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Resultados e Discussão

7. R ESULTADOS E DISCUSSÃO

Os result ados da colet a de dados ser ão apresent ados por m eio de infográficos. Est es for am sim plificados para facilit ar o ent endim ent o, apresent ando a m édia dos result ados.

TABELA 7 – Result ado dos Sensor es para a Peça A

Ferramenta Movimento Realizado Mão Direita

Raspar com lado A Raspar com lado B Furar com Lado C

TABELA 8: Result ado dos Sensores para a Peça B Ferramenta Movimento

Realizado Mão Direita

Raspar com lado A

Raspar com lado B

TABELA 9: Result ado dos Sensores para a Peça C Ferramenta Movimento

Realizado Mão Direita

Raspar com lado A

Raspar com lado B

TABELA 11: Result ado dos Sensor es para a Peça E Ferramenta Movimento

Realizado Mão Direita

Raspar com lado A

Raspar com lado B

TABELA 12: Result ado dos Sensor es para a Peça F Ferramenta Movimento

Realizado Mão Direita

Raspar com lado A

Raspar com lado B

TABELA 13: Result ado dos Sensor es para a Peça G Ferramenta Movimento

Realizado Mão Direita

Raspar com lado A Raspar com lado B Furar com Lado C

TABELA 14: Result ado dos Sensor es para a Peça H Ferramenta Movimento

Realizado Mão Direita

Raspar com lado A

Raspar com lado B

TABELA 15: Result ado dos Sensor es para a Peça I Ferramenta Movimento

Realizado Mão Direita

Raspar com lado A

Raspar com lado B

Para início da discussão dos result ados encont rados é im por t ant e relem brar que por m eio da dist r ibuição de pressão por pedra/ at iv idade é possív el ident ificar o t ipo de preensão ut ilizada. Valor es m ais alt os nas falanges dist ais e m enor es nos m et acarpos indicam preensão de precisão. Caso ocorram valor es com paráveis ou m aior es nos m et acarpos ident ificam os preensão de for ça. É im por t ant e dest acar que o polegar vai receber sem pre m aior pressão, pois est e é opost o aos out ros dedos.

A prim eira peça a ser avaliada foi a Peça “A”, que apresent a duas difer ent es funções: raspar e furar. Observando os r esult ados podem os concluir que, t ant o no m ovim ent o de raspar com os lados “A” e “B” com o o de furar ( C) , foi ut ilizado preensão de for ça.

A peça “B” apresent a dois lados com ret oque, por t ant o o m ov im ent o de raspar foi avaliado em am bos os lados da peça, sendo que no lado “A” foi ut ilizada a preensão de for ça e no lado “B” a preensão de precisão.

A Peça “C” t am bém apresent a a função de raspar em seus dois bor dos, assim os dois lados for am avaliados, sendo a preensão de for ça ut ilizada em am bos.

Quant o à peça “D”, est a possui duas ext r em idades com furador es e a lat erais com ret oque, ou sej a, com a finalidade de raspagem . Por t ant o, os quat ro lados for am avaliados e em t odos foi ident ificada a preensão de for ça.

A peça “E” apresent a duas lat erais com a finalidade de raspar. A preensão de precisão foi ident ificada no uso das lat erais A e B.

A sext a peça a ser analisada foi a “F” que t am bém possui ret oque em duas bor das e, por t ant o t em a finalidade de raspar em am bas. O result ado dessa análise foi o uso de preensão de precisão em am bos os lados.

A peça “G” apresent a dois lados com a finalidade de raspar e um com a de furar. Para as t rês análises for am ut ilizadas a preensão de for ça.

Na peça “H” as duas lat erais for am avaliadas e em am bos a preensão de for ça foi ident ificada.

O últ im o art efat o analisado foi a peça “I” onde a preensão de for ça foi ident ificada na análise das duas lat erais com o m ovim ent o de raspar.

Os result ados aqui apresent ados dem onst ram que a m et odologia que usa luva com sensor es é adequada para a análise de inst rum ent os lít icos pré- hist ór icos. Podem os com provar t al hipót ese quando per cebem os que cada t ipo de m ovim ent o realizado com as peças requer um t ipo difer ent e de preensão. Com o er a de se esperar nas peças de menor porte (peças “E” e “F”) a preensão de precisão foi identificada, pois sendo peças m enor es são dest inadas a t rabalhos m ais m inuciosos, exigindo o uso de um a pega m ais delicada e o uso das pont as dos dedos.

