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P ROBLEMÁTICA

No documento Relatório Final Alexandra Sousa (páginas 77-90)

GUIA ORIENTADOR DE ATIVIDADES REALIZADAS EM ESTÁGIO

P ROBLEMÁTICA

A comunicação eficaz não é fácil de acontecer, uma vez que frequentemente é sujeita a barreiras e dificuldades que podem perturbá-la. A sua importância no quotidiano hospitalar é inquestionável, sendo que o sucesso dos CCF depende da extensão de formação comunicacional a todas as áreas da Enfermagem. O comprometimento da continuação deste tipo de formação, alargada aos diferentes profissionais de saúde, é essencial para a melhoria constante da qualidade dos cuidados (Gough, Johnson, Waldron, Tyler, & Donath, 2009). Assim, considerando a comunicação como pedra basilar dos CCF e a necessidade constante de atualização de estratégias de comunicação, o problema que se pretende aprofundar são as vivências e respostas dos pais perante a doença aguda do filho e como objeto de estudo a comunicação como intervenção terapêutica de Enfermagem.

UNIDADE DESAÚDEFAMILIAR(USF)

A USF é uma unidade recente, criada em 2009, que só em 2014 começou a trabalhar profundamente a área da Saúde Infantil, com a contratação de uma Enfermeira Especialista em Saúde da Criança e do Jovem. Até então, a restante equipa referia certas lacunas na área de Saúde Infantil e Pediatria, que procurava combater com formação externa. Com a entrada da EESCJ na USF verificou-se um esforço adicional por parte de toda a equipa para tornar esta área, uma área de eleição. Contudo, existem sempre pontos a melhorar nas diversas áreas, nomeadamente na área da comunicação, quer entre profissionais, quer entre o profissional e a criança/família. Os profissionais sentiram que deviam trabalhar esta área, assim como os seus diversos conceitos na área de Saúde Infantil, procurado colmatar falhas ou lacunas existentes. Neste sentido, a equipa de Enfermagem sentiu necessidade de uniformizar a sua linguagem, de forma que a mensagem transmitida fosse semelhante entre todos, procurando alcançar os mesmos objetivos, transmitindo ao utente maior segurança e confiança nos cuidados, através de uma comunicação adequada com os seus utentes.

Foram diversas as atividades que foram sendo propostas para melhorar alguns aspetos comunicacionais quer entre profissionais de saúde, quer entre o profissional e os seus

consideradas relevantes no contexto em que esta USF se encontra inserida. O folheto é um meio de comunicação e divulgação bastante utilizado e eficaz, uma vez que atinge uma grande parte da população, pela sua fácil consulta e manuseabilidade. Este é também um meio de comunicação, considerado de baixo custo e muito utilizado para atingir grandes públicos em pouco tempo. Após reunião com a equipa de Enfermagem, foram selecionados alguns temas, considerados mais relevantes a abordar perante a comunidade em que se encontram inseridos, sendo: ‘A Criança com Vómitos’, ‘A Criança com Diarreia’ e ‘A Alimentação na Criança’. Para tal, foram definidos alguns critérios para divulgação dos folhetos, como coloca-los em local visível e acessível, onde a população poderia facilmente consultar e levar para sua casa, como na sala de espera e, ainda, nos diferentes gabinetes de Enfermagem e médicos, para que o profissional possa esclarecer alguma dúvida do utente, assim como entregar pessoalmente o folheto.

Na sequência da necessidade de uniformização de linguagem e melhoria de comunicação com o utente na USF, uma das principais dificuldades verificadas passou pela diversificação alimentar na criança e seu aconselhamento. Desta forma, foi proposto à equipa um momento de formação com a temática “A Alimentação na Criança” de forma a fundamentar a problemática, esclarecendo todas as dúvidas existentes, criando discussão e clarificando o melhor aconselhamento a ser fornecido aos utentes da USF. A formação teve como finalidade proporcionar aos formandos a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades práticas, atitudes e formas de comportamento necessários para o exercício da profissão, criando um espaço de discussão e de aconselhamento procurando uniformizar e clarificar ideias e vai de encontra às competências do EESCJ, proporcionando conhecimento e aprendizagem de habilidades especializadas. A USF apresenta um plano de formação previamente delineado, planeado no início de cada ano, sendo que a presente formação foi inserida neste mesmo plano. Na sequência das atividades planeadas, procedeu-se ainda à realização de um vídeo promocional intitulado ‘Cuidados ao Recém-nascido (RN) que abordou algumas temáticas consideradas relevantes pela equipa e que suscitavam dúvidas também para os pais que recorriam à USF, tais como: cuidados no banho, cuidados na limpeza do cordão umbilical, massagem ao bebé com cólicas, cuidados na preparação do biberão e, por fim, a importância da vacinação. Foi criado um guião para encaminhar a filmagem, assim como os envolvidos na mesma, tendo sido o vídeo filmado nas instalações da USF para, posteriormente, ser emitido na sala de espera.

