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Símbolos religiosos

No documento Povo, cultura e religião (páginas 34-49)

Seção 4 Fundamentos da religião

4.2 Símbolos religiosos

Antes de entrarmos na explicação sobre a importância dos símbolos para as religiões, vamos propor um questionamento que acreditamos ser pertinente: mas, afinal, quais são os critérios usados para sabermos se uma prática faz parte ou não de uma religião? Como separar o que é e o que não é religião? Fique tranquilo! Existem alguns parâmetros. Por mais divergentes e distantes que possam parecer as religiões, elas apresentam pontos de contato que nos permitem colocá-las num mesmo grupo. Podemos enumerá-los:

1. Toda religião se apresenta como uma expressão universal do transcen- dente. Ou seja, toda religião se oferece ao ser humano como uma pos- sibilidade de religá-lo ao plano transcendental. De alguma maneira o homem se separou da ordem perfeita que o criou e o ambiente religioso é o território, o caminho, o veículo oferecido pelo plano divino para religar o homem a ele.

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2. Toda religião se afirma como necessária. Seria muito estranho nós es- cutarmos um sacerdote ou um praticante de uma religião dizer que as práticas que moldam a sua fé são feitas gratuitamente e não apresentam nenhum valor significativo.

3. As religiões afirmam a capacidade do transcendente em mudar o ho- mem e ao mesmo tempo a impossibilidade do homem em alterar o transcendente. Tornando mais claro: Deus pode modificar o homem, mas o homem não pode modificar Deus!

4. As religiões sempre oferecem uma resposta para algumas dúvidas inte- lectuais do homem, como: O que é o bem? O que nos espera depois da morte? O que é a Justiça?

5. Toda religião possui uma simbologia capaz de religar o finito ao infinito. Essas são as características básicas que formam as religiões. Para compre- endermos as religiões, é muito importante que se tenha a distinção entre o infinito e o finito. Muito dos erros cometidos pelos estudiosos das religiões está vinculado à incapacidade de perceber a diferença entre essas duas ordens. Vamos entendê-las?

O infinito é a ordem não criada. Ele é o próprio absoluto, ou seja, não está condicionado a nada. Ele não tem começo, meio e fim. Ele é sempre presente, logo, não está sujeito às determinações temporais. O plano finito é a ordem criada, faz parte de uma série de existências relativas. Tudo o que existe no plano finito está numa relação de dependência com outros elementos também finitos. Para que ele exista é necessário que outras coisas também existam e possibilitem sua existência.

É bom que saibamos que é uma impossibilidade a ordem finita compreen- der a ordem infinita em sua totalidade. Sendo assim, como o homem — que pertence à ordem finita — é capaz de saber algo sobre Deus — que é a própria ordem infinita? Para realizar essa transição, esse contato, as religiões fazem uso dos símbolos. Os símbolos usados pelas religiões funcionam como pontes de ligação entre o transcendente e o imanente. Por isso, é de fundamental impor- tância compreendê-los para que se saiba do que as religiões estão falando. Mas, afinal, por que as religiões possuem símbolos e práticas muitas vezes diferentes e contraditórios entre si?

Para tentar responder a esse questionamento, vamos recorrer ao uso de uma metáfora para exemplificar melhor nossa explicação: imagine que você precisa

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realizar uma viagem da cidade de São Paulo para a cidade do Rio de Janeiro. Sabemos que podemos realizar esse trajeto de várias maneiras diferentes. De carro, de bicicleta, de avião, de helicóptero, de ônibus ou até mesmo a pé. Cada meio de realizar o trajeto apresenta algumas vantagens e desvantagens. Uns podem preferir a privacidade de viajar com seu próprio carro, outros gostariam de ganhar tempo e preferem o avião, algumas pessoas têm medo de avião, enfim, as possibilidades são inúmeras. O fato essencial é: todos eles sairão de São Paulo e chegarão ao Rio de Janeiro. A teoria defendida por Frithjof Schuon se assemelha com a metáfora apresentada. Todas as religiões se apresentam como caminhos que religam o homem ao absoluto. Logo, todas elas, apesar de suas divergências e diferenças, nos remetem ao mesmo plano.

