• Nenhum resultado encontrado

8. Análise fatorial confirmatória da Rosenberg Self-esteem Scale (SES)

8.1. Análise fatorial confirmatória do Modelo Unifatorial da Rosenberg Self-esteem Scale (SES)

9.1.4. Resultados de Regressões Múltiplas Padrão

Foram conduzidas três Regressões Múltiplas Padrão em ordem a testar se a variável Autoestima tem um peso preditor mais elevado que o sexo e a idade na explicação dos valores totais de cada uma das escalas dos intervenientes de Bullying (vítima, agressor e observador). Os pressupostos da realização da análise foram testados, quer através da análise do gráfico de dispersão, quer através do gráfico relativo à normalidade da distribuição. Os resultados indicaram que o modelo no seu todo F(3, 364) = 5.82, p < .01 explica cerca de 5% da variância dos valores obtidos na escala Vítima (R2 = .05). Verificou-se ainda que a autoestima dá uma contribuição única significativa para a explicação do modelo (t(364) = 4.17, p < .01), enquanto que as

foram significativas. Na escala do Agressor, os resultados indicaram que o modelo no seu todo F(3, 364) = 5.39, p < .01 explica cerca de 4% de variância (R2 = .04). A autoestima (t(364) = 2.51, p = .01) e o sexo (t(364) = 2.69, p = .01) dão uma contribuição

única significativa para a explicação do modelo, enquanto que as contribuições únicas significativas da idade (t(364) = 1.79, p = .08) não foram significativas. Por fim, na escala

do Observador, os resultados mostraram que o modelo no seu todo F(3, 364) = 2.58, p = .05, não explica os valores obtidos nesta escala (R2 = .02). Também as variáveis autoestima (t(364) = -1.70, p = .09), a idade (t(364) = 1.72, p = .09) e o sexo (t(364) = -1.44, p = .15) não fornecem contribuições únicas significativas.

Os valores da Tabela 18 sumarizam os resultados obtidos.

Tabela 18.

Sumário dos Resultados dos Pesos Relativos das Variáveis Preditoras (Autoestima, Idade e Sexo) nas Variáveis Critério: Escalas QEVE Vítima, Agressor e Observador (N = 367)

B EP B Β I.C.β95%

Critério/Preditores Critério: Escala Vítima

Autoestima(1) 1.51* .36 .21 [.80, 2.23]

Idade(2) -.06 .20 -.02 [-.46, .34]

Sexo(3) .10 .44 .01 [-.75, .96]

Critério: Escala Agressor

Autoestima (1) 0.71** .29 .13 [.15, 1.27]

Idade (2) .29 .16 .09 [-.03, .60]

Sexo (3) .92** .34 .14 [.25, 1.59]

Critério: Escala Observador

Autoestima (1) -1.09 .64 -.89 [-2.35, .17]

Idade (2) .62 .36 .09 [-.09, 1.32]

Sexo (3) -.11 .77 -.08 [-2.62, 0.40]

Nota. Resultados significativos a p≤ **; B=Beta não estandardizado; EP= Erro Padrão; I.C.β95%= Intervalo de confiança a 95% para o valor Beta não estandardizado; β= Beta estandardizado

10. Discussão dos Resultados

O objetivo do presente estudo consistiu em analisar a influência dos valores de autoestima no período da adolescência no desenvolvimento de comportamentos de vitimização, agressão e observação em bullying em contexto escolar.

