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Valor Percentagem

No documento RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS (páginas 79-84)

Acções

681.516.951 34,5%

Obrigações

671.112.135 34,0%

Imobiliário

259.565.035 13,2%

Fundos de investimento imobiliário

54.654.566 2,8%

Disponibilidades, contas a receber e outros activos de curto prazo

305.771.313 15,5% 1.972.620.000 100,0%

Do total de imóveis detidos pelos fundos acima mencionados, aproximadamente 83 % encontram-se arrendados ao Grupo. Em 31 de Dezembro de 2004, a reconciliação entre o valor actual das responsabilidades projectadas com pensões não financiadas e as respectivas responsabilidades líquidas reconhecidas no balanço, era como segue:

Valor actual das responsabilidades não financiadas 1.619.758.800

Perdas actuariais e de experiência, líquidas (i) (971.310.944)

Responsabilidades com serviços passados 1.772.000

Responsabilidades líquidas reconhecidas no balanço 650.219.856

(i) As “Perdas actuariais e de experiência, líquidas” decorrem, essencialmente, do facto da taxa de rendibilidade dos fundos ter sido inferior à estimada em anos anteriores, de determinados pressupostos actuariais de longo prazo terem sido alterados, bem como do crescimento superior ao previsto da massa salarial e das pensões. Estes custos diferidos serão reconhecidos em resultados ao longo do período médio de vida laboral dos empregados activos abrangidos pelo plano (14 anos)

Em 31 de Dezembro de 2004, as responsabilidades líquidas com pensões reconhecidas no balanço encontram-se registadas no passivo não corrente na rubrica Benefícios de Reforma.

Os custos estimados com pensões de reforma, pré-reformas, reformas antecipadas e suspensão de contratos, constantes dos relatórios do actuário independente, registados nos semestres findos em 30 de Junho de 2005 e 2004, são como segue:

2005 2004

Custo com o serviço do período 9.943.500 9.429.410

Custo financeiro do período 96.878.000 86.579.000

Rendimento estimado dos fundos (60.336.500) (55.600.000)

Amortização das perdas actuariais e de experiência, líquidas 11.310.500 18.015.500 57.795.500 58.423.910 Custo com pré-reformas, reformas antecipadas, suspensões de contrato e outros 86.143.108 2.786.060

143.938.608 61.209.970 As contribuições para os fundos de pensões e as prestações pagas a pré-reformados e suspensos, nos semestres findos em 30 de Junho de 2005 e 2004, foram como segue:

2005 2004

Contribuições para os fundos de pensões:

Contribuições da Empresa 100.867.616 92.835.000

Contribuições do empregado 4.493.414 4.641.000

105.361.030 97.476.000

9.2. Cuidados de Saúde

Conforme referido na Nota 3.i), a PT Comunicações é responsável pelo financiamento dos Planos de Saúde aplicáveis aos seus empregados activos, com suspensão de contrato, pré-reformados, reformados e aposentados, bem como aos respectivos familiares elegíveis.

O plano de saúde patrocinado pela PT Comunicações abrange todos os empregados contratados até 31 de Dezembro de 2003 e os empregados contratados pela Marconi até 1 de Fevereiro de 1998. A PT SI reconhece as responsabilidades com cuidados de saúde relativas aos trabalhadores transferidos da PT Comunicações.

Para o financiamento do Plano de Saúde contribuem:

• Os beneficiários titulares (beneficiários de algum dos regimes de saúde anteriormente vigentes na Empresa), com 1,5% dos ordenados;

• O Serviço Nacional de Saúde (“SNS”), com 303,9 euros por beneficiário do plano (Nota 23); e

• A PT Comunicações, com o valor remanescente necessário à cobertura da totalidade dos custos, através de contribuições anuais para a PT-ACS ou através de fundos autónomos constituídos para o efeito.

As responsabilidades com cuidados de saúde são estimadas com bases em estudos actuariais elaborados por actuários independentes, o último dos quais se reporta a 31 de Dezembro de 2004 e foi realizado com base nos seguintes principais pressupostos e bases técnicas actuariais:

Taxa anual de crescimento dos custos com saúde:

Próximos 5 anos 3,5%

Anos seguintes 3,0%

Taxa anual de rendimento dos fundos a longo prazo 6,0%

Taxa anual de actualização 5,75%

Taxa anual de crescimento salarial 3,0%

Taxa de inflação 2,0%

A taxa anual de rendimento dos fundos a longo prazo foi estimada essencialmente com base em informação histórica sobre a rentabilidade das várias classes de activos em carteira, na evolução expectável da composição da carteira de activos e em indicadores de mercados financeiros usualmente considerados neste tipo de análises.

