• Nenhum resultado encontrado

Capítulo 6 Artigo submetido à Geomorphology (ISSN: 0169-555X)

5. Discussions and Conclusions

8.1 Sumário das Conclusões

A aplicação de técnicas para pesquisa geológico-geofísica e a integração de dados multidisciplinares em diversas escalas permitiu a análise da plataforma continental na Margem Equatorial Brasileira, em âmbito regional e de detalhe, com enfoque na região do vale inciso do Rio Açu, adjacente a Macau-RN, Bacia Potiguar. Particularmente os métodos hidroacústicos de alta resolução (ecobatimetria, sonografia e perfilagem sísmica rasa) forneceram as informações sobre o relevo, padrões sedimentares de fundo e a estratigrafia rasa de porções da plataforma continental estudada. O conhecimento prévio da estruturação da Bacia Potiguar, bem como dos trabalhos já realizados sobre essa plataforma continental, associado à análise dos dados utilizados permitiram a correlação entre processos recentes e antigos que afetaram a evolução morfológica desse ambiente marinho raso durante o Quaternário.

Aplicando os conceitos e modelos preditivos recentemente desenvolvidos para vales incisos, constatou-se que o remanescente do antigo Rio Açu, escavado sobre a plataforma continental, constitui-se de um sistema de um vale inciso de planície costeira (coastal-plain

incised-valley). Diversas características morfológicas e estratigráficas do vale inciso do Rio

Açu foram descritas e testadas com base nesses modelos, aferindo diferenças e similaridades, bem como implicações e correlações com este tipo de feição em outras plataformas.

Os principais resultados e conclusões desta Tese podem ser sumarizados pelos itens a seguir:

i. Diversas feições de larga escala sobre a plataforma, como campos de dunas, vales incisos, linhas de rochas de praia e corpos arenosos isolados, e a cobertura sedimentar, encontram-se delimitados por uma compartimentação plataformal morfológica e sedimentológica. Assim, propôs-se uma subdivisão da plataforma em interna, média e externa na área entre São Bento do Norte e Areia Branca.

ii. Os limites para as regiões de plataforma interna, média e externa (12-15, 25, 60 m) estão fortemente associados à posição geográfica de falhamentos E-W pré- Cenozóicos da Bacia Potiguar. Ao integrar-se dados estruturais, gravimétricos e batimétricos, foi observado um alto nível de correlação entre morfo-estruturas superficiais e subsuperficiais. A alteração da direção da largura dos vales incisos do

150

Rio Açu e Apodi, a morfologia de “degraus” na plataforma externa e a ocorrência de corpos arenosos isolados como Coroa das Lavadeiras e Coroa Branca estão associadas a estruturas preexistentes, o que levou à hipótese de reativações desses falhamentos durante o Quaternário. Assim concluiu-se que o relevo plataformal indica uma influência neotectônica importante da evolução tectono-sedimentar do Quaternário nessa região da Bacia Potiguar.

iii. A integração de dados superficiais (imageamento orbital, sonográfico, de correntes e amostragem sedimentológica) em diversas escalas foi essencial para a compreensão da dinâmica sedimentar atuante na plataforma continental, especialmente na região do vale inciso do Rio Açu. As diferenças batimétricas entre a plataforma interna e média influenciam significativamente a circulação plataformal. Na região de plataforma interna, dunas subaquosas longitudinais de larga escala orientadas aproximadamente E-W e megaripples de direção NNW-SSE indicam a presença constante das correntes de deriva litorânea. Enquanto que as formas de fundo encontradas em maiores profundidades indicam direção de fluxo aproximadamente NNE-SSW e foram relacionadas a correntes induzidas pelo movimento das marés. iv. A moderna exposição morfológica do vale inciso do Rio Açu altera as condições

oceanográficas sobre a plataforma e, consequentemente, sobre as formas de fundo e a dispersão dos sedimentos nas margens do vale inciso. Essa influência é mais evidente na região de plataforma interna, onde se observa a deflexão das dunas longitudinais nas margens do vale inciso devido a mudanças no padrão das correntes. As diferenças de direções das correntes na região interna e externa do vale revelam um padrão complexo de circulação plataformal. O relevo negativo do vale inciso apresenta profundidades de até 24 m na região de plataforma interna (10 metros mais profundo que a região vizinha de plataforma interna) favorecendo a ocorrência de correntes induzidas pelas oscilações de maré.

