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Questionário aplicado aos pais de alunos

Capítulo III Modelo de Gestão Escolar: Aplicação na Escola Pública Estadual do

3.4. Análise Descritiva dos Dados

3.4.4. Questionário aplicado aos pais de alunos

O presente questionário aplicado aos pais de alunos das escolas públicas estaduais teve como objectivo descrever através de suas percepções o grau de eficiência e eficácia das gestões implementadas pelas escolas públicas estaduais da qual fazem parte, sendo que suas respostas seguem traduzidas através de Gráficos, logo abaixo.

A primeira pergunta objectivou saber dos pais de alunos qual seu conceito acerca de seu relacionamento com a escola (Apêndice 4). Para essa questão, esperava-se como resposta: excelente. As respostas dadas são expressas no Gráfico 34:

Gráfico 34. Relacionamento dos pais de alunos com a escola.

Fonte: Pesquisa realizada no mês de março (2009).

Pelo que se verificou no Gráfico 34, 7% dos pais de alunos conceituaram no nível 1 o seu relacionamento com a escola; 31% dos pais conceituaram como 2; 49% conceituaram como 3; 13% conceituaram 4. Vale ressaltar, que 49% é um percentual alto indicando que os relacionamentos dos pais com a escola está no nível 3, ou seja, é bom, o que revela que a escola tem proporcionado uma relação de integração com os pais de alunos visando sua participação na melhoria do processo de ensino, denotando que a participação e o compromisso não se referem apenas à comunidade interna, mas

7% 31% 49% 13% RUIM = 1 REGULAR = 2 BOM = 3 EXCELENTE = 4

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devem buscar alianças com a comunidade externa, a que a escola pertence efetivamente, promovendo a cooperação integral” (BORDIGNON et al, 2001, p. 171).

A variável relacionamento dos pais de alunos com a escola revelou desvio padrão de 76,23, variando entre 51 e 100, sendo que o nível 3 variou mais e o nível 1 variou menos, mostrando o grau de confiabilidade da pesquisa, já que a média ficou entre o grau de variação.

Nesse contexto, torna-se razoável destacar que a boa relação com a escola por parte dos pais se dá porque na opinião de 55% dos supervisores porque os pais de alunos participam da gestão da escola através do Conselho Escolar (Gráfico 22), ainda que se encontre como negativa que 35% dos directores apontem como dificuldades e/ou deficiências das suas escolas para alcançar melhor qualidade no ensino à falta de participação dos pais (Gráfico 5) e 45% dos próprios supervisores reconhecerem que os pais não participam da gestão da escola e mesmo solicitados se recusam.

Quanto à segunda pergunta, teve como objectivo saber dos pais de alunos se eles têm conhecimento das ações do Conselho Escolar (Apêndice 4). Para essa questão, esperava-se como resposta: sim. As respostas dadas seguem logo a seguir no Gráfico 35:

Gráfico 35. Se os pais têm conhecimento das ações do Conselho Escolar.

Fonte: Pesquisa realizada no mês de março (2009).

Conforme se verificou no Gráfico 35, 46% dos pais de alunos responderam que têm conhecimento das ações do Conselho Escolar; 54% responderam que não tem

46% 54%

SIM NÃO

142

conhecimento. Cabe ressaltar que 54% é um percentual elevado indicando que os pais dos alunos estão distantes do contexto escolar e não se preocupam ou desconhecem a importância das ações do Conselho Escolar que deve ser visto como um mecanismo de gestão democrática da escola, sobretudo porque tem amparo legal no Decreto Estadual 12.928 de 10 de dezembro de 200, Art. 1º que diz que: “Fica constituído o Conselho Escolar junto a cada estabelecimento de ensino da rede pública estadual” (PIAUÍ, 2007, p. 1).

Por outro lado, este percentual pode estar associado às dificuldades de informação que tem as escolas públicas pesquisadas em informar à comunidade sobre seus principais acontecimentos (Gráfico 24), já que na opinião de 60% dos professores as escolas pesquisadas só conseguem informar os acontecimentos mais importantes. Esse resultado denota haver um distanciamento da gestão no que se refere à pessoa dos pais de alunos, que podem ser comunicados através de cartazes, bilhetes, ofícios, ou chamadas em rádio comunitárias ou outros tipos de mídia acessíveis à escola e também aos pais de alunos.

Nesse pensamento, a terceira pergunta objectivou obter dos pais de alunos um conceito para a atuação do Conselho Escolar (Apêndice 4). Para essa questão esperava- se como resposta: excelente. As respostas dadas são expressas no Gráfico 36:

Gráfico 36. Conceito dos pais de alunos para a atuação do Conselho Escolar.

Fonte: Pesquisa realizada no mês de março (2009).

