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I. º CAPÍTULO:

2. A prosopografia dos diplomatas portugueses no reinado de D João I

2.4. Síntese

Para a lém de todo s este s dados mais ou menos sistematizá ve is e xistem os homens concretos e as pe ripé cias das suas vidas que , por ve zes, a s fontes nos permitem conh ecer.

Registam -se ca sos de incompatibilida dação. Como aconteceu com João Vasques de Almada que, 140 1, se ausenta para In glate rra por desentendimento com Gonçalo Pires Malafaia, que na quali dade de Re ged or da Casa da Suplicação, o afronta444. A saída do reino de João Vasques de

Almada e a sua e stada em Inglaterra acabam por se r politicamente vantajosas para os intere sses de D. João I.

Outros emissários não assumem conven ientemente as suas funçõ es. Assim, Pedro Lope s do Quintal445, em 1422 desloca -se a Roma, na qualidade

de procurado r, o que lhe confere cap acidade de ne gociar pela espe cificid ade dos poderes atrib uídos – procuratium –446. Contudo, o papa Martinho V

endereça uma missiva a D. João I, d atada de 26 de s etembro de 1423, sobre a conduta pouco adequada447 deste representante, cara cterizando -o como

“homo impatiens animi ac preceps consilii, usus est pluries verbis parum descentibus et qu e, cum in o ratore re gio non bene residerent"448. Esta

observação do pap a remete -nos para uma das qualidades essenciais do perfil

444 Cf. Livro de Linhagens do Século XVI , op. cit., p. 347; Cristóvão Alão de MORAIS, Pedatura Lusitana (nobiliário de famílias de Portugal) , Vol. I, op. cit., p. 74.

445 Vide biografia 41.

446 Cf. Stéphane PEQUIGNOT, Au Nom du Roi, op. cit., p. 174.

447 Sobre o perfil dos representantes diplo máticos e a sua form a de conduta, que

devem pautar -se pela discrição, contenção de palavras e sobriedade , cf. Abraham van WICQUEFORT, L’ambassadeur et ses fonctions , Vol. II, pp. 86 -87.

de um embaixador, a discrição e mod eração de vo z e a não assunção de um comportamento de sto machatu s et loquator alta voce449.

Refira-se, também, um exemplo de ineficácia de lideran ça no cumprimento de uma missão diplomática , na pessoa do arcebispo de Lisboa Pedro de Noronha . Em 1428, depois de negocia r as clá usulas do casamen to do infante D. Dua rte com D. Leono r de Aragão , o bispo re gressa com o séqu ito da infanta , passando po r Valladolid onde a com itiva é recebida pe lo rei de Caste la. Se gundo a crónica de HUETE450 esta comitiva en globa um total

de duzentas e no venta pessoas. A en trada no re ino de Portu gal faz -se da p ior forma, pois há um a luta entre o s criados do arcebispo de Lisboa e o s do arcebispo de Santiago, re sultando e m mortos e feridos. O infante D. Duarte castiga o s infrato res e, apesa r de Pedro de Noronha451 ter tentado pô r fim a

este desentendimento, não se livra de uma chamada de atenção452 e, na

realidade, não o en contramos em mais nen huma missão diplomática.

Quanto a outro s e missários temos n otícia da s sua s m ortes em trânsito diplomático. Ca so de João Afonso de Aza mbuja , vindo do Concílio de Constança453, ou de Fernando de Cas tro , alvo de um a taque de co rsá rios

449 Cf. Stéphane PEQUI GNOT, Au Nom du Roi, op. cit., pp. 109 e 188; expressão

utilizada pelo embaixador de Jaime II de Aragão, Miguel de Corral, para caraterizar o discurso do rei francês Filipe o Belo.

450 Cf. Pedro Carrillo de HUETE, Crónica del Halconero de Juan II , op. cit. , Cap. IX, p.

29.

451 Vide biografia 33.

452 Cf. Monumenta Henricina , III, op. cit. documento 111, pp. 223 -2 24.

453 No Livro dos Aniversários da Sé de Évora a data da sua morte é a 22 de Janeiro, cf. Manuel Severim

de FARIA, Notícias de Portugal, II, Lisboa, Oficina de António Borges, 1791, & VI, p. 228; Jacques PAVIOT,

Portugal et Bourgogne au XVe siècle (1384-1482),Lisboa-Paris, Centro Cultural Calouste Gulbenkian, 1995, p. 26.

geno vese s a cam in ho de Ce uta para tentar re solver a situação de cativeiro do infante D. Fe rnando454.

