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Um sistema tributário com imposto em que os contribuintes com altas rendas pagam uma fração maior de sua renda que

3.2 – POLÍTICA FISCAL

III. Um sistema tributário com imposto em que os contribuintes com altas rendas pagam uma fração maior de sua renda que

aqueles com rendas menores.

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a) imposto proporcional horizontal, imposto regressivo vertical e imposto progressivo vertical.

b) imposto horizontal proporcional, imposto vertical regressivo e imposto vertical progressivo.

c) imposto vertical, imposto horizontal e imposto gradual. d) imposto proporcional, imposto regressivo e imposto progressivo. e) equidade horizontal, equidade regressiva e equidade progressiva. Comentários

Vamos analisar cada uma das alternativas:

I) Um sistema tributário com imposto em que os contribuintes com altas rendas e aqueles com rendas menores pagam a mesma fração de sua renda, ou seja pagam na mesma proporção da sua renda, é chamado de proporcional.

Amigo (a) vale aqui registrar mais esse novo conceito: imposto proporcional, já que na aula de hoje quando estudamos essa classificação falamos apenas em tributos progressivos e regressivos que é a classificação dominante dos livros de finanças públicas.

No que diz respeito ao conceito de imposto proporcional guarde a ideia de que é aquele imposto em que os contribuintes com altas rendas e aqueles com rendas menores pagam a mesma fração de sua renda, ou seja pagam na mesma proporção da sua renda, chamado de imposto proporcional.

II) Já o imposto em que os contribuintes com altas rendas pagam uma fração menor de sua renda que os contribuintes com rendas menores é o chamado imposto regressivo!

III) Por sua vez, o imposto em que os contribuintes com altas rendas pagam uma fração maior de sua renda que aqueles com rendas menores é o chamado imposto progressivo. Aqui o exemplo clássico é o Imposto de Renda!

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61) (FGV/DPE-MT/ECONOMISTA/2015) No dia 19/01/2014, foi divulgada a notícia “Governo sobe IOF sobre crédito, tributos na importação e combustíveis” . Seguem alguns trechos:

“O Ministro da Fazenda anunciou que haverá alta no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incide sobre as operações de crédito para o consumidor. (...). De acordo com o ministro, estão sendo elevados o PIS, a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis. (...) Nas importações, o ministro informou que está elevando o PIS e a Cofins. (...) Um decreto presidencial vai equiparar o setor atacadista e o industrial no Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre cosméticos”. (Em: http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/01/governo-sobe- iof-sobre-credito-tributos-na-importacao-e-combustiveis.html;

Acessado em 24/01/2015.)

Assinale a opção que indica a(s) esfera(s) do governo que terá(ão) as receitas aumentadas diretamente por essas medidas. (Obs.: Desconsidere transferências ou repasses de recursos entre as esferas.) a) A esfera federal, apenas.

b) A esfera estadual, apenas.

c) As esferas federal e estadual, apenas. d) As esferas federal e municipal, apenas. e) Todas as esferas.

Comentários

Atente a palavra diretamente! Assim as transferências entre os entes ficam de fora! Como os tributos em tela são da UNIÃO, afetará diretamente a esfera federal!

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62) (FCC/MANAUSPREV/ECONOMISTA/2015) O mercado em concorrência perfeita permite a obtenção do maior bem-estar social. Na presença de falhas de mercado, a atuação do governo é admitida como potencialmente positiva para a melhoria do bem-estar social. Portanto,

a) no caso de um monopólio legal, a aplicação de um imposto sem o controle do repasse para o consumidor do aumento do custo da firma poderá ocasionar uma redução do bem-estar dos consumidores inversamente proporcional à elasticidade preço da demanda.