v. A cobertura sedimentar da plataforma é constituída de relíquias Pleistocênicas e Holocênicas retrabalhadas pelas correntes plataformais e concentradas em regiões da plataforma segundo os condicionantes morfológicos e hidrodinâmicos, nos quais o vale inciso do Rio Açu desempenha um papel determinante. Os fácies sedimentares são distintos em ambas as margens leste e oeste do vale inciso: areia bioclástica é predominante na margem oeste, enquanto ma margem leste ocorre uma mistura de sedimentos bioclásticos e siliciclásticos. As dunas longitudinais na margem leste do vale inciso expressam alternância na composição desses sedimentos, como

151

observado no dado sonográfico. O preenchimento do vale inciso com sedimentos lamosos terrígenos e carbonáticos indica remobilização desses sedimentos pelas correntes canalizadas e o transporte de terrígenos para região de talude continental através do vale inciso. O baixo suprimento sedimentar, devido ao clima árido da região, juntamente com a transgressão marinha são a causa do padrão geral de engrossamento textural e o aumento do conteúdo bioclástico costa afora.

vi. Ambientes recifais encontrados, sendo os recifes fósseis possivelmente correlacionados a Formação Guamaré do Neógeno da Bacia Potiguar, forneceram evidências de uma rápida subida do nível do mar durante a transgressão Holocênica, bem como uma possível área fonte de produtividade carbonática para a plataforma. Comunidades coralinas encontradas abaixo da zona fótica representam um importante achado ecológico por se tratar de animais de domínio bentônico marinho da cadeia de produção primária onde se concentram os maiores índices de biodiversidade dos oceanos.

vii. O último ciclo regressivo-transgressivo desempenhou um importante papel na configuração final desse vale inciso, porém sua morfologia também reflete uma forte influência neotectônica das estruturas que cortam a Bacia Potiguar imersa. Isso é evidente na sua morfologia atípica com estreitamento da jusante e variação na largura em cada coincidência com a posição de falhas oblíquas ao seu curso. As falhas de Ubarana, na transição da plataforma interna e média; de Pescada, na transição da plataforma média e externa; e de bordas da bacia, na cabeceira do canhão submarino, marcam a posição de mudanças significativas na morfologia e direção do vale inciso do Rio Açu. Constatou-se que o vale inciso do Rio Açu não se enquadra nos modelos disponíveis na literatura e é, portanto, um novo exemplo de morfologia de vales incisos. Seu relevo negativo sobre a plataforma evidencia baixo suprimento sedimentar sobre a plataforma e possível subida rápida do nível do mar durante a transgressão Holocênica. Dados sonográficos, sedimentológicos e de correntes forneceram correlação adicional a informação tectono-estrutural que caracterizam o enquadramento do vale inciso sobre a plataforma.

viii. A arquitetura interna do vale inciso do Rio Açu apresenta uma organização estratigráfica diferente das encontradas em ciclos de alta frequência e evidencia importantes variações paleoambientais durante o Quaternário; o gradiente da plataforma e da zona costeira concedeu condições favoráveis para a preservação dos tratos de sistema de mar baixo; a subida do nível do mar durante a transgressão

152

Holocênica sofreu variação em suas taxas; sua morfologia proporcionou a formação de um embaiamento na plataforma continental interna que condicionou a deposição dos tratos de sistema transgressivos; o suprimento sedimentar e as condições hidrodinâmicas foram diferentes das atuais.

ix. Seis unidades sísmicas foram interpretadas em termos da sismoestratigrafia e estratigrafia de sequência, e tratos de sistemas foram inferidos para o preenchimento do vale inciso. A unidade basal corresponde a sedimento compactado ou embasamento rochoso, provavelmente das Formações Tibau e Guamaré. O topo desta unidade corresponde a um truncamento erosional regional interpretado como o limite de sequência gerado no último máximo glacial. As unidades acima correspondem aos tratos de sistema de mar baixo e transgressivo. Uma quinta unidade pode ser observada devido ao confinamento de gás na sua base, que indica camada selante provavelmente lamosa. Essa unidade foi interpretada como sendo o trato de sistema de mar alto.

x. A morfologia do vale formado sobre a unidade basal é assimétrica e somente parte das seções sísmicas evidenciaram um vale inciso parcialmente preenchido. Outras seções mostraram um vale enterrado com relevo superficial concordante, porém com modificações oriundas da transgressão marinha. Devido ao controle geomorfológico, a deposição dos tratos de sistema foi confinada no interior do vale. Um embaiamento formado na região de plataforma originou estuários. Uma inundação rápida da plataforma, seguida de um período de menores taxas de subida do nível do mar, formou uma superfície de ravinamento dentro do trato de sistema transgressivo depositados no embaiamento.

