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2. OBJETIVOS

3.3.13. Segurança Farmacológica

Especificação dos parâmetros de segurança

Com a finalidade de acompanhar a segurança, os voluntários foram notados durante todo o estudo, observando alguma ocorrência em saúde, independentemente se relacionado ao estudo.

O entendimento de um evento adverso para o estudo decorre de algum sinal ou sintoma não desejável ou uma condição patológica que possui vínculo temporal com terapia, estando associado ou não a ela.

Tratamos como evento adverso as seguintes ocorrências: 1) Morte; 2) Risco de Morte; 3) Causador de hospitalização ou prorrogação; 4) Causador de debilidade ou incapacitação temporária ou persistente; 5) Anomalia congênita ou defeito ao nascimento em decorrência da terapia; 6) Neoplasia maligna em decorrência da terapia.

Todos os voluntários foram tiveram avaliação clínica novamente realizada, assim como outros exames laboratoriais solicitados, semelhante aos realizados na fase pré-estudo. Mesmo aqueles que desistiram de participar do estudo após a administração de ao menos uma dose de um dos medicamentos foram reavaliados clinicamente. Os resultados apresentados devem ser registrados no CRF individualmente, obrigatoriamente.

O pesquisador deve relatar os eventos descritos pelo voluntário, sinais vitais, achados do exame físico e resultados dos exames complementares, de modo a observar presença de eventos adversos e avaliar comparativamente os resultados clínicos e laboratoriais do início do estudo e do pós-estudo.

Métodos e ocasiões para determinar, registrar e analisar os parâmetros de segurança

Procedimento durante o estudo:

Visando a detecção de eventos adversos, incluindo sinais de toxicidade, os voluntários permaneceram em internação nas horas posteriores à administração dos fármacos e observados pela equipe multidisciplinar por todo o estudo.

Os voluntários foram instruídos sobre potenciais efeitos adversos que poderiam ocorrer. Foram instruídos sobre a imprescindibilidade de comunicar tais ocorrências de forma imediata para a equipe multidisciplinar ou ao pesquisador. Eventos adversos ocorridos após período de observação da equipe multidisciplinar também deveriam ser comunicados através de telefone.

Procedimento pós-estudo:

Devido à última internação, os voluntários são outra vez orientados que devem evitar a doação sanguínea por 3 meses. Orientados também que não devem participar de outro estudo clínico com uso de fármacos e coleta de amostra sanguínea pelos próximos 6 meses.

Como salientado, os voluntários devem ser reavaliados clinicamente e realizar exames laboratoriais com todos os resultados observados devendo ser registrados nos CRF. O não comparecimento ou a negativa por parte do voluntário na realização de tais procedimentos também deve ser registrada.

Procedimentos para obter relatos, registrar e comunicar eventos adversos e doenças intercorrentes:

Para a investigação de eventos adversos foram realizadas algumas perguntas gerais básicas aos voluntários, observando sua lucidez e compreensão, nos momentos 0h, 4h, 8h, 12h e 24 horas após a administração das medicações.

Foi instado aos voluntários que declarassem possíveis sinais e sintomas de evento adverso, além de reportar se houve necessidade de utilizar medicamento para tanto. Como mencionado anteriormente, todo evento adverso deve ser relatado no CRF em área reservada para tanto.

Em casos de graves eventos adversos sérios, há também área específica para seu registro, mediante o Formulário de Relato de Evento Adverso Sério. Os pormenores do evento adverso devem ser relatados com terminologia médica, informações sobre momento de ocorrência, duração, condutas médicas tomadas e desfecho final do evento.

O pesquisador deve explicar cada experiência adversa e realizar avaliação da provável relação ou não dos medicamentos em estudo. Todos os eventos adversos devem ser registrados pelo pesquisador e comunicados ao patrocinador do estudo, através da área de Farmacovigilância da empresa.

No POP PEC PRO 22 observam-se determinações específicas para o registro dos eventos adversos, determinado como "Notificação de eventos adversos e relato de evento adverso sério".

Eventos adversos sérios

Conforme regulamentação, a CIBIO (Coordenação de Inspeção em Centros de Bioequivalência) e Farmacovigilância da ANVISA (RDC 26 – 17/12/99) são destinatários de notificações de eventos adversos. Em prazo de até 72 horas após o pesquisador ter ciência de

um evento adverso ocorrido, deve ser enviado o relatório inicial com tal descrição destinado aos órgãos mencionados seja por telefone, email ou carta formal. Posteriormente, em até 8 dias do relatório inicial, um relatório completo deve ser enviado nos seguintes endereços:

Unidade de Farmacovigilância (Ufarm)

Núcleo de Vigilância em Eventos Adversos e Queixas Técnicas Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA);

SEPN 515, bloco B, 2o andar, sala 2. Edifício Ômega CEP: 70770-502. Brasília, DF;

Tel.: (61) 3448-1219 - Fax: (61) 3448-1275; E-mail: farmacovigilancia@anvisa.gov.br;

Website: www.anvisa.gov.br/farmacovigilancia/index.htm

Coordenação de Inspeção em Centros de Bioequivalência (CIBIO) Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA);

SEPN 515, bloco B, 2o andar. Edifício Ômega CEP: 70770-502. Brasília, DF;

Tel.: (61) 3448-1203 - Fax: (61) 3448-1205; E-mail: bioequivalência@anvisa.gov.br Website: www.anvisa.gov.br

Seguindo legislação brasileira vigente que versa sobre Reações Adversas Sérias Inesperadas à droga, conforme prevê o guideline ICH E6, o pesquisador é obrigado a fazer o relato dos eventos adversos para patrocinador em até 24 horas. O patrocinador irá interpretar a possibilidade de ser um evento ou uma reação, ou mesmo se é inesperado, neste caso não estando previsto em informações a respeito do medicamento.

Toda ocorrência de Reações Adversas Sérias Inesperadas à droga deve ser informada ao Comitê de Ética em Pesquisa.

Frente a este quadro, o patrocinador deve expedir, para todos os pesquisadores conduzindo estudo com a mesma medicação, para os CEPs relacionados e autoridades reguladoras, a descrição de reações adversas ao medicamento em questão em todas as suas características observadas.

Tipo e duração do seguimento dos voluntários após efeitos adversos

O pesquisador tem responsabilidade na garantia que os voluntários envolvidos receberam tratamento definitivo em hipótese de ocorrência evento adverso. Enquanto a avaliação médica e laboratorial não apresentar normalidade, o voluntário deve ser observado clinicamente até que cesse o registro de anormalidade, mesmo se permanecerem após conclusão do estudo.

A equipe multidisciplinar monitorizará a segurança dos voluntários na Unidade Clínica, observando sua plena recuperação em caso de eventos adversos, havendo possibilidade de retornos clínicos e exames laboratoriais para este fim, mesmo concluído o estudo.

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