b) a presença de externalidades negativas, tais como poluição do meio- ambiente e altas taxas de criminalidade, requerem, necessariamente, a atuação governamental por meio da imposição de tributos para direcionar os mercados na promoção do bem-estar social e compensar os indivíduos penalizados pelos eventos danosos ao bem comum. c) tributos e regulação governamental impedem o equilíbrio geral dos mercados de uma economia, pois os agentes se veem tolhidos em seus interesses e potenciais produtivos, impedindo assim que a economia como um todo avance mais rapidamente.

d) uma crise hídrica como a que ora vive a região sudeste do Brasil não pode ser classificada como uma falha dos mercados competitivos. Trata-se, necessariamente, de um ajuste negativo nas condições de oferta de chuvas, o qual levará a um aumento nos preços e, com isso, a queda da demanda eliminará o problema de disponibilidade de água para a população.

e) a presença de bens públicos, no sentido econômico do termo, não pode ser considerada uma falha dos mercados, pois o problema reside na definição dos direitos de propriedade que incidem sobre os bens e serviços e não na característica intrínseca aos mesmos.

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Comentários

Temos a letra A como gabarito, pois em um mercado de concorrência perfeita ocorrerá a divisão do ônus entre os produtores e os consumidores, sendo no final das contas o preço aumentado em montante inferior ao valor do imposto.

E isso normalmente não acontece no mercado estruturado na forma de monopólio, pois para o monopolista o tributo integra seu custo marginal.

63) (FCC/TCE-CE/AUDITOR/2015) No que se refere à presença de falhas de mercado, é correto afirmar:

a) A presença de informação assimétrica entre agentes do mercado justifica a presença de regulação estatal, exigindo-se maior transparência nas transações entre agentes privados.

b) O teorema de Coase expressa que a ocorrência de poluição do meio- ambiente e de altas taxas de criminalidade torna necessária a atuação governamental, exclusivamente por meio da imposição de tributos que penalizam os infratores.

c) A cobrança de tributos e a implementação da regulação governamental de mercados impedem a economia de atingir o seu ponto máximo de eficiência.

d) A crise hídrica vivida pela região sudeste do Brasil representa apenas o limite mínimo dentro de um ciclo de oferta de chuvas e, portanto, não se relaciona com a demanda por água, nem pode ser entendida como uma falha de mercado.

e) Os bens públicos constituem uma das formas mais evidentes das falhas de mercado, na medida em que violam as duas condições necessárias para o provimento de bens e serviços no mercado competitivo, a saber: a necessidade individual e a inclusão social.

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Comentários

Vamos analisar cada uma das alternativas e marcar a correta.

A alternativa A está correta, pois uma regulação neste mercado por parte do Estado faz com que as informações fiquem disponíveis no próprio produto, garantindo maior eficiência. O fabricante sem essa regulação provavelmente não colocaria essas informações.

A opção B está errada, já que o Teorema de Coase diz respeito alcançada quando as partes negociam sem custo. Guardem o exemplo do conjunto de pescadores que negociam com uma empresa para que ela diminua ou acabe com a poluição do rio onde pescam. Nesse caso não tivemos a participação do Estado e a eficiência foi obtida.

A C erra, pois é justamente a existência das falhas de mercado que provoca a interferência do Estado seja via regulação, seja via tributação.

A D também é falsa, pois na verdade a crise hídrica pode ter relação com várias falhas de mercado, como uma definição equivocada do preço tendo em vista a essencialidade do produto, ou ainda a existência de desperdícios em períodos de abundância.

A alternativa E também é incorreta, considerando que as duas características essenciais dos bens públicos responsáveis por fazer a iniciativa privada não ter interesse em fornecê-los são a sua não rivalidade e não exclusividade.

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64) (FCC/TCE-CE/ANALISTA/2015) NÃO se trata de uma falha de mercado

a) a variação dos preços agrícolas ao longo do ano, devido à presença de períodos de safra e de entressafra.

b) a poluição de rios das grandes metrópoles. c) a existência de monopólios naturais.

d) quando um morador atrai o mosquito transmissor da dengue, acumulando água parada em sua propriedade privada.

e) o baixo desenvolvimento de um mercado de capitais, o que impede o financiamento de projetos de longo prazo estratégicos para o crescimento econômico.

