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5. PROJETO PRÁTICO

5.3 APLICAÇÃO – ESTRUTURA E CONTEÚDO

5.3.4 SIMULAÇÃO DE USO

O teste de utilização do livro com o telemóvel resulta bem verificando-se a articulação entre os media. O tamanho da base (página) é adequado a vários tamanhos de dispositivos podendo ser pousado e manipulado com facilidade. A animação da aplicação ficou relativamente proporcional ao tamanho da imagem do livro onde decorre a ação.

A interação física foi pensada de modo que o leitor se sinta convidado a manipular/explorar os elementos interativos, sendo que a observação do livro como um todo impulsiona a procura por mais interações, e um olhar mais atento e voltado para a compreensão da história.

Na imagem da página 19 (ver fig. 43) são mostrados os três tipos de interações que são oferecidas a cada leitura. Acontecem no mesmo lugar que a interação física para dar a ideia que o movimento criado também é de responsabilidade do Livreiro. O smartphone é posicionado seguindo a ilustração que aparece no visor que quando acionada com o toque revela o Livreiro interagindo com a ilustração.

Fig. 44 Interações digitais - páginas 23

Na página 23 (ver fig. 44) o túnel serve como compartimento para o telemóvel. Colocando o dispositivo no segundo espaço o ecrã fica em evidência criando a sensação de que a personagem está interagindo com a página de papel.

Fig. 46 Interações digitais - páginas 32

Na página 30 (ver fig. 45), o dispositivo digital interage com a página 32 (ver fig. 46 e 47). Ao folhear a página a fechadura fica por cima do dispositivo mostrando apenas a animação, passando a impressão que o lobo está a espreitar pela porta. O leitor interage através do toque no ecrã para acionar a animação.

Para conferir o vídeo da simulação do uso em conjunto entre o livro e o smartphone pode ser feito através do link ou Qrcode:

- https://lizfranca.blogspot.com/p/o-livreiro-e-historia-dos-tres.html Fig. 47 Interações digitais - páginas 32, outros exemplos de animações

CONCLUSÕES

O objeto livro sempre esteve sujeito a transformações influenciadas pelos fatores culturais, sociais e económicos que contribuíram para construir um conceito abrangente, cuja longevidade demonstra o quanto deu certo essa tecnologia. Porém, as tentativas da sua reinvenção são também uma constante. Com a era digital ficam mais evidentes as mudanças nos media pela rapidez com que estas ocorrem e influenciam os media restantes.

Surgem livros digitais em vários formatos, tanto em arquivo, quanto em dispositivos eletrónicos de toque, na tentativa de manter a metáfora do livro, reconhecendo o valor das características quer dos media digitais, quer dos físicos.

O receio gerado pelo anúncio da morte do livro levou ao desenvolvimento de múltiplas abordagens que combinam os media digitais e os livros impressos. Poucos são, no entanto, os projetos que conseguem sobressair e que permitam identificar formas mais adequadas para articulação entre media distintos. Considera-se, no entanto, que a união dos dois media deverá ir para além da sua junção, permitindo criar interações e efeitos que justifiquem a combinação

Depois de analisar a história do livro, do dispositivo digital e da combinação entre eles, chegou-se à conclusão que a associação dos dois media que valorizasse o entendimento da materialidade de cada um deles, percebendo as suas diferenças e procurando encontrar soluções, seria um bom caminho a percorrer no projeto. Assim, este foi o ponto de partida do projeto que ganhou forma à medida que o livro e as animações foram elaborados. A narrativa foi o caminho, mas a forma como chegar até ela foi conquistada através da materialidade.

Neste caso, o ilustrador teve uma participação importante na criação das interações no meio digital ajudando a pensá-las de modo a facilitar a participação do leitor, oferecendo caminhos mais interessantes e estimulantes que envolvessem a construção da narrativa e/ou contribuíssem para uma visualização de aspetos particulares no meio digital. Entender as questões de “usabilidade” das interfaces foi fundamental pois, ao contrário do meio impresso, os diferentes dispositivos digitais, com ecrãs de diferentes dimensões e resoluções podem levar à alteração de enquadramento e recorte das imagens, assinalando-se como importante manter a consistência gráfica entre o que é impresso e o que é digital.

O que faz com que o Livreiro seja diferente é o facto dos media serem pensados não só para combinarem as interações físicas e digitais, mas também por dependerem um do outro para dar sentido narrativo ao conto, o que só é possível com essa combinação. O livro híbrido só é compreendido na sua plenitude com o uso do smartphone, uma vez que a personagem principal, que tem um papel fundamental no enredo, só existe no smartphone. O uso em conjunto do livro e telemóvel constroem a narrativa em que a personagem principal é revelado e, através das suas ações, o leitor vai compreender o que ocorre nas ilustrações mais aprofundadamente, levando-o ao desfecho da história.

