• Nenhum resultado encontrado

Capítulo III Relatório de Estágio no Centro Hospitalar Cova da Beira, E.P.E –

11. Sistema de gestão da qualidade

Qualidade em saúde pode entender-se como a adequação dos cuidados às necessidades e expectativas dos doentes que tenha em conta os recursos disponíveis. (24) Um sistema de Garantia da Qualidade baseia-se na existência de procedimentos normalizados, esses procedimentos devem ser retificados com regularidade e feitas as respetivas atualizações, para todas as atividades desenvolvidas pelos SFH. (2)

O facto de o CHCB ser acreditado pela Joint Commission International (JCI) e de os SFH serem certificados pela norma ISO 9001 (International Organization for Standardization) apela a uma melhoria contínua dos cuidados de saúde prestados na instituição. Assim sendo, os SF do CHCB velam pela qualidade dos serviços prestados através da implementação de objetivos e indicadores de qualidade. Os indicadores de qualidade diferem dos objetivos, uma vez que estes últimos têm definida uma meta numérica, que determina o cumprimento ou não do objetivo, consoante se atinja ou não essa meta.

12. Conclusão

Em conjunto com a equipa multidisciplinar do CHCB, os SF têm a responsabilidade das ações relacionadas com os medicamentos, tendo em vista a sua utilização apropriada e racional, mas conciliando sempre com o objetivo final da prestação de cuidados de saúde centrados no doente.

A minha passagem pelo CHCB facultou-me a possibilidade de ter um contacto mais próximo com a realidade do trabalho realizado pelo farmacêutico hospitalar, o que contribuiu para o enriquecimento da minha formação académica. O período de realização do estágio foi caracterizado pela concessão de orientação e auxílio por parte de todos os elementos incluídos na competente e dinâmica equipa dos SFH, o que me forneceu autonomia suficiente para realização das tarefas necessárias. Assim sendo, para além dos conhecimentos adquiridos na área da farmácia hospitalar, este estágio proporcionou-me uma sensibilização para valores como a responsabilidade, a cooperação e a ética, extremamente necessários no exercício da profissão farmacêutica.

13. Bibliografia

1. Decreto-Lei n.º 44 204/1962 de 2 de fevereiro. Legislação Farmacêutica Compilada. INFARMED.

2. Conselho Executivo da Farmácia Hospitalar. Manual da Farmácia Hospitalar. Ministério da Saúde, 2005.

3. Conselho do Colégio da Especialidade em Farmácia Hospitalar. Boas Práticas de Farmácia Hospitalar. Ordem dos Farmacêuticos, 1999.

4. Deliberação n.º 105/CA/2007, de 1 de março. Legislação Farmacêutica Compilada. INFARMED.

5. Despacho nº 16206/2013, de 13 de dezembro. Diário da República, 2.ª série. N.º 242 de 13 de dezembro de 2013.

6. Procedimentos operativos e procedimentos internos. Serviços Farmacêuticos Hospiatalares do CHCB, EPE.

7. Portaria n.º 981/98, de 18 de setembro. Diário da República, 2.ª série. N.º 216 de 18 de setembro de 1998.

8. Circular Normativa n.º 01/CD/2012. 30 de novembro de 2012, Procedimentos de cedência de medicamentos no ambulatório hospitalar. INFARMED.

9. Portaria n.º 48/2016, de 22 de março. Diário da República, 1.ª série. N.º 57 de 22 de março de 2016.

12. Despacho n.º 1051/2000. Diário da República. 2ª Série. N.º 251 de 30 de outubro de 2000. 13. Decreto-Lei nº 15/93, de 22 janeiro. Legislação Farmacêutica Compilada. INFARMED. 14. Gabinete do Secretário de Estado da Saúde. Programa do Medicamento Hospitalar, março de 2007. Ministério da Saúde. [accessed 2016 June]; Available from: http://www.acss.min- saude.pt/Portals/0/Projectos/Programa_Medicamento_Hospitalar/PMH_Livro_ver_41Documen toFinalSES.pdf.

15. Álvares L. Desnutrição Hospitalar no Momento de Admissão. Porto: Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação; 2006.