Comentários

A alternativa A está errada, pois um indicador importante de que o mercado está funcionando de modo adequado é justamente o reflexo nos preços causados por períodos alta oferta típicos da safra, e da baixa oferta na entressafra.

A alternativa B está certa, sendo caso típico de falha de mercado na modalidade externalidade.

A C também é verdadeira, já que em virtude dos elevados ganhos de escala, normalmente não interessa ter mais de uma firma ofertando determinado bem ou serviço, como nos exemplos das empresas fornecedoras de água, gás natural ou energia elétrica.

A opção D também é verdadeira, sendo caso típico de falha de mercado na modalidade externalidade negativa.

A E está correta, pois o reduzido nível de financiamento de um mercado de capitais acontece devido a diversos fatores como a assimetria de informações e a falta de adequada competitividade da economia.

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65) (FGV/TCM-SP/AGENTE FISCAL/2015) O uso das vias públicas pode produzir diversos problemas para a sociedade em termos de poluição, acidentes causados por velocidade excessiva ou veículos em péssimas condições e perda de tempo devido ao trânsito. Na Teoria Econômica esses são problemas:

a) de externalidades negativas, e a solução é a intervenção do Estado por meio da imposição de impostos, pedágios urbanos e regulamentação das condições do veículo para desestimular tais externalidades;

b) de elevado grau de rivalidade, e a solução é a implementação de pedágios urbanos como forma de diminuir o uso de automóveis e estimular o uso de transportes coletivos;

c) de mercados incompletos, visto que o Estado poderia implementar um mercado de Lindhal para cada um desses “problemas”, ou seja, quem desejar menos poluição, basta pagar uma contribuição, que é repassada pelo Estado para aqueles que optarem por deixar o veículo em suas residências;

d) de falha de informação, e uma solução possível seria o gasto maior em propagandas públicas advertindo contra o surgimento de tais problemas;

e) de interferência excessiva do governo na economia. Soluções possíveis passam pela privatização de todas as vias públicas, permitindo que o mercado se autorregule, o que minimizaria tais problemas, e maior punição no caso de mortes decorrentes de acidentes de trânsito.

Comentários

Já temos a correta na letra A! Sim, essas ações do Estado são necessárias diante de uma externalidade negativa!

A alternativa B é falsa, já que é justamente pelo fato de as vias terem baixo grau de rivalidade que aparecem problemas assim.

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A C também é erra, já que o termo mercado incompleto define um mercado em que um ou mais bens não são ofertado mesmo que o preço potencial supere seu custo médio. Além disso, o método de Lindhal define quanto cada indivíduo deve pagar por um bem ou serviço público.

A D é falsa, já que não se trata de falha de informação.

A opção E também está errada, já que são as falhas de mercado que corroboram a interferência do Estado.

66) (FCC/TCE-CE/PROCURADOR/2015) Considere a tabela abaixo que mede a oferta e a demanda de gasolina.

Preço por litro de gasolina Quantidade demandada Quantidade ofertada $2 18 3 $4 14 4 $6 10 5 $8 6 6 $10 2 8

Caso o governo venha a fixar um preço máximo de $10 para a gasolina, a quantidade de gasolina que será realmente comprada será igual a a) 10 litros de gasolina. b) 18 litros de gasolina. c) 2 litros de gasolina. d) 14 litros de gasolina. e) 6 litros de gasolina. Comentários

Questão complexa à primeira vista, mas de resolução direta! Atente ao fato de que o preço máximo não tem influência! Observe que o equilibro entre oferta e demanda ocorre quando a quantidade é 6 e o preço é 8!

