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4.3 DECISÕES JUDICIAIS A RESPEITO DO TEMA

4.3.3 Recurso Inominado nº 0028512-61.2013.8.16.0019

Após consulta à jurisprudência do egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, no seu endereço eletrônico, em 10 de novembro de 2020, com os termos “divulgação de dados pessoais, ofensa à honra”, foram encontradas 32 (trinta e duas) decisões. Foi escolhido o Recurso Inominado nº 0028512-61.2013.8.16.0019210, por contemplar maior relevância a temática abordada no presente trabalho. O julgamento foi realizado em Recurso Inominado 1ª Turma Recursal Juizados Especiais do Estado do Paraná, cujo relator foi Vitor Toffoli, e a participação da Senhora Juíza Ana Paula Kaled Accioly Rodrigues da Costa e o Senhor Juiz Leo Henrique Furtado Araújo, cuja ementa transcreve-se:

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS EM RAZÃO DA DISPONIBILIZAÇÃO DE DADOS PARA APLICATIVO. OFENSA À HONRA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS FIXADA EM R$ 2.000,00. INSURGÊNCIA RECURSAL. ALEGAÇÕES DE ILEGITIMIDADE PASSIVA, ANUÊNCIA DO RECORRIDO COM A DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES, AUSÊNCIA DO DEVER DE INDENIZAR E QUANTUM EXCESSIVO. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. LEGITIMIDADE PASSIVA. AINDA QUE OS SERVIÇOS SEJAM PRESTADOS PELO RECORRENTE A TÍTULO GRATUITO, ELE AUFERE LUCRO COM A REDE SOCIAL, SE ENQUADRANDO NA PREVISÃO DO ART. 3º, §2º DO CDC, ALÉM DO QUE A PLATAFORMA DO

210 PARANÁ. Tribunal de Justiça. Recurso Inominado nº 0028512-61.2013.8.16.0019, Facebook Serviços Online do Brasil, Ltda. Relator: Vitor Toffoli. 21 de outubro de 2014. Disponível em:

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APLICATIVO LULU FUNCIONAVA DE FORMA INTEGRADA COM A PLATAFORMA DO FACEBOOK, TANTO É ASSIM QUE OCORREU ALTERAÇÃO NA POLÍTICA DE USO, DE MODO QUE A CESSÃO DE IMAGEM E DADOS PÚBLICOS NÃO AFASTA O DEVER DE INDENIZAR, TAMPOUCO A LEGITIMIDADE, MORMENTE QUANDO EMPREGADO EM APLICATIVO QUE OBTÉM TAIS DADOS DA REDE SOCIAL SEM NENHUMA AUTORIZAÇÃO EXPRESSA. A CESSÃO DE INFORMAÇÕES PESSOAIS PÚBLICAS PELO SAITE DE RELACIONAMENTOS FACEBOOK DEVE RESPEITAR OS DIREITOS DA PERSONALIDADE DO USUÁRIO, RELATIVAMENTE IRRENUNCIÁVEIS E DISPONÍVEIS. NO CASO DO APLICATIVO LULU, A MIGRAÇÃO DOS DADOS PERMITE AVALIAÇÃO DE CUNHO SEXUAL DO USUÁRIO, ATRIBUINDO-LHE NOTAS, SEM O PRÉVIO CONSENTIMENTO EXPRESSO, EXTRAPOLA E MUITO A MERA CESSÃO DAS INFORMAÇÕES PÚBLICAS CONSTANTES DO TERMO DE ADESÃO. LIMITES DA CESSÃO EXTRAPOLADOS. UTILIZAÇÃO DA IMAGEM RI nº 0028512-61.2013.8.16.0019 Página 2 de 3. Diante do exposto, decidem os Juízes Integrantes da 1ª Turma Recursal Juizados Especiais do Estado do Paraná, por unanimidade, conhecer do recurso, e no mérito, negar-lhe provimento, nos exatos termos do voto.

Trata-se de Recurso Inominado interposto por Facebook Serviços Online do Brasil Ltda. em face de Marcos Rodrigo Guarneri, que buscou a reformulação da sentença em primeiro grau, sendo negado provimento. Na origem, o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná decidiu ao analisar se o uso do aplicativo Lulu seria suficiente a autorização de acesso aos dados pessoais do usuário por meio da adesão aos termos de uso do Facebook. A sentença condenou o aplicativo ao pagamento de R$ 2.000,00 a título de danos morais.

No julgado, destacou-se que “no momento da adesão, não há nenhuma advertência ao usuário dos riscos de utilização, inclusive quanto à possibilidade de compartilhamento de seus dados pessoais”. Prossegue o juiz de modo a definir que o mero aceite na cessão de dados pessoais nos aplicativos por meio dos termos de adesão, não são suficientes, “sobretudo quando empregado em aplicativo que obtém tais dados na rede social sem nenhuma autorização expressa”.

