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2.768.150.881 A reconciliação entre o saldo de caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2004 e o saldo inicial que consta da

No documento RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS (páginas 115-117)

Derivados com acções

2.768.150.881 A reconciliação entre o saldo de caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2004 e o saldo inicial que consta da

demonstração dos fluxos de caixa para o semestre findo em 30 de Junho de 2005, é como segue:

Caixa e equivalentes de caixa (Nota 21) 1.946.960.215

Descobertos bancários (Nota 32) (14.647.937)

Caixa e seus equivalentes excluindo operações descontinuadas 1.932.312.278 Caixa e seus equivalentes de operações descontinuadas 8.466.721 1.940.778.999

42. Partes Relacionadas

As transacções e saldos entre a Portugal Telecom e empresas do Grupo foram eliminados no processo de consolidação, não sendo alvo de divulgação na presente nota.

Os termos ou condições praticados entre a holding e partes relacionadas são substancialmente idênticos aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em operações comparáveis.

Alguns dos principais accionistas da Portugal Telecom são instituições financeiras, com as quais são estabelecidos acordos comerciais no normal decurso da actividade. Os termos destes acordos comerciais são substancialmente idênticos aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em operações comparáveis. As actividades desenvolvidas no âmbito desses acordos comerciais respeitam essencialmente à prestação de serviços de telecomunicações por parte do Grupo e à prestação de serviços de consultoria financeira e seguros por parte dessas instituições financeiras.

Adicionalmente, em 30 de Junho de 2005, estão em vigor: (i) contratos de derivados com o Grupo BES sobre acções da PT Multimédia (Nota 39); e (ii) um acordo com o Grupo BES e o Grupo CGD para o desenvolvimento de novos negócios na área do e-commerce.

No âmbito da constituição da Brasilcel foi celebrada uma parceria estratégica com a Telefónica, segundo a qual a Portugal Telecom pode adquirir até 1,5% do capital social da Telefónica, e esta pode adquirir até 10% do capital social da Portugal Telecom. Em 30 de Junho de 2005, a Telefónica detém 9,64% do capital social da Portugal Telecom.

O Grupo estabeleceu um Shareholders’ Agreement com a Telefónica que regula a gestão da Vivo e mantém acordos comerciais com algumas empresas da Telefónica relativamente à repartição do tráfego internacional, que são substancialmente idênticos aos praticados com outros operadores.

A remuneração auferida pelos membros dos órgãos sociais da Portugal Telecom nos semestres findos em 30 de Junho de 2005 e 2004, foram as seguintes:

Fixa Variável Fixa Variável

Administradores Executivos 1.652.711 4.184.129 1.591.571 3.176.378 Administradores não Executivos 1.082.674 398.489 912.362 662.372

Conselho Fiscal 25.167 - 24.514 -

Mesa da Assembleia Geral 2.483 - 2.920 -

2.763.036 4.582.618 2.531.367 3.838.750

2005 2004

43. Processos Judiciais em Curso

43.1. Processo DECO

A introdução pela Portugal Telecom, S.A. a partir de Fevereiro de 1998 dos novos preços para o serviço fixo de telefone, aprovados pela entidade reguladora de telecomunicações de Portugal (na altura, o Instituto das Comunicações de Portugal – ICP), suscitou por parte da DECO a apresentação de diversas acções judiciais, das quais a mais relevante do ponto de vista financeiro consistiu na acção inibitória, apresentada em Setembro de 1999, na qual se pediu que o ICP se abstivesse de aprovar a proposta de preços para 1999 e que a Portugal Telecom, S.A. fosse impedida de a aplicar.

Em primeira instância, o Tribunal concluiu pela ilegalidade do novo tarifário e condenou a PT Comunicações (que sucedeu à Portugal Telecom, S.A. como ré nesta acção) a restituir aos assinantes os valores cobrados em 1999 a título de taxa de activação e a publicitar essa decisão. A PT Comunicações recorreu por diversas vezes para os Tribunais superiores, que foram mantendo a decisão do Tribunal de primeira instância, tendo em Outubro de 2003 sido notificada do Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça negando provimento ao recurso apresentado.

Em Março de 2004, a PT Comunicações e a DECO assinaram um acordo que permitiu uma solução alternativa ao reembolso dos valores cobrados a título de taxa de activação aos assinantes, sendo assegurados aos mesmos determinados benefícios a atribuir em 2004. Estes benefícios compreenderam um conjunto de iniciativas implementadas pela PT Comunicações em 2004, cujo custo ascendeu no primeiro semestre de 2004 a aproximadamente 10 milhões de euros (Nota 13). Na sequência deste acordo a DECO retirou todas as acções judiciais apresentadas contra a PT Comunicações sobre o assunto em referência.

43.2. Processos com Entidades Reguladoras

As operações da Portugal Telecom são sujeitas regularmente a investigações e inspecções, essencialmente pela ANACOM, pela Comissão Europeia e pela a Autoridade da Concorrência, no âmbito da verificação do cumprimento das normas e regulamentos aplicáveis ao Grupo PT. Actualmente estão em curso algumas investigações conduzidas pela Autoridade da Concorrência relativamente à actividade da PT Comunicações, da PT Prime, da PT Multimédia, da TV Cabo e da PT Conteúdos, por alegadas práticas abusivas de preços predatórios, esmagamento de margens e práticas discriminatórias. Caso a Portugal Telecom venha a ser indiciada pelo incumprimento das leis e regulamentos aplicados, podem ser aplicadas multas e penalidades ao abrigo da legislação vigente. Até ao momento, apenas contra a PT Comunicações foram, pela Autoridade da Concorrência , por duas

vezes, formuladas acusações num mesmo caso de alegada recusa de acesso às condutas em que está instalada a rede básica de telecomunicações. A PT Comunicações respondeu a essas acusações sustentando que, embora tenha dado, e continue a dar, à generalidade dos operadores, acesso às suas condutas em condições não discriminatórias, de acordo com as suas responsabilidades de gestão das ditas infra-estruturas, considera que, dadas as circunstâncias, o direito da concorrência não a deve impedir de as reservar para si, se assim o entender, nas condições em que a regulamentação das telecomunicações o permitir. A PT Comunicações espera que a Autoridade da Concorrência chegue à mesma conclusão uma vez concluídas as investigações em curso. Embora não possa ser excluída a possibilidade de aplicação de sanções, neste e noutros casos, o que aconteceria pela primeira vez, a Portugal Telecom entende, baseada em informações dos seus advogados, que destes processos não resultarão, em princípio, impactos materialmente relevantes, susceptíveis de afectar as suas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2005.

43.3. Outros Processos

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