Se todas as religiões, dentro da perspectiva de Schuon, nos levam ao mesmo local, podemos então pegar alguns aspectos do cristianismo que achamos

pertinentes e misturar com doutrinas budistas e algumas práticas islâmicas, ou seja, fazermos um “mix” das religiões? Isso para Schuon seria um grande erro. Assim como é impossível ir- mos de carro e helicóptero ao mesmo tempo de São Paulo ao Rio de Janeiro, também é impossível chegarmos ao absoluto fragmen- tando as religiões. Elas são formas integrais e perfeitas dadas pelo transcendente para religar o homem à ordem superior. Muitas vezes, a historiografia desconsidera esses aspectos.

Outro importante fator que merece nossa atenção nas estruturas das religiões é a diferença entre esoterismo e exoterismo. Vamos defini-los?

Esoterismo são as práticas internas das religiões direcionadas somente a um grupo de iniciados. Exoterismo são as práticas exteriores realizadas pelas religiões, como explica René Guénon:

De todas as doutrinas tradicionais, a do Islão é talvez aquela onde a distinção entre as suas duas partes comple- mentares — as quais podemos designar por exoterismo e esoterismo — é mais acentuada. Estas são, de acordo com a terminologia árabe, as-chari’ah (com o significado literal de a “grande estrada”), comum a todos, e al-haqiqah (a Livro emblemático da antropologia

é a obra de James George Frazer intitulado O Ramo de ouro (1982). O autor aborda uma enorme diver- sidade de mitos, lendas e relatos de magia e religião, dos mais dife- rentes povos do mundo, deba- tendo a questão principal do “deus imolado”.

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das coisas, pois nem todos possuem a aptidão ou as “qua- lificações” necessárias para alcançar este conhecimento. As duas são frequentemente comparadas, de forma a ex- primirem o seu respectivo carácter “exterior” e “interior”, à casca e ao caroço, à pele exterior de um fruto e à sua polpa (al-qshir wa’l-lubb), ou ainda, à sua circunferência e ao seu centro (GUÉNON, 2009, p. 109).

Nesta unidade você aprendeu que:

A palavra “povo” tem origem no latim: populus. Ela pode ter por definição: união de indivíduos que compartilham entre si crenças, práticas e símbolos estabelecendo um sentimento de unidade e de identidade social.

Norbert Elias e Nicola Abbagnano nos ajudam, com seus estudos, a perceber uma moderna definição de povo.

Que o termo “cultura” possui duas interpretações distintas. Primeira- mente, podemos entendê-la como um processo de formação individual, no qual o sujeito é preparado e educado para acumular determinadas informações que ampliam a sua visão de mundo. Em um segundo mo- mento, também podemos entender a cultura como um sentido coletivo, no qual essas marcas de individualização são colocadas de lado para darem lugar ao sentido coletivo de um povo.

O termo “religião” pode ser entendido como um conjunto de crenças compartilhado entre um determinado grupo social que mantém relações com alguma ordem metafísica.

O processo de formação das religiões passa por algumas fases. Todas as religiões possuem uma revelação da ordem metafísica. Essas revela- ções se somam a determinados eventos históricos. Estes, por sua vez, são fatores que moldam as práticas posteriores das religiões. Os ritos religiosos são oportunidades dadas pelas religiões para que os fiéis, ao praticarem o rito, relembrem e experimentem os principais eventos que formaram sua religião. A permanência desses eventos na história forma o que chamamos de tradição. São justamente as “tradições” que possuem a potência de formarem civilizações.

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De antemão, é bom ressaltarmos que é possível encontrar outras de- finições para os termos que trabalhamos nesta primeira unidade. Não se preocupe! Saiba que isso é bom e que o conhecimento se faz jus- tamente nessas tensões que encontramos entre diferentes perspectivas. Fique ciente de que com quantos mais pontos de vista conflitantes você tiver contato, maiores serão as possibilidades de entendimento sobre o assunto estudado.

Seguem algumas indicações de leituras para continuar os estudos sobre o tema:

Massa e poder, de Elias Canetti. Neste livro o autor conseguiu retratar

alguns motivos que levam à formação do fenômeno das massas na História contemporânea.

