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Capítulo 3 SÍMBOLOS, MITOS E RELIGIÃO: A RELIGIOSIDADE NO ANTIGO ISRAEL

2. Religião

3.2 Raquel e as Mandrágoras

A unidade estudada (30.14-16) encerra-se com a aquisição das mandrágoras por Raquel, mas nos furta maior conhecimento de como ela foi manipulada e preparada para os fins desejados por Raquel: a fertilidade a qual tanto buscava.

Afinal de que serviriam as mandrágoras a Raquel sem o seu marido por perto? De que maneira ela as utilizou? Guardou as mandrágoras para uma outra ocasião ou as usou em algum ritual? Esses e outros questionamentos ficarão sem respostas devido serem textos antigos e sem maiores explicações ou definições por parte do narrador.

De qualquer forma a dificuldade em se encontrar mandrágoras é evidente. A Botânica dá como certo que não é uma planta comum, que cresce em várias regiões e fácil de ser encontrada. Essa é, talvez, a principal razão de Raquel negociar com Lea. Seu ventre deverá ser um espaço ocupado e não vazio como até o momento tem sido.

Para isso vale o apelo às divindades ou à magia que se pregava sobre as propriedades que ela continha para que Raquel cresse que por intermédio delas ela engravidaria.

Não é nosso desejo chegar a uma conclusão, ou esclarecer fatos, mas construir uma ponte que nos leve não somente a uma religião não monoteísta, que a torna pura por inclusão, e não por exclusão ou dominância, respeitando seu conteúdo histórico- religioso carregado de símbolos, lendas e mitos. Dessa forma abriremos caminhos para novas pesquisas e espaço para novos conhecimentos e eventuais reflexões dessa narrativa histórica.

Raquel não obteve o resultado tão esperado com as mandrágoras. Ela não a tornou fértil e não lhe deu o filho tão esperado. Mas a narrativa diz: “E lembrou-se Deus de Raquel, e Deus a ouviu, e abriu a sua madre” (30:22). Iahweh ouve o clamor e coroa Raquel com dois filhos: José e Benjamim.

Acreditamos que como o termo em hebraico a define essa planta está ligada ao amor, como citado em Cantares, por ser: perfumada, e seu próprio nome sugerir romance. Receber mandrágoras seria, e com certeza o é, mais impressionante que receber buquês de flores, que apesar de muito bonitas, podem ser encontradas com facilidade, ao contrário das mandrágoras.

Quanto às suas propriedades medicinais, foi utilizada entre os romanos e outros povos como anestésico em cirurgias e outros fins medicinais, como já citamos anteriormente. Quanto aos seus poderes afrodisíacos e de aumento da fertilidade humana, não encontramos nada científico que comprove a cura para a esterilidade, mas suas propriedades farmacológicas despertam a libido. Mas, fica claro no estudo da narrativa bíblica estudada (30.14-16), em Gênesis, que não foi por intermédio da

utilização das mandrágoras que ela obteve a cura para a sua esterilidade. Fica, então, aberta a questão de que ela seja uma planta da fertilidade.

Nosso estudo teve como primeiros passos o complexo historiográfico dos antecessores de Israel, comumente conhecidos como “patriarcas”. São histórias compostas de personagens de origem nômade, que se estabeleceram em terras estranhas, trabalhando pela sobrevivência diária, revelando a estrutura e o modo de vida familial-clãnica, tipo de sociedade que lhes garantia a continuidade de seu povo, bens e religiosidade.

O nosso ponto de partida iniciou com Abraão e Sara, seguido de Isaac e Rebeca e, logo depois, com Jacó e Raquel. Nessas narrativas bíblicas encontramos registros de ideologias sistêmicas que exigiam que a mulher fosse submissa, mansa, humilde, passiva, boa dona de casa, mãe e esposa carinhosa.

No bloco analisado percebemos que essa estrutura ideológica não corresponde à prática, sendo que, vários elementos contrariam essa lógica. Neles encontramos Sara dominando o espaço e expulsando sua serva, juntamente com o filho de Abraão, por ciúmes; Rebeca que se apresenta como ajudadora e mulher prestativa no poço, para o servo de Abraão, quando se casa com Isaac, mostra-se forte, dominadora, conspirando

a favor do filho Jacó ganhando o espaço almejado; Raquel, embora a narrativa apresente-a como rival de Lea, sua irmã e outra esposa, dialogam e entram num acordo, acerca das mandrágoras, cujo pagamento, ou “objeto de troca”, é nada mais, nada menos que Jacó, o esposo.

O bloco 12-50 está recheado de disputas e conflitos entre as mulheres. As razões se entrelaçam entre: fertilidade e esterilidade, disputa sexual e de poder, preconceitos, conceitos de feio e belo, de amor e desprezo, de domínio e dominância. Vimos que nesse espaço, constituído por homens, a dominação e as narrativas são de mulheres que ocupam um espaço evolutivo nas narrativas, sendo que estas ausentam, cada vez mais, o espaço e narrativa masculina. Raquel e Lea protagonizam, por um bom espaço ,de tempo a história.