Tendo a comunicação como ponto comum das diversas atividades realizadas, foi criado um manual de apoio à USF, intitulado Manual de Promoção de Saúde: Estratégia de Comunicação para a Saúde, que englobou todas as atividades elaboradas, clarificando a importância da comunicação nos cuidados prestados e nas diferentes atividades realizadas, assim como o seu contributo para a qualidade em Enfermagem, baseada em evidência científica.

Considerando o processo reflexivo essencial para a evolução do cuidar e desenvolvimento de competências, foi elaborado também um ‘Diário de Aprendizagem’ acerca da consulta de Saúde Infantil, que pretendeu descrever a perspetiva enquanto EESCJ, assim como os sentimentos envolvidos e propostas de melhoria para a mesma.

As atividades propostas foram de encontro aos objetivos do presente relatório, nomeadamente, aperfeiçoar técnicas de comunicação como intervenção terapêutica de Enfermagem na relação Enfermeiro/criança/família, aprofundando conhecimentos no âmbito da comunicação em Enfermagem como promotor de cuidados centrados na família e de qualidade em saúde; e ainda, prestando cuidados de Enfermagem visando o desempenho ao nível cientifico, técnico e humano, em situações de maior complexidade. Para tal, foram também tidas em conta as diversas competências do EESCJ, procurando sempre a sua aquisição ou desenvolvimento, promovendo o mais elevado estado de saúde da criança saudável ou doente, proporcionando educação para a saúde e ainda identificando e mobilizando recursos de suporte à família através de segurança, competência e satisfação da criança e suas famílias. Assim, foram adquiridas também, competências comunicacionais, adquirindo-as e aperfeiçoando-as rumo a cuidados de qualidade, através da promoção de bem-estar e saúde, assim como a promoção do crescimento e desenvolvimento infantil, alertando a população e a equipa de trabalho para a importância de uma linguagem uniforme, rumo a cuidados de qualidade, através da promoção de bem-estar e saúde, assim como a promoção do crescimento e desenvolvimento infantil, aperfeiçoar técnicas de comunicação como intervenção terapêutica de Enfermagem na relação Enfermeiro/criança/família, aprofundando conhecimentos no âmbito da comunicação em Enfermagem como promotor de cuidados centrados na família e de qualidade em saúde.

Atividade 1: Criação de Manual de Promoção de Saúde: Estratégia de Comunicação para a Saúde

Fundamentação Planeamento Implementação

- Uniformização da linguagem;

- Maior segurança na transmissão de cuidados; - Maior confiança nos cuidados; - Melhoria da comunicação Enfermeiro/Enfermeiro e Enfermeiro/criança/família; - Aquisição e desenvolvimento de competências como EESCJ;

- Reunião com equipa de Enfermagem (temas mais relevantes: criança com vómitos, a criança com diarreia, a criança com febre, a alimentação na criança, a massagem no bebé com cólicas);

- Revisão da literatura; - Criação de folheto (meio de comunicação eficaz, de fácil consulta);

- Criação de vídeo promotor de saúde; -Criação de Manual de Promoção de Saúde: Estratégia de Comunicação para a saúde; - Folhetos disponíveis em local visível e

acessível (sala de espera; gabinetes de

Enfermagem e gabinetes médicos);

- O vídeo filmado nas instalações da USF; - Levará algum tempo a ser editado, para, posteriormente, ser passado na sala de espera;

- Disponibilização do Manual de Promoção de Saúde para consulta de todos os profissionais;

Atividade 2: Formação à equipa multiprofissional com a temática ‘A Alimentação na Criança’

Fundamentação: Planeamento Implementação

- Uniformização de linguagem;

- Momento de formação para esclarecer as dúvidas

existentes;

- Reunião com a

Enfermeira Orientadora; -Revisão da literatura; - Plano de formação com o tema “A Alimentação na Criança”;

Plano de formação; Agendar data de formação;

Atividade 3: Elaboração de Diário de Aprendizagem acerca da consulta de desenvolvimento

Fundamentação: Planeamento Implementação

- Prática reflexiva; - Aquisição e desenvolvimento de

competências como EESCJ;

- Revisão da Literatura; - Elaboração escrita da reflexão crítica;

- Elaboração da reflexão escrita após assistir a

consulta de

desenvolvimento.