Em síntese, e d e acordo com os e studos já rea lizado s sobre o reinado de D. João I que te mos vindo a referir, sabe -se que a estrutura do poder ré gio demonstra a e xistência de um ofi cia lato organ izado e m função dos dive rsos cargos e of ício s d a administração ce ntral. O apare lho burocrá tico do Estado tende a especializar -se, ao mesmo tempo que o rei se re ge por princíp ios de vontade s e xpre ssa s no cumprimento de regras d itadas pelo dire i to público e privado. Po rém, est a sociedade política455 não contempla a existência de um

grupo de oficia is e specificamente dire ccionados pa ra a d iplomacia .

Para se perceber a opção concreta por um emissário num momento dado, é necessário equa ciona r a su a tr a jectó ria, contextua lizar a sua vida pública e p rivada. Ou seja, se ria o pe rfil de cada desem bargado r, con selhe iro, membro da Casa d o Rei ou outros, re lacionado com a nature za da embaixada e dos seus destina tário s que d ita va a s escolha s dos monarcas, dentr o de um leque de ind ivíduo s da sua confiança . Muitas ve zes tratava -se de homens que acompanhavam a situação política o u militar , que tinh am um conhecime nto muito forte de todas as nuances do problema e uma especia l apetência para lida r com o a ssu nto. Contu do, há indivíduo s que pa recem ter ad quirido , durante alguns an os, um estatuto preferencia l de e mbaixado res, sem se “especializarem” num destino ou numa problemática, sendo pelo contrário incumbidos de vá rias e distinta s missões. Sa lientem -se os casos de João Afonso de Azambuja , Joã o Gomes da Silva , Joã o Vasques de Alma da , Lourenço Anes Fogaça , Luís Gonçalves Malafaia ou Martim do Se m .

454 Cf. Rui de PINA, “Chronica do Senhor Rey D. Afonso V”, op. cit., Cap. LIV, p. 652; Frei João ÁLVARES, Chronica do Infante Santo D. Fernando, Edição crítica da obra de D. Fr. João Alvarez segundo um códice Ms. do

séc. XV por Mendes dos Remédios, Coimbra, F. França Amado – Editor, 1911, Cap. XXV, p. 72; Gaspar Dias de LANDIM, O Infante D. Pedro, Volume II, op. cit., Cap. VII, pp. 33-39; Monumenta Henricina, VII, op. cit., documento 77, p. 110, nota 1.

É possivel afirmar que a po lítica e xterna jo anina conta va, principalmente, com um núcleo de indivíduos restrito que circul a va nas mais altas esferas do po der e na pro ximida de do monarca.

O estudo do reinado de D. João I na perspectiva da sua representação diplomática tradu ziu -se num desafio de vontades que durou mais d e uma década a te r forma de te xto. A reco lh a de elementos sustentou -se na pesqu isa em fontes documentais, na sua maio ria imp ressas, e os estudos já rea lizad os permitiram obter um vasto conjunto de informações que complementaram a sustentabilidade d o object o de in vestigação. Este manancial de dados a briu caminho à construção de um grupo co nstitu ído po r cin qu enta e três ind ivídu os que se cru zaram n as missõe s de rep resentação e xte rna e m no me do mona rca.

Face à conhecida inexistência de embaixadas permanentes, procurámos, pela leitu ra sistemática e repetida das diversas fontes, organiza r os conta ctos diplomáticos estab elecido s no reina do que constitui o nosso ob jecto de estudo.

A primeira preocupação consistiu na contextua lização política e instituciona l, nomea damente relembrando a organiza çã o do Conselho Ré gio, do Desembargo e das restantes ve rte ntes da Casa do Rei, que se ia cada ve z mais tornando comple xa.

Chegámos, depo is, à descrição das linhas conduto ra s que Portu ga l desenvo lve com o s dive rso s re inos da C ristandade. Procu rámos organ izar numa linha cronológica as d ive rsas embaixadas que D. João I en via e entender os propó sitos destas diligê ncias. Esta tarefa resultou numa lista gem das dele gações, p ermitindo percebe r que a grande p re ocupação da política exte rna deste monarca este ve asso ciada à paz com Castela , em primeiro luga r; em se gundo luga r as missões a Inglate rra prende ram -se sobretudo com o auxílio m ilitar pa ra a defesa do reino, e, posteriorme nte, a ajuda milita r na defesa de Ceuta, após 1415. Alé m di sso, as emb aixadas à Santa Sé pretenderam a obtenção de dispensa de votos para o casamento do rei e, depois, a angariação de bulas de cruzada. Disto é pro va a participação da delega ção portu gu esa no Concílio de Constança, entre 1 416 e 1418.

