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4. Resultados e Discussão

4.2. Resultados da colheita

A colheita dos frutos foi determinada pelo produtor para o dia 10/09/2014, de acordo com os índices de maturação do fruto e com o consentimento da organização de produtores.

Nos Quadros apresentados seguidamente é possível observar todos os parâmetros avaliados em laboratório.

No Quadro 4 é possível verificar que para a massa do fruto, o tratamento 4 (211,4 g), foi significativamente diferente dos restantes tratamentos, apresentando o valor mais elevado. No caso do diâmetro observou-se que existem diferenças significativas entre o tratamento 1 e o tratamento 4, registando o primeiro valores mais baixos de 69,84 mm e o segundo valores mais elevados de 77,17 mm.

Para se conseguir observar a forma do fruto foi necessário calcular a razão entre o diâmetro longitudinal e o equatorial que nos indica se o fruto é mais alongado (>1) ou achatado (<1). Assim, da análise do Quadro 4 confirmou-se que existem diferenças significativas entre o tratamento 1 e o tratamento 5, registando o primeiro valores de 1,02 e o segundo 1,12.

Os valores apresentados no Quadro 4, referentes à massa e ao diâmetro e no Quadro 5, referentes aos valores dos sólidos solúveis totais (ºBrix), ao pH e à acidez titulável, estão de acordo com valores médios de frutos da grupo “Gala” colhidos com maturação comercial adequada, apresentados por outros autores, como Strum et al. (2003), Iglesias et al. (2008) e Vieira et al. (2009).

Analisando o Quadro 5 é possível observar que para o teor de sólidos solúveis totais não se verificaram diferenças significativas, variando entre 11,66 e 12,75 mas já para o pH dos frutos verificou-se que o tratamento 1 e 2 são significativamente diferentes dos tratamentos 4, 5 e 6, registando-se os valores mais elevados de 3,75 nos tratamentos 4 e 6 e o mais baixo de 3,65 no tratamento 2. Comparativamente, a acidez titulável no tratamento 1 apresentou o valor mais alto (6,14), que é significativamente diferente dos restantes tratamentos.

Quadro 4 – Efeito dos tratamentos sobre a massa, diâmetro e forma de frutos do grupo “Gala”.

Teste de comparação de médias de Duncan para α =0,05. Letras diferentes na coluna indicam valores estatisticamente diferentes.

Tratamento Massa (g) Diâmetro (mm) Forma

1 165,68 ± 14,19 a 69,84 ± 2,80 a 1,02 ± 0,07 a 2 170,48 ± 17,90 a 70,57 ± 3,12 ab 1,09 ± 0,07 bc 3 167,45 ± 21,73 a 70,18 ± 3,44 ab 1,05 ± 0,07 ab 4 211,37 ± 21,96 b 77,17 ± 3,39 c 1,06 ± 0,06 ab 5 172,48 ± 17,65 a 72,55 ± 2,65 b 1,12 ± 0,06 c 6 170,05 ± 15,62 a 72,26 ± 2,98 ab 1,09 ± 0,09 bc Média 176,30 72,09 1,07 P-value <0,001 <0,001 0,003

Quadro 5 – Efeito dos tratamentos sobre os sólidos solúveis totais, pH e ácidez titulável de frutos do grupo

“Gala”.

Segundo Link (2000), os frutos provenientes de árvores mondadas apresentam um aumento do teor em sólidos solúveis totais em cerca de 2 a 3 % e de acidez titulável em 10 a 20 % relativamente aos frutos provenientes de árvores não mondadas. Estas diferenças não se observaram no presente ensaio, contudo o tratamento 6 que funcionou como testemunha e sofreu monda manual depois da queda natural de junho, apresentou os valores mais baixos de acidez titulável. Este autor aponta ainda que o teor em sólidos solúveis totais não está relacionado com o tamanho dos frutos.

