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RESPOSTAS DOS PCLAs ÀS QUESTÕES DISSERTATIVAS DO

QUESTIONÁRIO EM PORTUGUÊS

Questão 1- Como conheceu o Método Suzuki?

PCLA 1 - Iniciei no Método Suzuki no Japão, com 5 anos.

PCLA 2 - Conheci o Método Suzuki através dos Encontros do Método (professores e alunos) que aconteciam anualmente no sul do Brasil. Esse encontro itinerante, era chamado de Encontro Sul-Brasileiro do Método Suzuki e sua última edição foi em 2003. A primeira edição que participei fazendo um curso de capacitação de professores foi em 1998 em Jaraguá do Sul/SC. PCLA 3 - Através de colegas que me convidaram para os cursos.

PCLA 4 - Conheci o método porque no Conservatório de Música onde eu trabalhava como professora de violão desde 1993, o projeto Suzuki foi implementado em 1999 em piano. Eu levei a minha filha mais velha, que na época tinha 4 anos, para ter aulas. A metade do ano fiz o curso filosofia Suzuki ministrada por Caroline Fraser. Em janeiro de 2000 eu viajei para o Chile para ter curso de violão 1. Voltando comecei a participar do projeto no conservatório e implementei isso no meu estudo privado.

PCLA 5 - Meus irmãos começaram a estudar violino, depois eu comecei aos 4 anos. PCLA 6 - Comecei como aluno aos 5 anos de idade.

PCLA 7 - Em oficinas nos Estados Unidos.

Questão 2 - Desde quando é um professor Suzuki?

PCLA 1 - Desde 1981.

PCLA 2 - Após o primeiro curso de capacitação que fiz em 1998, comecei a experimentar o método. Desde então trabalho com o método Suzuki de flauta doce.

PCLA 3 - Desde o ano 2000.

PCLA 4 - Desde 2000, depois eu continuei a minha formação durante os anos seguintes. PCLA 5 - Desde 1987.

PCLA 6 - Comecei a dar minhas primeiras aulas há 29 anos. PCLA 7 - 1974.

PCLA 1 - Em maio de 2006.

PCLA 2 - Me tornei um professor capacitador de Método Suzuki de flauta doce em 2014. PCLA 3 – Em maio de 2014.

PCLA 4 - Em janeiro de 2015 eu terminei meu último passo, o estágio. Em julho de 2015 eu dei meu primeiro curso como professor capacitador.

PCLA 5 – Em 2007. PCLA 6 - No ano 2006. PCLA 7 – 1986

Questão 4 - Quanto sua visão de professor mudou durante o processo para se tornar professor capacitador?

PCLA 1 - Não, processo de mudança foi acontecendo aos poucos com as experiências adquiridas na prática.

PCLA 2 - Minha visão de professor não se modificou durante o processo para me tornar TT. Mas creio que se modificou quando iniciei minha função como professor capacitador. Essa mudança veio com a função diferenciada, pois desde então foi preciso modificar o olhar: com o aluno, meu olhar foi sempre como atingir esse aluno, como saber quem ele é, como ele se relaciona comigo, o que consegui aprender/ensinar em cada aula. Já como professor agora era preciso refletir sobre essa prática, como todas essas ações acontecem, quais estratégias, e o porquê disso ser importante, significativo, eficaz ou não para o processo ensino-aprendizagem. PCLA 3 – A visão começa a ser muito mais coletiva, parte do triângulo Suzuki e projetado a toda a sociedade, com um foco muito importante sobre os professores e seu desenvolvimento contínuo, para que isto melhore o ensino dentro do triângulo Suzuki.

PCLA 4 - No processo para me tornar um professor capacitador o que mais me ensinou foi gravar, visualizar e selecionar vídeos das aulas e das performances que tinha que apresentar. PCLA 5 - A mudança foi grande. Como em qualquer processo, ser professor capacitador é ofertar uma visão, um foco no que é melhor para as crianças, compartilhar experiências e experiências com professores que frequentam os cursos. Neste processo se reformularam muitas questões, são analisadas mais a fundo outros aspectos. Ao contrário do que parece,

quando um professor se torna capacitador, é responsável pela pesquisa, estudar muito mais do que antes, para tentar oferecer o melhor aos outros professores.

