BRASIL, 2018a).

Sabe-se que o aludido provimento veio no intuito de dar regramento aos Registros Civis das Pessoas Naturais em decorrência do disposto na ADI n.4.275/DF, prevendo uniformizar o atendimento à demanda decorrente da recente modalidade de alteração de prenome e gênero diretamente nos cartórios conferida aos transgêneros. (BRASIL, 2018a).

Por se tratar de recente decisão, inegável que imprevisíveis situações fáticas ocorrerão. Assim, caberá ao registrador e ao Poder Judiciário encontrarem caminhos que tangenciem a efetividade da norma, mantendo a segurança jurídica

tão almejada pela sociedade, porém, em compasso com a garantia do direito à identidade autopercebida do transgênero.

5 CONCLUSÃO

A presente monografia justifica-se na busca de aceitação por parte das pessoas que vivenciam a transexualidade e as identificadas como transgênero, as quais almejam a igualdade de direitos perante a sociedade, a começar pelo reconhecimento de sua identidade autopercebida, notadamente quanto ao sexo e ao prenome que acreditam melhor lhe identificar.

Parafraseando o Min. Rel. Dias Toffoli “as questões postas apresentam nítida densidade constitucional e extrapolam os interesses subjetivos das partes, pois, além de alcançarem todo o universo das pessoas que buscam adequar sua identidade de sexo à sua identidade de gênero, também repercutem no seio de toda a sociedade, revelando-se de inegável relevância jurídica e social”. (RE n. 670.422/RS).

Assim, o presente trabalho teve como objetivo pesquisar as soluções dadas pelas normativas emanadas pelo Poder Público e pela jurisprudência quanto aos pedidos de alteração de prenome e sexo das pessoas transgêneros, sem a intenção de transmudar a natureza da presente monografia em trabalho jurisprudencial.

Quanto às decisões jurisprudenciais, constatou-se inegável evolução dos entendimentos referentes ao pedido de retificação de prenome e gênero no registro civil da pessoa transgênero, saindo de fundamentações tradicionalistas, que entendiam como juridicamente impossível o pedido (1981), passando pela aceitação da retificação do prenome e gênero após o procedimento cirúrgico (2009), chegando ao deferimento da alteração pretendida, mediante judicialização no registro civil, sem a necessidade de redesignação sexual (2017).

Deixou-se de negar esses itens do assento de nascimento, calcados no frágil argumento de falta de previsão legal, para reconhecer o direito das pessoas “trans” quanto à essa modificação, com espeque em princípios de quilate constitucional, fundamentais, tais como dignidade, felicidade, saúde, liberdade, privacidade, autodeterminação, entre outros.

Avançou-se mais, chegou-se ao ano de 2018 com o julgamento da ADI n. 4.275/DF e do RE de repercussão geral n. 670.422, que permitem a alteração do prenome e gênero direto no Registro Civil das Pessoas Naturais (RCPN), sem a necessidade de judicialização, garantindo às pessoas transgêneros o direito ao

reconhecimento da sua identidade de gênero direto no Registro Civil de Pessoas Naturais.

Foi a ADI n. 4.275/DF que conferiu ao art. 58 da Lei n. 6.015, de 31 de dezembro de 1973, interpretação conforme à Constituição Federal. O voto condutor sob exame foi lavrado a partir de três premissas, as quais em essência, parte do direito à igualdade e não discriminação, incluindo-se aí a identidade ou expressão de gênero como manifestação da própria personalidade do indivíduo, circunstância que bastaria para o reconhecimento da mudança perseguida no registro público, independente de qualquer condição ou procedimento. Como é sabido, por se tratar de decisão definitiva de mérito proferida pelo Supremo Tribunal Federal, em sede de ação direta de inconstitucionalidade, a decisão produz eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, nos termos do art. 102, § 2º, da Constituição da República Federativa do Brasil.

Com base nos mesmos fundamentos foi lavrado o acórdão proferido no Recurso Extraordinário de repercussão geral n. 670.422, julgado logo após a ADI n. 4.275/DF. O recurso extraordinário em questão culminou no tema n. 761 do Supremo Tribunal Federal e trouxe também imensurável conquista da pessoa transexual relativamente ao direito de possuir um nome adequado com sua realidade social, independente de qualquer submissão a procedimentos médicos ou mesmo hormonais, valorizando, a um só tempo, tanto sua dignidade como sua autodeterminação.

Nessa perspectiva, o Conselho Nacional de Justiça, a fim de evitar maiores percalços na efetivação da deliberação sedimentada pelo Supremo Tribunal Federal no que toca à substituição do prenome e do gênero da pessoa diretamente na via administrativa, lançou o Provimento n. 73/2018, o qual estabelece todos os requisitos para a modificação em tela, merecendo destaque a não obrigatoriedade da apresentação de qualquer laudo médico para essa finalidade.

Claro que há um longo caminho a percorrer na diminuição das discriminações. No entanto, garantir ao transexual a alteração do prenome e sexo diretamente nos cartórios de registro civil, sem a necessidade de realização de procedimento de transgenitalização, revela um novo olhar do Poder Judiciário, preocupado, sobretudo, em romper interpretações retrógradas, que impeçam a pessoa humana de ter seus direitos mais intimistas respeitados.

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