8.2 Recomendações

No Brasil a aplicação dos métodos geofísicos de alta resolução (perfilagem sísmica de subfundo, imageamento sonográfico e ecobatimentria mono e multifeixe) é relativamente recente. Grande parte do conhecimento do Quaternário plataformal (morfologia, processos sedimentares modernos, neotectônica e estratigrafia rasa) pode ser levantado por meio dessas técnicas. A integração de dados existentes com novas aquisições certamente contribuirá para suprir a ausência de conhecimento detalhado da plataforma continental brasileira, como o exemplo fornecido nesta Tese para a Bacia Potiguar imersa. Entretanto, ainda há uma lacuna de informações tectono-estratigráficas para o Quaternário da Bacia Potiguar imersa.

153

Perfilagem sísmica de subfundo de alta resolução, testemunhos e datações são necessários para a caracterização da maioria das feições plataformais aqui descritas e comparadas. Neste contexto pode-se citar desafios tecnológicos e científicos atuais como entraves à deficiência do conhecimento estratigráfico raso, morfológico e sedimentar superficial. Recomenda-se a continuação e expansão dos estudos realizados através da integração de todas as informações apresentadas nesta Tese. Posteriormente alguns trabalhos podem fornecer evidências e/ou confirmar hipóteses já levantadas:

i. A correlação sismo-estratigráfica e morfo-tectônica entre vales incisos instalados em ambientes plataformais de margem passiva de baixas latitudes, a exemplo do vale inciso do Rio Apodi localizado na mesma bacia sedimentar.

ii. Aquisição de novos dados de sísmica rasa de mais baixa frequência que os apresentados nesta Tese, para correlação sismoestratigráfica com o Quaternário inferior. Como exemplo: dados adquiridos pelos sistemas Boomer e Sparker.

iii. Aquisição de novos dados de batimetria e repetição dos levantamentos, com detalhamento de sistemas multifeixe. A observação do relevo nesse nível de detalhe forneceria informações sobre processos sedimentares recentes, morfo-estruturas, habitats e outros.

iv. Aquisição de testemunhos de sondagem para as primeiras dezenas de metros dentro dos vales e nas áreas plataformais vizinhas e datação dos sedimentos encontrados.

v. Levantamentos sonográficos (integrados com multifeixe) sucedidos por caracterização sedimentológica e datação desses sedimentos, considerando áreas de talude, plataforma e próximas a linha de costa.

vi. Levantamento sistemático sazonal de dados de correntes, ondas, material particulado em suspensão, variações de maré dentre outros, os quais podem fornecer melhor caracterização da hidrodinâmica plataformal.

vii. Integração do conhecimento geológico e biológico como suporte para estudos evolutivos da plataforma e estudos ambientais.

viii. Elaboração de uma metodologia sistemática para estudo de ambientes plataformais rasos que possa ser aplicada/expandida nas plataformas da margem continental brasileira.

154

Referências

Allen, G.P., Posamentier, H.W. 1993. Sequence stratigraphy and facies model of an incised valley fill: the Gironde Estuary, France. Journal of Sedimentary Petrolology 63:378-391. Ardies, G.W., Dalrymple, R.W., Zaitlin, B.A. 2002. Controls on the geometry of incised

valleys in the Basal Quartz unit (Lower cretaceous), Western Canada Sedimentary Basin: Journal of Sedimentary Research, 72:602–618.

Ayres Neto, A. 2000. Uso da sísmica de reflexão de alta resolução e da sonografia na exploração mineral submarina. Rev. Bras. Geofísica, 18(3):241-256.

Bates, R.L., Jackson, J.A., 1987, Glossary of Geology: Alexandria, American Geological Institute, 788 p.

Belknap, D.F., Kraft, J.C., Dunn, R.K. 1994. Transgressive valley-fill lithosomes: Delaware and Maine, in Dalrymple, R.W., Boyd, R., Zaitlin, B.A., eds., Incised-Valley Systems: Origin and Sedimentary Sequences: SEPM, Special Publication 51, p. 303.

