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4.2 Análise das Entrevistas

4.2.3 Análise do Bloco II Das Devolutivas Pedagógicas

4.2.3.3 Resumo do Bloco II

No conjunto das respostas dadas pelos entrevistados, os temas presentes no quadro 2 foram identificados. No entanto, pelas respostas não se pode perceber explicitamente uma articulação entre esses temas apontados pelos docentes em suas falas. Isto é, na maioria das respostas os professores forneciam informações sobre suas visões dos alunos - em aspectos socioeconômicos ou educacionais diretamente, comentavam sobre os conteúdos da questão, suas opiniões sobre o ENEM, mas esses trechos não se conversavam.

Não houve um trabalho forte de questionamento ou levantamento de possibilidades dos motivos pelos quais os resultados apresentados pelas devolutivas eram aqueles. Talvez seja uma questão temporal: por mais que tenha sido deixado claro que a entrevista duraria o tempo que o professor quisesse, e que ele poderia analisar as devolutivas quanto tempo julgasse necessário, a posição de entrevistado não é sempre agradável, e nem sempre pode-se cobrar conclusões ou questionamentos profundos acerca de um tema quando se tem contato com ele pela primeira vez, e em um curto intervalo de tempo.

Talvez o que se esperava, e se espera aqui, é que, de posse de um maior número de devolutivas, com mais questões, mais informações, um grupo disposto a se debruçar sobre esse tipo de informação e discuti-las, e, principalmente, com mais tempo, os professores busquem relações entre os resultados gerais de um exame e suas turmas, bem como possíveis causas de tal desempenho, e as consequências

decorrentes de uma não interferência docente junto aos alunos e turmas que apresentem dificuldades ou desempenho similares aos fornecidos por documentos do tipo devolutiva pedagógica.

5 CONCLUSÕES

Por todo o texto desta pesquisa olhamos para dados obtidos através da tabulação dos resultados do ENEM para os anos de 2014 e 2015, bem como para informações coletadas através de entrevistas com professores de Física. Por suas naturezas diferentes - quantitativa para a primeira fonte de dados, e qualitativa para a segunda fonte de dados, esses dados foram analisados em duas perspectivas.

Da presente pesquisa alguns fatores são notáveis quando analisados após os tratamentos dos dados brutos.

Quando buscamos a influência do status socioeconômico no desempenho das questões do ENEM, os padrões de interferência observados dizem respeito a todos os aspectos que compõem o que seria o “status socioeconômico”. O domínio do conteúdo pelo professor e pelo aluno, seu capital cultural - nos diversos estados de existência -, seu preparo para encarar um exame de larga escala, o conteúdo da questão, a forma de apresentação dos dados pela prova, todos são fatores que, em menor ou maior escala, influenciam no desempenho. A intensidade da influência de cada um desses diversos fatores citados depende não apenas deles em si, mas sim da combinação e relação entre eles. Em outras palavras: é natural que aspectos socioeconômicos influenciem no desempenho, por exemplo, mas estes aspectos não influenciam isoladamente, eles estão relacionados aos outros fatores citados que impactam no desempenho.

Como resultado da pesquisa, percebeu-se que diversos desses fatores citados estão diretamente ligados à composição do status socioeconômico e do entendimento desse conceito, de modo que, para questões que envolvam conhecimentos que extrapolem aspectos intra-escolares; isto é, os conhecimentos

adquiridos primordialmente numa sala de aula, no ambiente escolar, como parte do conteúdo programático do Ensino Médio, a influência do socioeconômico se torna mais evidente e direta. Essa conclusão se baseia não apenas nas quatro questões analisadas no corpo desta dissertação, mas pela análise do conjunto de trinta questões analisadas, apresentadas em anexo.

Questões qualitativas e contextualizadas têm índice maior de acerto por parte dos candidatos, em detrimento a questões que envolvam maior formalismo matemático e/ou conceitos mais aprofundados de Física, que podem vir de um treinamento e capacitação maiores, ou também pelo capital cultural, econômico, social acumulado pelo candidato em questão.

É possível perceber isso através não apenas dos gráficos elaborados nesta pesquisa, mas também pela análise e entendimento dos distratores das questões do ENEM. Saber o raciocínio que leva à escolha de cada um deles é uma ferramenta poderosa para os professores, para identificar falhas de aprendizado dos seus alunos e como, possivelmente, corrigi-las. É importante ressaltar que, nesta pesquisa, não tivemos a intenção de propor soluções para os problemas percebidos, para as características que podem influenciar no desempenho dos candidatos no ENEM, mas sim buscamos fatores que influenciam no desempenho e os apresentamos para docentes da área através de devolutivas pedagógicas.

