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4 A PULVERIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NA JURISPRUDÊNCIA

4.6 REFLEXÕES ACERCA DOS JULGADOS LEVANTADOS

A partir do exame dos acórdãos acima colacionados, é possível perceber que a jurisprudência da nossa Corte estadual, ao julgar casos que envolvem pedidos de indenização decorrentes de condutas tidas como violência obstétrica na presente pesquisa, orienta-se pelas regras gerais de responsabilização civil do Estado, notadamente no que dispõe o art. 37, §6º, da Constituição Federal, diante da ausência de uma lei específica no Brasil que trate do tema.

Em face disso, nota-se que esses tipos de situações são retratadas como se fossem meros “erros médicos” cometidos pelos agentes públicos, sem qualquer reconhecimento a tais práticas como uma violência institucional e de gênero, que atinge, como visto, uma em cada quatro mulheres brasileiras.

Interessante o pensamento de LEITE134, ao afirmar que o enquadramento de casos de violência obstétrica como erro médico é o mesmo que “tapar o sol com uma peneira”, pois ainda que o entendimento do Tribunal tenha sido favorável à condenação do ente público à indenização em todos os casos apresentados, a violência obstétrica, vista dessa forma, ora considerada pulverizada, impede que o problema seja visto em toda a sua complexidade, o que denota a ideia de que sejam ocorrências meramente acidentais no atendimento médico dessas mulheres, o que não corresponde a realidade, tendo em vista as estatísticas mostradas ao longo dessa pesquisa.

Ainda que as partes processuais não se refiram à expressão “violência obstétrica” para tratar dos danos ou violações de direitos sofridas no contexto da assistência ao parto, os próprios operadores do Direito deveriam colaborar com tal enquadramento, de modo a compreender esse tipo de violência como um grave problema existente no Brasil e que deve ser combatido, abarcando, inclusive, o referido termo nas ementas e inteiros teores dos julgados.

Como já demonstrado, a partir de uma pesquisa exploratória, realizada a partir das ferramentas de busca jurisprudencial contidas nos sítios eletrônicos dos Tribunais pátrios, somente o TJSP apresentou acórdão relacionado à demanda de responsabilização civil do Poder Público com menção expressa desse tipo de violência, ainda que de forma sutil, em seu inteiro teor, no relato das pretensões das recorrentes (mãe e filha).

134 LEITE, Júlia Campos. Abordagem jurídica da violência obstétrica, 2016. Ribeirão Preto, Trabalho de

Conclusão de Curso (Graduação em Direito) – Faculdade de Direito de Ribeirão Preto/USP, p. 86. Disponível em: <www.tcc.sc.usp.br/tce/disponiveis/89/890010/tce...165756/.../TCCJuliaCamposLeite.pdf> Acesso em: 10. nov. 2017.

No entanto, ressalte-se que nesse julgado135, datado de 15/09/2016, a 5ª Câmara de Direito Público dessa Corte, entendeu que a utilização do fórceps foi necessária, com base na perícia médica acostada aos autos, mantendo a sentença que indeferiu o pedido da vítima, “por ausência de provas robustas do nexo de causalidade”, eximindo o Município de Barueri de qualquer responsabilidade de reparação.

Diante disso, façamos a seguinte reflexão: como uma mulher vítima de violência obstétrica pode comprovar, de forma robusta, que as intervenções e danos que lhe foram impingidos, foram condutas ilícitas, ante a autoridade da palavra de um médico obstetra? Por óbvio, as dificuldades são imensas, até mesmo porque, a maioria das vítimas são pobres e usuárias do SUS, que muitas vezes sequer tem acesso à justiça.

Nesse sentido, importante destacar a fala de Ana Paula Meirelles, coordenadora do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem) da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, in verbis:

A grande dificuldade do tema é a questão da judicialização. Ainda não existe um histórico na Justiça sobre os casos. Falta jurisprudência. O mesmo movimento que trouxe esse assunto à tona, agora tem a missão de coletar histórias e leva-las à Justiça para que se torne crime e haja responsabilização136.

