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4 APRESENTAÇÃO DO JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO

5.1 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS DAS PESQUISAS DE

5.1.1 Resultados da Pesquisa de Clima Organizacional de 2011

Na pesquisa de clima organizacional realizada em 2011 a proporção de respondentes foi de 48% homens e de 52% mulheres. Considerando ambos os sexos, 32% da amostra encontrava-se acima de 50 anos de idade.

Do total pesquisado, 72,6% realizavam tarefas tanto em grupo quanto individualmente, 17,7% de forma individual e apenas 9,7% em grupo. Já quando perguntados sobre a preferência de modo de trabalho, a preferência de 84,7% foi pela variação de tarefas, seguida de 8% por tarefas em grupo e de 7,3% por tarefas realizadas individualmente.

Em relação ao grau de dificuldade das tarefas/atividades executadas na maior parte do tempo, 54% consideravam média, 25% difícil, 15,3% simples e 5,7% muito difícil.

70,2% julgavam que suas tarefas eram compatíveis com suas qualificações e formação, 26,6% que eram inferiores e apenas 3,2% julgavam que eram superiores.

40,3% acreditavam que os desafios, incentivos e oportunidades na sua área de trabalho existiam eventualmente, 21,8% apontavam que existiam frequentemente, 18,5% que sempre, 13,7% que raramente e 5,7% que nunca.

O percentual dos que percebiam a total compatibilidade do seu interesse profissional com as suas atividades e tarefas e com a área em que atuavam era de 57,3%, enquanto o percentual dos que consideravam existir parcial compatibilidade era 37,9%. Já 4,8% não percebiam compatibilidade alguma.

Em uma escala de 1 a 5, em que 1 significa “não”, 2 “quase nada”, 3 “pouco”, 4 “sim” e 5 “plenamente”, ao serem questionados se compreendiam a importância do seu trabalho dentro da estrutura e dos objetivos do JBRJ, 78,2% compreendiam plenamente, 10,5% compreendiam, 8,9% compreendiam pouco, 1,6% responderam que não compreendiam e 0,8% compreendiam quase nada.

Utilizando esta mesma escala, quando questionados se se identificavam com a cultura, objetivos e valores do JBRJ, 39,50% responderam que se identificavam plenamente, 23,4% que se identificavam, 17,7% que se identificavam um pouco, 10,5% quase nada e 8,9% que não.

Em relação a sentirem-se aptos a assumir maiores ou mais responsabilidades, 45,2% se sentiam medianamente aptos, 45,9% muito aptos, 3,2% não se consideravam aptos e 5,7% se julgavam pouco aptos.

A pergunta quanto à adequação da carga normal de trabalho teve a seguinte distribuição: 81,5% julgavam a carga de trabalho adequada, 12,9% consideravam que a jornada excedia às expectativas e 5,6% que se encontrava abaixo das expectativas. Ao serem questionados se as tarefas, responsabilidades e projetos da sua área ou setor estão divididos entre os servidores da equipe de maneira equilibrada, 41,1% responderam que sim, 32,3% responderam que existia algum desequilíbrio, 15,3% que existia muito desequilíbrio e 11,3% admitiam não saber.

Para 48,4% a quantidade de servidores não era adequada, pois existia carência de pessoal, para 40,3% a quantidade estava adequada, 9,7% não sabiam responder e para 1,6% havia excesso de pessoal.

No que tange à adequação da formação e qualificação dos servidores da área ou setor para a realização das tarefas, atividades, responsabilidades, projetos a

atendimento das demandas, 62,1% responderam que sim, 21% responderam que não e 16,9% não sabiam responder.

Em uma escala de 1 a 10 de nível geral de satisfação profissional, 59% dos respondentes encontravam-se entre os níveis 7 e 10.

Preponderava a visão de que a influência da adaptação à cultura da área ou setor na satisfação profissional era positiva (muito e pouco), com 66,2%.

