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BUSCANDO PISTAS NA MEMÓRIA E COTIDIANO DA ESCOLA

Capítulo 4

Martins sem pena

Cem anos entre produções, crises, resistência e artivismo

Em um vídeo intitulado Introdução ao pensamento de Frantz Fanon81, publicado na plataforma Youtube através do canal labExperimental.org82, observo a fala de Deivison Mendes Faustino – o Deivison Nkosi – fazendo uma breve síntese sobre as ideias do filósofo e ativista revolucionário antilhano, referência incontestável no campo dos estudos que articulam colonialidade e negritude. Em um comentário logo na abertura do vídeo, Nkosi sintetiza e nos apresenta uma ideia singular de Fanon que, a meu ver, reflete o sopro vital que abrevia o pretexto desta segunda parte da tese e, especificamente, o âmago deste capítulo. Diz ele que, segundo Fanon, "não basta mudar a visão de mundo para deixar de ser alienado, é preciso mudar o mundo: a luta não é só uma luta de ideias, é uma luta prática".

Tende a soar bastante tendenciosa esta seção, mas, devo admitir, não tenho a menor vontade de que seja diferente. É um capítulo que analisa os pormenores de uma das últimas graves crises estruturais vividas pela Escola de Teatro Martins Penna e, similarmente, examina pistas de outras consideráveis adversidades enfrentadas pela instituição ao longo dos mais de cem anos de sua existência. É bom que se diga, contudo, não trata apenas de denunciar aquilo que falta materialmente à sua estrutura e ação e, menos ainda, não se trata de apenas propalar o impacto experimentado a partir do sentido de suas carências. Junto à mostra dessa modesta faceta – e caminhando em sentido oposto a ela –, o capítulo é uma parte do trabalho que pretende mostrar também uma das particularidades mais instigantes da experiência que é viver e ser um filho da Martins83.

Por conseguinte – se obtermos sucesso neste curso –, tavez sejamos capazes de deixar nítida aos olhos do leitor uma das maiores potências dessa entidade: ser, estar e permanecer uma escola de arte de caráter público, gratuita, que recebe e atende um sem número de estudantes das classes populares advindos das mais diferentes realidades do nosso país, provocando e

81 Disponível em: <goo.gl/2J26xP>. Acesso em 28 jul 2017. 82

Disponível em: <goo.gl/KizZtQ>. Acesso em 28 jul 2017.

83 Esta alcunha faz referência a maneira como carinhosamente os estudantes e ex-estudantes da Escola de Teatro

Martins Penna se identificam entre si. O termo, inclusive, inspira o bloco de carnaval da Escola, liderado pelo professor e ex-aluno Raoni Costa e intitulado "Filhes da Martins".

forjando, assim, um espaço de constante conflito e transformação imperiosa. Uma escola pública que promove um turbilhão de sentidos fundidos nos embates inevitáveis das relações orientadas pelas consciências de classe84, e mais do que isso: um lugar em que afeto e espírito atentos não passam impunes a consagrar uma dupla tomada de consciência, como nos ensina Fanon e que, reunindo a potência humana de oprimidos e opressores, para lembrar Freire, deságua no reconhecimento de sua maior chancela: ser uma escola de luta.

E se é uma escola de luta, é impossível mergulhar em seu cotidiano e memória e não chegar a essa percepção: é uma escola de luta que tem como linha de frente, não todos, mas muitos de seus estudantes, sujeitos que estão quase sempre disponíveis a assumir a responsabilidade de manter a chama da vida da Martins Penna acesa e que vão aprendendo com a falta d'água, com o calor e o barulho das salas, com a chuva dentro do teatro, com a falta de verbas para potencializar suas criações, com a fome, com a dificuldade de translado e com uma sorte de dissabores que algo é devido a eles e, para além, que este algo é devido a eles por parte de alguém. A Martins resiste.