Conforme o Gráfico 36 verificou-se que 8% dos pais conceituaram como ruim a atuação do Conselho Escolar de suas escolas; 46% conceituaram como regular; 33% conceituaram como bom; 13% conceituaram como excelente. Destaca-se que 46% é um

8% 46% 33% 13% RUIM = 1 REGULAR = 2 BOM = 3 EXCELENTE = 4

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percentual elevado em relação aos demais percentuais, indicando que no conceito dos pais o Conselho Escolar é regular, o que pode denotar que em suas opiniões o Conselho careça de maior eficiência e eficácia, uma vez que em algumas escolas assumem uma conotação meramente burocrática, apenas para assinar documentos e preencher as exigências administrativas impostas pelo Governo Federal, ficando a cargo dos directores todas as decisões.

A variável que se refere ao conceito dos pais de alunos para a atuação do Conselho Escolar apresentou desvio padrão de 58,63, com média 25e variação entre 33 e 83 pontos, sendo, portanto, a confiabilidade do estudo evidenciada, tendo em vista que a média ficou no intervalo de variação exigido. O nível 1 variou menos e o nível 2 variou mais.

Por outro lado, não é possível desconsiderar os 35% de pais de alunos que conceituam como boa sua atuação, reconhecendo que existem Conselhos Escolares que são atuantes no âmbito da escola e representam os demais membros da comunidade, daí a sua importância no processo de ensino da escola.

Nessa ótica, a quarta pergunta, objectivou obter dos pais de alunos um conceito acerca do serviço escolar (ministração de aulas, atendimento na secretaria, distribuição de merenda, atenção da supervisão, etc.) que a escola presta ao seu filho (Apêndice 4). Para essa questão esperava-se como resposta: excelente. As respostas dadas são expressas no Gráfico 37:

Gráfico 37. Conceito dos pais sobre o serviço prestado pela escola aos seus filhos.

Fonte: Pesquisa realizada no mês de março (2009).

5% 32% 46% 17% RUIM = 1 REGULAR = 2 BOM = 3 EXCELENTE = 4

144

Conforme se verificou no Gráfico 37, 5% dos pais conceituaram como nível 1, ou seja, ruim o serviço que a escola presta ao seu filho; 32% conceituaram no nível 2, regular; 46% conceituaram como bom, ou seja, 3; 17% conceituaram como 4, isto é, como excelente os serviços prestados. Deve-se salientar que 46% é um percentual alto indicando que as escolas parecem atender às necessidades escolares dos alunos.

Quanto ao conceito dos pais sobre o serviço prestado pela escola aos seus filhos, o desvio padrão ficou em 58,77, com variação entre 33 e 83 pontos, sendo que o nível que mais sofreu variação foi o nível 3 e o nível 1 foi o que menos variou.

Entretanto, deve-se ter em vista que 32% dos pais conceituaram como regular os serviços prestados aos seus filhos, o que denota determinada insatisfação desses pais quanto aos serviços prestados, ao tempo que reforça os resultados anteriormente salientados no Gráfico 4, onde 50% dos directores conceituaram como regular esse serviço prestado. Sobre esse assunto, salienta-se que os gestores precisam estar cientes de que a necessidade de promover uma oferta de serviços de qualidade à comunidade a que serve, onde os alunos e pais de alunos são suas principais clientelas.

Em relação à quinta pergunta, objectivou saber dos pais de alunos se a escola está preparando bem seu filho para competir em pé de igualdade no mercado de trabalho no futuro (Apêndice 4). Para essa questão esperava-se como resposta: sim. As respostas dadas são expressas no Gráfico 38:

Gráfico 38. Se a escola está preparando bem para competir em pé de igualdade no mercado.

Fonte: Pesquisa realizada no mês de março (2009).

31%

SIM

NÃO 69%

145

De acordo com o Gráfico 38, verificou-se que na percepção de 69% dos pais de alunos a escola está preparando bem seus filhos para competir em pé de igualdade no mercado de trabalho no futuro; que na percepção de 31% dos pais a escola não está preparando bem. Destaca-se que 69% é um percentual elevado indicando que os pais dos alunos das escolas pesquisadas acreditam que a escola está preparando bem seu filho para competir em pé de igualdade no mercado de trabalho no futuro.

Essa percepção, talvez se dê devido os pais dos alunos das escolas pesquisadas não estarem de posse do conhecimento de que as escolas públicas brasileiras ainda não cumprem seu papel como preparadoras de pessoas capazes de competir no mercado de trabalho de forma competitiva, onde prevalecem os desníveis sociais e o recrudescimento competitivo das escolas particulares que inserem, cada vez mais, em seus currículos disciplinas que as escolas públicas não contam em sua grade curricular de ensino (LEITE, 1988).