O livro e o telemóvel, podem até ser explorados de forma independente. Contudo a experiência que proporcionam quando explorados em conjunto é muito mais rica permitindo o perfeito entendimento da história

e, apenas desta forma, as ideias imaginadas pela autora ganham a dimensão pretendida sendo compreendidas na sua plenitude.

Por fim, apesar de ter havido alguns problemas de produção no encaixe das imagens para recorte e para criar um tamanho da ilustração digital proporcional ao impresso que fizesse com que ambos se encaixassem, o resultado final alcançou os objetivos propostos para o projeto, ou seja, foi possível através da pesquisa e análise profunda sobre o tema chegar a decisões que serviram de base para o desenvolvimento de um projeto de um livro híbrido em que os meios se conjugam e contribuem na construção de uma narrativa. Mesmo não havendo uma app finalizada, propriamente dita, para avaliar a 100% o sucesso deste livro percebe-se através dos testes de simulação realizados, que a interação entre os dois media não apresenta problemas.

Este projeto serve como base de estudo e de aplicação de possibilidades de combinação entre diferentes media, assumindo o livro um papel de destaque. Para ser possível uma publicação futura o protótipo deveria passar por adaptações que viabilizassem a sua colocação no mercado, minimizando os custos de produção que uma publicação deste carácter implica e, desta forma, permitir a sua produção em escala.

Futuramente pretende-se levar a personagem para visitar outras histórias e assim explorar novas abordagens narrativas de articulação ainda mais harmoniosa entre os dois media.

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ANEXOS

ANEXO I ESTUDO DOS PERSONAGENS

Esboços das personagens do livro – Lobo e porcos

ANEXO III TEXTO DA HISTÓRIA DO LIVREIRO

Antes de começar a história Vou-te contar um segredo. Os livros impressos no mundo Têm um tipo de Livreiro. O que existe na vida real

É diferente do que vamos conhecer. Esse é rápido e mágico

E não gosta muito de aparecer.

Muita gente não acredita Na sua existência,

Por nunca o ter encontrado Nem uma evidência.

Mas com ajuda de uma engenhoca, Hoje podemos encontrá-lo, E acompanhar a sua jornada Em mais um dia de trabalho.

Bata três vezes Antes de entrar, Para que o livreiro Se possa preparar.

Parece ser uma simples história Para o Livreiro cuidar,

De três porquinhos que saem de casa Em busca de um novo lar.

A página é feita por camadas Facilitando trabalhar.

Ele precisa deixar tudo arrumado, Cada coisinha no seu lugar.

Mas o Livreiro não contava Com um grande imprevisto. Algo assim nunca aconteceu,

Pelo menos, não foi visto. Na sua primeira história Acontece um acidente. Contos se misturaram, Deixando tudo diferente.

O Livreiro muito inteligente Teve que improvisar, Fazendo alguns reparos Para a história adaptar.

Porco Pinóquio e Porco Espantalho Surgiram do “misturão”.

Vieram de outra história. Vocês perceberam, não?

Mas nem tudo correu mal, Pois um porco ficou E logo uma casa, Sem querer encontrou.

O lobo por sorte

Não sumiu com a confusão. Podemos voltar à história Dos três porquinhos então.

O Livreiro fica por perto Sempre dando uma mãozinha, Controlando o senhor Lobo Para não sair da linha.

— Porquinho, porquinho me dá um docinho? O porquinho bondoso lhe atendeu,

Mas ao lobo maldoso o olho cresceu. Pediu mais um doce e o porco não deu. O guloso, logo enfureceu.

E sua casa vai toda para o ar. Não foi só a casa

Que o vento levou

Do sopro o porco espantalho Em palha virou.

Para sua surpresa Outra casa ele encontrou, Dela vinha um cheiro gostoso. — Hum! É doce, ele pensou.

— Doces ou travessuras? Disse o lobo animado.

— Xiii! Pensou o Porco Pinóquio. — Este lobo está trocado.

Desta vez ele não assustou. No cheiro o lobo ficou. Chateado, o peito estufou Com muita força soprou. Mas onde está o Livreiro Que não viu o ocorrido? Seu trabalho é cuidar da história, E agora está sumido.

Depois de muito procurar Os doces pela floresta. Encontra algo muito estranho, Mas é tudo que lhe resta. Ao sentir cheiro de doces Não iria pedir, nem brincar. Pensou que seria mais fácil Ser ele mesmo a pegar.