Uma escola para chamar de sua

No início do ano letivo de 2015, mais precisamente no início do mês de fevereiro, como de praxe, os professores da Escola de Teatro Martins Penna foram convocados para uma primeira reunião a fim de que tomassem conhecimento das diretrizes e novidades para mais um ano de trabalho regular que se iniciava. Com o quórum aproximado de um terço dos servidores, dentre docentes e funcionários – e nenhum estudante –, fomos informados pela então coordenadora pedagógica do calamitoso quadro em que se encontrava a Escola na ocasião. Ao findar o ano de 2014, nove funcionários contratados temporariamente tiveram seus vínculos suspensos com a instituição: uma professora da cadeira de Interpretação Teatral; uma professora de Expressão Corporal; uma professora de Expressão Vocal; uma professora de Figurino; um professor de Iluminação – o único que ministrava a cadeira na Escola; uma funcionária da área de Produção; um funcionário da área técnica de Luz e Som; uma funcionária da área de Costura; e um servidor da Supervisão Pedagógica. Em seguida, fomos informados também que, somado a estes funcionários, outro professor de Expressão Corporal também havia se desligado da Martins– este por não conseguir conciliar os horários

de uma nova matrícula de emprego – onde seria servidor estatutário – com os horários da Escola de Teatro, lugar em que, assim como os demais colegas profissionais desvinculados, também era funcionário contratado temporariamente.

Para além do impacto nefasto da falta dos recursos humanos, fomos informados também: que a Escola encontrava-se com um problema na bomba d'água – revés que não possibilitava que as caixas de abastecimento fossem supridas para o bom funcionamento do prédio; que estava com a comunicação comprometida – o telefone e o acesso à internet estavam cortados devido a uma dívida acumulada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro com a concessionária que oferecia o serviço; e que, desde outubro do ano anterior, não recebia a verba de manutenção básica – a verba SIDES85 –, no valor de R$ 1.800 (mil e oitocentos reais) mensais. Neste quadro de total angústia, parecia ser consenso que não haveria a menor possibilidade de iniciarmos as atividades do ano letivo. Dessa forma, fomos orientados a retornar no início de março, após o carnaval, para podermos avaliar novamente o quadro e – só então – tomar as decisões acerca da retomada e andamento das atividades na Escola.

Como professor, eu havia chegado há relativamente pouco tempo na Martins Penna – tinha um pouco mais do que um ano de casa – e, por este motivo, procurava ainda entender alguns de seus códigos, compreender seus acordos do dia a dia. Todavia, fui surpreendido com o fato de não sermos chamados de forma mais contundente a participar das tomadas de decisão em face de problemas tão graves declarados. Minhas vivências nas escolas públicas de Ensino Básico não necessariamente retratavam algo que fosse muito diferente daquele panorama – espaços débeis que se apresentavam como lugar de fazer valer, da forma mais democrática, nossa opinão de servidor público, junto a uma razoável cadeia de movimentos arguciosos e autoritários por parte da maioria das equipes diretivas, a fim de fazer valer suas exclusivas vontades. Contudo, ainda assim, estes espaços franzinos eram respeitados, transformando-se em muitas das vezes no lugar que dava início a impulsos de transformações mais substanciais.

Dessa forma, antes do findar da reunião, fiz questão de atentar para um problema na sua condução. Na ocasião, ficamos quase uma hora ouvindo os informes vindos por parte da coordenadora pedagógica – que ali representava também a direção da Escola – para, logo após sua fala, sermos simplesmente convidados a retornar no mês seguinte. Desse modo, antes de

encerrarmos, coloquei explicitamente meu incômodo com a orientação do nosso encontro e, de forma gentil, solicitei que se registrasse em ata uma sugestão: que nas próximas reuniões organizássemos nosso tempo observando informes, avaliações e deliberações, tal qual em uma assembleia.