16. B. Braun. Nutrição Parentérica. [accessed 2016 May]; Available from: http://www.bbraun.pt/cps/rde/xchg/cw-bbraun-pt-pt/hs.xsl/products.html?id=00020742200 000000633.

17. INFARMED. 11.2. Nutrição Parentérica. [accessed 2016 May]; Available from: https://www.infarmed.pt/formulario/navegacao.php?paiid=197

18. Caltech. Guidelines for the Use of Cytotoxic or Chemotherapeutic Drugs. 2016 [accessed 2016 May]; Available from: https://www.safety.caltech.edu/documents/33- cytotoxic_drugs_guidelines.pdf

19. Portaria n.º 594/2004, de 2 de junho. Legislação Farmacêutica Compilada. INFARMED. 20. INFARMED. Farmacovigilancia. [accessed 2016 June]; Available from: http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/PERGUNTAS_FREQUENTES/MEDICAM ENTOS_USO_HUMANO/MUH_FARMACOVIGILANCIA#P1

21. Lei nº 21/2014, de 16 de abril. Legislação Farmacêutica Compilada. INFARMED.

22. Calvo MV, García MJ, Martínez J, et al. Farmacocinética clínica. Farmacia Hospitalaria. 2002. p. 625-65.

23. Manual de Apoio ao Estágio de Licenciatura, 2002. Faculdade de Farmácia: Universidade de Lisboa.

24. Campos L, Saturno P, Carneiro A. A qualidade dos cuidados e dos serviços. Plano nacional de saúde 2011-2016. Alto Comissariado da Saúde. 2010.

Anexo I

Lista de verificações utilizada como instrumento de auditoria ao sistema de gestão da medicação na ERPI.

Critérios C CP NC

Prescrição

Existem visitas médicas regulares. X

Realiza-se uma consulta antes da renovação da prescrição de medicação crónica. X Os medicamentos de venda livre são comprados com receita médica. X

Receção

É efetuado um registo da entrada dos medicamentos. X

É efetuada uma conferência, qualitativa e quantitativa da medicação. X

Armazenamento

Os medicamentos estão armazenados em local próprio, e com acesso restrito. X Os estupefacientes e psicotrópicos estão armazenados em armário com fechadura. X

Existe espaço adequado à dimensão dos produtos. X

Existe mobiliário adequado para acondicionamento dos medicamentos. X

Existe proteção da luz solar direta. X

As condições de temperatura e humidade são periodicamente verificadas e

registadas. X

Os prazos de validade são verificados periodicamente e os medicamentos fora do

prazo são devidamente separados e encaminhados para inutilização. X

Medicamentos em embalagens multidose estão rotulados com data de abertura e

validade. X

Está disponível uma lista dos medicamentos fotossensíveis. X

Refrigeração

Existe um termómetro/sonda em cada frigorífico e está a funcionar. X A temperatura dos frigoríficos é controlada e registada diariamente e está entre 2 e

8ºC. X

Os medicamentos estão armazenados em frigoríficos específicos para medicação (não

existem outros produtos ou comida). X

Registo da medicação

Os medicamentos estão identificados com nome genérico, nome comercial e

Encontram-se registadas informações adicionais como diagnósticos, patologias anteriores, história de alergias, terapêutica concomitante, insuficiência renal ou hepática.

X

Existe um sistema de controlo com registo do perfil farmacoterapêutico dos doentes,

organizado por um farmacêutico. X

Dispõe de um sistema de registo informatizado que permita obter a história clínica e perfil farmacoterapêutico dos doentes, de modo a controlar a medicação, detetar interações, duplicação de fármacos e reações adversas.

X

O farmacêutico colabora na deteção de reações adversas. X

Existem procedimentos para o registo de reações adversas. X

Preparação da medicação

O pessoal envolvido na preparação da medicação mantém padrões de higiene e

limpeza elevados e comunica qualquer problema de saúde. X

A preparação das doses individuais é efetuada por, ou sob a responsabilidade de um

farmacêutico. X

Distribuição

A medicação para os doentes está devidamente identificada. X

Existem módulos para distribuição de medicamentos. X

Existe um sistema de distribuição de medicamentos que permite realizar a preparação

individualizada da medicação. X

São registadas todas as falhas ao regime terapêutico instituído, problemas

relacionados com os medicamentos e resultados negativos associados à medicação. X

Administração

Existe um registo da medicação administrada. X

Existem procedimentos para relatar os erros ou falhas da medicação. X A medicação que os utentes trazem do domicílio/trazida pela família só é

administrada se for prescrita pelo médico. X

Anexo II

Margens máximas de comercialização dos medicamentos comparticipados e não comparticipados.