O ENEM apresenta questões com índices de acerto relativamente baixos. É normal termos questões com menos de 40% de acerto, considerando todos os candidatos. Isso nos leva a questionamentos acerca da elaboração do exame: seria o ENEM um bom exame - no sentido de avaliação - do Ensino Médio, ou seria ele apenas um bom exame de larga escala com função de classificação, apenas? O

baixo desempenho dos candidatos nos itens de Física está relacionado apenas à elaboração do exame, ou também ao Ensino de Física nas escolas?

Na maioria das questões analisadas, temos que para os candidatos com menores índices socioeconômicos o desempenho é pior do que aquele dos candidatos com altos índices socioeconômicos. Esse dado é alarmante se pensarmos também que na maior parte dos candidatos - e da população escolar brasileira, num panorama geral - está concentrada justamente nas classificações de baixos índices socioeconômicos.

Até que ponto valeria a pena, para os professores de Física, realizar um ensino baseado no ENEM, ou em algum outro exame de larga escala, treinando seus alunos para que tenham as ferramentas e métodos de resolução de problemas, em detrimento de um ensino de Física mais amplo, voltado à formação de um aluno/cidadão crítico, que saiba ler e interpretar textos com conteúdos científicos, que tenha determinados conteúdos apropriados e internalizados para exercer sua cidadania perante a sociedade?

Isso nos faz refletir também sobre o próprio exame. Apesar de não ser objetivo deste trabalho, ao nos deparar com os dados de desempenho dos estudantes, questionamentos acerca das questões das provas analisadas surgiram: o que seria uma boa questão? O que seria uma questão discriminatória? O exame ter se tornado conteudista nos últimos anos é algo bom ou ruim para o Ensino de Física, e para a atuação dos professores dentro de sala de aula? E para os alunos, quais as implicações e consequências desse caráter do exame?

A tentativa de contextualização dos assuntos abordados pelo ENEM também merece atenção. Em um país com acentuadas desigualdades, em diversos aspectos, essas tentativas acabam por reforçar tais desigualdades. Esse tipo de

cuidado ao elaborar questões para exames de larga escala deve ser tomado, e pode tornar o ENEM alvo de críticas, assim como outros exames - a citar, o Pisa - também são.

A influência no desempenho e o modo como ela se manifesta foi um fato que, de certo ponto, surpreendeu os professores entrevistados. Por estarem inseridos em suas respectivas culturas e rotinas profissionais, poucos se atentam para os fatores fora de suas atuações que podem influenciar o desempenho e aprendizagem dos seus alunos. Mostrar que existem condições fortemente ligadas ao desempenho de um aluno durante seu percurso escolar, e que essas condições não necessariamente conseguem ser facilmente identificadas e resolvidas, não é tarefa fácil nem agradável de se incorporar enquanto docente.

No que diz respeito à análise das questões do ENEM propriamente ditas, o entendimento de seus componentes conceituais e características, foi o que mais chamou a atenção dos professores entrevistados, validando a ideia do acesso às devolutivas pedagógicas. Reconhecem as potencialidades de entender as questões em sua totalidade: objetivos, habilidades necessárias para resolução, e possíveis raciocínios (corretos e incorretos) de elaboração das respostas por parte dos alunos. De posse dessas informações, e que estejam apresentadas de modo adequado para leitura e compreensão (isto é, em aspectos de estrutura, linguagem utilizada, entre outros fatores que possam dificultar ou atrapalhar a leitura e o entendimento), as devolutivas pedagógicas se mostram ferramentas poderosas para causar perturbações internas nos professores, fazendo-os repensar sua prática de modo que todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem saiam desta etapa mais bem preparados. Tem-se, então, o reconhecimento de devolutivas pedagógicas como uma ponte de crescimento profissional para os professores,

trazendo também a potencialidade em transformar avaliações inicialmente somativas em avaliações formativas, dadas as devidas atenções e cuidados em apresentar os resultados delas para os agentes escolares em seus diversos níveis e instâncias.

Com a realização das entrevistas e sua posterior análise, ficou aparente o reconhecimento das dificuldades dos alunos na resolução de exercícios e problemas de Física por parte dos docentes. Eles reconhecem que existem diversas dificuldades, mas, muitas delas são interpretadas como problemas alheios ao Ensino de Física, ou que não dizem respeito à atuação do professor de Física, seja em aspectos de ajuda numa dificuldade do aluno, ou num aspecto de ensino e aprendizagem propriamente dito. Por exemplo: auxiliar um aluno que tenha dificuldade em interpretar um gráfico, ou ensinar um aluno que não tenha nenhuma ideia de como fazer a leitura de um gráfico a conseguir realizar tal atividade.