Registro feito, ao fim do encontro ficamos também cientes de que, no meio tempo entre a primeira reunião, então realizada, e a segunda, por realizar – e a fim de sanar parte das sérias mazelas apontadas –, a direção da Escola comprometeria-se a tentar reverter o desligamento dos professores e funcionários com o órgão responsável na Administração Central. No que tangia às estruturas e recursos materiais necessários para o bom funcionamento da Martins, a orientação era para mantermos a paciência e aguardar, observando, contudo, que a questão da água poderia ser resolvida internamente através de uma gambiarra. E para a solução das demais intempéries – como o telefone e a internet –, a priori, não haveria solução interna, haja vista que esta passaria por uma instância bem maior que a aquele de competência da nossa unidade e, logo, estaria muito além de suas possibilidades de ação.

Retornando no início de março, fomos apresentados ao mesmo quadro com um agravante: os funcionários terceirizados estavam com seus salários atrasados, recebendo apenas os auxílios para transporte e alimentação. Mais uma vez, com o quórum aproximado de um terço dos servidores – dentre uma maioria de funcionários terceirizados, um grupo razoável de docentes e, novamente, nenhum estudante86 –, percebemos que estavámos acuados em uma delicada situação: parar ou não parar as atividades da Escola. Neste momento, o debate se colocou tenso. De um lado, um grupo que defendia que a Escola tinha que parar pois não tinha a menor condição de manter suas atividades com o mínimo de dignidade, muito menos com qualidade. De outro lado, um grupo que compreendia que a história da Martins Penna não era feita de greves e que seu pleno funcionamento – mesmo em momentos recorrentes de crise aguda – era um dos diferenciais que permitiram sua sobrevivência ao longo dos anos. No centro deste debate, em regra, o silêncio sepulcral dos servidores terceirizados e contratados temporariamente que, naturalmente, em frágil situação, demonstravam medo acerca da suas próprias e respectivas permanências como empregados na centenária escola de teatro.

86 Os estudantes não participaram das primeiras reuniões convocadas pela então direção da Escola, na então

Após alguns encontros e desencontros no tenso debate da segunda reunião, ficou estabelecido que iniciaríamos as atividades da Escola, previstas para começar ainda naquele semestre. Para além, determinamos também que voltaríamos a nos reunir – professores e técnicos – a fim de observar e avaliar o andamento das atividades no findar das três primeiras semanas de aulas e, caso se configurasse concretamente a impossibilidade de manter as atividades regulares, pararíamos então os cursos. O quadro de crise se agravava e cada novo dia chegava com uma crítica notícia que teimava em ferir a manutenção e o bom andamento das atividades da Escola.

Ainda nesta segunda reunião realizada entre equipe diretiva, professores e funcionários – e ainda sem que houvesse qualquer tipo de medida mais concreta no sentido de enfrentamento das adversidades e/ou cobrança das autoridades –, entendemos que, no mínimo, era preciso informar aos estudantes acerca das condições sofríveis de funcionamento da Martins Penna. Dessa forma, deliberamos por uma reunião geral com toda a comunidade escolar, a fim de colocar os estudantes a par do preocupante quadro instalado e estimando por alguma solução possível que amenizasse os impactos das dificuldades impostas.

Assim feito, realizamos uma reunião geral logo no início do semestre onde estudantes, professores e técnicos ficaram todos informados do quadro de precarização e angústia pelo qual passava à Escola de Teatro Martins Penna naquele momento. Era perceptível a comoção por parte dos estudantes e muitos destes se colocaram à disposição para colaborar de diversas maneiras, como, por exemplo, se preciso fosse, limpando salas de aula e organizando as atividades extraclasse, ações estas que, como quase todos tinham ciência por experiência, necessitavam de uma participação mais efetiva da comunidade escolar para suas respectivas realizações. Dentre estas atividades, por exemplo, destaco o Sarau das Artes, um encontro organizado a fim de proporcionar espaços para performances e manifestações artísticas, esperado por muitos alunos e ex-alunos da Escola.