PVA Margem para grossista Margem para frarmácia

Igual ou superior a €5 2,24% PVA + €0,25 5,58% + €0,63

De €5,01 a €7 2,17% PVA + €0,52 5,51% + €1,31

De €7,01 a €10 2,12% PVA + €0,71 5,36% + €1,79

De €10,01 a €20 2,00% PVA + €1,12 5,05% + €2,80

De €20,01 a €50 1,84% PVA + €2,20 4,49% + €5,32

Superior a 50€ 1,18% PVA + €3,68 2,66% + €8,28

Anexo III

Mapa resumo de diplomas que regem as comparticipações especiais nas farmácias, Associação Nacional de Farmácias.

Indicações Terapêuticas Especialidades farmacêuticas Diplomas/Circulares Comparticipação

Ictiose

Tacalcitol

Betametasona + Calcipotriol Isotretinoína

Triamcinolona + Ácido salicílico Acitretina

Calcitriol

Despacho n.º 5635-A/2014 de 28 de Abril, publicado no Diário da República (II série)

Circular n.º 985/2014 90% Doença de Alzheimer Donepezilo Galantamina Memantina Rivastigmina

Despacho n.º 13020/2011, de 20 Setembro, publicado no Diário da República (II série)

Circular n.º12428/2011 37% (quando prescritos por neurologistas ou psiquiatras) Psoríase Tacalcitol Betametasona + Calcipotriol Calcipotriol

Triamcinolona + Ácido salicílico Acitretina

Calaguala Calcitriol

Lei n.º 6/2010, de 7 de Maio, publicado no Diário da República (I série), de 7 de Maio.

Circular n.º 44/2010

Artrite Reumatoide ou Espondilite Anquilosante Metotrexato Ledertrexato Metoject Metex

Despacho n.º 14123/2009, de 12 de Junho, publicado no Diário da República (II série), de 23 de Junho.

Circular n.º 62/2009

Alterado pelo Despacho nº 12650/2012 de 27 de Setembro.

69% Tratamento de Infertilidade Antagonistas hipofisários Cetrorrelix Ganirrelix

Estimulantes da ovulação e gonadotropinas Folitropina alfa

Folitropina beta

Folitropina alfa + Lutropina alfa Gonadotropina coriónica Lutropina alfa

Menotropina Urofolitropina Corifolitropina alfa

Análogos da hormona Libertadora de gonadotropinas

Goserrelina Triptorrelina

Despacho n.º 10910/2009, de 22 de Abril, publicado no Diário da República (II série), de 29 de Abril,

Circular n.º 29/2010

Alterado pela Declaração de Retificação nº1227/2009 de 30 de Abril, Despacho n.º 15443/2009, de 1 de Julho, Despacho n.º 5643/2010, de 23 de Março, Despacho n.º 8905/2010, de 18 de Maio, Despacho n.º13796/2012, de 12 de Outubro e Despacho n.º 56/2014, de 3 de Janeiro.

Tratamento da dor crónica não oncológica moderada a forte Buprenorfina Fentanilo Hidromorfona Morfina Tapentadol

Despacho n.º 10280/2008, de 11 de Março, publicado no Diário da República (II série) de 8 de Abril

Circular n.º 25/2008

Alterado pelo Despacho n.º22.187/2008, de 19 de Agosto (Circular nº 65/2008), Despacho n.º 30.993/2008, de 21 de Novembro (Circular nº 95/2008), Despacho n.º 6.230/2009, de 17 de Fevereiro, Despacho n.º 12.220/2009, de 14 de Maio, Despacho n.5726/2010, de 18 de Março, Despacho n.º 12.458/2010, de 23 de