Hitler e os alemães, de Eric Voegelin. Livro recentemente editado no

Brasil e que faz uma análise precisa do problema intelectivo da Alemanha, que aderiu passivamente ao nazismo.

Os alemães, de Norbert Elias. O livro aborda os elementos culturais,

sociais e políticos que contribuíram para a formação da Alemanha no século XIX.

Considerações extemporâneas, de Friedrich Nietzsche. Extremamente

polêmicas, essas considerações colocam a atenção sobre os problemas culturais europeus do século XVIII e XIX. Elas estão dividas em quatro tex- tos diferentes que abordam questões diferentes sobre a modernidade. Sem dúvida, a mais importante, para os historiadores é a “Segunda Considera- ção Extemporânea: Da Utilidade e Desvantagem da História para a vida.

Filosofias da Índia, de Heinrich Zimmer. Uma ótima introdução para

os alunos que desejarem conhecer um pouco mais sobre a cultura e a religião indiana.

O jardim das aflições, de Olavo de Carvalho. Nesse livro há uma

viagem pela história das ideias desde Epicuro até a produção intelectual no Brasil atual. Os diagnósticos de Olavo de Carvalho são arrasadores e preocupantes.

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O imbecil coletivo, de Olavo de Carvalho. Neste livro, o autor des-

creve a precariedade do pensamento brasileiro. Baseando-se em artigos de revistas, jornais, discursos oficiais e cenas do cotidiano, Olavo expõe o problema civilizacional do Brasil.

As religiões políticas, de Eric Voegelin. Leitura fundamental para

aqueles que desejam entender a relação entre política e religião na Antiguidade.

Eutífron, de Platão. Belíssimo diálogo em que Sócrates se propõe a

entender a religiosidade.

1. No limiar do século XX, às vésperas da Primeira Guerra Mundial,

o historiador francês Ernest Lavisse fornecia as instruções para o ensino da História aos jovens de seu tempo, das quais reproduz-se o trecho seguinte:

Ao ensino histórico incumbe o dever glorioso de fazer amar e de fazer compreender a pátria, todos os nossos heróis do passado, mesmo envoltos em lendas. Se o estudante não leva consigo a viva lembrança de nossas glórias nacionais, se não sabe que nossos ancestrais combateram por mil campos de batalha por nobres causas, se não aprendeu o que custou o sangue e o esforço para constituir a unidade da pátria e retirar, em seguida, do caos de nossas instituições envelhecidas, as leis sagradas que nos fizeram livres, se não se torna um cidadão compenetrado de seus deveres e um soldado que ama sua bandeira, o professor perdeu seu tempo.

Com o auxílio das ideias defendidas pelo historiador Lavisse e os

estudos realizados na disciplina de Povo, cultura e religião julgue os itens que se seguem e assinale a alternativa que apresenta a relação correta entre a pesquisa historiográfica e a cultura.

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a) A História é escrita pelos pesquisadores e deve ser ensinada pelos mestres com o compromisso de quem pesquisa e ensina as grandes questões de seu tempo, sendo assim, não podemos estabelecer nenhuma relação significativa entre o estudo da história e sua influência na cultura.

b) A visão excessivamente patriótica do autor expõe concepções que, no alvorecer do século XX, entendiam que o historiador tinha como função glorificar a nação, o Estado e as instituições, o que demonstra a separação entre história e cultura.

c) O “ensino histórico”, no contexto do Brasil contemporâneo, deve ser, sobretudo, um instrumento de combate para fazer que as ar- mas intelectuais estejam a favor da unidade da pátria e do amor de cada cidadão pela sua bandeira promovendo a guerra cultural necessária para justificar o estudo da história.

d) O estudo da história está diretamente relacionado com as questões culturais, pois, como vimos, dependendo da epistemologia da cor- rente historiográfica podem-se produzir ou alterar determinados tipos de cultura.

e) A revolução metodológica no ensino da História tornou-a, no fim do século XX, completamente racional e neutra, sem qualquer possibilidade de interferência da ideologia na teoria cultural con- temporânea; logo, história e cultura são territórios de pesquisa e atuação distintos.