Da mesma forma que nos primeiros encontros com professores e funcionários, a reunião geral foi conduzida em um sistema onde os informes emitidos pela equipe diretiva ocupavam um lugar de destaque, tomando uma considerável fatia de tempo do encontro. Com isso, o tempo de avaliações acabava sendo exíguo para que pudéssemos elaborar alguma tática de reação ou mesmo amadurecer uma simples ideia. A síntese do resultado desta reunião geral foi uma deliberação que nos orientou a manter o estado de alerta para um possível próximo encontro

e, junto disso, resistir com as atividades da escola da forma mais solidária possível. Neste sentido, como já mencionado, os estudantes foram categóricos mostrando-se extremamente solícitos e oferecendo, inclusive, força de trabalho para organizar quaisquer demandas. Pelo que alguns colegas mais antigos na instituição relatavam, nada diferente da forma como a Martins Penna havia funcionado nos últimos vinte, trinta anos.

As aulas começaram efetivamente e, apesar da situação calamitosa, a primeira impressão foi de certa tranquilidade no desenrolar dos dias. Talvez pela questão do combinado entre a comunidade, talvez pela menor demanda de esforços – comum no momento do calendário da Escola, que iniciava suas atividades regulares –, o fato foi que, quando realizamos a terceira reunião entre professores e funcionários, a fim de avaliar o andamento das aulas já no término de março, o governo do Estado do Rio de Janeiro não dispunha de respostas para sanar os problemas de ordem maior, assim sendo, nada havia sido resolvido de forma efetiva. As verbas SIDES ainda não haviam sido depositadas; telefone e internet não funcionavam; salários de terceirizados pagos, porém, segundo informações extraoficiais, já com a iminência de atrasar no próximo mês.

Para alguns professores, a crise não havia impactado às atividades e não tinha causado maiores transtornos do que aqueles com os quais já estavam acostumados a lidar no cotidiano da Escola. Ainda assim – avaliando exatamente este comodismo de forma negativa, a fim de buscar soluções para estes problemas que já eram considerados endêmicos e em solidariedade aos colegas funcionários terceirizados que corriam o risco de não receber suas respectivas remunerações –, deliberamos que seria necessário em breve outro encontro entre o quadro de trabalhadores da Escola, a fim de fazer uma nova avaliação e tentar manter alguma unidade na mobilização. Estrategicamente, essa reunião foi marcada a ser realizada um dia após aquele apontado para o pagamento dos funcionários terceirizados, pois, desta forma, teríamos mais substâncias no caso de optarmos por tomar uma medida mais radical, como, já mencionado, a própria paralisação das atividades da instituição.

Ainda nesta reunião, fiz questão de fazer uma fala que considerava necessária. Observando o quadro de falta de unidade dentre os servidores da Escola, expliquei que era importante que tentássemos nos aproximar das instituições representativas das nossas categorias para, de alguma forma, buscar informações mais precisas acerca das soluções dos problemas que nos assolavam. Naquele momento, nosso único canal de notícias entre o órgão da Administração

Central e nós era a própria direção da Escola. Observei e expús para os colegas que aquele era um momento delicado que necessitava urgentemente de nossa aproximação dos fóruns de caráter representativo e reivindicativo acerca das demandas dos servidores. Concretamente, formalizei uma proposta para que comparecêssemos em peso na assembleia geral dos profissionais de Educação da FAETEC, encontro que estava agendado para o fim daquele mês. Naturalmente, tendo em vista a discentralidade na gestão dos servidores da Escola, trabalhadores estes que oficialmente estavam subordinados e respondiam a órgãos diferentes, não obtive sucesso na articulação da proposta. Categórico, um colega afirmou que não se sentia à vontade de estar em uma Assembleia onde não se via representado; outra afirmou que o sindicado dos profissionais da FAETEC não gostava da Martins Penna; outros sequer se manifestaram. Ainda assim, mesmo que sozinho, disse então que compareceria à assembleia e, no último instante, consegui o apoio de um colega servidor técnico que se prontificou a me acompanhar no dia do fórum. Desta forma, fomos ele e eu reforçados pela presença do então presidente do grêmio estudantil Renato Vianna87 que – antenado com a urgência das questões políticas – compreendera também que era necessário imprimir algum tipo de movimentação mais articulada e objetiva.