Wünsche et al. (2005) constataram no seu ensaio sobre os efeitos que a carga exercia em macieiras, na resposta fisiológica e bioquímica na árvore e nas folhas, que na época de colheita os frutos das árvores com uma carga inferior apresentavam frutos maiores, mais firmes e mais doces em relação aos frutos de árvores com cargas mais elevadas. Estas características indicam que os frutos de baixas cargas são bem fornecidos com hidratos de carbono provocando um aumento de massa e uma concentração mais elevada de sólidos solúveis.

Está documentado por Embree et al. (2007), que cargas em excesso reduzem a coloração, a firmeza dos frutos, a acidez total, o teor em sólidos solúveis e o amido.

No presente ensaio constatou-se que cargas mais baixas aumentam o diâmetro dos frutos, mas não se detetaram diferenças significativas na concentração dos sólidos solúveis dos frutos, já no parâmetro da firmeza observou-se que os frutos maiores, ou seja, os provenientes de árvores com menor carga, são menos firmes.

Tratamento SST (ºBrix) pH Ác.Titulável

1 12,19 ± 3,12 a 3,66 ± 0,05 a 6,14 ± 0,12 c 2 12,36 ± 0,65 a 3,65 ± 0,09 a 5,69 ± 0,11 b 3 12,33 ± 0,84 a 3,68 ± 0,08 ab 5,70 ± 0,09 b 4 11,66 ± 2,54 a 3,75 ± 0,10 b 4,54 ± 0,01 a 5 11,92 ± 0,48 a 3,74 ± 0,06 b 4,51 ± 0,07 a 6 12,75 ± 0,49 a 3,75 ± 0,08 b 4,69 ± 0,13 a Média 12,20 3,70 5,21 P-value 0,612 <0,001 <0,001

Num estudo realizado em “Galas” por Basak (2006), o TSA foi aplicado em plena floração reduzindo o número de frutos, conseguindo-se obter calibres acima dos 70 mm de diâmetro. A cor, os sólidos solúveis totais e a firmeza são os mesmos que na monda manual. Num outro ensaio, a aplicação de TSA conseguiu uma redução em cerca de 50% dos frutos iniciais mas não afetou significativamente os calibres dos frutos.

A aplicação de BA consegue uma redução de frutos similar à monda manual, promovendo o aumento dos calibres, não mostrando efeito significativo sobre a coloração dos frutos. À colheita os frutos apresentavam-se menos maduros, o conteúdo em amido foi superior sendo a firmeza e o índice refratométrico o mesmo (Basak, 2006).

A coloração dos frutos é um fator importante para a valorização comercial do fruto assim conseguiu-se observar, no Quadro 6, os efeitos dos tratamentos sobre a coloração.

Existem diferenças significativas entre os tratamentos para a Luminosidade (L*), vermelho (a*), amarelo (b*), tonalidade(hº) e intensidade de cor (C*).

No que respeita à intensidade de cor (C*), verificou-se que existem diferenças significativas entre o tratamento 5, registando-se valores mais baixos de 37,21 e nos tratamentos 1 e 3, registando valores mais elevados aproximadamente de 40. A tonalidade(hº) também foi significativamente diferente entre o tratamento 1 e o tratamento 4, registando-se os valores mais baixos de 39,08 no tratamento 1 e os valores mais elevados de 48,36 no tratamento 4. No parâmetro da Luminosidade (L*) existem diferenças significativas entre os tratamentos 1 e 2 que registaram valores mais baixos de 52,88 e 54,97, respetivamente, com o tratamento 4 que registou valores mais elevados de 58,68.

Quadro 6 – Efeito dos tratamentos na coloração de frutos do grupo “Gala”.

