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Responsabilidade Social Ainda há muito discurso, poucas ações Início de processo

FERRAMENTAS LIMITAÇÕES 01 Tributos Há distorções

10 Responsabilidade Social Ainda há muito discurso, poucas ações Início de processo

8.3 Propostas Formuladas

Diante da avaliação realizada, foram apresentadas e discutidas propostas visando aumentar a efetividade dos instrumentos na bacia do Corumbataí. As propostas estão especificadas a seguir.

8.3.1 Instrumentos de Ordenamento Territorial

Atuação junto a órgãos públicos para que incorporem nos seus planejamentos e dotações orçamentárias, as recomendações do Plano de Bacias PCJ

Criação de Fórum de Decisão Colegiada, com a participação da sociedade organizada, em áreas prioritárias de sub e microbacias

Unificação ou ação integrada do Plano de Bacia e do Plano Diretor Florestal na Bacia do Corumbataí

Geração de Banco de informações e dados centralizados da Bacia Implantar a filosofia do programa estadual de microbacias em todas as micro bacias da bacia do rio Corumbataí

Identificação dos dados de cada microbacia, gerando um mosaico de usos do sistema da Bacia Corumbataí

Licenciamento de novos empreendimentos devem ser submetidos a um conselho intermunicipal

Desenvolver programas voltados para resgatar os valores ambientais das microbacias urbanas

Atividades integradas aos órgãos públicos (Polícia Militar, Bombeiros, Exército) na fiscalização das Unidades de Conservação. Em conjunto com a sociedade e instituições de ensino e pesquisa

Nas APPs viabilizar o ressarcimento do produtor (R$0,01 m3 /árvore) e flexibilidade do uso da área (SAF até 2 anos)

Implantar a figura de produtor de água em propriedades localizadas em áreas críticas dos mananciais através de mecanismos de retorno financeiro

Produção de mel e sementes áreas de uso inadequado de práticas agropecuárias (pastos x eucaliptos).

8.3.2 Instrumentos de Comando e Controle

Regulamentação da APA - determinando as restrições para a supressão, especialmente no cerrado da bacia

Privilegiar as áreas especialmente protegidas, lançando mão de todos os mecanismos disponíveis, quais sejam: legais, fiscalização, econômico e administrativos (favorecer a ação efetiva de recomposição de APP e averbação de RL). Aproveitar as oportunidades: retificação de áreas, multas, renovação de licenças, outorga, licenciamento

Aplicação de sansões pelo não cumprimento dos termos de referência, quanto aos licenciamentos, por intermédio de resolução da SMA que complementaria o AIA

Fomentar/incentivar/articular a formação do sub-comitê do Corumbataí e a criação do Escritório Ambiental para trabalhar como Balcão Único Em relação à AIA/licenças/renovação de licenças, implantar um balcão único, apontando no sentido de uma melhora na estrutura administrativa, na articulação entre as instâncias executoras e até mesmo, iniciar o processo de avaliação dos diferentes fatores ambientais de maneira mais integrada. Incluir os aspectos preventivos na área rural, com a participação da Secretaria da Agricultura e Secretaria de Meio Ambiente Fomentar a execução do ZEE. Pode ser provocado pelo Comitê de Bacia (ou sub-Comitê).

8.3.3 Instrumentos Informacionais ou de Tomada de Decisão

Criar agência de informações da microbacia Maior divulgação para problemas e ações

Metodologia integrada para a Educação Ambiental e seus Projetos Melhorar a divulgação, informações de recursos hídricos e florestais junto a comunidade

Colocar na internet, links com todos os locais de informações da bacia Integração de dados, pesquisas (resultados) e metodologias em Educação Ambiental

Instituir Programas Ambientais no Ensino Acadêmico Sub-comitê da Bacia do Corumbataí

Solicitar aos órgãos relacionados à temática de florestas e águas que integrem essas informações. Ex. Mananciais e Áreas Protegidas Florestais

Exercício da abordagem integrada entre os aspectos de conservação e gestão de águas e florestas

Criação de processos continuados

Institucionalização do Gerente de Município , como funcionário de carreira.