Vários estudos apontam para um decréscimo da autoestima ao longo do período da adolescência (e.g. Feliciano & Afonso, 2012; Trzesniewski et al., 2003; Trzesniewski et al., 2002; Twenge & Campbell, 2001) e para a existência diferenças nos valores de autoestima entre rapazes e raparigas (e.g. Antunes et al., 2006; Brito & Oliveira, 2013; Diamantopoulon et al., 2008; Feliciano & Afonso, 2012; Santos, 2008; Santos & Maia, 2003; Romano et al., 2007; Zimmerman et al., 1997). No que concerne à variável idade as comparações entre as subamostras dos 12 a 13 anos e dos 14 a 16 anos não foram significativas quanto aos valores de autoestima. Na nossa óptica estes resultados derivam do facto de a amplitude etária da amostra não ser suficientemente grande para observar as variações na autoestima entre alunos mais novos e mais velhos da amostra. Outra explicação pode estar associada com o facto de os alunos da amostra se situarem na adolescência média, não permitindo por este motivo fazer comparações abrangentes, ou seja entre adolescentes situados nesta fase e adolescentes na fase inicial e final da adolescência. De acordo com alguns autores (e.g. Feliciano & Afonso, 2012; Robins et al. 2002) os adolescentes na fase inicial da adolescência apresentam níveis de autoestima mais baixos devido às transformações físicas e psicológicas que ocorrem nesta fase, verificando- se um incremento gradual durante a adolescência final e entrada na vida adulta. No entanto é importante realçar que os valores de autoestima da amostra foram baixos em média, confirmando-se assim a baixa autoestima no período da adolescência.

Relativamente ao género, os resultados mostraram que ser do sexo masculino ou feminino não é particularmente relevante para determinar a autoestima global no período da adolescência. De acordo com Bernardo e Matos (2003) a autoestima pode ser conceptualiza de duas formas. Por um lado podemos considerar a autoestima global, quando o indivíduo se avalia na sua totalidade e, por outro lado, podemos olhar para a autoestima como um constructo multidimensional, quando o indivíduo se avalia com base em aspetos diferentes da sua vida. No seguimento desta ideia, Hearthon e Wyland (2003) referem que na adolescência os rapazes e as raparigas atribuem significados diferentes a vários aspetos da sua vida, sendo que a autoestima dos rapazes parece ser orientada pelo desempenho e das raparigas pelas emoções. Deste modo, tendo em conta que neste estudo avaliamos a autoestima global e de esta ser influenciada por aspetos de desejabilidade social, é provável que o facto de termos avaliado apenas a autoestima global dos adolescentes, tenha condicionado as comparações entre sexos no que respeita à autoestima.

Quanto à influência dos papéis assumidos nas condutas de bullying na autoestima foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre a vítima e o observador. Os nossos resultados quanto à autoestima dos observadores são congruentes com os do estudo efetuado por Rivers e colaboradores (2009) que concluiu que os efeitos negativos decorrentes do bullying, designadamente o desenvolvimento de baixa autoestima, não se restringem apenas àqueles que estão diretamente implicados neste processo estendendo-se também aos alunos que presenciam estas situações. Com isto avançamos que uma possível explicação diz respeito aos sentimentos de vergonha e medo que eventualmente os observadores possam sentir devido ao facto de terem consciência de que o(os) actos que observaram são condenáveis pela maioria da sociedade que os envolve, nomeadamente, pares, pais, professores, media e sociedade

no seu geral. Esta conceção de si como alguém que poderia eventualmente contribuir para o denunciar de situações de violência e não o faz, pode também fazer aumentar a imagem de si mesmo como negativa, logo para uma autoestima negativa. As vítimas, por seu turno, têm valores superiores de autoestima. Apesar de a maioria dos estudos (e.g. Maliki & Ibu, 2009; O’Moore e Kirkham, 2001; Patchin e Hinduja, 2011) sugerirem que as vítimas apresentam níveis mais baixos de autoestima comparativamente aos restantes intervenientes em bullying, no nosso estudo não foi possível confirmar esta hipótese. Curiosamente apenas as vítimas atingem a média numa escala de quatro pontos. Este facto pode estar associado à capacidade de resiliência de algumas vítimas. É provável que estas vítimas utilizem a autoestima como mecanismo de defesa e como forma de superar o sofrimento e saírem até mais fortalecidos das situações de violência.

Através das Manovas efetuadas em ordem a testar se os tipos de violência sofridos, perpetrados e observados em meio escolar dependem dos níveis de autoestima foram encontrados efeitos significativos na escala da vítima. Tendo em conta que neste estudo as vítimas tiveram níveis de autoestima mais altos comparativamente aos restantes intervenientes, parece-nos plausível que os agressores ao percepcionarem alguém com uma imagem positiva de si mesmo dirijam a sua agressividade com vista a destruir a sua autoestima. Na escala do agressor foram encontradas diferenças significativas apenas na dimensão exclusão social e violência verbal. Considerando os baixos níveis de autoestima dos agressores encontrados neste estudo, é provável que estes recorram mais a estas formas de agressão como forma de transparecer aos outros uma imagem positiva de si mesmos. Além de as agressões serem uma forma de os agressores esconderem do grupo de pares a sua baixa autoestima, pensamos que o retorno positivo das agressões perpetradas funcione como reforço para a sua autoestima.

