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Resultados e discussão dos dados relacionados à caracterização do perfil dos

Mapa 1 – Mapa da sede e distrito de Sobral

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS DADOS

4.1 Resultados e discussão dos dados relacionados à caracterização do perfil dos

Os dados a seguir conforme os gráficos (3, 4, 5 e 6), mostram o perfil dos profissionais que participaram da pesquisa, por meio de características como sexo, faixa etária, escolaridade e tempo de atuação no CSF. Participaram da pesquisa as seguintes categorias profissionais: enfermeiro (1), farmacêutico (1), médico (1), nutricionista (1), fisioterapeuta (2), odontólogo (1), terapeuta ocupacional (1), assistente social (2), fonoaudiólogo (1), educador físico (2), auxiliar administrativo (1), auxiliar de serviços gerais (1), atendente de farmácia (1), atendente de saúde bucal (1), auxiliar de enfermagem (1) e agente comunitário de saúde (1), perfazendo um total de 19 profissionais de saúde.

Gráfico 3 – Perfil dos profissionais de saúde/Sexo

Fonte: Elaborado pela própria pesquisadora (2016).

Gráfico 4 – Perfil dos profissionais de saúde/Faixa etária

Fonte: Elaborado pela própria pesquisadora (2016).

Gráfico 5 – Perfil dos profissionais de saúde/Escolaridade

Gráfico 6 - Tempo de atuação no CSF

Fonte: Elaborado pela própria pesquisadora (2016).

Trata-se de uma equipe de profissionais de saúde formada a grande maior parte por mulheres (89%) mais jovens, entre 20 e 30 anos (47%), com ensino superior completo (68%) e, na sua grande maioria, com tempo de atuação no CSF de até 5 anos (68%).

Notadamente, percebemos que os profissionais do NASF e da Residência têm menos tempo de atuação no CSF do que os profissionais do ensino médio, até por que a equipe de residentes muda a cada dois anos e a do NASF muda a partir do término dos contratos temporários.

A equipe formada por médicos e enfermeiros também é composta por pessoas que iniciaram há pouco tempo no centro de saúde, devido a programas recentes do Ministério da Saúde como o PROVAB e o Mais Médicos que permitiram a ampliação do número de profissionais na Estratégia Saúde da Família e o acesso de médicos do exterior para atender municípios que estavam apresentando defasagem no número de médicos nos CSF.

O PROVAB é o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica, criado a partir da iniciativa do Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Educação, com o objetivo fundamental de ampliar o acesso à Saúde à população carente, incentivando profissionais da saúde recém-formados a trabalhar em regiões marcadas pela pobreza, tais como periferias das grandes metrópoles, populações ribeirinhas, quilombolas,

indígenas, além de áreas remotas da Amazônia legal e do semiárido nordestino.

O Programa Mais Médicos (PMM) é parte de um amplo esforço do Governo Federal, com apoio de estados e municípios, para a melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde. Além de levar mais médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais, o programa prevê, ainda, mais investimentos para construção, reforma e ampliação de Unidades de Saúde, além de novas vagas de graduação e residência médica para qualificar a formação desses profissionais.

Além disso, há uma rotatividade de profissionais do nível superior, por se tratar de vínculo empregatício fragilizado, realizado através de contratos temporários, o que motiva a mudança principalmente de enfermeiros e profissionais do NASF na equipe que assim ficam pouco tempo no CSF.

Cotta (2006), em seus estudos sobre o perfil dos profissionais do programa saúde da família, identificou o mesmo resultado encontrado nesta pesquisa, ou seja, na Estratégia Saúde da Família há mais mulheres jovens. Houve um contraste em relação à escolaridade dos profissionais, já que em Cotta (2006), a maioria dos profissionais tinha concluído o ensino médio. Esse contraste é explicado pela opção feita nesta pesquisa, de incluir muitos profissionais de nível superior (Profissionais do NASF e da Residência).

4.2 Resultados e discussão dos dados relacionados à caracterização do perfil dos usuários de psicofármacos entrevistados

Foram entrevistadas 13 pessoas, sendo 04 familiares/acompanhantes dos pacientes que fazem uso de medicação controlada e 09 pacientes com transtorno mental, com a doença estabilizada. Todos aceitaram o convite para participar voluntariamente da pesquisa, após serem consultados e esclarecidos pela pesquisadora sobre os objetivos do trabalho.

Todos os depoimentos foram gravados. Os sujeitos foram identificados pela letra 'U' que é a letra inicial da palavra usuário, seguida de um número que seguiu a ordem de realização das entrevistas (U1, U2, U3...). A palavra usuário representa tanto os pacientes entrevistados quanto seus familiares/acompanhantes. É importante ressaltar que os familiares escolhidos para a entrevista são responsáveis por pacientes que não estavam em um quadro estável.

Todos os dados das entrevistas dos familiares dos usuários de psicofármacos resultam na análise dos resultados relacionados ao perfil dos próprios usuários e não dos seus respectivos familiares, por este motivo, temos a caracterização dos usuários e não de seus familiares.

Os familiares estão representados pelas seguintes letras e números (U1, U2, U7, U9), já os usuários estão representados pelas seguintes letras e números (U3, U4, U5, U6, U8, U10, U11, U12 e U13).

Os dados contidos nos gráficos (7, 8, 9, 10 e 11), mostram o perfil dos usuários que participaram da pesquisa, por meio de características como sexo, faixa etária, escolaridade, profissão/ocupação e estado civil.

Gráfico 7 – Perfil dos usuários de psicofármacos/SEXO

Fonte: Elaborado pela própria pesquisadora (2016)

Gráfico 8 – Perfil dos usuários de psicofármacos/FAIXA ETÁRIA

Fonte: Elaborado pela própria pesquisadora (2016).

Gráfico 9 – Perfil dos usuários de psicofármacos/ESCOLARIDADE

Gráfico 10 – Perfil dos usuários de psicofármacos/ESTADO CIVIL

Fonte: Elaborado pela própria pesquisadora (2016).

Gráfico 11 – Perfil dos usuários de psicofármacos/OCUPAÇÃO/PROFISSÃO

Fonte: Elaborado pela própria pesquisadora (2016)

O perfil formado pelos usuários entrevistados é composto por mulheres (62%), de 40 a 59 anos (61%), tanto analfabetas (23%), quanto com ensino médio completo (23%). A maioria dessas mulheres não está inserida no mercado de trabalho (69%), já que 23% das entrevistadas não trabalham, outros 23% cuidam do lar, 23% são aposentadas e recebem benefício do INSS. 61% dessas mulheres não têm companheiro.

4.3 Resultados e discussão dos dados relacionados às características sociodemográficas e