Realmente falta jurisprudência. Como visto, na maioria dos Tribunais brasileiros, não há qualquer decisão que contenha a expressão “violência obstétrica”, estando o TJRN entre eles.

Retomando aos julgados emanados por nossa Corte estadual, encontrados somente com o uso da palavra-chave “responsabilidade e Estado e parto”, é importante destacar algumas constatações.

Primeiramente, importa notar que, nos casos de responsabilidade civil do Estado por omissão, há divergência entre os Desembargadores do TJRN quanto a aplicação da

135 EMENTA: RECURSO DE APELAÇÃO. DANOS MATERIAIS E DANOS MORAIS.

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. ERRO MÉDICO E FALHA NO ATENDIMENTO. NEXO CAUSAL NÃO CARACTERIZADO. Cuida-se de ação indenizatória por danos materiais e danos morais ajuizada contra a Municipalidade barueriense em decorrência de lesões (de ordem física e também neurológica) causadas em recém-nascida durante parto realizado com o uso do instrumento fórceps. Perícia médico legal conclusiva: o atendimento médico da gestante se deu deforma adequada e, no momento do parto, que vinha transcorrendo de modo esperado, optou-se corretamente pela realização do fórcipe para abreviar o período expulsivo. Nexo causal não caracterizado. Responsabilidade civil não configurada. Recurso desprovido. (TJSP, Apelação nº 0018533-22.2008.8.26.0068, Des. Rel. Nogueira Diefenthäler, 5ª Câmara de Direito Privado, j. em 15/09/2016).

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FORÚM MUNDIAL DE DIREITOS HUMANOS. Violência obstétrica pede que tema seja incluído na carta do FMDH, 2013. Disponível em: < http://fmdh.sdh.gov.br/index.php/noticias/302-violencia-obstetrica-pede-que- tema-seja-incluido-na-carta-do-fmdh> Acesso em: 05 nov. 2017.

responsabilidade objetiva e subjetiva, conforme se depreende da análise dos casos IV e V. Concorda-se, aqui, com o entendimento do Des. Vivaldo Pinheiro, no sentido de que a responsabilidade objetiva do Estado, sobretudo nos casos que envolvem direito fundamental à saúde, engloba tanto os atos comissivos como os omissivos, desde que demonstrado o nexo causal entre o dano e a omissão específica do Poder Público.

Como aduz o relator, a Constituição Federal, em seu art. 37, §6º, não faz qualquer restrição aos atos omissivos, de modo a ser necessária a análise de culpa ou dolo do ente estatal, devendo tal apuração se voltar à conduta do agente público responsável, na ação regressiva.

Em segundo, com relação ao quantum indenizatório, há de se observar que somente no que diz respeito aos casos de falecimento, há condenações em montantes mais significativos. No caso I, o Estado do Rio Grande do Norte e a Associação Hospital Centenário de Pau dos Ferros foram condenados, solidariamente, ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais). No caso IV, o mesmo ente público foi condenado no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais).

Em contrapartida, no caso II, em que a vítima sofreu graves queimaduras durante a realização de um parto cesárea, o Estado do Rio Grande do Norte foi condenado ao pagamento de apenas R$ 8.000,00 (oito mil reais), considerado pelo acórdão, razoável e proporcional, e com efeito pedagógico.

No caso III, por sua vez, o Município de Ceará-Mirim foi condenado ao pagamento de danos morais no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), considerado razoável pelo TJRN, não obstante o pedido de majoração dos danos morais pleiteado pela vítima, mesmo tendo sido reconhecido no voto do Relator que “o parto causou perfuração da bexiga, uretra, vesícula e vagina da Demandante”, e que tais lesões levaram a mesma ao quadro de incontinência urinária, bem como de ter de utilizar sondas e fraldões, por mais de 01 (um) ano.

Por fim, no caso V, vê-se que o Município de Parnamirim foi condenado ao pagamento de indenização por danos morais de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), em que o abalo sofrido pela vítima consistiu no fato de que foi submetida a cirurgia cesariana que lhe deixou restos placentários em seu organismo, que culminou na perda do seu útero. Esse valor foi fixado na primeira instância, e confirmado pelo TJRN.