PCLA 6 - Passei de uma visão mais individual a uma compreensão mais global, os desafios que enfrentamos são muito semelhantes em todo o continente e até mesmo em diferentes países do mundo. Ao mesmo tempo, você entende que o mais importante são algumas coisas básicas. PCLA 7 - Mais responsabilidade e desejo de passar meu conhecimento para os outros.

Questão 5 - Porque escolheu o Método Suzuki?

PCLA 1 - Primeiro porque me iniciei no método, e em 1981 fui convencida pela irmã Maria Wilfried que estava procurando aprender mais que eu tinha que trabalhar com o método e ajudar outros professores a conhecerem melhor esse método então desconhecido.

PCLA 2 - É uma relação mais ampla do que se pode imaginar. Estudei música desde pequena e não através do Método Suzuki. Como aluna, tinha e tenho muitos desejos em relação à prática musical, às aulas, à profissão (quando decidi que seguiria a carreira). Esses desejos/objetivos não estavam sendo alcançados da maneira de fazer música com que me relacionara. Eu já lecionava flauta doce quando conheci o Método Suzuki. E o primeiro instinto foi comparar os resultados musicais e técnicos obtidos por um aluno Suzuki com os resultados que eu obtinha, minha prática pessoal, ainda não comparava meus alunos com alunos Suzuki. Quando decidi experimentar o método Suzuki com meus alunos, a comparação foi imediata. E obviamente, que em primeiro lugar os resultados musicais me fizeram optar pelo método Suzuki. Contudo, alguns meses de trabalho, e os resultados emocionais, cognitivos, e 'humanos' me fizeram findar a escolha, uma vez que desta maneira minha função se tratava de algo muito maior do que a função de uma simples professora de flauta doce, ou de um instrutor de algo mecânico como tocar um instrumento. Acho importante citar que os cursos de capacitação Suzuki que fiz mudaram minha maneira de ver a prática musical, mudaram minha técnica do instrumento em vários sentidos, melhorei como flautista fazendo cursos de aprender a ensinar.

PCLA 3 – Porque eu me identifico com esta forma de ensino e pensamento. É um método vivo, que permanentemente está se adaptando a novos desafios, cheios de criatividade e amor para os seres humanos.

PCLA 4 - Porque ele me cativou. Fazer o curso com Caroline Fraser foi um antes e um depois na minha vida. Ela me contagiou com o seu entusiasmo e convicção. Eu também encontrei uma

maneira positiva para ensinar! Encontrei apoio na comunidade Suzuki e eu queria que as crianças e suas famílias fizessem parte desta comunidade. Realmente todos disfrutamos!!! PCLA 5 - Eu acredito que o Método Suzuki é a maneira mais equilibrada do ponto de vista educacional, que combina, em uma bela dança, o trabalho específico com um instrumento (ou, no caso de estimulação, desenvolvimento global), com atividades que tenham objetivos claros e cheios de espontaneidade, diversão e desafios. São características essenciais não só para as crianças, mas para todos, gostar do que faz e aprende.

Além disso, o Método Suzuki com a particularidade de integrar os pais na sala de aula, tem efeitos muito além dos musicais. É enriquecedor para todos.

PCLA 6 - Talvez o método tenha me escolhido. Eu adoro o método, não só a realização individual, mas o impacto social em uma variedade de países e realidades diferentes e ao mesmo tempo com um ideal comum.

PCLA 7 - Porque é o processo mais natural e todos podem aprender! Não se trata de só tocar o instrumento, é uma filosofia de vida.

Questão 15 - O que você pensa sobre a seguinte frase de William Starr: "As aulas individuais são sempre públicas na Educação do Talento. [...] Ele [Suzuki] considera esse ambiente essencial, observando que a criança aprende, possivelmente, mais do aluno avançado do que aprende diretamente do professor" (The Suzuki Violinist, 1976). Em inglês: “The private lesson is always a public affair in Talent Education. […] He considers

this environment essential, observing that the child learns from the advanced students possibly more than he does directly from his teacher.”