2. Leia o texto a seguir e responda à questão proposta pelo exercício:

Eu era garotão ainda quando a Força Expedicioná- ria Brasileira chegou à Itália. Passaram na minha cidade, porque foram de Salerno para Siena. Fazia parte do batalhão um cidadão italiano, que veio para cá pequenino e depois se naturalizou. O pai deste soldado tinha deixado uma filha pequena na Itália com um irmão que não conseguia ter filho nenhum. Então o rapaz sabia que tinha uma irmã em Paola, que ele não conhecia e que era criada por um tio. Pediu consentimento para os oficiais e chegou em

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Paola, chegou lá para conhecer a irmã. Não sabia nem falar italiano, só falava português. Ninguém entendia nada. Aí procuraram o meu pai, que falava bem o português e meu pai serviu de intérprete para ele poder conhecer a irmã (Depoimento de Vicenzo Figlino) (GOMES, 1999, p. 35).

Uma das formas que o historiador utiliza para estudar uma época é

recolher depoimentos de pessoas que viveram experiências no pas- sado. O depoimento anterior pode estar identificado por um tipo de memória ligado a um contexto histórico. Observamos por esse de- poimento o contato direto entre dois povos: o brasileiro e o italiano. Sobre a relação do estudo da História com o estudo das relações de formação dos povos assinale a alternativa correta:

a) A História pode utilizar-se dos aspectos sociais para produzir pesquisas que estudem a formação e relação de diferentes povos. b) A História é sempre oficial, sendo assim, torna-se impossível re-

lacionarmos num estudo povo e história.

c) A História nunca é oficial, o que impossibilita o estudo da forma- ção dos povos pela história.

d) A História é fruto do social e de acordo com o que vimos no tre- cho citado, é somente uma construção discursiva da cidadania italiana.

e) A História apresenta-se como uma excelente ferramenta de estudo para a formação e integração de diferentes povos.

3. Leia o texto a seguir e responda à questão proposta:

Em 1992, por ocasião dos 500 anos de viagem de Colombo, houve intenso e extenso debate nas Amé- ricas e na Europa sobre o vocabulário adequado para descrever a chegada dos europeus ao continente. Uma crítica devastadora foi então feita ao uso da palavra descobrimento, por representar um insupor- tável etnocentrismo europeu. [...] Sete anos depois, o Brasil entra na febre dos 500 anos. No entanto, nas celebrações oficiais e oficiosas, nas reportagens da mídia, nas exposições, nos seminários acadêmicos, a terminologia empregada para descrever a chegada

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dos portugueses às nossas praias é uma só. Com uma ou outra exceção, em geral vinda de algum chato in- conveniente, celebra-se o descobrimento do Brasil. [...] O genocídio que a palavra encobre seria fenô- meno exclusivamente espanhol, fruto da truculência dos conquistadores. Em nosso caso, as relações com os nativos teriam sido amigáveis. Nada melhor para exprimir esta visão do que a consagração da carta de Caminha, como certidão de nascimento do país. [...] O mesmo empreendimento colonizador que dizimou em três séculos 3 milhões de nativos foi também responsável pela importação, nos mesmos três séculos, de 3 milhões de escravos africanos, cuja sorte não foi melhor. Se as palavras não são para encobrir as coisas, só há uma expressão para descrever o que se passou desde 1500: conquista com genocídio de índios, seguida de colonização com escravidão africana. Daí viemos, em cima disso foram construídos os alicerces de nossa sociedade. Descobrir o Brasil de hoje é tirar o véu que o des- cobrimento lança sobre este lado inescapável de nossa herança (CARVALHO, 1999, p. 1).

A partir do texto, analise as afirmações seguintes sobre a discussão que envolve a temática relativa aos 500 anos do Descobrimento do Brasil.

I. A chegada dos portugueses no Brasil foi um importante evento his- tórico que proporcionou um encontro de duas culturas diferentes. II. É possível afirmar que o Descobrimento em si não merecia ne- nhuma comemoração festiva, pois o episódio foi, na verdade, um evento cultural sem relação com a História.

III. O “encobrimento” da história brasileira consistiria fundamental- mente em apresentar o Descobrimento e a colonização como um processo político sem relações com a História

Quais estão correta(s)? a) Apenas I.

b) Apenas I e II. c) Apenas I e III.

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d) Apenas II e III. e) I, II e III.