Beltrão, J.F., Silva, J.B.C., Costa, J.C. 1991. Robust polynomial fitting method for regional gravity estimation.Geophysics, 56:80-89.

Bezerra, F.H.R., Lima-Filho, P.P., Amaral, R.F., Caldas, L.H.O., Costa-Neto, L.X. 1998. Holocene coastal tectonics in NE Brazil. In: Stewart, I. and Vita-Finzi C. (eds.) Coastal Tectonics. London, Geological Society Special Publications, 146:279-293.

Bezerra, F.H.R.; Barretoa, M.F., Suguio, K. 2003. Holocene sea-level history on the Rio Grande do Norte State coast, Brazil. Marine Geology 196:73-89.

Blackwelder, E. 1909. The valuation of unconformities: Journal of Geology, 17:289-300. Blondel, P. 2009. The Handbook of Sidescan Sonar. Publisher: Springer edition 316 p.

Bloomer, R.R. 1977. Depositional environments of a reservoir sandstone in west-central Texas: American Association of Petroleum Geologists, Bulletin, 61:344–359.

Blum, M.D. 1992. Climatic and eustatic controls on Gulf coastal plain sedimentation: An example from the late Quaternary of the Colorado River, in Armentrout, J. M., and Perkins, R.F., eds., Sequence Stratigraphy as an Exploration Tool: Concepts and Practices in the Gulf Coast, Eleventh Annual Research Conference: Houston, Gulf Coast Section, Society of Economic Paleontologists and Mineralogists Foundation, p. 71-84.

Blum, M.D., Törnqvist, T.E. 2000. Fluvial responses to climate and sea-level change: a review and a look forward: Sedimentology, 47:2–48.

Boyd. R.; Dalrymple, R.; Zaitlin, B. 2006. estuarine and incised-valley facies models.Facies Models Revisited. SEPM Special Publication 84:171–235.

155

Bowen, D.W., Weimer, P. 1997. Reservoir geology of incised valley sandstones of the Pennsylvanian Morrow Formation, Southern Stateline Trend, Colorado and Kansas, in Shanley, K.W., and Perkins, B.F., eds., Shallow Marine and Non-Marine Reservoirs— Sequence Stratigraphy, Reservoir Architecture and Production Characteristics: SEPM, Gulf Coast Section, Eighteenth Annual Research Conference, p. 55–66.

Brown, L.F.Jr., 1993. Seismic and Sequence Stratigraphy: Its Current Status and Growing Role in Exploration and Development: New Orleans, New Orleans Geological Society Short Course No. 5, American Association of Petroleum Geologists 78th Annual Convention, unpaginated.

Cabral Neto., I.; Cordoba, V.C.; Vital, H. 2010. Petrography of offshore beachrock adjacent to the north coast of Rio Grande do Norte state, Brazil. Quaternary and Environmental Geosciences 02(2):12-18.

Caldas L.H.O., Stattegger K., Vital H. 2006. Holocene sea-level history and coastal evolution: evidences from coastal sediments of the northern Rio Grande do Norte coast, NE Brazil. Marine Geology, Amsterdam, 228(1-4):39-53.

De Castro, D.L., Medeiros, W.E., Jardim de Sá, E.F., Moreira, J.A.M., 1998. Mapa gravimétrico do nordeste setentrional do Brasil e a margem continental adjacente: Interpretação com base na hipótese de isostasia – Revista Brasileira de Geofísica, 16(2):115-131.

Chaumillon E., Proust J., Menier D., Weber N. 2008. Incised-valley morphologies and sedimentary-fills within the inner shelf of the Bay of Biscay (France): A synthesis. Journal of Marine Systems 72: 383–396.

Clark, J.E., Reinson, G.E. 1990. Continuity and performance of an estuarine reservoir, Crystal Field, Alberta, Canada: in Sandstone Petroleum Reservoirs, J.H. Barwis, J.G. McPherson, and J.R.J. Studlick, eds, Springer-Verlag, p. 343-361.

Corner, G.D. 2006. A transgressive-regressive model of fjord-valley fill: Stratigraphy, facies and depositional controls. In Dalrymple, R.W.,Leckie, D.A. & Tillman, R.W. (eds.): Incised Valleys in Time and Space. Society of Sedimentary Geology (SEPM), Special Publication 85:161-178.