PCLA 1 - Eu concordo com a frase. Quando não tem alunos adiantados no seu estúdio demora mais para os alunos avançarem, uma vez que tem repertório avançado, os alunos têm o objetivo de querer tocar uma determinada peça bem mais avançada do que pode tocar. E para poder tocar essa peça sabe que tem algumas conquistas a serem feitas, técnicas e musicais.

PCLA 2 - Nas primeiras aulas, assistir a aula individual de um outro aluno não faz tanta diferença, e até, dependendo da idade da criança, pode ser que ela se canse, ou atrapalhe a aula do colega. Isso é diferente assistindo uma aula em grupo por exemplo. Principalmente, dependendo da idade, uma criança de 3 anos por exemplo, ela precisa aprender os códigos das aulas, e precisa estar fazendo a aula, para saber como tudo aquilo funciona. Obviamente que as

aulas em grupo têm esse papel bem definido. A partir do momento em que o aluno e a família estão inseridos no processo, é extremamente relevante para a motivação que as crianças assistam às aulas de seus colegas. Em meu estúdio, crianças e pais sabem que eles podem entrar a qualquer momento na aula do colega, se assim o desejarem, e sabem como devem se comportar.

PCLA 3 – Eu acho que para os estudantes é muito inspirador ver outros estudantes avançados tocando, porque é para onde eles estão seguindo.

PCLA 4 - Concordo plenamente que os alunos aprendem muito assistindo outros estudantes tocar, mas eu acho que um momento de privacidade com o aluno e seu pai ou mãe é sempre importante. Às vezes há coisas delicadas que os alunos ou os pais querem falar que necessariamente não tem a ver com o instrumento e que a confiança não pode ser alcançada se todas as aulas forem públicas.

PCLA 5 - É absolutamente válido. Todos os seres humanos aprender com os outros. No contexto da música, a influência de aulas individuais e em grupo é enorme em crianças que estão apenas começando.

Da mesma forma que ocorre com a aprendizagem da língua materna, a capacidade de crianças de gostar de algo e identificar-se e, então, tentar imitá-lo, envolve um complexo processo interno e maravilhoso que é a base para qualquer aquisição cultural.

PCLA 6 - Absolutamente! Pode-se ver a diferença de desenvolvimento em estudantes que não têm contato com outras crianças.

PCLA 7 - Sim. As crianças aprendem mais observando os outros.

Questão 21 - Quais as estratégias que você indica aos pais para que a prática em casa seja prazerosa?

PCLA 1 - Ter um ambiente calmo, sem telefones e outras perturbações. A mãe está pronta e disposta a ajudar a prática que o professor sugeriu.

PCLA 2 - A primeira indicação para os pais é: observem como eu faço, como eu falo com seu filho e tente reproduzir as mesmas atividades e intenções na prática em casa. Além disso, oriento os pais a escolherem um horário no qual a criança não esteja cansada ou pensando em outra coisa, que eles (pai e filho) estejam dispostos, que seja sempre o mesmo horário para se

criar um hábito, e claro, o pai deve saber que para que a prática em casa aconteça e aconteça também de forma prazerosa, no início depende muito mais dele do que do aluno.

PCLA 3 - Procurar momentos do dia em que o aluno esteja bem fisicamente, evitar deixar a prática como a última atividade do dia. TV e computadores depois do estudo. Aos pais os convidamos também para que tornem este um momento agradável com o seu filho, usando jogos, cartões, metas de curto prazo, tais como concertos para a família, concertos no estúdio, teatro, viajar, tocar para seus colegas nas aulas de grupo. Filmar, tirar fotos de boas posturas em sala de aula e em casa.

PCLA 4 - As estratégias vão mudando à medida que o aluno cresce. Algumas coisas fundamentais são: que o tempo não seja e excessivo de acordo com a idade e maturidade, que as correções sejam feitas com uma atitude positiva e respeito, que exista um equilíbrio entre elogios e correções, criando o hábito de tirar o instrumento do estojo e tocar algumas peças periodicamente. Com algumas crianças pequenas funciona usar alguns jogos, sempre muito simples para evitar distrações.