Tratamento L a* b* C* hº 1 52,88 ± 8,58 a 31,08 ± 7,66 d 24,31 ± 2,97 a 40,03 ± 4,70 c 39,08 ± 10,44 a 2 54,97 ± 7,99 ab 28,28 ± 7,99 bc 25,66 ± 2,76 bc 38,79 ± 4,99 bc 43,36 ± 10,79 b 3 53,55 ± 8,89 a 29,51 ± 9,01 cd 25,73 ± 2,93 bc 39,99 ± 4,77 c 42,52 ± 12,78 b 4 58,68 ± 8,08 c 25,50 ± 9,31 a 27,70 ± 4,96 d 38,86 ± 4,26 bc 48,36 ± 14,70 c 5 57,15 ± 8,22 bc 26,35 ± 9,23 ab 24,87 ± 3,31 ab 37,21 ± 4,92 a 44,82 ± 13,68 b 6 57,00 ± 8,40 bc 27,05 ± 9,10 ab 26,40 ± 2,66 c 38,62 ± 5,23 b 45,82 ± 12,58 bc Média 55,69 27,98 25,77 38,92 43,93 P-value <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001

No presente ensaio, o tratamento que apresentou a coloração mais característica da variedade foi o tratamento 1, isto porque apresentou valores de a* e C* mais elevados e valores mais baixos de b* e hº. Este tratamento apresentou uma carga semelhante à monda manual com frutos de diâmetros menores, mas com mais carotenoides, antocianinas e pigmentos cromáticos contribuindo para uma melhor coloração.

Segundo Link (2000), existe uma correlação linear negativa entre a cor e a carga à colheita e só os frutos com um bom fornecimento de hidratos de carbono e bem expostos atingem uma boa coloração.

A coloração dos frutos é significativamente afetada pelo excesso de carga dos frutos na árvore. Segundo Embree et al. (2007), excessiva carga em árvores de controlo levaram a redução da coloração.

No presente ensaio conseguiu-se observar que diferentes cargas levam a diferentes tipos de coloração, sendo que o tratamento 4 foi o que apresentou menos carga com frutos de maiores dimensões e uma coloração mais atípica da variedade.

A coloração da epiderme é causada pelos pigmentos de clorofila, carotenoides e antocianinas, quanto maior for a quantidade destes compostos num fruto melhor será a coloração (Lancaster et al., 1994).

No Quadro 7 pode-se verificar os resultados dos efeitos dos tratamentos sobre os parâmetros bioquímicos dos frutos. Assim, para os flavonoides totais, registaram-se diferenças significativas entre os tratamentos 1 e 2 com os tratamentos 4 e 5, atingindo os valores mais baixos de 3,08 e 3,16 nos tratamentos 1 e 2 (respetivamente) e os valores mais elevados de 4,56 e 4,70 nos tratamentos 4 e 5 (respetivamente). Nos açúcares totais as diferenças significativas observaram-se entre os tratamentos 1, 5 e 6 com o tratamento 3, o tratamento 3 registou valores mais elevados de 719,8 mg/100g, os valores mais baixos registaram-se nos tratamentos 1, 5 e 6 (526,5; 530,8; 576,5 mg/100g). Na Vitamina C observou-se que existem diferenças significativas entre o tratamento 2 com os tratamentos 3 e 5, registando o tratamento 2 o valor mais baixo de 37,9 µg/100g e os valores mais elevados de 145,34 e 132,60 µg/100g foram registados no tratamento 3 e 5 respetivamente. Já nos ácidos orgânicos as diferenças significativas estabeleceram-se entre o tratamento 2 e o tratamento 6, registando o tratamento 2 o valor mais baixo de 65,99 mg/100g e o valor mais elevado, 75,36 mg/100g foi registado no tratamento 6.

Quadro 7 – Efeito dos tratamentos sobre os parâmetros bioquímicos de frutos do grupo “Gala”.

De acordo com Link (2000), o conteúdo em ácidos orgânicos é mais elevado em frutos que sofreram monda manual, pelo facto de se verificar uma maior eficiência do efeito de monda nestes frutos. Neste ensaio, também se verificou este resultado, onde o teor de ácidos orgânicos foi mais elevado no tratamento 6 (monda manual), comparativamente aos outros tratamentos.