Julho, Despacho n.º5825/2011, de 25 de Março e Despacho n.º 251/2014 de 7 de Janeiro. 90% Tratamento da dor oncológica moderada a forte Buprenorfina Fentanilo Hidromorfona Morfina Tapentadol

Despacho n.º 10279/2008, de 11 de Março, publicado no Diário da República (II série) de 8 de Abril

Circular n.º 24/2008

Alterado pelos Despacho n.º22186/2008, de 19 de Agosto (Circular nº 65/2008), Despacho n.º30995/2008, de 21 de Novembro (Circular nº 95/2008), Despacho n.º3285/2009, de 19 de Janeiro, Despacho n.º 6229/2009, de 17 de Fevereiro (Circular nº20/2009), Despacho n.º12221/2009, de 14 de Maio, Despacho n.º 5725/2010, de 18 de Março, Despacho n.º12457/2010, de 22 de Julho, pela declaração de rectificação nº1856/2009, de 23 de Julho, Despacho nº5824/2011, de 25 de Março e Despacho n.º 57/2014 de 3 de Janeiro. 90% Doença Inflamatória Intestinal Budesonido Messalazina Metotrexato Prednisolona Sulfassalazina

Despacho n.º 1234/2007, de 29 de Dezembro de 2006, publicado no Diário da República (II série), de 25 de Janeiro de 2007, Circular n.º10/2007

Alterado pelos Despacho n.º 19734/2008, de 15 de Julho, Despacho n.º 15442/2009, de 1 de Julho, Despacho n.º 19.696/2009, de 20 de Agosto, Despacho n.º 5822/2011, de 25 de Março e Despacho nº8344/2012 de 12 de Junho

Anexo IV

Anexo V

Circuito do Sistema de Distribuição Individual em Dose Unitária.

Adaptado de Manual de Farmácia Hospitalar, INFARMED.

Prescrição médica eletrónica ou em papel

Prescrição em papel enviada à farmácia pelo enfermeiro

Prescrição on-line enviada diretamente à farmácia

Prescrições validadas pelo

farmacêutico

Avaliação do doente pelo médico, com apoio do farmacêutico

clínico

Administração da medicação ao doente pelo enfermeiro

Envio ao serviço de internamento Validação pelo FH Distribuição dos medicamentos pelas gavetas Registo das devoluções

Anexo VI

Constituição do “estojo de derrames”

 Vestuário Descartável: máscara de proteção respiratória (P3), luvas próprias para o manuseamento de citotóxicos óculos de segurança, touca, cobre-pés e bata impermeável com punhos de elástico;

 Contentor rígido estanque;  Pinça metálica;

 Compressas absorventes;  Panos e toalhas absorventes;  Detergente alcalino;

 Material de demarcação;

Anexo VII

Preparações de Nutrição Parentérica realizadas nos Serviços Farmacêuticos Hospitalares.

Bolsas de Nutrição Parentérica Oligoelementos Vitaminas hidrossolúveis e Lipossolúveis Eletrólitos Alanina - Glutamina Total

SmofKabiven® Periférica 1206mL

800kcal   - - 13

SmofKabiven® Central 1477mL 1600kcal - - - - 0

Nutriflex® Lipid Especial Central

1250mL 1475kcal   -  11

Nutriflex® Lipid Especial Central

Anexo VIII

Preparações de Medicamentos Citotóxicos e Biológicos realizadas nos Serviços Farmacêuticos Hospitalares.

Serviço Diagnóstico Protocolo Periodicidade Pré-Medicação Fármacos

Hematologia

Mieloma múltiplo sem menção de remissão

VMP 42 dias Prednisolona 100mg Bortezomib (1,3mg/m2)

Melfalano (9mg/m2)

CYBORD (ciclos 1-2) 28 dias Dexametasona 40mg Bortezomib (1,3mg/m2)

Ciclofosfamida (300mg/m2)

Síndrome Mielodisplásico Azacitadina 28 dias Ondansetrom 8mg Azacitadina (75mg/m2)

