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Sugestões para o Processo Interdisciplinar Orientado – PIO

4.3 Caracterização da Interdisciplinaridade

4.3.18 Sugestões para o Processo Interdisciplinar Orientado – PIO

Entendendo o professor como sujeito condutor, ativo e participante do processo interdisciplinar orientado, este consegue dirimir problemas que possa ter vivenciado em sala de aula e com sua experiência, sugestionar ao processo possíveis modificações e/ou melhorias a fim de agregar qualidade e fortalecer os alicerces desta metodologia em construção.

Destaca-se a preocupação, com a ausência da interdisciplinaridade entre as fases do curso. Percebe-se que é considerado importante que haja um planejamento no sentido de reorganizar as disciplinas e seus conteúdos dados em cada fase, para que possa se estabelecer a relação existente entre elas a fim de que o aluno sinta que sua construção pessoal dentro da profissão contábil, dentro do

conhecimento contábil é crescente, mas não linear, que o conhecimento é algo mutável e que a cada dia, a cada nova descoberta seus conceitos estão se reorganizando, se reconstruindo. Outra preocupação é para com o aluno que em aspecto antagônico ao apregoado pelos conceitos interdisciplinares, ainda não entendeu por completo que sua preocupação não está mais em ter que receber uma nota para ser aprovado tão somente, mas sim, que deve entender os conteúdos trabalhados. Há também a preocupação em redescobrir a importância dos temas/eixos para cada fase e se necessário for, até alterá-lo facilitando a relação entre as disciplinas e a relação que o aluno possa estar construindo da teoria com a prática.

5 CONCLUSÃO

Por meio desta pesquisa, buscou-se verificar o despertar por uma consciência da responsabilidade que o professore tem mediante a realidade do ensino universitário relacionado diretamente ao dia-a-dia vivido na UNESC e mais precisamente, no Curso de Ciências Contábeis desta Universidade. Sabendo-se então, das questões paradigmáticas que envolvem toda a evolução do ensino nas universidades do Brasil e do mundo, ensaiou-se uma reflexão a respeito do trabalho do professor na condução do Processo Interdisciplinar Orientado (PIO), prática docente ainda nova que está sendo implementada neste curso com o intuito de proporcionar aos acadêmicos, envolvimento com seu aprendizado, facilitando-os realizar a apropriação do conhecimento relacionado à prática da profissão.

Assim, a interdisciplinaridade surge a fim de proporcionar a união entre os conteúdos das disciplinas, melhorando seu entendimento. Tecnicamente o ensino interdisciplinar visa transformar a maneira como as aulas são ministradas, fazendo com que as disciplinas trabalhem umas em função das outras. Novamente afirma-se que esta metodologia tem sua essência conservada desde seu surgimento, o que se tem mudado são os meios utilizados para sua instrumentalização, as quais caracterizarão a interdisciplinaridade dia após dia. Esta metodologia vem sendo então, estudada e direcionada ainda que lentamente, em diversas áreas do saber humano, inclusive na contabilidade. Ainda há pouco material didático, como citado durante a pesquisa, capaz de facilitar a operacionalização desta metodologia, inclusive direcionado ao curso de ciências contábeis, ficando claro que esta é uma tentativa de reorganização de conhecimentos específicos, proporcionando aos

acadêmicos e professores considerável qualificação no ensino desta ciência, a contabilidade.

Quando se volta a atenção para a questão da prática profissional, percebe-se que os discentes necessitam de algo que realmente os envolva no sentido de auxiliá-los na percepção da realidade e que esta realidade não é algo solto, desvinculado do todo relativo a vida social, política e econômica do país. Daí a importância de se olhar para o processo interdisciplinar fazendo o exercício de perceber os prós e contras, problemas e benefícios, adaptando e renovando sua construção quando necessário.

É fato que este processo por ser algo novo, construído na percepção dos professores para as necessidades dos alunos, percebidas em sala de aula, está sujeita a erros e é com estes que se faz o aprendizado para o caminho do que de melhor o processo interdisciplinar pode proporcionar. Assim, quando da construção de uma base teórica bem fundamentada a respeito da interdisciplinaridade, servindo isto para nortear os rumos conceituais do processo, pode-se analisar alguns aspectos relativos a prática docente em função deste processo, promovendo uma melhor visão de como está sendo conduzido o ensino e apontando possíveis problemas.

Na observação do processo interdisciplinar orientado do curso de Ciências Contábeis da UNESC, pôde-se constatar que a maneira como este foi criado e vem sendo conduzido, contribui essencialmente no que diz respeito ao desenvolvimento de um profissional crítico e consciente da sua importância para a sociedade a que está inserido. A principal vantagem desta metodologia adotada é a relação que esta faz e mostra ao aluno do que é dado em sala de aula com a realidade que ele vivenciará no seu ambiente de trabalho e em sua vida cotidiana.