Observando-se o Quadro 8, é possível verificar que a força necessária para romper a epiderme (força (N)) com a sonda cilíndrica P6, foi significativamente menor no tratamento 4 (43,59 N), o que possuía os frutos maiores relativamente ao tratamento 1 com frutos menores, registando este valores mais elevados de 49,20 N, esta tendência também se verificou para o trabalho necessário para romper a epiderme (trabalho), registando valores mais baixos de 76,21 N×s no tratamento 4 e valores mais elevados de 89,18 N×s no tratamento 1. Para a firmeza, registaram-se os valores menores no tratamento 4 (79,44 N/s) e os valores mais elevados de 93,41 e 96,85 N/s nos tratamentos 3 e 4, respetivamente.

Tratamento Flavonoides T (mg 100g-1) Açúcares T (mg 100g-1) Vitamina C (µg 100g-1) Ác. Orgânicos (mg 100g-1) 1 3,08 ± 0,44 a 526,47 ± 65,83 a 57,53 ± 7,36 b 68,20 ± 2,00 ab 2 3,16 ± 0,06 a 684,24 ± 39,60 bc 37,89 ± 2,36 a 65,99 ± 0,97 a 3 3,90 ± 0,47 b 719,79± 38,44 c 145,34 ± 13,19 d 71,30 ± 0,64 bcd 4 4,56 ± 0,59 c 598,58 ± 60,13 ab 89,82 ± 4,70 c 69,89 ± 0,26 abc 5 4,70 ± 0,07 c 530,80 ± 89,76 a 132,60 ± 5,16 d 73,63 ± 5,54 cd 6 3,56 ± 0,72 ab 576,45 ± 24,18 a 50,64 ± 5,58 ab 75,35 ± 2,89 d Média 3,82 606,06 85,64 70,73 P-value <0,001 0,006 <0,001 0,012

Quadro 8 – Efeitos dos tratamentos na força, no trabalho e na firmeza na epiderme de frutos do grupo “Gala”

utilizando a sonda cilíndrica P6.

Teste de comparação de médias de Duncan para α =0,05. Letras diferentes na coluna indicam valores estatisticamente diferentes

No Quadro 9 pode-se verificar a força (N) necessária para quebrar as células da polpa dos frutos, conseguiu-se observar que a tendência se mantêm em relação ao Quadro anterior sendo o tratamento 4 o que apresenta valores significativamente menores e os valores significativamente mais elevados estão representados no tratamento 1.

Quadro 9 – Efeitos dos tratamentos na força (N) média, máxima e mínima na polpa de frutos do grupo “Gala”

utilizando a sonda cilíndrica P6.

Na Figura 12 estão representados os valores de força (N) média, máxima e mínima, para promover a compressão das células da polpa, onde se consegue ter uma melhor perceção dos resultados.

Tratamento Força (N) Trabalho (N×s) Firmeza (N/s)

1 49,20 ± 3,10 c 89,18 ± 8,30 c 96,85 ± 12,71 c 2 48,17 ± 4,26 bc 85,80 ± 7,88 bc 90,94 ± 11,03 bc 3 45,40 ± 4,16 ab 81,50 ± 7,73 ab 93,41 ± 16,36 c 4 43,59 ± 4,05 a 76,21 ± 7,92 a 79,44 ± 9,43 a 5 45,22 ± 4,29 ab 80,30 ± 6,33 ab 83,09 ± 9,65 ab 6 46,39 ± 4,77 abc 84,74 ± 5,39 bc 84,28 ± 8,20 ab Média 46,33 82,96 88,00 P-value 0,004 <0,001 <0,001

Tratamento Força (N) Média Força (N) Máximo Força (N) Mínimo

1 28,65 ± 2,96 c 31,34 ± 3,65 c 25,94 ± 3,02 d 2 27,25 ± 2,81 bc 29,96 ± 2,67 bc 24,47 ± 2,67 cd 3 25,93 ± 2,88 b 28,69 ± 2,71 ab 23,12 ± 2,71 abc 4 23,73 ± 2,96 a 26,26 ± 2,45 a 21,43 ± 2,45 a 5 25,39 ± 2,31 ab 28,23 ± 1,97 ab 22,47 ± 1,97 ab 6 26,64 ± 1,93 bc 29,96 ± 1,53 bc 23,69 ± 1,53 bc Média 26,28 29,08 23,53 P-value <0,001 <0,001 0,002

Figura 12 – Intervalo de força de compressão (máxima e mínima) e da força

média de compressão de frutos do grupo “Gala” em função do tratamento utilizando a sonda cilíndrica P6, ○ – média.