Linfoma Não - Hodgkin R-CHOP 21 dias

Clemastina 2mg Paracetamol 1000mg Ondansetrom 8mg Ranitidina 300mg Prednisolona 100mg Rituximab (375mg/m2) Ciclofosfamida (750mg/m2) Doxorrubicina (50mg/m2) Vincristina (1,4mg/m2)

Doença de Hodgkin ABVD 28 dias Ondansetrom 8mg

Paracetamol 1000mg Doxorrubicina (25mg/m2) Bleomicina (10mg/m2) Vinblastina (10mg/m2) Dacarbazina (375mg/m2) Macroglobulinemia de Waldestrom DRC Paracetamol 1000mg Clemastina 2mg Dexametasona 25mg Rituximab (375mg/m2) Ciclofosfamida (200mg/m2)

Quimioterapia

Neoplasia do cólon FOLFOX 4Na 14 dias Dexametasona 10mg

Ondansetrom 8mg Oxaliplatina (85mg/m2) Levofolinato dissódico (100mg/m2) Fluorouracilo Bólus (400mg/ m2) Fluorouracilo (1200mg/m2) Neoplasia do cólon metastizada XELOX Dexametasona 10mg Ondansetrom 8mg Capecitabina (850mg/m2) Oxaliplatina (100mg/m2) Neoplasia do recto

Neoplasia do cólon Cetuximab/Folfiri Na 14 dias

Clemastina 2mg Dexametasona 10mg Ondansetrom 8mg Atropina 0,25mg

Cetuximab (400mg/m2) dose de carga Cetuximab (250mg/m2)

Irinotecano (180mg/m2) Fluorouracilo (400mg/m2)

Fluorouracilo (2400mg/m2) - Infusão

Neoplasia da mama CMF 21 dias Dexametasona 5mg

Ondansetrom 8mg

Ciclofosfamida (600mg/m2) Metotrexato (40mg/m2) Fluorouracilo (600mg/m2)

Neoplasia da Bexiga Gencitabina/Cisplatina

Metoclopramida 10mg Dexametasona 5mg Ondansetrom 8mg

Gencitabina (1000mg/m2) Cisplatina (75mg/m2)

Reumatologia Artrite Reumatoide Metotrexato Metotrexato (20 ou 25mg)

Urologia Neoplasia da Bexiga

Mitomicina – C 7 dias Mitomicina (40mg/L)

Pneumologia

Adenocarcinoma primitivo do pulmão

Vinorrelbina Oral 21 dias Dexametasona 10mg

Ondansetrom 8mg Vinorrelbina (60mg/m2)

Pemetrexedo/Carboplatina 21 dias Dexametasona 10mg Ondansetrom 8mg

Pemetrexedo (50mg/m2) Caboplatina (5 AUC)

Premetexed 21 dias Dexametasona 10mg

Ondansetrom 8mg Pemetrexedo (500mg/m2))

Vinorrelbina Metronómica Ondansetrom 8mg Vinorrelbina oral (50mg)

Carcinoma pleomórfico do pulmão Carcinoma epidermóide do pulmão Carboplatina/ Vinorrelbina Oral 21 dias Dexametasona 10mg Ondansetrom 8mg Carboplatina (5 AUC) Vinorrelbina (60mg/m2) Carcinoma adenoescamoso do

pulmão Vinorrelbina Oral 21 dias Ondansetrom 8mg Vinorrelbina (60mg/m2)

Carcinoma Pulmonar de

Pequenas Células Carboplatina/Etoposido 21 dias

Dexametasona 10mg Ondansetrom 8mg Ranitidina 50mg Hidroxizina 50mg Carboplatina (5AUC) Etoposido (100mg/m2)

Neurologia Doença de Pompe Alglucosidase alfa 14 dias Alglucosidase alfa (20mg/m2)

Anexo IX

Preparações de Medicamentos Manipulados realizadas nos Serviços Farmacêuticos Hospitalares.