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67) (FCC/TCE-CE/ANALISTA/2015) As externalidades resultam das ações de indivíduos e firmas que consideram apenas seus benefícios e custos privados, não observando os benefícios e custos sociais. Nesse sentido, é correto afirmar:

(A) A forma de correção de uma externalidade é sempre a regulamentação governamental dos mercados em que se dá a existência daquelas, pois soluções via mercado são incapazes de contornar tal problema.

(B) A Lei de Desarmamento sancionada pelo Governo Federal na década passada utilizou um subsídio para incentivar os cidadãos a reforçar uma externalidade positiva: a redução das armas de fogo em posse de civis, visando à diminuição dos acidentes domiciliares.

(C) A Guerra Fiscal entre os governos estaduais não pode ser considerada uma externalidade, pois a decisão de um estado de reduzir o ICMS para atrair novas empresas não afeta a base de arrecadação das outras unidades da federação.

(D) Os problemas associados à emissão de poluentes na atmosfera podem ser corrigidos por meio do livre jogo das forças de mercado. (E) Os congestionamentos nas grandes cidades brasileiras resultam da interação entre oferta e demanda no mercado de automóveis, não podendo ser entendida como uma externalidade, dado que é um direito de todo cidadão utilizar seu automóvel.

Comentários

Vamos destrinchar e julgar cada uma das assertiva e escolher a correta! A) Seguindo os ditames do Teorema de Coase, quando não existem custos de transação, os agentes privados podem resolver por si sós o problema das externalidades. Temos, portanto, que a ausência de custos de transação é uma situação na qual não é necessária a

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regulamentação governamental. Conclui-se que nem sempre a correção de uma externalidade é feita sempre pelo Governo. Falsa! B) A título de informação, a Lei do Desarmamento previa algum tipo de contribuição para quem entregasse sua arma ao governo, mas não era necessário saber disso para matar a alternativa, pois sabemos que as externalidades positivas devem ser incentivadas pelo governo, sendo ela correta e o gabarito.

C) Esta assertiva é falsa já que a guerra fiscal é uma externalidade. D) Como o livre mercado não consegue, sozinho, resolver a questão da emissão dos poluentes em excesso, o governo pode intervir de várias formas, sendo uma delas a instituição de um imposto de pigou. Errada, portanto!

E) Todos nós sabemos que o congestionamento é uma externalidade, já que seus efeitos não são capturados inteiramente pelo sistema de preços. Toda a população paga o pato! Até mesmo quem anda de coletivo, ou, como se diz na Bahia, de buzú! Errada!

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68) (FCC/TCE-CE/TÉCNICO/2015) No que se refere ao desenvolvimento econômico, cabe ao Estado, dentre outras funções, (A) garantir apenas o direito à propriedade e a manutenção dos contratos por meio de uma administração eficiente do poder judiciário. (B) fornecer crédito em condições favoráveis às empresas de acordo com a contribuição feita por estas à campanha eleitoral do governo eleito.

(C) deixar ao mercado a resolução completa dos problemas econômicos por meio da definição de bons contratos particulares.

(D) ajustar-se aos objetivos econômicos dos grupos economicamente mais relevantes, buscando sempre reduzir a tributação incidente sobre os empresários.

(E) investir em infraestrutura, promover o investimento privado em setores estratégicos e garantir o acesso da população à educação e saúde.

Comentários

A) Incorreta. Típica de Estado caracterizado como neoliberal. Mas o governo também precisa intervir no mercado e realizar as funções alocativas, distributiva e estabilizadora. Assim, apenas realizar as funções previstas na alternativa não é suficiente.

B) Incorreta. Roubalheira nem deveria ser assertiva de prova.

C) Incorreta. Sabemos que o mercado apresenta algumas falhas, que não podem ser resolvidas pelo mecanismo de mercado. Como o mercado não consegue resolver todos os problemas econômicos, a presença do Estado é necessária.

D) Incorreta. É importante o governo ter a visão da Economia como um todo, em detrimento de ficar restrito aos interesses de apenas alguns grupos da Economia.