Adicionalmente, os pressupostos demográficos considerados foram os seguintes: Tábuas de mortalidade:

Activos e pré-reformados:

Homens AM (92)

Mulheres AF (92)

Pensionistas:

Homens PA (90)m – deduzido de três anos

Mulheres PA (90)f – deduzido de três anos

Tábua de invalidez: Swiss Reinsurance Company Rotação de empregados: Nula

De acordo com os citados estudos actuariais, as responsabilidades reportadas a 31 de Dezembro de 2004 eram de 701.797.100 euros. A reconciliação entre o valor actual das responsabilidades projectadas com cuidados de saúde e as respectivas

responsabilidades líquidas reconhecidas no balanço nessa data, na rubrica de Provisões para Benefícios de Reforma, é como segue:

Valor actual das responsabilidades projectadas 701.797.100

Perdas actuariais e de experiência, líquidas (i) (123.234.572)

Responsabilidades com serviços passados 3.333.000

Responsabilidade líquidas reconhecidas no balanço 581.895.528

(i) As “Perdas actuariais e de experiência, líquidas” decorrem essencialmente do crescimento superior ao previsto dos custos com saúde, bem como da taxa de inflação ter sido superior à estimada. Estes custos diferidos serão reconhecidos em resultados ao longo do período médio de vida laboral dos empregados activos abrangidos pelo plano (14 anos).

Durante o primeiro semestre de 2005, o Grupo procedeu à constituição de um fundo autónomo para financiamento das responsabilidades com cuidados de saúde, tendo efectuado uma contribuição inicial de 300.000.000 de euros. Este fundo autónomo é gerido pela PT Prestações de acordo com uma política de investimentos definida pelo Grupo em consonância com o vencimento das responsabilidades cobertas.

Nos semestres findos em 30 de Junho de 2005 e 2004, os custos com cuidados de saúde a prestar a partir da idade da reforma tiveram por base os valores estimados pelo actuário independente e são como segue:

2005 2004

Custo com o serviço do exercício 2.585.500 2.550.000

Custo financeiro do exercício 19.404.000 18.411.500

Rendimento estimado dos fundos (9.000.000) -

Amortização de ganhos e perdas actuariais e de experiência 1.390.500 412.000

14.380.000 21.373.500 Custos com pré-reformas, reformas antecipadas, suspensões

de contratos de trabalho e outros 9.124.378 172.966

23.504.378 21.546.466

No semestre findo em 30 de Junho de 2005, as despesas correntes com reformados registadas como utilização directa da provisão para cuidados de saúde ascenderam a 15.609.003 euros.

9.3. Provisões para os planos de benefícios de reforma

O movimento ocorrido durante o primeiro semestre de 2005 nas rubricas de provisões para benefícios de reforma, foi como segue:

Alteração do Custos com Programa de

31 de Dezembro Perímetro de Benefícios Redução de Pagamentos e 30 de Junho de 2004 Consolidação de Reforma Efectivos Contribuições de 2005

Pensões 650.219.856 (8.846.352) 57.795.500 86.143.108 (166.884.734) 618.427.378 Cuidados de Saúde 581.895.528 - 14.380.000 9.124.378 (315.609.003) 289.790.903

9.4. Custos com os planos de benefícios de reforma

Os custos com os planos de benefícios de reforma patrocinados pela Empresa, foram registos nas demonstrações de resultados dos semestres findos em 30 de Junho de 2005 e 2004 conforme segue:

2005 2004

Custos com benefícios de reforma:

Pensões 57.795.500 58.423.910

Cuidados de saúde 14.380.000 21.373.500

72.175.500 79.797.410 Programa de redução de efectivos

Curtailment:

Pensões 86.143.108 2.786.060

Cuidados de saúde 9.124.378 172.966

95.267.486 2.959.026 Custos com rescisão de contratos de trabalho 1.525.797 947.461