UNIDADE DECUIDADOSINTENSIVOSNEONATAIS(UCIN)

A UCIN oferece apoio perinatal diferenciado, em áreas de cardiologia, cirurgia, genética, neurologia, oftalmologia, ortopedia, entre outras, com uma capacidade de 14 camas para uma população de recém-nascidos (RN) entre os 0 e os 20 dias de vida. Esta é uma Unidade com uma grande rotatividade e, consequentemente, com Enfermeiros altamente especializados em diversas áreas. Trata-se de um serviço bem organizado, com diversas equipas de trabalho, com 2/3 Enfermeiros, que exploram diversas áreas de interesse para o serviço e sua formação, nomeadamente amamentação, grupos de ajuda mútua, cuidados paliativos, entre outros. Cada grupo é responsável por uma temática que desenvolve ao longo do ano quer através de formação para os pais, mas também para os próprios profissionais e até mesmo a nível hospitalar. Esta é uma forma de enriquecer o serviço, a

- A formação com finalidade de proporcionar aos

formandos a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de

capacidades práticas, atitudes e formas de comportamento necessários para o exercício da profissão;

- Aquisição e desenvolvimento de competências de EESCJ;

nível de formação e também a nível de investigação científica, uma vez que todos os estudos e investigações efetuados são compilados em local próprio no serviço, tendo sido criada uma pequena biblioteca que pode facilmente ser consultada por todos os profissionais.

Sendo esta uma realidade diferente da que exerço funções, foram diversas as áreas que suscitaram especial interesse e para as quais foi necessário um esforço e orientação extra para uma investigação mais aprofundada de forma a corresponder a determinadas competências, mais caraterísticas desta UCIN. Contudo, foram tendo sido em conta os objetivos específicos, previamente delineados, de acordo com a problemática do relatório, sendo:

- Conhecer a dinâmica orgânico-funcional, referências e modelos de intervenção que orientam a prática de Enfermagem;

- Compreender a comunicação existente entre Enfermeiro/pais/recém-nascidos numa UCIN;

- Identificar necessidades formativas dos Enfermeiros/pais/recém-nascidos na comunicação, sentimentos e gestão de emoções;

- Planear/executar intervenções facilitadoras de uma comunicação adequada ao internamento na UCIN;

- Desenvolver capacidades e habilidades facilitadoras da comunicação e de gestão de emoções entre Enfermeiros e pais/recém-nascidos;

- Aprofundar conhecimentos no âmbito da comunicação em Enfermagem como promotor de CCF e qualidade em saúde;

- Desenvolver uma reflexão contínua sobre as competências do EESCJ como promotor da comunicação nos cuidados centrados na família.

No entanto, e tendo em conta a problemática do relatório, foi desenvolvida mais profundamente a área da gestão de emoções, procurando desenvolver a capacidade de comunicação nas diversas situações, assim como a gestão de emoções neste contexto específico, com maior segurança. Para tal, a presença e apoio do Enfermeiro tutor na prestação de cuidados e em toda a reflexão efetuada foram essenciais para um rumo adequado da investigação realizada.

No presente contexto foi essencial compreender as vivências e o contexto das diversas famílias que a ele recorrem. O internamento de um RN numa UCIN é um acontecimento inesperado para a família, pelo que é importante entender a perceção que a família tem

acerca do internamento e de todas as alterações que se encontram a decorrer na sua vida, assim como das principais necessidades verificadas. Neste sentido, foi dada especial atenção ao acolhimento do RN e da sua família na UCIN, salientando o papel do Enfermeiro no serviço, assim como o seu papel de Enfermeiro responsável, usando diversas estratégias de comunicação terapêutica, mobilizando conhecimentos e habilidades. O cuidar em Pediatria é rico em emoção e afetos, sendo que a gestão destes sentimentos e emoções se torna muito difícil a quem presta cuidados, o que pode interferir na comunicação com a família e profissionais de saúde (Diogo, 2015). Neste sentido, é importante também dar relevância às emoções, relembrando Colliére (2003), sendo a relação Enfermeiro/utente imbuída de emoções que se transmitem em cascata, uma vez que o Enfermeiro apresenta uma disposição emocional, traduzida por uma atenção afetiva e sensibilidade para com o outro e suas experiências, de forma emocional e persistente. Neste sentido, e tendo em conta a importância da reflexão na prática para a aquisição e desenvolvimento de competências de EESCJ, foi desenvolvido um diário de aprendizagem acerca da gestão de emoções, o qual aborda também a temática dos grupos de ajuda mútua (GAM). De forma a enriquecer a aprendizagem efetuada e aquisição de competências em áreas específicas, foi realizada uma entrevista a uma Enfermeira perita na área, que se encontra incluída no diário de aprendizagem e que em muito contribuiu para o desenvolvimento de competências e enriquecimento de conhecimentos, funcionando ainda como um catalisador de motivação e exemplo de vida a ser tido em conta.