Seguindo este pensamento, a sexta pergunta buscou saber dos pais de alunos qual é o principal problema de relacionamento existente entre pai/filho/escola e que eles explicassem (Apêndice 4). Para essa questão, esperava-se como resposta: a falta de diálogo, porque isso não existe entre as partes. As respostas dadas são expressas no Gráfico 39:

Gráfico 39. Principal problema de relacionamento existente entre pai/filho/escola.

Fonte: Pesquisa realizada no mês de março (2009).

Conforme se verificou no Gráfico 39, 38% dos pais responderam que o principal problema de relacionamento existente entre pai/filho/escola é a falta de

38%

4% 13% 36%

9%

FALTA DE ACOMPANHAMENTO DOS PAIS, PORQUE PRECISAM TRABALHAR FALTA DE INTERAÇÃO, PORQUE NÃO HÁ INTERESSE

FINANCEIRO, PORQUE PRECISAM TER UMA RENDA PARA MANTER OS FILHOS NA ESCOLA

FALTA DE DIÁLOGO, PORQUE ISSO NÃO EXISTE ENTRE AS PARTES

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acompanhamento dos pais porque precisam trabalhar; 4% responderam que o principal problema é a falta de interação porque não há interesse; 13% responderam que é a questão financeira porque precisam ter uma renda para manter os filhos na escola; 36% responderam que é a falta de diálogo por que isso não existe entre as partes; 9% responderam que não existe nenhum problema.

Cabe ressaltar que 38% (+13% = 51%) é um percentual elevado indicando que o problema da relação existente entre pai/filho/escola se dá devido à necessidade dos pais trabalharem. Esse percentual denota que o afastamento dos pais, do contexto escolar, cria situações relacionais negativas entre pai/filho/escola, o que culmina com uma qualidade de ensino nem sempre de qualidade satisfatória, pois o acompanhamento dos filhos por parte dos pais, e a presença destes no interior da escola sempre que possível, torna-se imprescindível para a melhoria do ensino, devendo os gestores estar sempre atentos a esse fato.

Outro percentual que deve ser considerado diz respeito aos 36% dos pais que disseram que um dos problemas se deve à falta de diálogo entre as partes, que deveria ser uma cultura social, até porque a família compreende o espaço da criação de estratégias educativas que impulsionam o aluno, seja através da transmissão do capital cultural, seja pelo fomento aos hábitos de estudo através do estímulo e da manutenção de expectativas educacionais (BRANDÃO et. al., 2010). Mas que não sendo, carece ser fomentada pelos gestores no interior e fora da escola.

Quanto à sétima pergunta teve como objectivo saber dos pais de alunos em que aspecto a escola deveria melhorar (Apêndice 4). Para essa questão esperava-se como resposta: qualidade do ensino. As respostas dadas seguem no Gráfico 40:

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Gráfico 40. Aspecto no qual a escola deveria melhorar.

Fonte: Pesquisa realizada no mês de março (2009).

De acordo com o Gráfico 40, verificou-se que 19% dos pais responderam que a escola deveria mudar no aspecto direcção; 11% responderam que a escola deveria mudar no aspecto supervisão; 38% responderam que deveria muda nos aspecto estrutura física; 9% responderam que deveria mudar no aspecto apresentação de conteúdos; 6% responderam que deveria mudar no aspecto material pedagógico; 6% responderam que deveria mudar no aspecto equipamentos; 11% responderam que deveria mudar no aspecto qualidade que envolve a gestão da escola como dimensão participativa e democrática do ensino.

Salienta-se que 38% é um percentual elevado indicando que os pais de alunos das escolas pesquisadas não gostam da estrutura física de suas escolas. Torna-se flagrante que os demais aspectos tenham sido praticamente relevados em detrimento do aspecto físico da escola, denotando que esses pais têm a percepção de que estando a escola bem estruturada fisicamente, ela pode dar respostas positivas no processo de ensino-aprendizagem, o que não corresponde à verdade, já que além de uma boa estrutura física a escola deve contar com os demais aspectos supramencionados.

Nesse sentido, a oitava pergunta objectivou saber dos pais de alunos se eles concordam com o sistema de avaliação do sistema de gestão da escola e por que (Apêndice 4). Para essa questão, esperava-se como resposta que os pais de alunos respondessem: sim, porque é eficiente. As respostas dadas seguem no Gráfico 41:

19% 11% 38% 9% 6% 6% 11% DIRECÇÃO SUPERVISÃO ESTRUTURA FÍSICA APRESENTAÇÃO DE CONTEÚDOS MATERIAL PEDAGÓGICO EQUIPAMENTOS QUALIDADE DO ENSINO

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Gráfico 41. Os pais concordam com o sistema de avaliação do sistema de gestão.

Fonte: Pesquisa realizada no mês de março (2009).