Costa Neto, L.X. 1997. Evolução geológica-geomorfológica recente da plataforma continental interna ao largo do delta do Rio Açu, Macau - RN. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-graduação em Geologia e Geofísica Marinha da Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 214 p.

156

Crockett J.S., Nittrouer C.A., Ogstona.S., Naar D.F., Donohue B.T. 2008. The origin, evolution and filling of exposed submarine valleys on the Fly River shelf, Jour. Geophys. Res., 113, F01S12.

Dalrymple, R.W., Boyd, R., Zaitlin, B.A. 1994a. Incised-Valley Systems: Origin and Sedimentary Sequences: SEPM, Special Publication 51, 391 p.

Dalrymple, R.W., Boyd, R., Zaitlin, B.A. 1994b. History of research, valley types and internal organization of incised-valley systems: introduction to the volume, in Dalrymple, R.W., Boyd, R., Zaitlin, B.A., eds., Incised-Valley Systems: Origin and Sedimentary Sequences: SEPM, Special Publication 51:3–10.

Dana, J.D. 1880. Manual of Geology: Treating of the Principles of the Science with Special Reference to American Geological History (3rd ed.): New York, Ivison, Blakeman, Taylor and Company, 911 p.

Dantas, E.P. 1998. Gravimetria e Sensoriamento Remoto: Uma aplicação ao Estudo da Tectônica Recente entre Macau e São Bento do Norte (RN). Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 98 p.

Dias, G.T.M. 1996. Classificação de sedimentos marinhos, proposta de representação em cartas sedimentológicas. Anais do 39 Congresso Brasileiro de Geologia, Salvador-BA, 3:423-426.

Dolson, J., Muller, D., Evetts, M.J.; Stein, J.A. 1991. Regional paleotopographic trends and production, Muddy Sandstone (Lower Cretaceous), central and northern Rocky Mountains: American Association of Petroleum Geologists Bulletin, 75: 409-435.

Dolson, J.C., Piombino, J. 1994. Giant proximal foreland basin nonmarine wedge trap: Lower Cretaceous Cutbank Sandstone, Montana, in Dolson, J.C., Hendricks, M.L., and Wescott, W.A., eds., Unconformity-Related Hydrocarbons in Sedimentary Sequences: Guidebook for Petroleum Exploration and Exploitation in Clastic and Carbonate Sediments: Rocky Mountain Association of Geologists, Denver, p. 135–148.

Frazão, E.; Vital, H. 2007. Estruturas rasas de gás em sedimentos no estuário Potengi (nordeste do Brasil). Revista Brasileira de Geofísica vol.25, p.

Freire, G.S.S., Cavalcanti, V.M.M., Maia, L.P., Lima, S.F., 1997. Classificacao dos sedimentos da Plataforma Continental do Estado do Ceara: Anais do Simposio de Geologia do Nordeste, Fortaleza, Brazil, p. 209–211.

Garcia, M.; Herail, G., 2005. Fault-related folding, drainage network evolution and valley incision during the Neogene in the Andean Precordillera of Northern Chile.Geomorphology, 65:279-300.

157

Gomes, M.P. 2003. Mapa Gravimétrico do Rio Grande do Norte. In: XIV Congresso de Iniciação Científica da UFRN, Natal.

Gomes, M.P.; Vital, H.; Macedo J.W.P. 2007a. Aplicação da geoestatística na filtragem de dados batimétricos e altimétricos na bacia potiguar. Revista de Geologia, 20(2):243-255. Gomes, M.P.; Vital H.; Macedo J.W.P. 2007b. Processamento Digital de Imagens

Multiespectrais Aplicado no Realce dos Ambientes Marinho Raso e Profundo da Região de Plataforma Continental e Talude da Bacia Potiguar. In: Simpósio de Geologia do Nordeste, 22:162.

Gomes, M.P.; Vital, H., Macedo, J.W.P.; Frazão, E.P. 2008a. Incised valley system: Insights from highresolution seismic stratigraphy and geomorphologic modeling from the Açu River mouth and shelf, Potiguar Basin, NE Brazil. In: 2008 AAPG Annual Convention and Exhibition in San Antonio - Texas, USA. Abstract Volume, p. 69.