Desta forma, através das atividades planeadas, foram adquiridas e desenvolvidas certas competências do EESCJ, tais como reconhecer situações de instabilidade das funções vitais e risco de morte, prestando cuidados de Enfermagem apropriados; promover a adaptação do RN/família à doença crónica, oncológica, deficiência/incapacidade; promover a vinculação de forma sistemática, particularmente do RN doente ou com necessidades especiais, e ainda, comunicar com o RN e família de forma apropriada ao seu estadio de desenvolvimento e cultura.

Atividade 1: Entrevista a uma Enfermeira Perita na área – Professora Doutora Zaida Charepe

Fundamentação: Planeamento Implementação

- Aprofundar conhecimentos na área; - Aquisição e desenvolvimento de competências; - Enriquecimento de toda a pesquisa efetuada - Melhoria da comunicação Enfermeiro/Enfermeiro e Enfermeiro/criança/família; - Revisão da literatura - Elaboração do Guião da Entrevista;

- Marcação de reunião com Enfermeira Perita para realização da entrevista.

- Elaboração da entrevista; - Transcrição da entrevista.

Atividade 2: Elaboração de Diário de Aprendizagem acerca de Gestão de Emoções

Fundamentação: Planeamento Implementação

- Prática reflexiva;

- Aquisição e

desenvolvimento de competências como EESCJ

- Revisão da Literatura; - Elaboração escrita da reflexão crítica

- Elaboração da reflexão escrita após assistir a consulta de desenvolvimento.

SERVIÇO DEPEDIATRIA

O Serviço de internamento de Pediatria Geral/Unidade de Doenças Metabólicas, Hematologia, Neurologia e Unidade Pluridisciplinar apresenta como principal máxima a humanização dos cuidados. Para este período de estágio foram delineados alguns objetivos específicos, tais como:

- Conhecer a dinâmica orgânico-funcional, referências e modelos de intervenção que orientam a prática de Enfermagem;

- Compreender a comunicação existente entre Enfermeiro/pais/criança;

- Identificar as necessidades formativas existentes nos Enfermeiros/pais/crianças na comunicação;

- Planear e executar as intervenções de Enfermagem facilitadoras de uma comunicação adequada;

- Desenvolver capacidades e habilidades para facilitar a comunicação entre Enfermeiros e pais/crianças;

- Aprofundar conhecimentos no âmbito da comunicação em Enfermagem como promotor de CCF e de qualidade em saúde;

- Desenvolver uma reflexão contínua sobre as competências do EESCJ como promotor da comunicação nos CCF.

Este é um serviço que abrange diversas especialidades, o que lhe confere uma enorme rotatividade de crianças internadas, vindas de diversos pontos do país e até mesmo dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). Desta forma, são muitas as famílias e diversas as culturas que se cruzam no serviço, pelo que é importante que os Enfermeiros estejam despertos para uma comunicação adequada com as famílias das crianças hospitalizadas, tendo em conta as suas caraterísticas, principais preocupações, crenças e culturas.

