• Nenhum resultado encontrado

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO SUPERIOR DE

5. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

6.1 REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO SUPERIOR DE

6.1 REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º As atividades de Estágio Curricular Obrigatório de que trata o presente Regulamento, referentes à matriz curricular do Curso Superior de Tecnólogo em Gastronomia, estão respaldadas pela Lei nº 11.788/2008, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes, pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação e pelo Regulamento Geral de Estágio Supervisionado Do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas (UDC);

Art. 2º Este Regulamento objetiva propiciar as linhas mestras de informação, orientação, assistência, execução e avaliação imprescindíveis à formação dos acadêmicos e professores envolvidos nas atividades do Estágio Obrigatório que integram a matriz curricular do Curso de Tecnólogo em Gastronomia da UDC.

Art. 3º O Estágio Curricular Obrigatório do Curso de Tecnólogo em Gastronomia ocorre no 3o e 4o

períodos do referido curso sendo designados Estágio Supervisionado I e Estágio Supervisionado II respectivamente, totalizando 240 horas.

DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM GASTRONOMIA CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS

66

I – desenvolver atitudes e hábitos profissionais;

II – compreender e aprimorar os conhecimentos técnicos nos campos específicos da atividade profissional;

III – organizar e desenvolver uma atitude sistêmica no trabalho organizacional; IV – aprofundar conhecimentos em disciplinas da formação profissional;

V – estimular a formação contínua, objetivando a especialização profissional para o mercado e/ou para a área acadêmica.

Art. 5º O Estágio Obrigatório tem em vista os seguintes objetivos institucionais:

I – promover a integração do Curso de Tecnólogo em Gastronomia da UDC com os múltiplos segmentos das atividades da gastronomia;

II – criar mecanismos administrativos e educacionais para a retroalimentação curricular e pedagógica do processo de ensino;

III – criar um banco de dados técnicos sobre os campos de atividades profissionais.

CAPÍTULO II

DOS REQUISITOS ESSENCIAIS PARA A REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO

Art. 6º O acadêmico deverá demonstrar, ao longo das atividades de Estágio Obrigatório, conhecimentos e habilidades essenciais ao bom desempenho da profissão, a saber:

I – capacidade de desenvolver o planejamento administrativo e organizacional de atividades de produção de alimentos, segundo padrões gastronômicos, para empresas de natureza privada e pública;

II – capacidade de coordenar equipes de trabalho, administrar a produção e demais detalhes da elaboração de cardápios;

III – capacidade de comunicação, com base no processo de comercialização e prestação de serviços na área da Gastronomia;

IV – criatividade na tomada de decisões rápidas e eficientes;

V – capacidade de desenvolver uma conduta profissional ética e de discernir o campo profissional do campo pessoal;

VI – capacidade de realizar eventos gastronômicos diversos para a geração de imagem positiva na comunidade;

VII – capacidade de desenvolver pesquisas voltadas às novas produções gastronômicas, atento às técnicas, equipamentos e matérias-primas atualizadas, com vistas ao resgate da culinária da região e à preservação da cultura e da tradição regional.

67

CAPÍTULO III

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 7º A estrutura organizacional do Estágio Curricular Obrigatório do Curso de Tecnólogo em Gastronomia será composta por:

I – Coordenador de Curso;

II – Professor Responsável pelo Estágio; III – Acadêmico.

Art. 8º O Professor Responsável pelo Estágio será indicado pela Coordenação de Curso e Coodenação Geral, ouvida a Pró-Reitoria de Ensino. Sua titulação deverá ser condizente com as necessidades do Curso, acompanhando e orientando o processo pedagógico das atividades práticas, estabelecendo articulação entre o conhecimento técnico-científico e a atividade realizada no campo.

Art. 9º. A Comissão de Avaliação será composta por: I – Professor Responsável pelo Estágio; II – Supervisor do campo de Estágio.

CAPÍTULO IV

DAS ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DO CURSO

Art. 10º. São atribuições do Coordenador de Curso:

I – acompanhar e supervisionar todas as atividades desenvolvidas no Estágio; II – indicar o Professor Responsável pelo Estágio;

III – interagir no processo pedagógico e administrativo, quando solicitado pelo Professor Responsável pelo Estágio;

IV – exercer outras atividades inerentes à função, não especificadas neste Regulamento; V – cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regulamento e demais atos normativos

internos.