Este aspecto da quebra do paradigma do ensino por meio do método cartesiano, onde as disciplinas são ensinadas de maneira estanque, sem relacionar seus conteúdos, trás ao discente, um diferencial a sua formação e um atrativo a mais, visto que o Processo Interdisciplinar carrega consigo formas diferentes de os professores lecionarem como, por exemplo, a inclusão em seu planejamento de palestras, painéis, mini-cursos, viagens de estudo, etc; tornando a aula mais dinâmica e produtiva.

Quanto aos aspectos negativos, é primordial considerar a necessidade de se trabalhar de maneira enfática a importância do engajamento de todos os professores no processo, sob pena de ter o andamento deste comprometido. Observou-se na coleta dos dados que existem problemas a serem resolvidos tais como esclarecimento das idéias do que seja realmente uma metodologia interdisciplinar e de como esta deve caminhar. Na verdade o que se vê, e a falta de treinamento aos docentes inseridos no processo para que haja harmonia de idéias e conceitos, mais que isso, há necessidade de que estes, mesmo sendo horistas, sejam conscientizados da importância de sua participação na construção do processo e na sua aplicabilidade, haja vista observações nos dados coletados a respeito da não participação de todos os professores em reuniões de planejamento e discussões sobre o Processo Interdisciplinar Orientado. Sendo assim, é possível se comparar esta harmonia aos acordes de uma canção: se não estiverem todos os instrumentos afinados, o resultado final é um desconcerto irritante, desastroso; assim deve ser considerado o preparo dos professores. Em poucas palavras, é fazer o professor estudar, não só o conteúdo que vai ministrar, mas os conceitos que norteiam a metodologia interdisciplinar.

Outro aspecto relevante observado durante a coleta de dados, e que chama atenção, é o da necessidade de se tentar amarrar o processo interdisciplinar entre as fases do curso, fato ainda não ocorrido. Considera-se importante que haja essa relação para que as fases não andem em sentidos diferentes. Sugere-se que se faça um planejamento do processo individualizado em cada fase e posteriormente redirecione-se este planejamento para um grande grupo, a fim de vincular estas umas as outras em sentido crescente na relação ensino/aprendizagem.

Assim, conclui-se este estudo afirmando que as diversas questões a respeito do PIO que foram levantadas, são passíveis inclusive de novos estudos. No entanto, acredita-se que se conseguiu desenvolver a proposta inicial que era a de caracterizar a interdisciplinaridade no curso de Ciências Contábeis da UNESC, apontando seus aspectos positivos e negativos em relação ao que se encontra disponível na literatura a respeito desta proposta de metodologia de ensino.

REFERÊNCIAS

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APÊNDICE I – QUESTIONÁRIO PARA COLETA DE DADOS

Caro(a) professor(a), objetivando concluir minha Monografia do Curso de Especialização Latu sensu em Didática e Metodologia do Ensino Superior, necessito de sua colaboração para responder a entrevista abaixo:

1. Qual(is) disciplina(s) você leciona na matriz nº. 4?

2. Relativo ao conteúdo programático, como é a estrutura de sua(s) disciplina(s)? Comente:

3. Qual o foco de estudo da(s) disciplina(s) que leciona? 4. O que você entende por contextualização?

5. Que(ais) relações a(s) disciplina(s) por você lecionada(s), apresenta(m) com a realidade da sociedade?

6. O que você entende por criticidade?

7. Que conhecimentos você tem a respeito do conteúdo programático das demais disciplinas lecionadas? Comente

8. Na sua concepção, o que é interdisciplinaridade?

9. Como a implementação da prática interdisciplinar, proporcionou que você conhecesse melhor o conteúdo programático das demais disciplinas?

10. Como você descreveria as dificuldades na articulação das disciplinas relativas a interdisciplinaridade?

11. Como você descreveria as facilidades na articulação das disciplinas relativas a interdisciplinaridade?

UNIVERSIDAE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC DIRETORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO

ACADÊMICO: Adão Paulo Ronconi

CURSO: Especialização latu sensu em Didática e Metodologia do Ensino Superior

Entrevista Semi-Estruturada Direcionada às Práticas Interdisciplinares dos Professores do Curso de Ciências Contábeis da UNESC

12. Qual foi sua primeira impressão a respeito do emprego da interdisciplinaridade?

13. Pressupondo que você não teve sua formação pautada em práticas interdisciplinares, como você superou as dificuldades presentes nessa nova metodologia?