Quanto ao observador, os valores de autoestima não foram significativos em qualquer das dimensões. No entanto, importa destacar que os valores de autoestima dos observadores foram muito baixos, o que nos permite considerar que o tipo de agressão observada poderá não estar relacionada com a sua autoestima, mas com atitude passiva que a maiores deles assume quando presenciam estas situações.

Analogamente pretendeu-se analisar em que medida as variáveis sexo, idade e autoestima predizem as condutas de vítima, agressor e observador. Os resultados das regressões múltiplas padrão revelaram que a autoestima é a variável com maior peso explicativo na escala da vítima. É possível que, justamente porque o valor do beta estandardizado é positivo, que o efeito psicológico é mais devastador na vítima quando há de base uma autoestima mais positiva, porque a incompreensão perante o que lhes é feito em termos de violência é maior. Quanto às contribuições únicas da idade e do género não foram significativas, mas verificou-se que quanto mais idade mais vitimização e que o impacto é maior no sexo masculino. Para justificar este resultado podemos citar o posicionamento de Freire e colaboradores (2006) que sugere que quando os alunos se encontram envolvidos em situações de bullying em ciclos anteriores tendem a manter estes comportamentos nos ciclos posteriores. No que respeita ao sexo, os nossos resultados vão ao encontro aos do estudo de Calbo, Busnello, Rigoli, Schaefer e Kristensem (2009), no qual foram identificados mais rapazes nas condutas de agressão e vitimização. Assim, tendo em conta que os rapazes tendem a dirigir a agressão a indivíduos do mesmo sexo é natural que existam mais rapazes implicados nas condutas de vitimização. Outra justificação para este resultado remete para o facto de os rapazes serem mais violentos fisicamente e de esta deixar marcas evidentes o que torna a perceção de vitimização masculina maior.

Na escala do agressor, verificamos que quanto maior o nível de autoestima maior agressão por parte dos rapazes. É provável que o protagonismo social decorrente destas lhes dê um sentimento de poder e de valentia que por sua vez se reflete positivamente na sua autoestima (Salmivalli et al., 1996). Quanto ao sexo, tal como encontrado em estudos semelhantes (e.g. Calbo et al.; Freire et al. 2006), o sexo masculino encontra-se mais envolvido em bullying por comparação ao sexo feminino. De acordo com Leonardo (2007), no período da adolescência parece haver por parte dos rapazes uma sobrevalorização da força e da agressividade. Deste modo, é provável que os rapazes recorram mais a condutas de agressão como forma de obter o reconhecimento por parte dos pares e, assim, legitimar a sua masculinidade.

Quanto ao observador, os resultados indicaram que não há contribuições significativas num todo ou únicas de cada um dos preditores. Pensamos que tal se deve ao facto de o comportamento assumido pelos observadores diante as situações de

bullying ser difícil de definir com base em variáveis pessoais. Ou seja, de acordo com

Lopez Neto (2007), no grupo dos observadores podemos encontrar os observadores seguidores, que se aliam ao agressor na perpretação das agressões; os observadores incentivadores, que embora não participem diretamente nas agressões, incentivam os agressores a continuarem com os comportamentos; os observadores passivos, que se afastam dessas situações, sem tomar partidos e, por fim, os observadores defensores que assumem uma atitude de proteção da vítima através do pedido de ajuda. Assim, o comportamento adotado pelos observadores de bullying parece ser mais facilmente explicado por variáveis sociais, do que por variáveis individuais, como são a autoestima, sexo e idade.

11.Conclusão

É do conhecimento geral na atualidade que os comportamentos de bullying estão presentes nas escolas portuguesas. Neste sentido, considera-se cada vez mais pertinente abordar a questão da violência entre pares de modo a contribuir para a prevenção de deteção precoce deste problema.