8.3.4 Instrumentos Econômicos

Usar áreas de Reserva Legal como base para capitalizar segmento florestal, fazendo utilização econômica das mesmas

Adequar os critérios de aprovação de manejo dessas áreas no DEPRN Buscar financiamento para implantação(Reposição florestal? FEHIDRO? Bancos Oficiais?)

Estimular os órgãos de pesquisa na busca de modelos florestais

Propor descontos efetivos nos produtos e dos subsídios para as áreas consolidadas como Produtoras de Água. Criar a figura da Propriedade Rural Produtora de Água/Critérios/Certificação pelo Comitê

Equipar e preparar (capacitação técnica-reciclagem) os órgãos de fiscalização e controle do Estado e Prefeituras

Aumentar o ITR de quem não tem R.L. averbada

Promover implantação de projetos pilotos de exploração econômica sustentável de florestas nativas

Condicionar ICMS ecológico ao uso (com transparência) na preservação de recursos naturais

Montar cursos dirigidos a professores da rede pública, sobre Comitês de Bacia

Promover divulgação em sindicatos e associações de produtores rurais Construir os conceitos sobre o cenário de referência na bacia, os quais permitam visualizar o potencial de crédito de carbono em cenários possíveis.

Desenvolver uma estratégia de comunicação para os diversos públicos, sobre os instrumentos econômicos existentes, os seus benefícios e aspectos a serem aperfeiçoados

Mapear a bacia, verificando as suas especificidades e as relacionando com qual instrumento econômico seria melhor aplicado de acordo com essas características

Integrar entre os diversos atores da bacia as iniciativas de conservação e recuperação de Águas e Florestas

Mapear na bacia quais instrumentos econômicos que já foram implementados e que vantagem ambiental foi gerada

Se não houver, criar um protocolo entre os diversos atores de todos os municípios da sub-bacia para ações integradas de conservação e gestão de águas e florestas.

8.4 - Conclusões

As propostas apresentadas, após integradas durante discussão em plenária, resultaram em orientações estratégicas para os atores institucionais envolvidos no processo de gestão ambiental da bacia, particularmente dos recursos hídricos e florestais. A síntese dessas proposições consiste em:

Internalização institucional e social do tema, através de uma estratégia de comunicação e educação ambiental

Desenvolvimento de ações integradas em áreas definidas, com a escolha de sub-bacia ou de microbacias prioritárias para atuação demonstrativa

Realização do Licenciamento integrado na bacia, implementando o Balcão Único de Licenciamento Ambiental (DEPRN, CETESB, DAEE, SAA)

Disponibilização de informações aos tomadores de decisão e à sociedade, através de Banco de Dados integrado, acessível via internet Estabelecimento de Colegiado de Bacia no Corumbataí (Unidade Administrativa), viabilizando uma nova instância interinstitucional colegiada (Sub-Comitê?)

Integração das Áreas Legalmente Protegidas, gerando uma sinergia otimizadora entre as APPs, RLs, APA, FEENA, EEItirapina, UCs Municipais e RPPNs

Estímulo econômico para o produtor rural, motivando o exercício dos instrumentos disponíveis e/ou o teste de novos instrumentos (ICMS ecológico, ITR, Certificação Florestal, ISO 14.000, MDL etc).

As propostas consolidadas evidenciam que os participantes da Oficina formularam suas idéias de acordo com premissas importantes, como: visão integrada da bacia do Corumbataí, abordagem articulada na conservação e recuperação dos recursos hídricos e florestais, compromisso e envolvimento dos municípios, e garantia de participação da sociedade, com ênfase nas organizações do terceiro setor e nas empresas.

Tais premissas devem ser norteadoras para uma proposta mais abrangente de utilização integrada dos instrumentos aqui estudados, visando ampliar a efetividade dos mesmos diante da necessidade de conservar e recuperar os recursos hídricos e florestais na bacia do Corumbataí.

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AVALIAÇÃO DA APLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS NA