14. O que você entende por problematização?

15. Que práticas interdisciplinares você vem desenvolvendo extra classe, com outros professores, a fim de aproximar sua disciplina das demais?

16. Como você observa a relação ensino / aprendizagem por meio das práticas interdisciplinares?

17. O que você observou de substancialmente diferente no comportamento dos alunos inseridos na realidade interdisciplinar em sala de aula, que não é observado nos alunos da grade antiga onde o método interdisciplinar não é aplicado?

18. O que você observa que pode ser alterado e/ou adaptado em seu plano de ensino com o intuito de facilitar a articulação interdisciplinar?

19. Como sujeito ativo e condutor das práticas interdisciplinares, o que você mudaria no Processo Interdisciplinar Orientado - PIO?

ANEXO I - REGULAMENTO DO PROCESSO INTERDISCIPLINAR ORIENTADO

Artigo 1o. O processo interdisciplinar orientado consiste em atividades de coordenação e supervisão que ocorrem durante todo o semestre. Divide-se em três ciclos, os quais se encerram com a realização de seminários ou outras atividades consideradas adequadas para este fim.

Artigo 2o. O processo interdisciplinar orientado compreende a realização de assuntos/atividades/eixos/temas para complementação e realização dos conteúdos curriculares. Focaliza-se neste processo o desenvolvimento de competências educacionais, técnico-científicas, culturais e profissionais, visando a aquisição e/ou ampliação de conhecimentos, habilidades e atitudes.

Artigo 3o. A freqüência dos alunos nos seminários e atividades de orientação, coordenação e encerramento dos ciclos, bem como os conteúdos abordados, será registrada em diário de classe específico do processo interdisciplinar orientado. Parágrafo único. O registro de que trata este artigo poderá ser total ou parcial. Artigo 4o. A avaliação atribuída a cada aluno poderá ser total ou parcial.

Parágrafo primeiro. A avaliação total será conferida de imediato aos alunos que se matricularem e freqüentarem todas as disciplinas de uma única fase, num único semestre.

Parágrafo segundo. A avaliação parcial será aplicada aos alunos que cursarem parte das disciplinas de uma ou mais fases.

Parágrafo terceiro. A aprovação ou reprovação do aluno no processo interdisciplinar orientado independe do conceito recebido nas demais disciplinas. Parágrafo quarto. O direito à avaliação total está condicionado à matrícula no processo interdisciplinar orientado. Assim, quando o aluno estiver realizando sua matrícula em todas as disciplinas de uma fase, obrigatoriamente terá que efetuá-la também no respectivo processo interdisciplinar.

Parágrafo quinto. O direito à avaliação parcial não está restrito aos alunos matriculados no processo interdisciplinar orientado de cada fase em que estejam cursando uma ou mais disciplinas, mas apenas em um dos processos.

Parágrafo sexto. A avaliação parcial será considerada total quando o aluno completar sua matrícula em todas as disciplinas de determinada fase e freqüentá- las.

Artigo 6o. O aluno poderá ser considerado aprovado ou reprovado caso sua avaliação seja total ou, em caso de infreqüência, parcial ou total.

Artigo 7o. Quanto à freqüência, o aluno terá direito às faltas legais permitidas, que equivalem a 25% do número de aulas totais que o mesmo tem direito a cumprir no semestre em cada disciplinas.

Parágrafo único. Será reprovado por faltas o aluno que tiver parcial ou totalmente excedido o limite máximo de faltas, conforme o caput deste artigo.

Artigo 8o. Os alunos que tiverem direito a aproveitamento de disciplinas, seja em caso de transferência interna ou externa ou quaisquer outras situações, deverão cumprir sua carga horária relativa aos seminários e atividades por meio de cursos, pesquisas e outras realizações permitidas no regulamento de atividades de formação complementar, sob orientação do coordenador do referido processo interdisciplinar orientado.

Artigo 9o. Este regulamento poderá ser alterado por decisão da maioria dos membros presentes em reunião geral do colegiado do curso de ciências contábeis, convocada especificamente para este fim.

Artigo 10. As questões omissas, não contempladas neste regulamento, serão decididas pela coordenação do curso de ciências contábeis.