Este trabalho teve como objetivo primordial verificar em que medida a autoestima pessoal se associa a comportamentos de bullying entre adolescentes do 3º ciclo.

A adolescência carateriza-se pela sucessão de transformações físicas e psicológicas, às quais o jovem nem sempre se consegue adaptar com celeridade e eficácia necessárias a um desenvolvimento psicológico adaptativo. Deste modo, esta fase pode dar lugar à ocorrência de situações de bullying, como forma de lidar justamente com algumas destas mudanças desenvolvimentais.

Neste estudo constatou-se que a autoestima foi um preditor relevante do desenvolvimento de comportamentos de vitimização e agressão em bullying em meio escolar. De acordo com os resultados das regressões, a presença de valores mais elevados de autoestima nas vítimas, pode torna-las alvos vulneráveis ao ataque dos agressores. Dito de outro modo, pode ser que os agressores ao percepcionarem estes pares como alguém de valor, recorram à agressão como forma de destruir a imagem positiva que estes revelam acerca de si próprios. Ainda de acordo com os resultados das regressões verificou-se que ser do sexo masculino e ter alta autoestima constituem fatores de risco para o desenvolvimento de agressão. De facto, os estudos são consensuais quanto ao maior envolvimento do sexo masculino nestes comportamentos. Neste ponto vale realçar a perspetiva de Seixas (2009) de que o comportamento agressivo dos rapazes parece estar fortemente relacionado com os estereótipos de

género. Assim, tendo em conta que os rapazes na adolescência parecem atribuir grande significativo à dominância física,é provável que estes recorram a comportamentos agressivos como forma de definir a sua posição no grupo de pares. No respeita que à autoestima, os resultados apontaram que esta variável é preditora de comportamentos agressivos. No entanto, sendo a autoestima global tendencionalmente um constructo que é sujeito a desejabilidade social, talvez o agressor não a tenha assim tão elevada, mas esta seja uma forma de proteção perante os outros. No observador, embora os resultados não tenham sido significativos nas regressões, é curioso como a autoestima mais baixa (valor beta negativo) é preditora de observação. Neste sentido, concluímos que a baixa autoestima dos observadores pode estar na origem da postura de nada fazer diante da situações de bullying. Importa ressalvar ainda sobre este aspeto que os resultados das Anovas revelaram a presença de diferenças significativas nos valores de autoestima das vítimas e observadores, sendo que foram encontrados valores de autoestima mais baixos nos observadores por comparação às vítimas. A nosso ver, a observação destas situações tem um impacto negativo na autoestima dos observadores, pois o sentimento de culpa emanado da atitude inerte que assumem leva-os a sentirem-se pior , o que se repercurte negativamente na imagem de si mesmos.

O bullying acarreta danos não só para a vítima, mas também para o agressor e para os observadores, daí a importância de estudar esta problemática, no sentido de obter dados que permitam atuar atempadamente, ou ainda, de precaver eventuais situações deste tipo. Neste sentido e, tendo em conta os resultados desta investigação, talvez faça sentido intervir nos agressores, quer através de programas de autocontrolo quer através do aumento da autoestima numa perspetiva multidimensional. Na vítima as intervenções devem fomentar a proteção da sua autoestima para que estas recorram a este como forma de ultrapassar a situação. No observador considera-se importante

auxilia-los na superação do medo dos agressores e no pedido de auxílio para as vítimas como forma de incrementar a sua autoestima.

Bibliografia

Allen, J. P., & Land, D. (1999). Handbook of Attachment: Theory, Research, and

Clinical Applications. London: The Guildford Press.

Antunes, C., Sousa, M. C., Carvalho, A., Costa, M., Raimundo, F., Lemos, E., Cardoso, F., Alhais, D., Rocha, A., & Andrade, A. (2006). Autoestima e Comportamentos de Saúde e de Risco no Adolescente: Efeitos Diferenciais em Alunos do 7º ao 10º Ano. Psicologia, Saúde e Doenças, 7(1), 117-123. Disponível em http://www.scielo.mec.pt/pdf/psd/v7n1/v7n1a10.pdf

Barroso, R., & Manita, C. (2012). Violência Escolar: caraterísticas sociais e

psicológicas dos agressores. Artigo apresentado no II Seminário Internacional

Contributos da Psicologia em Contextos Educativos, Universidade do Minho, Braga, 1165-1171.