Sobre o impacto da adaptação à cultura institucional na satisfação profissional, também prevalecia a visão positiva (muito e pouco), com 48,4%.

No tocante ao impacto das mudanças organizacionais (estrutura, chefia, rotinas, procedimentos ou tarefas/atividades) na satisfação profissional, 26,6% consideravam “neutro, o total das percepções negativas (muito e pouco) somados chegava a 39,5%, ultrapassando um pouco o total das visões positivas somadas, que era de 33,9%.

Quanto ao impacto do aproveitamento de sua qualificação e formação na satisfação profissional, a visão da maioria era positiva (muito e pouco) 62,1%.

Já o impacto da carga de trabalho na satisfação profissional foi avaliado por 35,5% dos servidores como “neutro”, seguido da percepção positiva (muito e pouco), que somadas era de 52,4%.

A influência da capacitação para o exercício das tarefas/atividades na satisfação profissional foi classificada por 75% dos respondentes como positiva (muito e pouco).

O impacto da afinidade ou interesse pelas tarefas/atividades desenvolvidas ou pela área ou setor na satisfação profissional foi classificada por 82,3% dos servidores como positiva (muito e pouco).

Em relação ao impacto dos incentivos, desafios ou oportunidades para o crescimento e desenvolvimento profissional na satisfação profissional era percebida por 52,4% como positiva (muito e pouco).

Na visão de 38,7% dos servidores, o risco de perda do cargo ou função na satisfação profissional era neutro.

Quanto ao impacto do ambiente/local de trabalho na satisfação profissional a visão que predominava era positiva (muito e pouco), com 63,7%.

Em relação ao impacto da quantidade da equipe de trabalho na satisfação profissional, 30,6% consideravam “neutro”, seguido de 29,8%, que considerava “pouco positivamente”.

O impacto da formação e qualificação da equipe de trabalho na satisfação profissional era considerado positivo (muito e pouco) por 66,1% dos servidores.

Para 56,4% dos respondentes, o impacto da motivação dos membros da equipe de trabalho na satisfação profissional também era positivo (muito e pouco).

O impacto do relacionamento com a chefia na satisfação profissional também era considerado positivo (muito e pouco) para 74,2%.

Já o impacto do relacionamento com os membros de outras equipes de trabalho na satisfação profissional era positivo (muito e pouco) para 83,1%, enquanto que entre os membros da própria equipe era positivo (muito e pouco) para 69,4%.

Sobre o impacto da comunicação com os representantes da instituição na satisfação profissional, 31,4% consideravam “neutro”. A soma dos que consideravam positivo (muito e pouco) era de 46%.

O impacto da participação nas decisões da área ou setor na satisfação profissional era visto como positivo (muito e pouco) para 58,1% dos servidores.

Acerca do impacto da participação nas decisões da instituição na satisfação profissional, a percepção de neutralidade correspondia a maioria, com 34,7%, seguida da percepção negativa (muito e pouco) de 42,8%.

Em relação ao impacto da remuneração/salário e benefícios na satisfação profissional a visão da maioria era “pouco positivamente”, expressa por 29%, seguida da visão “neutra”, expressa por 25,8%.

De forma geral, os aspectos que se destacaram como pontos de melhoria no clima organizacional da pesquisa de 2011 foram os seguintes:

a) percepção da existência de algum desequilíbrio ou muito desequilíbrio (47,6%) na divisão das tarefas, responsabilidades e projetos da área ou setor;

b) percepção de 48,4% que a quantidade de servidores não era adequada para a realização das tarefas/ atividades;

c) percepção de impacto neutro por 26,6% dos servidores e de negativo (muito e pouco somados) por 39,5% dos servidores em relação às mudanças organizacionais (estrutura, chefia, rotinas, procedimentos ou tarefas/atividades) na satisfação profissional;

d) percepção de impacto neutro pela maioria (34,7%), seguida da percepção negativa (muito e pouco somados) de 42,8%, em relação à participação nas decisões da instituição na satisfação profissional.