Observando-se o gráfico verifica-se que os intervalos de compressão (máximo e mínimo) do tratamento 1 são tendencialmente superiores aos restantes tratamentos, assim como a força média de compressão é mais elevada no tratamento 1. O tratamento 4 é o que apresenta intervalos de compressão tendencialmente inferiores aos restantes tratamentos, assim como a força média de compressão é mais baixa.

No Quadro 10 pode-se analisar a correlação entre diferentes parâmetros que demonstrou uma correlação significante e positiva (0,880) entre o peso e o diâmetro, o que seria de esperar, e uma significância negativa entre o trabalho e o diâmetro (-0,457), assim como a firmeza com o diâmetro (-0,359).

Quadro 10 – Coeficientes de correlação entre o diâmetro, o peso, a força, o trabalho e a firmeza de frutos do

grupo “Gala”.

Diâmetro Peso Força (N) Trabalho Firmeza

Diâmetro 1

Peso 0,880** 1

Força (N) 0,191 -0,220* 1

Trabalho -0,457 -0,477** 0,621** 1

Firmeza -0,359** -0,346** 0,606** 0,659** 1

** A correlação é significante ao nível 0,01. * A correlação é significante ao nível 0,05

A textura e firmeza dos frutos são influenciadas por inúmeros fatores, podendo ser relacionados com o tamanho dos frutos, o número e o volume das células, o volume dos espaços intracelulares, a maturação à colheita, etc. (Link, 2000).

A textura e firmeza dos frutos também são influenciadas pela aplicação BA, isto porque favorece a divisão celular dos frutos (Yuan e Greene, 2000). Os tratamentos 1, 3 e 4 foram aqueles onde a BA foi aplicada e verificou-se que pode ser um dos fatores para explicar os valores da firmeza mais elevados para o tratamento 3 (93,41 N/s) e 1 (96,41 N/S).

A firmeza é uma das características mais valorizadas pelos consumidores quando se referem à qualidade da maçã. Esta tende a ser influenciada por fatores genéticos, práticas culturais e o uso de reguladores de crescimento. Ao nível celular a firmeza depende do volume das células, da espessura e resistência da parede celular, da pressão de turgescência e a forma como as células se ligam entre elas. Um fator que afeta a firmeza é o tamanho dos frutos, frutos maiores apresentam firmezas menores do que frutos mais pequenos. Contudo o foco não pode ser unicamente o diâmetro dos frutos isto porque este fator é dependente do número de células assim como do volume das células. Foi observado que uma monda precoce realizada no período da divisão celular dá origem a frutos maiores e mais firmes. Um estudo realizado por Deell et al., (2001), em meio ambiente controlado demonstrou que não existem diferenças entre os frutos mais pequenos e os frutos maiores relativamente à firmeza. Contudo, o nosso estudo em meio ambiente não controlado mostrou que os frutos com maiores calibres (tratamento 4) são os que apresentaram valores de firmeza mais baixos (79,4 N/S).

No Quadro 11 pode-se observar que não existe significância na utilização da sonda cilíndrica P2N na epiderme dos frutos do grupo “Gala” em relação à força (N), ao trabalho (N×s), à firmeza (N/s) e à deformação.

Assim, pode-se afirmar que a resistência da epiderme à picada de insetos é tendencialmente idêntica em frutos mais pequenos como em frutos de maiores dimensões, não tendo o efeito dos tratamentos qualquer interferência.

Quadro 11 – Efeitos dos tratamentos no trabalho, na firmeza e na deformação da epiderme de frutos do grupo

“Gala” utilizando a sonda cilíndrica P2N.

Teste de comparação de médias de Duncan para α =0,05. Letras diferentes na coluna indicam valores estatisticamente diferentes.

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