Desse modo, o dispositivo em estudo, à luz da LGPD, reforça os limites da legitimidade do processamento de informações pessoais, servindo como segurança jurídica para empresas e titulares de dados que se inserem nesse contexto.

Assim, finaliza-se o presente capítulo com a abordagem das decisões judiciais, com o objetivo de exemplificar a aplicação do mérito proposto neste trabalho no tocante da intimidade e dados pessoais no meio digital. Assim, após a exposição dos objetivos propostos na inicial, passa-se à conclusão deste trabalho.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Vivemos o período caracterizado pela valorização social e econômica das informações pessoais dos indivíduos. Partindo dessa constatação, as normas que regulam o uso de dados pessoais são as regras mais importantes no contexto contemporâneo, para acompanhar os avanços tecnológicos no mundo globalizado.

Além da importância do presente trabalho, o tema é novo no Brasil e a questão conta com poucos meses de reflexão. No entanto, a velocidade da tecnologia exige uma grande celeridade no âmbito de análise na esfera jurídica, fato que se comprova com base na Lei 13.709/2018 que dispõe sobre a proteção de dados pessoais e o crescimento com a importância social dos dados, o qual enseja questões que precisam ser respondias, pacificadas e harmonizadas pelo Direito.

A Lei Geral de Proteção de Dados surgiu como forma de proteção, trazendo segurança para os dados dos indivíduos, de forma a prever, ainda, que estes estejam informados sobre todos os passos de tratamento, bem como a finalidade da eventual coleta de suas informações. Para que seja alcançada a autodeterminação informacional, e que seja fornecido controle dos dados dos titulares. Como demonstrado pela pesquisa jurisprudencial no quarto capítulo, grande parcela das pessoas ainda não sabe como agir, e poucos tem um completo entendimento sobre o fluxo de seus dados pessoais. Será necessário tempo e adaptação, tanto dos usuários como das empresas.

Partindo desses pressupostos que surgiu a relevância desse trabalho: investigar a proteção dos dados pessoais e seu tratamento sem o consentimento do titular e a (im) possibilidade de vulneração do direito à intimidade, com enfoque na Lei Geral de Proteção de Dados, baseando-se nos conceitos, fundamentos e princípios acerca da nova legislação, bem como informação sobre coletas, processamentos e tratamentos de dados pessoais.

Ainda, esta monografia apresentou os principais artigos da Lei, bem como as prerrogativas constitucionais referentes à questão do direito de privacidade, defesa da intimidade e direito à liberdade de expressão na internet e, também, o limite da utilização dos dados da sociedade. Desse modo, por consequência, o consentimento que cada titular deve fornecer, após ter ciência de todo o fluxo de informações.

Demonstrou-se ainda o instituto do consentimento, sendo a manifestação livre, informada e inequívoca pela qual o titular concorda com o tratamento de seus dados

pessoais para uma finalidade determinada. Ademais, denotou-se um contraponto ao consentimento, uma vez que em determinadas hipóteses o consentimento não será necessário para o tratamento de dados pessoais.

Desse modo, o presente trabalho monográfico obteve como objetivo geral demonstrar em que possibilidades a utilização de tratamento dos dados pessoais sem o consentimento do titular caracteriza vulneração do direito à intimidade.

Percebeu-se que a possiblidade de vulneração do direito à intimidade caracteriza-se quando: ocorre o uso de dados pessoais cujas finalidades não têm o consentimento do titular; nas hipóteses em que os dados pessoais são compartilhados com pessoas ou entidades sem o consentimento, ou quando há o compartilhamento dos dados pessoais sem a devida finalidade e transparência. Há hipóteses em que possa ocorrer vazamento de dados pessoais das entidades que os detém e controlam, que também são passíveis de vulneração do direito à intimidade.

É importante destacar que as garantias constitucionais como a inviolabilidade da intimidade, honra e imagem é parte integrante do direito à vida, o qual na Constituição da República Federativa do Brasil garante a todos os cidadãos o direito à vida privada. Tem por objetivo proteger o espaço íntimo do indivíduo, a salvaguarda à sua imagem, bem como a defesa de sua honra e do direito de personalidade. Assim, o titular tem o direito ao acesso facilitado às informações sobre o tratamento de seus dados, assim como de permitir a revogação do consentimento a qualquer momento, sem a necessidade de justificativa. Terá, ademais, a possibilidade de solicitar a eliminação dos dados tratados, de modo que foi respondido o problema de pesquisa formulado.

Desta forma, as empresas brasileiras que tratam dados e os controladores deverão se adaptar para, seguindo os princípios da LGPD, obter o consentimento do titular para assim desempenhar suas atividades de acordo com a legislação pátria.

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