Nesta assembleia dos servidores da FAETEC, alguns acontecimentos foram fundamentais e contribuíram efetivamente para aglutinar sujeitos e levar à Escola a um outro movimento político, diferente daquele que a conduzia a se isolar de outros atores sociais. Um reflexo a médio prazo deste fluxo foi a constituição do Grupo de Trabalho da Comissão de Cultura da Alerj88, que registrou institucionalmente aos olhos do Estado algumas demandas que eram pautadas há décadas pelos trabalhadores da Martins. Neste movimento, pudemos comprovar que as questões de ordem maior que assolavam o cotidiano da Escola não eram apenas questões particulares desta. Vivíamos um momento de transição de governos em meio a uma séria crise econômica, crise esta que, como um todo, impactou fortemente o funcionamento de diversas escolas e instituições no Estado do Rio de Janeiro. Por outro lado, pudemos observar também que o Sindicato contava com nossa aproximação e, diferente do que nos foi dito por uma colega em uma das reuniões, não procedia a assertiva de que o sindicato não gostava da

87

Antigo nome do grêmio estdantil da Escola de Teatro Martins Penna. Hoje a organização chama-se Grêmio Estudantil Denise Fraga, em homenagem a atriz formada pela escola.

88 O GT da Alerj contou com representações de todos os segmentos da Escola de Teatro Martins Penna, mais

representações: da FAETEC; das Secretarias de Estado de Ciência e Tecnologia e Inovação – SECTI, de Cultura – SEC e de Educação – SEEduc do Estado do Rio de Janeiro; da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro; e dos Ministérios da Educação e da Cultura. A partir de uma série de encontros foi publicado em Diário Oficial um relatório que apontava as pautas de reivindicação da Escola de Teatro Martins Penna especialmente no contexto da respectiva crise.

Escola. Segundo dois ou três membros de sua direção, a Martins Penna simplesmente não se aproximava dos demais colegas e instituições que compunham a categoria.

Logicamente, não me cabe aqui dissertar acerca do misterioso impasse filosófico e popular acerca de quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Tampouco me cabe julgar quem fala a verdade, se é que é possível tê-la de forma cristalizada e não relativa, ainda mais quando navegamos no mar da política. Mas a contradição entre os fatos gerava um terceiro episódio que nos apontava outra pista: a quem servia esse isolamento da Escola? Por que a Escola de Teatro Martins Penna não se aproximava das demais instituições parceiras vinculadas à FAETEC e, tampouco, porque também não se aproximavam das escolas de Arte que estavam ligadas à seu antigo vínculo central, no caso, a FUNARJ? Porque agonizava no seio de uma história própria que, talvez por falta de poder e articulação, tornava difícil até mesmo o encontro com fontes confiáveis e robustas sobre sua própria memória?

Um dos acontecimentos que se desdobrou a partir da nossa participação na assembleia geral dos profissionais da educação da FAETEC – e que contribuiu para influenciar por algum tempo as ações políticas na Escola – foi o ato artístico realizado nas escadarias da Alerj no dia 15 de abril de 2015, ocasião em que foi promovida uma audiência públicada sobre a FAETEC. Nesta oportunidade, acompanhado por alguns professores e servidores técnicos da Escola, um expressivo número de estudantes fez-se presente com seus tambores e figurinos, cantando e dançando suas reivindicações89.

Em face das divergências entre a categoria de profissionais da educação da FAETEC com seu próprio sindicato – divergências que desarticularam e comprometeram as representações das unidades escolares – e, ainda que com considerável número e cena para fazer valer sua

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