Baldry, A., C., & Farrington, D., P. (2000). Bullies and Delinquents: Personal Characteristics and Parental Styles. Journal of Community & Applied Social

Psychology, 10(1), 17-31. doi: 10.1002/(SICI)1099-

1298(200001/02)10:1<17::AID-CASP526>3.0.CO;2-M

Bandeira, C. M., & Hutz, C. S. (2010). As implicações do bullying na auto-estima de adolescentes. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia

Escolar, 14(1), 131-138. Disponível em

Barry, C. T., Frick, P. J., & Killian, A. L. (2003). The Relation of Narcissism and Self- Esteem to Conduct Problems in Children: A Preliminary Investigation. Journal of Clinical Child and Adolescent Psychology, 32(1), 139-152. doi:10.1207/S15374424JCCP3201_13

Baumeister, R. S., Tice, D., & Hutton, G. (1990). Self-Presentational Motivations and Personality Differences in Self-Esteem. Journal of Personality, 57(3), 548-579. doi: 10.1111/j.1467-6494.1989.tb02384.x

Baumeister, R.F., Campbell, J.D., Krueger, J.I., & Vohs, K.D. (2003). Does high selfesteemcause better performance, interpersonal success, happiness, or healthier lifestyles? Psychological Science in the Public Interest, 4, 1-44. doi: 10.1111/1529-1006.01431

Bentler, P. M. (2006). EQS 6 Structural Equations Program Manual. California USA: Encino.

Bernardo, R. P. S., & Matos, M. G. (2003). Adaptação Portuguesa do Physical Self- Perception Profile for Children and Youth e do Perceived Importance Profile for Children and Youth. Análise Psicológica, 21(2), 127-144. Disponível em http://www.scielo.mec.pt/pdf/aps/v21n2/v21n2a01.pdf

Byrne, B., M. (2009). Structural Equation Modeling with AMOS, EQS, and LISREL: Comparative Approaches to Testing for the Factorial Validity of a Measuring for

the Instrument International. Journal of Testing, 1(1), 55-86. doi: 10.1207/ S15327574IJT0101_4

Brito, C. C., & Oliveira, M. T. (2013). Bullying e autoestima em adolescentes de escolas públicas. Jornal de Pediatria, 89, 601-607. doi:10.1016/j.jpedp.2013.04.002

Calbo, A. S., Busnello, F. B., Rigoli, M. M., Schaefer, L. S., & Kristensen, C. H. (2009). Bullying na escola: comportamento agressivo, vitimização e conduta pró-social entre pares. Contextos Clínicos, 2(2), 73-80. doi: 10.4013/ctc.2009.22.01

Costa, P., Farenzena, R., Simões, H., & Pereira, B. (2013). Adolescentes Portugueses e o Bullying Escolar: Estereótipos e Diferenças de Género. Interações, 9(25), 180- 201. Disponível em http://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/2857/2362

Diamantopoulou, S., Rydell, A. M., & Henricsson, L. (2008). Can Both Low and Hight Self-esteem Be Related to Agression in Children? Social Development, 17(3), 682-698. doi: 10.1111/j.1467-9507.2007.00444.x

Díaz-Aguado, M. J. (2005). Por Qué se Produce la Violencia Escolar Y Cómo Prevenirla. Revista Iberoamericana de Educación, 37, 17-47. Disponível em http://www.rieoei.org/rie37a01.pdf

Donnellan, M., B., Trzesniewski, K., H., Robins, R., W., Moffitt, T., E., & Caspi, A. (2005). Low Self-Esteem is Related to Agression, Antissocial Behavior, and

Delinquency. Psychological Science, 16(4), 328-335. doi: 10.1111/j.0956- 7976.2005.01535.x

Dutton, K. A.; Brown, & J., D. (1997). Global self-esteem and specific self- views as determinants of people's reactions to success and failure. Journal of Personality

and Social Psychology, 73(1), 139-148. doi: 10.1037/0022- 3514.73.1.139

Espelage, D. L., & Napolitano, S. M. S. (2003). Research on School Bullying and Victimization: What Have We Learned and Where Do We Go from Here? School Psychology Review, 32(3), 365-383. Disponível em http://digitalcommons.unl.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1153&context=edpsy chpapers