Criciúma, julho de 2004. Dourival Giassi

ANEXO II - MATRIZ CURRICULAR PROPOSTA CONFORME RESOLUÇÃO CONSEPE N. 77/2002

Cur s o: Ciências Cont ábeis Car ga Hor ár ia: 4 .0 6 8 hor as / aula

Habilitação: B achar el em Ciên cias Cont ábeis I ntegr alização: Mínimo = 9 s emes t r es

Reconhecimento: P or t ar ia Minis t er ial n . 1 9 8 de 0 3 / 0 3 / 8 0 Máximo = 1 4 s em es t r es

Cr éditos por Fas es / Núcleos

Abr eviatur as Dis ciplinas /Conteúdos ÁREA

1 2 3 4 5 6 7 8 9

N. de

cr éditos h/aula T otal

PI O Pr ocess o I nter dis ciplinar Or ientado 5 4 4 4 4 4 4 4 4 4 36 648

CT B Contabilidade (1, 2, 3, 4 e 5) 1 4 6 6 6 2 24 432

MCP Metodologia Científica e da Pes quis a 5 4 04 72

PI T Pr odução e I nter pr etação de T exto 5 4 04 72

CPO Compor tamento Or ganizacional 6 4 04 72

AFQ Atividade Fís ica e Qualidade de Vida 6 4 04 72

CDC Contabilidade e Dir eito Civil Aplicado 3 4 04 72

PS G Ps icologia 6 4 04 72

EMM Economia Micr o e Macr o 6 4 04 72

CMM Complementos de Matemática 4 2 02 36

CAC Contabilidade e Anális e de Cus tos (1 e 2) 2 4 4 08 144

CDE Contabilidade e Dir eito Empr es ar ial 3 4 04 72

EAC Es tatís tica Aplicada a Contabilidade 4 4 04 72

ECR Economia Catar inens e e Regional 6 2 02 36

CDT Contabilidade e Dir eito T r ibutár io Aplicado 3 4 04 72

MMF Matemática Financeir a 4 4 04 72

CMC Contabilidade e Mer cado de Capitais 4 2 02 36

CT R Contabilidade T r ibutár ia (1 e 2) 3 4 4 08 144

CI N Contabilidade I nfor matizada/es tágio (1) 1 4 04 72

COE Contabilidade Or çamentár ia Empr es ar ial 2 4 04 72

AFI Anális e Financeir a de I nves timentos 4 4 04 72

ELP Ética e Legis lação Pr ofis s ional 6 2 02 36

ADC Anális e das Demons tr ações Contábeis (1 e 2) 2 4 4 08 144

CMR Contabilidade, Meio Ambiente e Res p. S ocial 1 4 04 72

CLT Contabilidade, Leg. do T r abalho e Pr evidenciár ia 4 4 04 72

LBC Labor atór io Contábil (1 e 2)/es tágio (3 e 4) 1 4 4 08 144

ADT Auditor ia (1 e 2) 1 2 4 06 108

CT I Contabilidade I nter nacional 1 2 02 36

T DC T eor ia da Contabilidade 1 4 04 72

CS A Contabilidade S ocietár ia Avançada 2 4 04 72

CT P Contabilidade Pública (1 e 2) 1 2 4 06 108

PI C Per ícia e I nves tigação Contábil 1 4 04 72

CGE Contabilidade Ger encial 2 4 04 72

EPT Elabor ação de Pr oj eto de T CC/es tágio (5) 5 2 02 36

CDO Contabilidade Decis or ial/optativas 2 4 04 72

COP Conteúdos Optativos 6 2 02 36

T CC T r abalho de Conclus ão de Cur s o 5 12 12 216

T otal 1 24 24 24 24 24 24 24 24 26 218 3.924

AFC Atividades de For mação Complementar 5 Não há. 144

T otal 2 24 24 24 24 24 24 24 24 26 218 4.068

ES PECI FI CI DADES DE EXECUÇÃO DA MAT RI Z CURRI CULAR

Dis ciplinas /Conteúdos /Atividades Cr éditos h/aula Peculiar idades Nor mativas

1 T r abalho de Conclus ão de Cur s o (T CC) 12 216 Executado na última fas e/núcleo, é pr ecedido do pr oj eto elabor ado e apr ovado por banca qualificador a do cur s o, na 8ª fas e/núcleo, confor me r egulamentação.

2 Contabilidade I nfor matizada /es tágio 1; Contabilidade e Pr oj etos Empr es ar iais /es tagio 2; Labor atór io Contábil 1 e

2/es tágio 3 e 4 e Elabor ação de Pr ojeto de T CC/es tágio 5 18 324

O es tágio é r ealizado a par tir da 5ª fas e/núcleo, com plano pr ópr io de es tudos , r egulamentado de acor do com a legis lação em vigor , nor mas da univer s idade e do cur s o.

3 Pr ocess o I nter dis ciplinar Or ientado (PI O) 36 648 Ocor r e dur ante todo o tr ans cor r er da execução da matr iz cur r icular , dis ciplinado por r egulamento.

4 Atividades de For mação Complementar (AFC) Não há. 144 Com execução r egulamentada da ementa, as atividades complementar es acontecem no tr ans cor r er do cur s o.

ANEXO III – DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO DE C. CONTÁBEIS

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