O porquinho percebeu Que algo estranho se passava. Da chaminé vinha um barulho,

Já que o bicho rosnava. Rosnava como alguém furioso, Também muito arrependido. Parecia desmanchar-se todo, Mesmo assim era atrevido.

Para o lobo, coitado. Não foi boa a decisão. Ele escorregava o tempo todo. Logo pensou: vou ao chão!

O chão seria a última coisa Que o lobo encontraria, Depois do escorregão que deu Para longe voaria.

Mas o que ninguém sabia, O Livreiro foi lobo em segredo. Não queria assustar os porcos, Mas a todos encheu de medo.

Agora o porco sozinho Os outros porcos vai montar. Para que possam de novo, Na história participar. Como o Livreiro tão cedo, Não vai conseguir voltar. Depois do susto que levou Vai ter que abrandar

Por isso recomendo Participar na montagem, Olhando com cuidado Se o porco não faz bobagem. Não que ele seja descuidado, Mas tem que ter boa pontaria. Para o porco não ficar torto, Pois facilmente cairia.

O Livreiro não esperava Que fosse uma loucura. Reinventar a história Foi verdadeira aventura. Agora ao início do livro Todos podem voltar E esperar outra leitura Para então começar.

ANEXO IV GRUPO DE PÁGINAS DO LIVRO

O storyboard das interações digitais nas páginas do livro “O Livreiro e a história dos três porquinhos” para uma melhor compreensão. A imagem do telemóvel indica onde as ações acontecem e acompanha algumas imagens simulando o uso. Além disso, traz também sinalizações (mão) indicando as interações físicas onde se pode mover partes da ilustração.

Na página 7 estão as instruções e a informação de como obter a aplicação e de como usar o smartphone na página seguindo a posição da folha. Essas pistas indicam a localização do livreiro e as interações.

A página 9 serve de porta de entrada para a história. Com o smartphone na posição indicada, depois de “bater” 3 vezes, a porta é destrancada e a imagem segue para a página seguinte onde está a próxima folha.

Na página 17 ocorre a interação com o texto. Com o clicar no ecrã é ativada a animação onde o Livreiro tenta afastar as traças para que elas não comam o texto. O leitor também participa ajudando o Livreiro a esmagar a traça que ataca o seu chapéu.

Na página 19 é mostrada três tipos de interações que são oferecidas a cada leitura. Acontecem no mesmo lugar que a interação física para dar a ideia que o movimento criado também é de responsabilidade do Livreiro.

Página 21 a interação faz-se no mesmo lugar que a interação física e quando acionada pelo toque no ecrã revela o Livreiro interagindo com a ilustração. São três tipos de animações que mostram a personagem cansada e o leitor é convidado a acordá-lo.

Na página 23 o túnel serve como compartimento para o telemóvel. Colocando o dispositivo no segundo espaço o ecrã fica em evidência criando a sensação de que a personagem está interagindo com a página de papel.

Na página 27 a animação é acionada através do toque no ecrã onde o lobo e o Livreiro tentam empurrar a personagem. O leitor também participa ajudando a empurrar o porco para dentro da palha.

Na página 29 a interação é feita com o toque no ecrã̃ para ativar a animação mostrando as diferentes reações do lobo (espirrar, engasgar).

Na página 30 o dispositivo digital interage com a página 32. Ao folhear a página a fechadura fica por cima do dispositivo mostrando apenas a animação, passando a impressão que o lobo está a espreitar pela porta. O leitor interage através do toque no ecrã para acionar a animação.

A página 35 o dispositivo digital interage com o texto embaralhado pelo sopro do lobo. O livreiro tenta colocar tudo de volta, mas vai precisar da ajuda do leitor para que o texto fique em ordem novamente. Para isso, o leitor não só interage com o toque e arrastar das palavras na tela, mas também com o soprar.

Página 37, ao tocar no ecrã uma animação é ativada e mostra o lobo em várias versões tentando entrar pela chaminé de forma desastrosa. Ao ficar preso, precisa da ajuda do leitor para soltá-lo empurrando-o para baixo.

Na página 38 a interação é feita ao clicar no ecrã ativando a animação. O lobo ao descer pela chaminé cai numa armadilha sendo expulso como num disparo de canhão. Três

formas são exibidas em cada leitura e uma delas revela o mistério da história onde o livreiro se disfarça de lobo.

Na página 40 a interação é feita com o toque no ecrã para exibir a animação do porco perdendo o nariz e arrastando as peças para colocar o nariz no porco. Já na página 43 o toque no nariz faz o porco espirrar.

Por fim, depois de montar os porquinhos, as personagens seguem para o início da história. Aqui mostra mais um pouco do Livreiro que segue as suas atividades enquanto espera o próximo leitor. A interação é feita através do toque no ecrã que reproduz a animação.

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