Após reunião com a EnfermeiraChefe e EnfermeiraOrientadora foi planeada a criação de um dossier temático acerca da temática ‘Comunicação Terapêutica com a Família da Criança Hospitalizada’, juntamente com um poster científico acerca do mesmo tema, tendo em conta a importância fulcral da família na constante da vida da criança, muito marcada neste serviço, e essencial na filosofia dos CCF. Foi notório ao longo do estágio, o reconhecimento da importância da família por parte de toda a equipa multidisciplinar, reconhecendo-a como um aliado nos cuidados, que apoia, respeita e encoraja, conferindo- lhes competências, através de ensinos e desenvolvimento de parcerias. É notável a busca da capacitação por parte dos pais e o seu empoderamento nos cuidados prestados à criança. Contudo, para que este empoderamento continue a ser positivo nos cuidados e na equipa multidisciplinar, é importante que toda a equipa esteja desperta para a importância de uma comunicação adequada e eficaz, através de técnicas e posturas que possam ser adotadas. A parceria em Pediatria passa por inserir os pais na participação dos pais no cuidado às crianças, reconhecendo as suas competências, dificuldades, preocupações e forças. É por isso necessário que o Enfermeiro esteja atento, não só à comunicação verbal, mas também a toda a comunicação não-verbal que os familiares adquirem ao longo do internamento. Foi neste sentido que foi criado o dossier temático, alertando a equipa para a importância da comunicação e da relação terapêutica com a criança/pais, de forma a

manter a parceria essencial nos CCF, enfatizando a importância da comunicação terapêutica com a família da criança hospitalizada, relembrando conceitos e estratégias de comunicação, organizando e dispondo a informação consultada acerca da temática apresentada e, ainda, facilitando a criação de um arquivo acerca do tema proposto e sua manutenção.

Com este estágio e as atividades apresentadas, foram adquiridas competências como implementar e gerir um plano de saúde, promotor da parentalidade, da capacidade para gerir o regime e reinserção social da criança, assim como se procurou diagnosticar precocemente e intervir nas doenças comuns e situações de risco que afetavam a vida e qualidade de vida da criança/jovem. Para tal, foi tido sempre em conta a promoção do crescimento e desenvolvimento infantil, promovendo também a vinculação e comunicando com a criança/família de forma adequada ao estádio de desenvolvimento e à sua cultura, fator essencial neste serviço devido à diversidade de culturas existentes. Foram ainda desenvolvidas competências no sentido de adquirir conhecimentos aprofundados sobre técnicas de comunicação no relacionamento terapêutica com a criança e família, demonstrando respeito pelas suas crenças e cultura, através de habilidades de comunicação adequadas.

Atividade 1 : Elaboração do Dossier Temático: A Comunicação Terapêutica com a Família da Criança Hospitalizada

Fundamentação: Planeamento Implementação

- Aprofundar conhecimentos na área; - Aquisição e desenvolvimento de competências; - Enriquecimento de toda a pesquisa efetuada - Melhoria da comunicação Enfermeiro/Enfermeiro e Enfermeiro/criança/família; - Revisão da literatura - Compilação de artigos pertinentes para a temática - Elaboração do Dossier Temático - Apresentação do Dossier Temático à equipa de Enfermagem; - Disponibilização do Dossier Temático para consulta no serviço.

Atividade 2 : Elaboração do Póster Científico: A Comunicação Terapêutica com a Família da Criança Hospitalizada

Fundamentação: Planeamento Implementação

- Aprofundar conhecimentos na área; - Aquisição e desenvolvimento de competências; - Enriquecimento de toda a pesquisa efetuada - Melhoria da comunicação Enfermeiro/Enfermeiro e Enfermeiro/criança/família; - Revisão da literatura - Compilação de artigos pertinentes para a temática - Elaboração do Póster Científico - Apresentação do Póster Científico à equipa de Enfermagem; - Disponibilização do Póster Científico para consulta no serviço.

SERVIÇO DEURGÊNCIAPEDIÁTRICA

O último estágio decorreu no Serviço de Urgência Pediátrica (SUP), um serviço com características muito específicas, ao qual recorrem crianças com um leque muito heterogéneo de patologias, com diferentes níveis de gravidade e necessidades de cuidados diferenciados. Tendo em conta a problemática, foram delineados os seguintes objetivos específicos:

- Conhecer/dar a conhecer as melhores estratégias de comunicação nas diferentes etapas do desenvolvimento da criança;

- Conhecer/dar a conhecer as melhores estratégias de comunicação perante uma técnica; - Conhecer/dar a conhecer as melhores abordagens para integrar os pais nos cuidados e no desenvolvimento da criança;

- Conhecer/dar a conhecer as melhores estratégias de comunicação nos diferentes momentos do episódio de urgência (triagem, sala de tratamentos, sala de reanimação, serviço de observação).

No SUP, a comunicação terapêutica é tida como uma preocupação constante, desde o momento da admissão, através de cuidados individualizados, de acordo com as necessidades da criança/família, promovendo a humanização.

No documento Relatório Final Alexandra Sousa (páginas 77-90)