Já as dem ais peças são de por t e m ais robust o, o que exige o uso dos dedos e palm a da m ão na execução das t arefas, assim ex igindo a preensão de for ça, o que foi ident ificado pela t écnica aqui apresent ada.

Por ém na peça “B” foi ident ificado para um m esm o m ovim ent o ( r aspar) os dois t ipos de preensão, o que nos leva a ent ender que, m esm o com um a peça com por t e grande, é possível realizar t arefas m ais delicadas.

A t écnica com luva de sensor es nunca foi ut ilizada para a análise de inst rum ent os lít icos, sendo est e t rabalho o prim eiro est udo com esse foco. Assim , podem os afirm ar que é possível adequar est e m ét odo para est udos na Ar queologia.

Conclusão

8.

C

ONCLUSÃO

A hist ór ia que precede o surgim ent o oficial da er gonom ia é at é hoj e pouco explor ada. Sabem os que o hom em com eça a fazer suas fer ram ent as de pedra há 2,5 m ilhões de anos. Com preendem os que essas prim eiras fer ram ent as er am bast ant e sim ples, sendo sua for m a det er m inada pela necessidade de m om ent o e, principalm ent e, pela m at éria- pr im a disponível, ou sej a, sem um proj et o ant er ior .

Analisando os art efat os brasileiros, ut ilizados nest e t rabalho, podem os afirm ar que o hom em pré- hist ór ico planej ava em seus inst rum ent os áreas de pega que possibilit av am difer ent es encaixes nas m ãos e, consequent em ent e, difer ent es t ipos de preensão necessários para cada t ipo de at iv idade específica. Podem os chegar a essa conclusão ao obser varm os que em um m esm o inst rum ent o é possível t er difer ent es t ipos de preensão. Por t ant o, os hom ens pré- hist óricos brasileiros j á ut ilizaram conceit os de er gonom ia quando confeccionaram as prim eiras fer ram ent as e ut ensílios buscando um a for m a m ais confor t ável, segura e eficaz de realizar suas at iv idades cot idianas.

Est es result ados dem onst ram que desde as civilizações ant igas o hom em se preocupa em adequar a for m a das pegas dos inst rum ent os a form a da m ão hum ana. Assim , podem os concluir que a er gonom ia não surge com as prim eir as fer ram ent as confeccionadas pelos Hom ens e, sim , quando est e desenvolve habilidade m ent al para est abelecer um proj et o da fer ram ent a direcionado às suas necessidades, ou sej a, no m om ent o em que as for m as e o m ét odo de fabr icação ( t ecnologia) dest as fer ram ent as se t ornam m ais com plex os e necessit am de m ais habilidade para sua confecção. I sso ocorre por volt a de 1,4 m ilhões de anos.

Por t ant o, a evolução do homem foi marcada pela elaboração de seus “produtos”

e a história destes produtos se confunde com a história da humanidade. A “pré-

história” da ergonomia t am bém se confunde com a da hum anidade.

Sendo assim , est e est udo é um a cont ribuição para a escrit a da hist ór ia da er gonom ia brasileira j unt o ao hom em pré- hist ór ico.

Já com relação à t écnica de análise er gonôm ica aqui apresent ada ( luva com sensor es de pressão) foi possível concluir que est a é adequada para est udo de preensão t am bém de inst rum ent os pré- hist ór icos. Pois, sabem os que em grande part e das fer ram ent as at uais é possível ident ificar duas part es, um a relacionada ao funcionam ent o e out ra à em punhadura, assim com o nas fer ram ent as arqueológicas.

Sabem os que a eficácia na realização de m uit as t arefas, est á dir et am ent e ligada à capacidade de pega ou em punhadura dos obj et os. Assim , conhecer as for ças de pressão de cont at o durant e a m anipulação de um produt o possibilit a analisar o design aplicado a ele segundo cr it érios er gonôm icos, o que nos levou a concluir que a ut ilização de um a t écnica ergonôm ica, para avaliação de art efat os lít icos pré- hist ór icos, pode cont ribuir para a pesquisa e ger ação de conhecim ent o t ant o na Ergonom ia quant o na Ar queologia.

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