O raciocínio que os alunos têm acerca dos problemas e questões de Física apresentados se torna comprometido por falhas anteriores ao Ensino de Física, que, num ciclo vicioso, prejudicam a aprendizagem desta disciplina. Foi comum os docentes entrevistados apontarem dificuldades de leitura e interpretação de texto em seus alunos, ou problemas de formulação das questões, do equacionamento das situações apresentadas e no tratamento dessas equações, entre outros. Esses problemas não estão, inicial nem diretamente, de acordo com os entrevistados, relacionados ao Ensino de Física e, portanto, não cabem ação direta, obrigatoriamente, dos professores de Física. Notamos uma atitude de se isentar de um problema, o que não aconteceria se o problema identificado fosse, por eles, explicitamente relacionado à Física.

No entanto, analisando as respostas dadas pelos professores junto às análises das questões do ENEM (já organizadas nas estruturas propostas de

devolutivas pedagógicas), é possível perceber que mesmo questões que tenham baixo desempenho por parte dos alunos por consequência direta de uma falha de aprendizado da disciplina de Física, não chamaram a atenção dos docentes. A análise dos professores acaba caindo em questões de “interpretação de texto”, ou problemas com matemática.

Não houve - com uma breve exceção em uma das respostas de um único professor entrevistado - uma fala que associasse essas dificuldades que os alunos podem ter com a Física, com o ensino de Física que eles praticam em suas aulas. Um exemplo disso foi a questão número 82 da prova Azul do ENEM 2014, apresentado no corpo deste trabalho. O baixo desempenho dos alunos nesta questão é, sob olhar deste trabalho, um problema diretamente relacionado a conceitos físicos, a identificar e reconhecer grandezas físicas, a pensar num fenômeno fisicamente, e não está relacionado a questões mais profundas e anteriores de interpretação de texto ou manipulações algébricas e/ou matemáticas.

No entanto, entendemos que a omissão ou transferência da responsabilidade, por parte dos professores de Física, em corrigir essas dificuldades dos alunos, é um indicativo da falha na formação superior justamente dos próprios professores de Física. A formação inicial em Física, seja em modalidade de bacharelado ou licenciatura, não é tradicionalmente voltada para preparar os alunos a serem críticos em sua atuação enquanto professores. Muito pelo contrário, é comum que os cursos superiores de Física sejam muito especializados, pouco interdisciplinares, e que não ofereça oportunidades para debates aprofundados acerca das responsabilidades enquanto professores.

Não foi objetivo deste trabalho propor formas de corrigir essas dificuldades apontadas pelos próprios professores, discutir novas metodologias de

ensino para que os alunos desenvolvam melhor seu pensamento crítico, suas análises físicas dos fenômenos naturais apresentados por problemas, a fim de melhorarem seu desempenho no ENEM ou em outros exames de larga escala.

A busca por relações ou fatores que influenciam desempenho, como as colocadas por esta pesquisa, podem explicitar diversos fatores e perfis de alunos que se relacionam com alguma falha - ou potencialidade - específica. Mas, no caso deste trabalho especificamente, a entrevista com os professores também mostrou algo que, inicialmente, não era esperado: o não reconhecimento docente das responsabilidades e possíveis atuações frente a dificuldades apresentadas numa prova de Física por parte dos alunos.

Mas defende-se aqui, sim, o apontamento para que professores de Física, num geral, tenham maior crítica em relação à sua atuação profissional. É muito mais fácil relegar a solução de um problema a outra disciplina, a outro professor, responsabilizar outros fatores pelas falhas de aprendizagem em Física, e não reconhecer que essas falhas podem se desenvolver, se agravar e se perpetuar nas aulas de Física caso não sejam colocadas em ação atitudes para correção delas.

Acreditamos que devolutivas pedagógicas são ferramentas poderosas no auxílio da atuação dos professores. Devolutivas pedagógicas podem dar aos professores informações importantes para que eles reflitam acerca de sua prática. É natural, então, que esses documentos contenham as informações que os professores gostariam de ter acesso e que concordem em serem importantes: enunciados completos, possíveis raciocínios que os alunos podem ter, identificação dos erros mais comuns, potencialidades de se trabalhar tais questões dentro de sala de aula, indicação de outros materiais - em outras formas de apresentação, como

quadrinhos, filmes, músicas, etc - que possam ser utilizados ao se lecionar tal conteúdo, etc.

As devolutivas pedagógicas estão diretamente associadas a exames de larga escala. Mas isso não impede que os professores tenham um olhar crítico sobre o desempenho de seus alunos em suas avaliações cotidianas. Da mesma forma que é possível identificar padrões dos alunos a partir do desempenho no ENEM, também é possível faze-lo nas avaliações rotineiras, em atividades dentro da sala de aula. Acreditamos que esse olhar deve estar acompanhado de posterior reflexão e ação, para que se corrijam possíveis falhas de aprendizagem.

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