DO PROFESSOR RESPONSÁVEL PELO ESTÁGIO

Art. 11º. Constituem atribuições do Professor Responsável pelo Estágio do Curso de Tecnólogo em Gastronomia:

68

II – manter contato com empresários, autoridades e representantes de entidades de classe relacionadas com o campo de Estágio;

III – orientar o acadêmico na escolha da área e do local em que irá estagiar, bem como na operacionalização de seu Estágio;

IV – desenvolver estratégias dirigidas ao mercado de trabalho para a abertura de oportunidades de Estágio;

V – elaborar e divulgar o cronograma das atividades de estágio em articulação com o cronograma institucional;

VI – formalizar a realização do Estágio através do Termo de Cooperação Técnica e do Termo de Compromisso de Estágio apensados no Manual de Estágio Supervisionado; VII – divulgar o trabalho de estágio na comunidade acadêmica e no mercado de trabalho; VIII - publicar informações gerais e específicas sobre o Estágio;

IX – elaborar relatório semestral das atividades realizadas, encaminhando-o à Coordenação de Curso;

X – propor à Coordenação do Curso o cancelamento do Estágio, quando forem comprovadas irregularidades ou intenção disvirtuadora de seus objetivos e metas; XI – manter atualizada a documentação comprobatória referente aos acadêmicos e

respectivos estágios;

XII – propor alterações do Regulamento de Estágio, quando necessário;

XIII – acompanhar e supervisionar a realização dos Estágios nas organizações concedentes;

XIV – orientar os acadêmicos na resolução de assuntos pertinentes aos Estágios;

XV – exercer outras atividades inerentes à docência, não especificadas neste Regulamento. XVI – cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regulamento e demais atos normativos

internos.

DO ACADÊMICO

Art. 12º. São deveres do acadêmico:

I – matricular-se no Estágio, atento ao disposto na matriz curricular e calendário acadêmico; II – providenciar a documentação necessária prevista neste Regulamento;

III – ser assíduo e pontual às atividades de Estágio;

IV – justificar na organização a ocorrência de faltas ou atrasos;

69

VI – participar de reuniões e atividades de orientação organizadas pelo Professor Responsável pelo Estágio ou pela organização, quando convocado para tal;

VII – recorrer ao Professor Responsável pelo Estágio quando necessitar de esclarecimentos sobre as normas e procedimentos;

VIII – comunicar ao Professor Responsável pelo Estágio as alterações nas atividades programadas, justificando-as;

IX – solucionar com o Professor Responsável pelo Estágio, se necessário, as dificuldades operacionais encontradas na organização, para o cumprimento das atividades programadas, visando à busca de soluções;

X – comunicar formalmente ao Professor Responsável pelo Estágio a desistência das atividades de Estágio;

XI – ter as atividades práticas de Estágio totalmente concluídas, antes da finalização do semestre, conforme o cronograma estabelecido na disciplina;

XII – manter relacionamento ético com a organização em que estagiará, respeitando suas normas internas, decisões administrativas e político-institucionais;

XIII – abster-se de comentários que possam deturpar a imagem da organização; XIV – zelar pela imagem da UDC na organização onde realiza o Estágio; XV – cumprir as normas e rotinas administrativas previstas neste Regulamento;

XVI – participar das orientações e reuniões agendadas, conforme cronograma da disciplina definido no início de cada semestre;

XVII – ser assíduo e pontual às atividades;

XVIII – comunicar ao Professor Responsável pelo Estágio a ocorrência de faltas ou atrasos, justificando-os de acordo com o Regimento Geral da UDC;

XIX – realizar as atividades inerentes à disciplina Estágios com eficiência e eficácia, respeitando o cronograma fixado pelo Professor Responsável pela disciplina;

CAPÍTULO V

DA ORGANIZAÇÃO QUE OFERECE LOCAL PARA ESTÁGIO

Art. 13º. Constituem condições mínimas para uma organização pública ou privada ser aceita como local de desenvolvimento das atividades do Estágio:

I – estar legalmente constituída com, no mínimo, 01 (um) ano de inscrição ativa no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ);

70

III – dispor de recursos humanos qualificados para supervisionar as atividades de Estágio; IV – dispor de recursos materiais e técnicos que possam ser utilizados na concretização

das atividades de Estágio;

V – firmar Termo de Compromisso com o acadêmico, com a interveniência da UDC, mediante termo de Cooperação Técnica conforme modelos disponibilizados no Manual de Estágio Supervisionado do Curso de Tecnólogo em Gastronomia da UDC.

CAPÍTULO VI

DA OPERACIONALIZAÇÃO DO ESTÁGIO

Art. 14º. O Estágio poderá ser desenvolvido nos seguintes locais: I – em meios de hospedagens (setor de alimentos e bebidas); II – em restaurantes, confeitarias e padarias independentes; III – em hospitais (unidade de alimentação e nutrição); IV – em praças de alimentação;

V – em restaurantes de parques temáticos;

VI – em organizações de serviços de banquetes para eventos; VII – em cozinhas industriais;

VIII – em organizações de serviços de catering (preparação de alimentos para consumo em locais distintos).