Estévez, E., Murgui, S., & Musitu, G. (2009). Psychological adjustment in bullies and victims of school violence. European Journal of Psychology of Education, 14(4), 473-483. Disponível em http://www.uv.es/lisis/estevez/12-11EJPE.pdf

Fanti, A., K., & Henrich, C., C. (2014). Effects of Self-Esteem and Narcisism on Bullying and Victimization During Adolescence. The Journal of Early Adolescence, 1-25. doi: 10.1177/0272431613519498

Feliciano, I. P., & Afonso, R. M. (2012). Estudo sobre a Auto-Estima em Adolescentes dos 12 aos 17 Anos. Psicologia, Saúde & Doenças, 13(2), 252-265. Disponível em http://www.scielo.mec.pt/pdf/psd/v13n2/v13n2a09.pdf

Fernandes, R. N. (2012). A Percepção dos Alunos face ao seu Envolvimento em Comportamentos de Bullying, e o seu Auto-Conceito e Auto-Estima. Dissertação apresentada para a obtenção do grau de Mestre, Instituto Universitário, Lisboa.

Ferraz, S. & Pereira, B. (2012). Comportamentos de bullying: Estudo numa escola técnico profissional. In I. Condessa, B. Pereira, & C. Carvalho (Coord.). Atividade Física, Saúde e Lazer. Educar e Formar. pp. 93-99, Braga: Centro de Investigação em Estudos da Criança, Instituto de Educação, Universidade do Minho.

Field, A. (2009). Research Methods in Psychology: Multiple Regression. London: Sage.

Freire, I. P., Veiga Simão, A. M., & Ferreira, A. S. (2006). O estudo da violência entre pares no 3º ciclo do ensino básico – um questionário aferido para a população escolar portuguesa. Revista Portuguesa de Educação, 19(2), 157-183. Disponível em http://www.scielo.mec.pt/pdf/rpe/v19n2/v19n2a08.pdf

Fríssen, A., Jonsson, A., & Persson, C. (2007). Adolescents Perception of Bullying: Who is the Victim? Who is the Bully? What can be done to stop Bullying?

Adolescence, 42(168). doi:10.1.1.514.8522&rep=rep1&type=pdf

Gendron, B. P., Williams, K. R., & Guerra, N. G. (2011). An Analysis of Bullying Among Students Within School: Estimating the Effects of Individual Normative

Beliefs, Self-Esteem, and School Climate. Journal of School Violence, 10(2), 150-164. doi: 10.1080/15388220.2010.539166

Heatherton, T. F., & Wyland, C. L. (2003). Assessing self-esteem. In S. J. Lopez & C. R. Snyder (Orgs.), Positive psychological assessment: A handbook of models and measures (pp.219-233).Washington, DC: American Psychological Association.

Kowalski, M., R., & Limber, P., S. (2007). Eletronic Bullying Among Middle School Students. Journal of Adolescent Health, 41(6), 22-30. doi:

10.1016/j.jadohealth.2007.08.017

Laible, D. J., Carlo, G., & Roesch, S. C. (2004). Pathways to Self-Esteem in Late Adolescence: the role of Parent and Peer Attachment, Empathy, and Social Behaviors. Journal of Adolescence, 27(6), 703-716. doi: 10.1016/j.adolescence.2004.05.005

Leonardo, J. (2007). Bullying Escolar – Abordagem de um fenómeno Emergente. Infância e Juventude, 7(4), 9-82. Disponível em http://redtess.gep.msess.gov.pt/plinkres.asp?Base=CATESOC&Form=BIBLIO

Lopez Neto, A. A. (2007). Bullying. Adolescência & Saúde, 4(3), 51-56. Disponível em http://www.adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id=101

Maliki, A. E., Asagwara, C. G., & Ibu, J. E. (2009). Bullying Problems among School Children. Journal of Human Ecology, 25(3), 209-213. Disponível em

http://www.krepublishers.com/02-Journals/JHE/JHE-25-0-000-09-Web/JHE-25-