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E) Correta. Bela definição da função alocativa (fomentar o setor privado e prover bens públicos).

69) (ESAF/MPOG/APO/2015) Em macroeconomia, o denominado “modelo clássico” foi popularizado nos livros textos a partir das seguintes relações:

i) uma função de produção que relaciona o produto da economia com o emprego da mão de obra;

ii) uma curva de oferta de trabalho, que depende do salário real;

iii) uma curva de demanda por trabalho, que também depende do salário real;

iv) uma equação que representa a teoria quantitativa da moeda;

v) uma equação que representa a igualdade entre poupança e investimento, que dependem da taxa de juros.

Nessa equação, também estão presentes os gastos e as receitas públicas.

Considerando as hipóteses implícitas em cada uma dessas relações, é correto afirmar que:

a) uma política monetária expansionista eleva o nível de emprego, mas reduz o salário real.

b) uma política fiscal expansionista eleva o nível de emprego, mas reduz a taxa de juros.

c) se preços e salários são perfeitamente flexíveis, então o salário real e o nível de emprego serão determinados pelo mercado de trabalho e a economia estará no pleno emprego.

d) mesmo que os salários reais estejam acima do nível de equilíbrio, a identidade entre poupança e investimento garante o pleno emprego e) um aumento na velocidade de circulação eleva o nível do produto da economia.

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Comentários

Vamos julgar e comentar as assertivas dessa difícil questão:

a) Incorreta. De acordo com o modelo clássico, a expansão da moeda, decorrente de uma política monetária notadamente expansionista, gera apenas mudança no nível de preços.

b) Incorreta. Ainda no modelo clássico, considerando o equilíbrio em pleno emprego, as políticas expansionistas não alteram o nível do produto e uma política fiscal expansionista provoca elevação nas taxas de juros.

c) Correta. De acordo com o que vimos, o equilíbrio do modelo clássico ocorre na situação de pleno emprego que ocorre devido à premissa de preços e salários flexíveis.

d) Incorreta. Repare que caso os salários reais estejam acima do equilíbrio, teremos excesso de oferta de trabalho em relação à demanda por trabalho, gerando desemprego e desequilibrando a economia.

e) Incorreta. Pessoal, de acordo com a teoria clássica, a velocidade de circulação da moeda é considerada relativamente estável ou constante no curto prazo por depender de parâmetros que se alteram lentamente.

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70) (ESAF/CGU/AFC/2004) Para atingir os objetivos de política econômica, o governo dispõe de um conjunto de instrumentos. Entre eles estão a política fiscal, monetária e cambial. Assinale a opção incorreta.

a) A política cambial corresponde a ações do governo que atingem diretamente as transações internacionais do país.

b) A política fiscal pode ser dividida em política tributária e política de gastos públicos.

c) Para controlar as condições de crédito, o governo utiliza a política monetária.

d) Quando o governo aumenta seus gastos, diz-se que a política monetária é expansionista e, caso contrário, é contracionista. e) Por meio da política cambial, o governo pode atuar no mercado de divisas de vários países.

Comentários

Amigo (a), a questão pede que marquemos a alternativa incorreta. Com exceção da letra d), todas estão corretas.

Vamos reescrever a alternativa d) para torna-la correta.

Quando o governo aumenta seus gastos, diz-se que a política FISCAL é expansionista e, caso contrário, é contracionista.

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Em relação às demais alternativas para comprovar que estão corretas, basta lembrarmos das seguintes ideias básicas de cada uma:

Política Monetária: conjunto de medidas que objetivam modificar a quantidade de moeda na economia, assim como outras variáveis que nela exercem influência.

Política Fiscal: variações no orçamento público com o objetivo de modificar seus agregados, tais como a receita/despesa pública e o investimento.

Política Cambial: conjunto de medidas que modificam os termos de troca entre o país e o resto do mundo, ou seja, que variam o regime de câmbio, exercendo efeitos nas importações e exportações.

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4. RESUMO