4. O Sermão da Montanha é visto aqui como o texto que melhor ex-

prime o cerne da mensagem do Novo Testamento e como uma síntese perfeita da tradição cristã. Pode-se ler toda a Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse, mas dificilmente se encontrará algo que supere a sabe- doria do Sermão. O texto concentra o maior número de doutrinas e conselhos espirituais perenes e universais de toda a Escritura. Boa parte de tudo aquilo que o leitor da Bíblia dela se recorda deriva do Sermão. Ninguém menos que Santo Agostinho (2002) chamou-o “re- gra perfeita” da vida virtuosa. Fonte de instruções espirituais e morais, o Sermão da Montanha é encarado como a quintessência mesma do Cristianismo.

Com base no texto e em seus conhecimentos assinale a alternativa que melhor define a Filosofia Perene.

a) A Filosofia Perene não está relacionada ou delimitada a nenhuma temporalidade ou historicidade, mas ela transcende, está além das limitações temporais.

b) Na Filosofia Perene não existe a possibilidade de diferentes cul- turas expressarem as mesmas verdades independentemente das formas e estilos que usarão para fazer isso.

c) A Filosofia Perene está relacionada ou delimitada a uma tempo- ralidade ou historicidade, ela não transcende, nem vai além das limitações temporais.

d) A possibilidade de diferentes culturas expressarem as mesmas verdades independentemente das formas e estilos que usarão é negada pelos estudiosos da Filosofia Perene.

e) A Filosofia Perene não consegue perceber os elementos universais, sobretudo no caso religioso, uma vez que as mensagens religiosas não têm caráter universal.

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5. Ao se pensar em povo, cultura e religião, há alguns conceitos que

são básicos, leia atentamente as duas colunas a seguir:

Conceito Definição I. Povo II. Cultura III. Religião IV. Tradição V. Modernidade

a) Um processo de formação individual, no qual o sujeito é preparado e educado para acumular determinadas in- formações que ampliam a sua visão de mundo, o termo pode adquirir um sentido coletivo, no qual essas marcas de individualização são colocadas de lado.

b) Comunidade humana caracterizada pela vontade dos indivíduos que a compõem de viver sob a mesma orde- nação jurídica.

c) Conjunto de crenças compartilhado entre um determi- nado grupo social que mantém relações com alguma ordem metafísica.

d) “Aquilo que está separado do transcendente, dos prin- cípios imutáveis que, na realidade, governam todas as coisas e que são dados a conhecer ao homem através da revelação no seu sentido mais universal”.

e) Designa esses mesmos princípios imutáveis, a sophia pe- rennis ou sabedoria primordial, os quais estão fundados no transcendente.

Segundo o campo de estudos que abordamos nesta unidade assinale a alternativa que faz a correspondência correta entre as duas colunas: a) I — a; II — b; III — c; IV — d; V — e

b) I — b; II — a; III — c; IV — e; V — d c) I — c; II — b; III — d; IV — e; V — a d) I — d; II — e; III — a; IV — b; V — c e) I — e; II — a; III — b; IV — c; V — d

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Referências

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. AGOSTINHO, Santo. Confissões. São Paulo: Martin Claret, 2002.

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ARRIANO, A. Batalha de Íssus, p. 10-11, 2012. Disponível em: <http://professor. bio.br/historia/provas_topicos.asp?topico=Antiguidade%20Cl%E1ssica%20-%20 Roma&curpage=19>. Acesso em: set. 2012.

AZEVEDO, Mateus Soares de. O sermão da montanha segundo a filosofia perene.

Disponível em: <http://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/revistainteracoes/article/ viewFile/430/378>. Acesso em: mar. 2013.

AZEVEDO, Mateus Soares de. Interações. Cultura e comunidade, Uberlândia, v. 7, n. 11, p. 77-86, jan./jun. 2011.

BARCELLOS, A. P. G. P. et al. As relações entre religião e estado. Notas sobre as experiências norte-americana e brasileira. RFD — Revista da Faculdade de Direito da UERJ, v. 1, n. 19, jun./dez. 2011. Disponível em: <http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/rfduerj/article/ viewFile/1718/1364>. Acesso em: 4 jun. 2014.

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