PCLA 5 –

- Comece a prática com uma peça escolhida pela criança;

- Ajudar a focar em um único ponto para a prática, sem importar com a quantidade de peças que toquem

- Imitar o professor nas atitudes e palavras usadas na sala de aula

- Deixar a criança agir, tentando não interromper; ajudar quando seja realmente necessário. - Pergunte, pergunte, pergunte. NÃO dê instruções; quando perguntamos, fazemos com que a criança esteja presente e atento a sua prática, ajudamos a desenvolver seu senso crítico em relação ao que está bom ou o que está ruim. Quando pergunta, o pai é um guia, uma luz no caminho; não é um médico dando uma receita.

- Usar dados, jogos de azar, para estimular a repetição necessária da música. O dado propõe uma maneira muito pontual em quantidade de vezes e ajuda a criança a se concentrar em determinado número de vezes; além de que todos nós amamos o desafio de azar!

PCLA 6 –

- Escolha uma boa hora para praticar. - Tente manter essa hora.

- Comece com preparação técnica (tonalização/escala), depois estudar as passagens indicadas. No final tocar as músicas.

PCLA 7 -Não criticar ou comparar, mas sim, apreciar.

Questão 35 - Você gostaria de fazer algum comentário ou dar alguma explicação sobre alguma(s) pergunta(s) anterior(es)?

PCLA 1 - Na questão 33 eu penso que naquele momento do elogio o aluno não poderia fazer melhor do que fez e, assim, recebeu o elogio, porém no decorrer do estudo em casa pode atingir melhor nível de aperfeiçoamento. Portanto, podemos pedir mesmo depois do elogio, para que estude em casa.

PCLA 2 - Sim, sobre as questões 32 e 33: é superimportante que uma correção aconteça após um elogio. Assim o aluno sabe o que ele está fazendo correto e o que ele precisa melhorar. Contudo, trabalhar pontos fracos não necessariamente pede um elogio antes, pode ser que o aluno esteja tão inserido no processo, e a prática já esteja tão prazerosa para ele, que ele de fato não veja críticas como algo negativo. Por exemplo, meus alunos sempre me dizem o que eles precisam melhorar em cada situação. Eles sabem. São educados a observar e a buscar o seu melhor sempre. Então corrigir algo, um problema técnico, musical ou até mesmo humano, quando envolvidos num ambiente seguro, de confiança e prazeroso, eles sabem que qualquer correção faz parte do processo. É a diferença do SER e ESTAR que temos na língua portuguesa e que não temos em outras línguas. Eu SOU ruim neste aspecto, significa algo pejorativo, não há mudança. Eu ESTOU ruim neste aspecto, faz parte do processo, sempre posso melhorar. Devo saber como fazer (nisto o professor me ajuda) e quando/quanto fazer.

PCLA 3 – Tanto os elogios específicos como pontos específicos para trabalhar vão criando e desenvolvendo a consciência na nossa maneira de tocar e nos ajudam a encontrar o caminho do progresso.

PCLA 4 - Em minha opinião não necessariamente elogiar e corrigir devem ser seguidos um do outro, é preciso haver um equilíbrio.

PCLA 5 – Não respondeu esta questão.

PCLA 6 - O trabalho anterior com os pais depende da idade de cada aluno e da situação particular de cada um. Eu já fiz um esclarecimento sobre o papel do elogio, mas podemos acrescentar. O elogio não tem que ser necessariamente verbal. É muito importante comunicação

não-verbal especialmente em crianças pequenas, desde o contato visual até o movimento do corpo.

Também devemos ser cuidadosos, penso em manter um equilíbrio entre alcançar a motivação da criança e prepará-la para uma realidade que muitas vezes não é a desejada. Para os alunos mais velhos é importante não encontrar uma ruptura no momento em que atuam em outros âmbitos, como orquestras juvenis, conservatórios, etc. (Quero dizer, o elogio traz motivação, mas também devemos preparar o aluno para uma realidade diferente).