Tais narrativas retratam os tempos primórdios e são compostas por povos cujo mundo é o do pastoreio de gado, de pequeno e médio porte, e a agricultura. Nossa unidade 30.14-16 retrata, especificamente, o mundo agrícola porque nele encont ramos Jacó trabalhando no campo e Ruben traz as mandrágoras de lá. O verso 14 descreve o tipo de colheita, que é a de trigo, demonstrando que Labão possuía terras. Ele também era possuidor de gado de pequeno porte (30.28) que era cuidado por Jacó.

Mas para que essa história chegasse ao cumprimento da aliança-promessa, de Iahweh com Abraão, encontramos na porta de entrada, as protagonistas Sara, Rebeca e Raquel para compor esse desfecho. Por se tratar de uma promessa que vai de encontro à descendência de milhares e milhares, encontramos nas narrativas nada mais do a esterilidade das escolhidas, para gerar esses povos. É sobre essa esterilidade que a nossa pesquisa foi desenvolvida: sob as virtudes de fertilidade das mandrágoras. Elas

foram encontradas por Ruben em meio à colheita do trigo. Por ser uma planta que não se encontra facilmente, e que se desenvolve em terrenos propícios para o seu desenvolvimento, como lugares úmidos, é que a protagonista da nossa unidade, Raquel, irá compor o discurso e a negociação com Lea para obtê-las.

A realidade histórico-social e teológica nos leva a ver as mulheres lutando por seus espaços no campo religioso e cultural cujo grupo, que preservava as tradições religiosas e dos antepassados, era chefiado por homens. Os conceitos de pertença do sistema social em que Raquel e Lea vivem, expõe as mulheres ao domínio e a negociação de seus corpos. Essas mulheres são filhas e esposas e a ordem social, vigente, autoriza e endossa essa negociação.128

Para alcançar seus objetivos e transformar esses espaços e cultura que as trata como mercadorias negociáveis, elas passam de dominadas a dominante, na esfera doméstica e social. Essa realidade é clara em nossa unidade: há um revés e inverte as circunstâncias, isto é, a mulher passa a negociar o corpo do marido como o fez Raquel.

As situações de dominação, trapaças e escravismo são claras no contexto histórico-narrativo. Na história de Jacó e Labão, por exemplo, vemos que o contrato de trabalho, para desposar Raquel, se duplicou, e Labão lucra com os catorze anos que Jacó ali trabalhou e, quando do vencimento do contrato, não queria deixá-lo ir com a família que adquiriu.

128 Haidi Jarschel. “Para que a memória histórica de resistência seja guardada... (Gênesis 38), in: Revista

O fato das mulheres serem protagonistas da unidade estudada, bem como em todo o bloco, prova que a conservação de seus discursos foi de extrema importância, fato que a história não pôde apagar. Assim o poder das mulheres é notório e em suas angústias são ouvidas por Iahweh: “Ele está perto... Ele ouve... Ele vê... Ele atende ao clamor”.

As categorias – mito, conto popular e lenda – segundo os estudiosos se sobrepõem e se fundem. Embora o nosso estudo sobre a mandrágora se concentre em abordar a sua existência dentro da religiosidade de Raquel e Lea não podemos nos furtar de que ela tomou outros espaços dentro de cada cultura e religiosidade como planta mitológica. Suas lendas correm o mundo e, talvez, à nossa época como conto popular.

Conforme vimos durante a nossa pesquisa o mito reinava sobre as almas. As crenças relativas aos mortos, assim como o culto que lhes era devido constituíram para a família antiga a maior parte das regras religiosas. O mito era o de que o homem era tido como um ser feliz e divino, desde que cumprida a condição dos vivos de lhe oferecerem sempre a refeição fúnebre. Se isso não ocorresse ele sairia dessa condição de feliz, para infeliz, e passaria à categoria de demônio e desgraçado. Por isso cada pai esperava pela sua descendência.

Conforme nossa análise, constatamos que o nome dos filhos gerados a Jacó, que compõe as doze tribos são formados por substantivos e verbos pronunciados por Lea e Raquel descrevendo suas necessidades e angústias nascidas da rivalidade e tentativa de dominância por espaço e reconhecimento social, e pelo amor e reconhecimento de Jacó.

A verdadeira fala desse texto é mostrar a gênese da vida e do poder que as mulheres adquiriram em suas estruturas sociais e religiosas, extremamente opressoras, na qualidade de mulheres que iniciam uma nova história e nela se revelam, fortes em sua luta contra a esterilidade. São mulheres que se rebelaram contra um sistema e que em sua maneira mística de ser e crer reforçaram uma teologia de vida onde as tentativas e valorização do sagrado e do misticismo vai além da fé. Elas não esmoreceram diante do quadro e das questões negativas, mas permitiram que sua fé fosse vivenciada no sobrenatural e nas questões que permitiam ir além do empoderamento cruel e opressor que a religião exercia sobre a vida dessas mulheres.

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FIGURA1Mandrágora: pintura do séc. XVII que retrata a lenda

http://www.verbalog.com/cyro/

FIGURA 2 Medicina Antiqua: Libri Quattuor Medicinae, 13th Century. http://beckerexhibits.wustl.edu/Herbal/1/codex1.jpg

FIGURA 3 Raiz da mandrágora -

FIGURA 4 Frutos da mandrágora

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a4/Mandragore_officinale_fr uits.jpg/220px-Mandragore_officinale_fruits.jpg

FIGURA 5 Flores da mandrágora

http://www.paisagismodigital.com.br/Noticias/img/81-004.jpg

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