De acordo com o Gráfico 41, 60% dos pais responderam que concordam com o sistema de avaliação do sistema de gestão da escola porque é eficiente; 20% dos pais responderam que não concordam porque não é transparente; 4% responderam que concordam mais ou menos porque deixa a desejar; 16% dos pais responderam que não têm conhecimento do sistema de avaliação do sistema de gestão da escola, um fato que pode estar associado à falta de informação por parte da gestão da escola (Gráfico 24).

Vale salientar que 60% é um percentual elevando indicando que para os pais dos alunos das escolas pesquisadas o sistema de avaliação do sistema de gestão das escolas é eficiente. Sobre o assunto, ressalta-se que o sistema de avaliação da gestão das escolas piauienses é o mesmo do restante do país que se encontra norteado pelo Prêmio Nacional de Referência em Gestão promovido pelo CONSED em parceria com a UNDIME, a UNESCO e a FRM, cujas dimensões são: a gestão de resultados educacionais, a gestão participativa; a gestão pedagógica, a gestão de pessoas; a gestão de serviços de apoio; a gestão de recursos físicos e financeiros (CONSED, 2006).

Outra questão importante é a destacada na nona pergunta que teve como objectivo saber se na opinião dos pais de alunos, a escola possui uma administração de qualidade e que eles justificassem suas respostas (Apêndice 4). Para essa questão, esperava-se como resposta: sim, porque está preocupada em servir bem. As respostas dadas seguem no Gráfico 42:

60% 20%

4% 16%

SIM, PORQUE É EFICIENTE

NÃO, PORQUE NÃO É TRANSPARENTE

MAIS OU MENOS, PORQUE DEIXA A DESEJAR

NÃO TENHO

149

Gráfico 42. Se existe administração de qualidade na escola.

Fonte: Pesquisa realizada no mês de março (2009).

Conforme o Gráfico 42, 59% dos pais opinaram que as escolas possuem uma administração de qualidade, sim, porque estão preocupadas em servir bem; 32% dos pais opinaram que as escolas não possuem administração de qualidade, pois não cuidam da estrutura física; 9% dos pais responderam que as escolas possuem mais ou menos uma gestão de qualidade, mas precisam melhorar.

Cabe chamar atenção para o fato de que 59% é um percentual elevado indicando que na opinião dos pais dos alunos que as escolas pesquisadas possuem uma administração de qualidade e que estão preocupadas em servir bem, reforçando os resultados expostos no Gráfico 37, onde 46% dos pais conceituaram como bom o serviço que a escola presta a seu filho.

Quanto à décima pergunta teve em vista saber dos pais de alunos se eles participam da administração da escola em que seu filho (a) estuda e de que modo participam (Apêndice 4). Para essa questão, esperava-se como resposta: sim, através do conselho. As respostas dadas seguem no Gráfico 43:

59% 32%

9%

SIM, ESTÁ PREOCUPADA EM SERVIR BEM

NÃO, PORQUE NÃO CUIDAM DA ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA

MAIS OU MENOS, PRECISA MELHORAR

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Gráfico 43. Se os pais participam da administração escolar.

Fonte: Pesquisa realizada no mês de março (2009).

De acordo com o Gráfico 43, verificou-se que 12% dos pais participam da administração da escola através do Conselho Escolar; 28% dos pais participam dando sugestões à direcção da escola; 46% não participam da administração; 14% dos pais participam da administração da escola participando das reuniões. Deve-se salientar que 46% é um percentual elevado indicando que os pais das escolas pesquisadas necessitam participar da administração da escola, pondo em prática sua dimensão democrática e, portanto, participativa.

Realça-se o fato de que esse resultado contraria a opinião de 55% dos supervisores (Gráfico 22) que entendem que os pais de alunos participam da gestão da escola através do Conselho Escolar, concordando com a opinião dos 45% de supervisores que afirmaram que os pais não participam da gestão da escola e mesmo solicitados se recusam (Gráfico 22).

Sendo assim, chama-se a atenção para a importância da participação dos pais na administração da escola, que não pode prescindir dela. Isso porque através da participação dos pais na gestão da escola, surgem novas opiniões e sugestões pautadas na realidade dos alunos, sua cotidianidade, momento em que o gestor deverá saber reorientar suas ações, tendo em conta esses fatores, os quais são essenciais para a realidade da escola, ainda que se atenha ao “(...) conjunto de normas e procedimentos provenientes do sistema de administração pública da educação ao qual está vinculada” (MOREIRA; RIZOTTI, 2001, p. 15). 12% 28% 46% 14% SIM, ATRÁVES DO CONSELHO ESCOLAR

SIM, DANDO SUGESTÕES À DIRECÇÃO

NÃO

ÀS VEZES PARTICIPANDO DAS REUNIÕES

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Neste pensamento, daremos ênfase a seguir ao questionário aplicado aos alunos, objectivando compreender os entendimentos destes sobre o grau de eficiência e eficácia das gestões das escolas públicas estaduais do Piauí.