Por outro lado, eu acho que também é importante a capacidade de desenvolver a crítica, no sentido de ser capaz de falar sobre o que está bom e o que pode ser melhorado em si mesmo e nos outros, essa capacidade de discernir deve ser desenvolvida. Talvez um dos pontos mais difícil seja aprender a ouvir a si mesmo e saber ouvir o "outro", entender o que o outro tem para nos dizer, mesmo se não gostamos do que ele diz.

PCLA 7 – Ensinar o pai a tocar depende da idade do aluno. Se for pré-escolar sim, mas maior do que isto pode ser que não seja necessário.

Questão 36 - Existem outros fatores que você considera importante para a motivação dos alunos?

PCLA 1 - Não respondeu esta questão.

PCLA 2 - Sim, a motivação no método Suzuki muda também de acordo com a idade do aluno e com a fase em que ele está no processo. Algumas perguntas eu poderia responder diferente se a questão fosse direcionada para 1º dia de aula, 1º ano de aula, ou criança, adolescente. Contudo, todas as questões de motivação ou inspiração foram levantadas aqui, mas para cada fase ou idade muda-se o peso ou a relevância de cada uma delas.

PCLA 3 – Considero que é extremamente importante ter metas de curto prazo e acessível pelo estudante em um curto tempo, já que as realizações geram muita motivação e confiança. A motivação é um ponto extremamente importante, que a família e professor juntos devem trabalhar.

PCLA 4 - O aspecto social fora da sala de aula é uma motivação importante. Crianças, pais e professores podem desfrutar de compartilhar momentos de bate-papo, jogo, refeições, viagens, mesmo que eles não estejam relacionados a uma aula ou um concerto, estes momentos criam laços muito importantes que colaboram muito com a motivação.

PCLA 5 - Embora considere que de alguma forma isso já foi exposto no questionário, gostaria de frisar que a atitude do professor é decisiva, como a dos pais para os filhos, ao considerar que todas as pessoas são importantes. Tanto em relação ao tratamento com crianças, quanto com os de adultos, o professor determina nas suas ações como cada criança é valorizada pelas suas habilidades, personalidade, e seus pontos a melhorar. Da mesma forma, isso gera e propõe uma atitude de empatia com os pais, para encontrar as melhores maneiras de trabalhar em equipe, para o bem de seus filhos.

PCLA 6 - Devemos ser cuidadosos, penso em manter um equilíbrio entre alcançar a motivação da criança e prepará-la para uma realidade que muitas vezes não é a desejada. Para os alunos mais velhos é importante não encontrar uma ruptura no momento em que atuam em outros âmbitos, como orquestras juvenis, conservatórios, etc. (Quero dizer, o elogio traz motivação, mas também devemos preparar o aluno para uma realidade diferente).

Por outro lado, eu acho que também é importante a capacidade de desenvolver a crítica, no sentido de ser capaz de falar sobre o que está bom e o que pode ser melhorado em si mesmo e nos outros, essa capacidade de discernir deve ser desenvolvida.

Eu gosto de usar estratégias específicas para que as crianças possam opinar sobre os outros, com objetividade, mas com amabilidade. Aprender dos outros é o que nos faz crescer de verdade.

Talvez um dos pontos mais difíceis seja aprender a escutar a si mesmo e saber escutar o "outro", entender o que o outro tem para nos dizer.

Quando incorporamos esse olhar dentro de nós mesmos, conseguimos realmente crescer como seres humanos.

Você menciona a citação do livro de William Starr, para mim seus escritos não são apenas uma motivação, todos os escritos, mas sobretudo sua atitude para a vida. Tenho conseguido conversar muitas vezes com ele e suas palavras são uma enorme fonte de inspiração. Como quando ele me disse: pesquise a música de seu país, e assim eu fiz. Ou, como depois do concerto do Ensamble da América Latina estava lá, em pé aos seus 90 anos, emocionado quase até as lágrimas, por causa do que tinham mostrado as crianças da América Latina. Ele, uma das maiores autoridades em Método Suzuki, estava lá, isso é motivação, isso é um exemplo de vida. Espero que eu possa transmitir isso às pessoas que me rodeiam.

ANEXO 3

RESPOSTAS DOS PCLAS ÀS QUESTÕES DO QUESTIONÁRIO

ORIGINAIS

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