Face aos arestos elencados, tem-se que a indenização, embora seja concedida em desfavor do ente público em todos os casos, nem sempre é fixada em valores que motivariam

o Estado a fiscalizar tais serviços e promover políticas públicas e a conscientização no sentido de erradicar esse tipo de violência.

Embora seja salutar o reconhecimento da responsabilidade do Estado nessas hipóteses, para fins de reparação dos danos causados à vítima e adoção de medidas preventivas por parte do Poder Público, mais importante se mostra a necessidade de se dar uma atenção mais humanizada às gestantes/parturientes.

A humanização dos serviços de saúde, como dito anteriormente, além de recomendada pela OMS, tem base constitucional, previsão em leis esparsas, nas diretrizes e normativas do Ministério da Saúde, e precisa ser institucionalizada em detrimento desse tipo de violência, o que, inclusive, evitaria demandas judiciais em desfavor do Estado, que comprometem o seu orçamento.

Resta pensar, portanto, os modos pelos quais o Estado, na prática, pode mudar essa realidade do setor obstétrico brasileiro, partindo-se da premissa que o melhor caminho seria o de humanizar o serviço público, de modo a assegurar uma saúde de qualidade à mulher gestante e ao seu bebê, o que, por consequência, reduz o número de mortalidades, de vítimas, de indenizações em desfavor do Estado, e ainda as despesas públicas, tendo em vista que um parto humanizado se dá da forma mais natural possível, sendo permitidas intervenções apenas baseadas em evidências científicas, em casos de necessidade.

5 CONCLUSÕES

Por todo o exposto, resta a clara a necessidade de que seja reconhecida formalmente e juridicamente a violência obstétrica, como já ocorre na Venezuela e na Argentina, pois a ausência de regulamentação específica em relação a esse tipo de conduta, que ocorre de forma cotidiana no país, traz dificuldades para sua identificação e consequente judicialização.

Como visto, é uma prática ainda velada, que não pode ser encarada meramente como um erro médico, mas sim como uma violência de gênero que possui dados estáticos alarmantes no Brasil e revela um grave problema de saúde pública.

Ainda, se pôde constatar que é ínfima a porcentagem de violações obstétricas que chegam, efetivamente, ao Poder Judiciário, devido à falta de informação da mulher quanto aos seus direitos na hora do parto. Além disso, quando o ente público é condenado nesses casos, nem sempre o quantum indenizatório é capaz de efetivamente causar um efeito punitivo- pedagógico, de modo que o Estado realmente repense no seu comportamento lesivo.

A absurda ausência de políticas públicas orientadas à sua prevenção e erradicação, bem como o baixo conhecimento técnico-científico dos órgãos internos e externos de fiscalização do Sistema de Saúde, inclusive das instituições que exercem a denominada função essencial à Justiça, fazem com que essa prática permaneça com grande impunidade, embora o país já tenha normatizações a respeito do tema, e o Ministério da Saúde já tenha emitido diversas portarias nesse sentido.

Portanto, faz-se mister que o Estado resgate o nascimento como um acontecimento natural, que deve ser respeitado em sua essência nas maternidades públicas brasileiras. Tratar o parto como um evento patológico vai de encontro aos direitos interligados à prestação do serviço de saúde público, quais sejam, os direitos à vida, à integridade física, à sexualidade, à reprodução e à dignidade da mulher gestante, pois essa concepção objetifica seus corpos e ceifa sua autonomia e liberdade.

Dessa forma, o Projeto de Lei que tramita no Congresso Nacional é uma esperança de dar maior visibilidade a esse problema, e mudar essa cultura que coloca a mãe como parte secundária no processo de nascimento, e lhe impinge danos imensuráveis.

Afinal, como afirma Michel Odent, renomado obstetra francês e um dos precursores do parto humanizado do mundo, “para mudar o mundo, primeiro é preciso mudar a forma de nascer”.

REFERÊNCIAS

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