Parágrafo único. A realização de Estágio em locais distintos dos acima especificados dependerá da aprovação do Professor Responsável pelo Estágio e da Coordenação de Curso.

Art. 15º. O acadêmico selecionará o local para a realização do Estágio no mercado de trabalho, com orientação do Professor Responsável pelo Estágio, ou atenderá à oferta propiciada pelo Curso, com base no perfil solicitado pela organização e no desempenho e participação do acadêmico nas atividades inerentes ao Curso.

Parágrafo único. O acadêmico poderá cumprir o Estágio na organização em que trabalha desde que tenha permissão para desenvolver a Programação de Estágio.

Art. 16º. São de responsabilidade do acadêmico, para a formalização do Estágio, as seguintes providências:

I – definir, com o Professor Responsável pelo Estágio, o local em que será realizado o Estágio e cronograma de realização das atividades do Estágio;

II – providenciar a documentação exigida para a realização do Estágio elencadas no Manual de Estágio Supervisionado do Curso de Tecnólogo em Gastronomia da UDC;

71

III – assinar o Termo de Ciência e Responsabilidade e Termo de Compromisso do estágio conforme Manual;

VII – matricular-se na disciplina Estágios.

Parágrafo único. O descumprimento do disposto neste artigo implicará cancelamento sumário da inscrição para Estágio no semestre letivo para o qual o acadêmico se matriculou.

DA MATRÍCULA

Art. 17º. Para início das atividades relativas ao Estágio, o acadêmico deverá matricular-se regularmente no 3º ou 4º período, conforme matriz curricular e Estágio a ser realizado.

DA FREQUÊNCIA

Art. 18º. A presença do acadêmico às reuniões, às orientações e apresentação do relatório de Estágio constitui parte da sua avaliação.

Art. 19º. Para a aprovação no Estágio, o acadêmico deverá ter frequência de 100% (cem por cento), comprovada por declaração formal, expedida pela organização, com assinatura do responsável e carimbo conforme modelo apensado no Manual.

§ 1° As faltas justificadas exigem a reposição das atividades de Estágio;

§ 2° A carga horária no local de Estágio I e II deverá ser de, pelo menos, 120 (cento e vinte) horas, cumpridas num período mínimo de 30 (trinta) dias;

Art. 20º. O impedimento para conclusão do Estágio já em andamento deverá ser comunicado e justificado por escrito pelo acadêmico ao Professor Responsável pelo Estágio.

CAPÍTULO VII DA AVALIAÇÃO

Art. 21º. O acadêmico será avaliado através:

I – ficha avaliativa do Receptor do Estágio (valor 0,0 – 10,0);

II – elaboração de Relatório Final de Estágio em modelo apensado no Manual de Estágio Supervisionado do Curso de Tecnólogo em Gastronomia UDC (valor 0,0 – 10,0); Art. 22º. A composição da nota será obtida através da média aritmética das duas avaliações supracitadas;

Art. 23º. Para aprovação no Estágio realizado, o acadêmico deverá ter média final igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero).

72

CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 24º. A designação do Professor Responsável pelo Estágio pode ser renovada por períodos subsequentes, desde que atenda às exigências administrativas e educacionais estabelecidas pela Instituição.

Art. 25º. As decisões administrativas adotadas pelo Professor Responsável pelo Estágio objetivando aperfeiçoar os procedimentos internos e operacionais nos campos de Estágio serão submetidas, previamente à Coordenação de Curso e Coordenação Geral para análise e aprovação.

Art. 26º. O acadêmico é o responsável único por qualquer transgressão das normas legais ou administrativas que cometer na instituição de ensino ou nas empresas em que estagiar, ficando sujeito às penalidades previstas na legislação vigente e no Regimento Geral da UDC.

Art. 27º. O acadêmico não poderá receber remuneração pelas atividades de estágio que desenvolver na empresa.

Art. 28º. São nulos, de pleno direito, os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar preceitos contidos neste Regulamento.

Parágrafo único. Havendo comprovação de fraude o acadêmico automaticamente perderá seus direitos ao Estágio, devendo realizá-lo novamente.

Art. 29º. No caso de acadêmicos que venham transferidos de outras Instituições, prevalecerá o Regulamento de Estágio da UDC.

Art. 30º. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo Professor Responsável pelo Estágio, ouvidas a Coordenação de Curso, Coordenação Geral e a Pró-Reitoria de Ensino.