96.793.283 3.906.487

10. Custos Directos dos Serviços Prestados

Nos primeiros semestres de 2005 e 2004 esta rubrica tem a seguinte composição:

2005 2004

Tráfego e capacidade de telecomunicações 291.180.621 294.910.741

Programação 62.506.318 57.362.707

Listas 41.607.233 44.024.978

Outros 30.919.913 26.964.154

426.214.085 423.262.580

11. Fornecimentos e Serviços Externos

Nos primeiros semestres de 2005 e 2004 esta rubrica tem a seguinte composição:

2005 2004

Comissões 118.605.890 87.216.583

Trabalhos especializados 86.590.652 68.043.599

Locação operacional (Nota 12) 32.248.539 27.180.705

Electricidade 28.387.207 23.793.115

Comunicação 14.851.167 15.164.086

Instalação, montagem e desligamento 12.705.349 5.894.332

Deslocações e estadas 8.074.534 7.525.832

Vigilância e segurança 6.224.039 5.203.206

Honorários 5.753.082 3.370.879

Seguros 5.121.481 5.052.640

Outros fornecimentos e serviços externos 37.763.457 65.011.956

12. Locação Operacional

Nos primeiros semestres de 2005 e 2004 as despesas incorridas com contratos de locação operacional foram reconhecidos nas seguintes rubricas:

2005 2004

Custos directos 42.104.263 39.673.595

Fornecimentos e serviços externos 32.248.540 27.180.706

74.352.803 66.854.301

13. Outros Custos

Nos semestres findos em 30 de Junho de 2005 e 2004 esta rubrica tem a seguinte composição:

2005 2004

Donativos 4.478.321 1.636.097

Outros (i) 3.958.425 10.665.726

8.436.746 12.301.823

(i) No primeiro semestre de 2004 esta rubrica inclui um custo de aproximadamente 10 milhões de euros relativos aos custos que a PT Comunicações suportou no âmbito do acordo celebrado com a DECO referente ao processo judicial sobre as taxas de activação (Nota 43.1).

14. Perdas e (Ganhos) em Activos Financeiros, líquidos

Nos semestres findos em 30 de Junho de 2005 e 2004 esta rubrica tem a seguinte composição:

2005 2004

Instrumentos derivados (i) 19.956.875 (48.839.607)

Outros 2.074.250 (2.218.451)

22.031.125 (51.058.058)

(i) No senestre findo em 30 de Junho de 2005, as perdas em instrumentos derivados incluem: (1) 32.293.224 euros relativos às variações líquidas negativas no valor de mercado de determinados instrumentos derivados classificados para efeitos contabilísticos como detidos para negociação (Nota 39); e (2) 12.337.049 euros relativos a ganhos decorrentes da detenção pela Portugal Telecom de equity swaps sobre acções da PT Multimédia.

15. Outros Custos Financeiros, Líquidos

Nos primeiros semestres de 2005 e 2004 esta rubrica tem a seguinte composição:

2005 2004

Comissões e outros serviços bancários 13.914.986 8.314.469

Impostos sobre as receitas financeiras (i) 5.627.037 11.324.501

Descontos de pronto pagamento 2.910.409 2.800.303

Outros, líquidos 7.915.343 5.721.571

30.367.775 28.160.844

(i) Esta rubrica respeita a 50% dos encargos financeiros com impostos sobre a receita financeira suportados pelas empresas participadas da Brasilcel.

16. Impostos e Taxas

A Portugal Telecom e as empresas incluídas na consolidação sedeadas em Portugal são tributadas em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas à taxa de 25%, acrescida de, aproximadamente, 10% de Derrama.

A Portugal Telecom e a PT Multimédia são tributadas de acordo com o regime especial de tributação dos grupos de sociedades, do qual fazem parte as empresas em que detêm, directa ou indirectamente, pelo menos 90% do seu capital e cumprem os requisitos previstos no artigo 63º do Código do IRC.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social, sendo que para as cotizações e contribuições relativas a exercícios anteriores a 2001 o prazo era de dez anos). O Conselho de Administração da Portugal Telecom, suportado nas informações dos seus serviços de assessoria fiscal, entende que eventuais revisões e correcções dessas declarações fiscais, bem como outras contingências de natureza fiscal, não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de Junho de 2005, excepto para as situações que foram objecto de registo de uma provisão (Nota 36).

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