Medicamento Manipulado Quantidade

Dispensada Matérias-primas

Solução aquosa de bicarbonato de

sódio a 1,4% (14mg/mL) 1000mL

- Água para preparações injetáveis - Bicarbonato de sódio puro, pó

Suspensão de Nistatina 4 x 250mL

- Nistatina 100000 U.I./mL suspensão oral - Lidocaína 20mg/g gel

- Manipulado – solução aquosa de bicarbonato de sódio a 1,4%

Concentrado de Parabenos 200g

- Metilparabeno pó - Propilparabeno pó - Propilenoglicol solução

Solução aquosa de ácido acético 3% 200mL - Água purificada

- Ácido Acético Glacial 99,5%

Solução aquosa de ácido

tricloroacético 40% 25mL

- Ácido tricloroacético grânulos - Água purificada

Solução aquosa de ácido

tricloroacético 50% 25mL

- Ácido tricloroacético grânulos - Água purificada

Xarope de hidrato de cloral 10% 50mL

- Xarope Simples

- Água para preparações injetáveis - Hidrato de cloral pó

Transferes de Formol 10% 2 x 1000mL - Formaldeído 10%

Solução aquosa de prata coloidal 2% 60mL - Prata Coloidal

- Água para preparações injetáveis

Gel de metilcelulose 1% 1200mL

- Água para preparações injetáveis - Manipulado – Concentrado de parabenos - Metilcelulose pó

Anexo X

Constituição e competências das Comissões Técnicas Hospitalares.

Comissão Constituição Competências

Comissão de Controlo de Infeção (CCI) Núcleo Executivo Membros Dinamizadores ou Elos de Ligação Membros Consultivos

- Elaborar o Plano Operacional de Prevenção e Controlo de Infeção e implementar um sistema de avaliação das ações empreendidas;

- Implementar políticas e procedimentos de prevenção e controlo da infeção, e monitorizá-las através de auditorias periódicas.

- Conduzir a vigilância epidemiológica;

- Investigar, controlar e notificar surtos de infeção, visando a sua efetiva prevenção;

- Monitorizar os riscos de infeção associados a novas tecnologias, dispositivos, produtos e procedimentos; - Colaborar com o serviço de aprovisionamento na definição de características de material e equipamento clínico e não clínico com implicações no controlo e prevenção das Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde; - Proceder, em articulação com os serviços de Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho e de Gestão de Risco, à avaliação do risco biológico em cada serviço e desenvolver recomendações específicas, quando indicado; - Participar no planeamento e acompanhamento da execução de obras a fim de garantir a adequação à prevenção das Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde;

- Participar no desenvolvimento e monitorização de programas de formação, campanhas e outras ações e estratégias de sensibilização;

- Participar e apoiar os programas de investigação relacionados com as Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde.

Comissão de Ética para a Saúde

Sete membros: médico, enfermeiro, farmacêutico, assistente social, jurista, psicólogo e teólogo

- Zelar pela salvaguarda da dignidade e integridade humanas;

- Emitir por sua iniciativa, ou por solicitação, pareceres sobre questões éticas; - Pronunciar-se sobre os protocolos de investigação científica celebrados no hospital;

- Promover a divulgação dos princípios gerais da bioética, através de pareceres ou conferências; - Monitorizar a atividade de investigação clínica em curso no hospital;

- Monitorizar os aspetos de segurança gerais dos estudos e ensaios clínicos;

- Monitorizar a atividade dos estudos não intervencionais promovidos por entidade interna;

- Garantir a revisão anual do regulamento interno, do regulamento da investigação clínica no hospital, do procedimento interno que garante a proteção dos participantes e do procedimento interno para a aprovação de estudos de investigação clínica;

- Garantir a realização de auditorias aos ensaios clínicos e estudos observacionais após aprovação do Conselho de Administração.

Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT)

Seis elementos, em paridade por médicos e farmacêuticos

- Atuar como órgão consultivo e de ligação entre os serviços de ação médica e os farmacêuticos; - Elaborar adendas ao guia Farmacoterapêutico da instituição;

- Velar pelo cumprimento do Guia Farmacoterapêutico e suas adendas;

- Pronunciar-se, quando solicitada pelo presidente, sobre a correção da terapêutica prescrita; - Apreciar, com cada serviço hospitalar, os custos da terapêutica;

- Elaborar a lista de medicamentos de urgência que devem existir nos serviços de ação médica; - Pronunciar-se sobre a aquisição de medicamentos que não constem do Guia Farmacoterapêutico;