Ao mesmo tempo , surgiam uma série de personalidade s envo lvidas na ação dip lomática. Queríamos comp re ender a importância política e social que

estes embaixado res possu íam no quadro da realida de que se construía durante o período em causa.

Organizámos um catálogo p rosopo gráfico em torno de diferentes itens que perm itiram ve rifica r as incidências no domín io da família, da inse rção socia l, dos estudo s, das missões d ip lomáticas, dos cargos po líticos, da vida milita r, da vida púb lica , da vida p rivad a e dos bens patrimoniais. A tarefa n ão se re ve lou fácil, po is muita s ve zes, a análise e xaustiva d as fontes sign ifica va retirar apenas um ou dois apontamentos sign ificativos.

Após a sua elaboração, procedeu -se à análise do catálogo, para tenta r definir o pe rfil do s embaixado res qu e D. João I nom eou ao lon go do seu reinado. As pe rsonalidades en volvidas nestas missõ es prefigu ram -se no círcu lo p ró ximo d o monarca, po is são escolh idas no Conse lho Ré gio, acumulando, muitas ve zes, ca rgos no desembargo e ou na Corte. Em term os da composiçã o social verificou -se o p redomínio de e lementos da nobre za e do clero e, em menor número, de letrado s. Este grupo de p ersonalidades vincula - se ao monarca atra vés do re cebim ento de moradia s, jurisd ições, bens e privilégios vários.

As ligaçõe s familiares des tes embaixado res permitira m estabelecer a sua ascendência e descendência. Ma is do que a re constituição genea ló gica, procurá vamos a possib ilidade de constatar vá rias dom inantes. Sabe -se qu e o exe rcício de cargo s no Desembargo e na Corte se mantém numa linha de nomeação dire cta ou colate ral para os descendentes de algumas famílias. Relativamente às nomeações para missões diplomáticas também se verificou, em alguns casos, a permanência de algumas famílias d esde o reinado de D. João I até ao de D. Manuel.

Constituiu igua lmente um fa tor rele vante as teias sociais resu ltado da política de casamentos, que rep resentaram, de certa forma, a fusão social entre as famílias d e linhagem e outra s que se afirmara m pela visib ilidade de cargos e mercê s régio s. Esta análise r esultou do re gisto de matrimónios dos representan tes d iplomáticos, do s seu s descendentes e colate rais com outras

famílias. Assim, foi possíve l re gistar que entre o grup o das treze famílias identificadas se verificou uma ligação de parentesco entre elas, e xceto os Silva , os Me lo, os Albuque rque e os Sá. Fora do grupo, os Meneses ligam -se a seis das famílias (No gue ira, Ataíde, Ca stro , Malafaia, No ronha e Albuque rque), os Coutinho a quatro (Ata íde, Silva, Me lo, Albuque rque) e os Aze vedo a três (Ataíde, Silva e Ma lafaia). A influência p olítica que este grupo alargado e xe rceu durante o re inado de D. João I virá a consolidar -se com D. Afonso V, após 1449, se e xceptua rmos os Silva e os Alma da.

Regista -se, também, a re le vância da atividade po lítica dos letrados com formação académica no estran ge iro, sobretudo em Bolon ha.

O percu rso púb lico de vários do s emissários e xterno s d e D. João I já era conhecido, em função de estudos, prosopo gráfico s e de outro tipo, pre viamente realizados. Assim, não existe e special no vidad e na bio grafia de cada indivíduo, ap enas e xiste na tentativa da sua apree nsão enquanto gru po, durante um períod o de tempo que corre sponde a um reinado. E uma d as conclusõe s a tira r é precisamente a da redu zida d imensão deste conjunto de homens, face aos in úmeros elem entos que actua vam nas in stâncias superio res da adm inistração régia.

Estamos conscientes de que o grande deficit desta tese é o facto de não terem sido feitas pesqu isas no estran geiro que permitiriam olhar de uma outra perspectiva o no sso objec to de estudo, bem como a forma algo ap ressada com que a aná lise do catálo go p rosop ográfico foi feita.

De qua lque r forma, julgámos te r contribu ído para um melhor conhecimento dos homens que, em cada conjuntu ra, te rão sido considerad os os mais bem preparados para “falar em nome do rei” com poderes externos ao reino.

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