Gomes, M.P.; Vital, H.; Macedo, J.W.P. 2008b. Underwater acquisition and processing of high resolution data seismic in modern continental shelf of Potiguar Basin, atlantic margin of northeast Brazil. In: International Geological Correlation Program Project No. 526 Risks, Resources, and Record of the Past on the Continental Shelf: Mining Late Quaternary Geological Evidence - 2nd Annual Conference (South America). Natal-RN, Brazil. Abstract Volume, p. 45.

Gomes, M.P. 2009. Aquisição, Processamento e Análise de Dados de Sísmica de Alta Resolução na Plataforma Continental Norte do Rio Grande do Norte: Vale Inciso do Rio Açu. Dissertação de Mestrado. Geodinâmica e Geofísica - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Agência Nacional do Petróleo. Orientadora: Helenice Vital e José Wilson de Paiva Macedo. 125 pp.

Gomes, M.P., Vital, H. 2010. Revisão da compartimentação geomorfológica da Plataforma Continental Norte do Rio Grande do Norte, Brasil. Revista Brasileira de Geociências 40(3):321-329.

Gomes, M.P., Vital, H., Macedo, J.W.P. 2011. Fluxo de Processamento Aplicado A Dados de Sísmica de Alta Resolução em Ambiente de Plataforma Continental. Exemplo: Macau- RN. Revista Brasileira de Geofísica, 29(1):173-186.

Grabau, A.W. 1906. Types of sedimentary overlap: Geological Society of America Bulletin, 17:567-636.

Harms, J.C. 1966. Stratigraphic traps in a valley-fill, western Nebraska: American Association of Petroleum Geologists Bulletin, 50:2119-2149.

158

Hayes, B.J.R. 1986. Stratigraphy of the basal Cretaceous Lower Mannville Formation, southern Alberta and north-central Montana: Bulletin of Canadian Petroleum Geology, v. 34, p. 30–48.

Hayes, M.O, Sexton, W.L. 1989. Modern Clastic Depositional Environments, South Carolina: American Geophysical Conference, Washington,D.C., Field Trip Guidebook T-371, 85 p. Hayes, B.J.R., Christopher, J.E., Rosenthal, L., Los, G., Mckercher, B., Minkin, D., Tremblay, Y.M., Fennel, J. 1994. Cretaceous Mannville Group of the Western Canadian Sedimentary Basin, in Mossop, G., and Shetsen, I., eds., Geological Atlas of the Western Canada Sedimentary Basin: Canadian Society of Petroleum Geologists, p. 317–334. Howard, R.H., Whitaker, S.T. 1988. Hydrocarbon accumulation in a paleovalley at

Mississippian-Pennsylvanian unconformity near Crawford Country, Illinois: a model paleogeomorphic trap: Champaigne, Department of Energy and Natural Resources, Illinois State Geological Survey, Illinois Petroleum 129, 26 p.

Howard, R.H., Whitaker, S.T. 1990. Fluvial-estuarine valley fill at the Mississippian- Pennsylvanian unconformity, Main Consolidated Field, Illinois, in Barwis, J.H., McPherson, J., Studlick, J.R.J., eds., Sandstone Petroleum Reservoirs: New York, Springer-Verlag, p. 319-341.

Knoppers, B., Ekau, W., Figueiredo, A.G. 1999. The coast and Shelf of east and northeast Brazil and material transport.Geo-Marine Letters. 19(3):171-178.

Krumbein, W.C. 1942. Criteria for subsurface recognition of unconformities: American Association of Petroleum Geologists Bulletin, 26:36-62

Krystinik, L.F. 1989. Morrow formation facies geometries and reservoir quality in compound valley fills, central State Line area, Colorado and Kansas (abstract): American Association of Petroleum Geologists, Bulletin, 73: 375.

Larsonneur, C. 1977. La cartographie des depots meublessur le plateau continental français: méthodemise au point etutiliséeemManche. J: Rech. Oceanogr. 2(2):33-39.

Lima, Z.M.C., Vital, H., And Tabosa, W.F. 2006. Morpodynamic Variability of The Galinhos Spit, Northeastern Brazil: Journal of Coastal Research, Special Issue, 39:598-601.

Lima, S.F., Vital, H. 2006. Geomorphological and paleogeographic characterization of continental shelf of the Apodi-Mossoró River, RN-Brazil. In: Brebbia C.A. (Ed). Environmental Problems in Coastal Regions VI including Oil Spill Studies.WessexInstitut of Technology, Cambridge Printing, 351-360.

Documentos relacionados