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Pontuação média

TAXA DE INTERNAÇÕES POR DIABETES MELLITUS Conceituação

Número de internações por Diabetes Mellitus em relação ao total de expostos para internação da operadora no ano considerado.

Método de cálculo

Nº de internações por Diabetes Mellitus Total de expostos para internação

x 10.000

Definição de termos utilizados no indicador

Internações por Diabetes Mellitus: São internações hospitalares decorrentes

de Diabetes Mellitus, classificadas como E 10 a E 14, do Capítulo IV da CID-10 (OMS, 1997).

Exposto: É definido como o beneficiário que tem o direito de usufruir a

assistência à saúde no procedimento em questão, no período considerado.

Interpretação do indicador

É uma medida de morbidade hospitalar por Diabetes Mellitus, no âmbito da operadora.

Mede a participação relativa das internações por Diabetes Mellitus em relação à população exposta para internação delineada da operadora no ano considerado. Permite avaliar, de forma indireta, a disponibilidade de ações básicas de prevenção e controle (diagnóstico precoce, tratamento e educação para a saúde) da Diabetes Mellitus.

Usos

Identificar, na população em geral, pessoas com fatores de risco para Diabetes, principalmente o tipo 2, que é mais prevalente.

Avaliar indiretamente o atendimento, bem como o monitoramento dos pacientes com Diabetes Mellitus.

Parâmetros e Dados Estatísticos

Dados disponíveis no Sistema de Informações Hospitalares/Datasus e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística:

Taxa de internações por Diabetes Mellitus por 10.000 habitantes

Brasil e regiões – 1998 / 2006 Região 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Região Norte 3,78 4,46 4,45 5,11 4,46 4,13 4,28 4,47 4,73 Região Nordeste 5,35 5,83 6,11 6,49 5,91 5,27 5,46 5,41 5,64 Região Sudeste 7,57 8,22 8,05 7,83 7,49 7,03 6,78 6,67 6,45 Região Sul 6,22 7,40 9,33 9,64 9,62 8,38 8,35 8,59 8,88 Região Centro-Oeste 5,95 7,48 7,97 8,33 7,80 8,50 8,96 9,37 9,78 Total 6,44 7,09 7,42 7,55 7,15 6,61 6,60 6,62 6,68

Fonte de dados: SIH/DATASUS; IBGE

Meta

A meta é diminuir os valores encontrados até um limite inferior que não comprometa o acesso oportuno e a qualidade da assistência.

A tendência deve ser de redução da mediana encontrada no setor para este indicador.

Pontuação

A pontuação será dada segundo a distância dos valores encontrados em relação à médiana encontrada.

Os valores encontrados em um intervalo em torno da mediana receberão pontuação média.

Os valores encontrados acima do limite superior do intervalo em torno da mediana receberão pontuação mínima.

Os valores encontrados abaixo do limite inferior do intervalo em torno da mediana, mas maiores que o limite mínimo aceitável, receberão pontuação máxima.

Os valores encontrados, que sugiram diminuição de acesso ou dados inconsistentes, receberão pontuação zero.

A.S_Taxa de intern por diabetes mellitus.doc Versao 2 Página 2 de 4

Pontuação média

A.S_Taxa de intern por diabetes mellitus.doc Versao 2 Pontuação

máxima Pontuação mínima

Mediana do setor

Nível Pontuação Valores obtidos pela operadora

Nível 0 0 S/ informação ou VALOR > (Mediana*3)

Nível 1 0,5 VALOR < [Mediana*3] e VALOR > [Mediana*1,5]

Nível 2 1 VALOR < [Mediana*1,5] e VALOR > [Mediana*0,5]

Nível 3 2 VALOR < [Mediana*0,5]

Fonte de dados: MS/ANS – Sistema de Informações de Produtos (SIP)

Ações esperadas para causar impacto no indicador

Captar e tratar precocemente os casos de Diabetes Mellitus. Acompanhar de forma sistemática os casos identificados.

Implementar ações educativas para profissionais, para os diabéticos e familiares, no sentido de manter o tratamento da doença.

Limitações e vieses

O indicador é influenciado pela contagem cumulativa de internações de um mesmo paciente, pela mesma causa, durante o período analisado.

O sistema de informação utilizado pode não detectar inconsistências na classificação da causa de morbidade informada.

Sugere-se a avaliação desse indicador por faixa etária em função dos diferentes perfis de morbidade por Diabetes Mellitus (tipos I e II).

A análise do indicador em populações muito pequenas pode prejudicar sua avaliação. No caso de municípios, Soares et al (2001) explica que quando a população de determinado município for muito pequena, os resultados do indicador podem apresentar dificuldades na sua interpretação. Para evitar problemas desse tipo, deve-se realizar a análise conjunta dos dados, em série de anos ou grupo de municípios. No caso da saúde suplementar, este dado se aplica à população coberta por operadoras de pequeno porte.

Recomendações e Consultas

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Manual

Técnico de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças na Saúde Suplementar. Rio de Janeiro: dezembro de 2006. Disponível em

http://www.ans.gov.br/portal/upload/biblioteca/manual_promo_prev.pdf.

BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação de Hipertensão e Diabete. Programa de Prevenção de Doenças Cardiovascular, Cerebrovascular e Renal no Sistema Único de Saúde. Cadernos de Atenção Básica – Diabete Melito – Sistema Único de

Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro Nacional de Epidemiologia. Sistema de Informações Hospitalares. DATASUS. Brasília, 2002d. Disponível em http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sih/ mrmap.htm. Acesso em maio de 2007.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE. http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/ibge/popmap.htm. Brasil. Acesso em maio de 2007.

MENDONÇA A A. Cuidados clínicos com pacientes diabéticos l. In: PITTA G B B, CASTRO A A, BURIHAN E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia

ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA, 2003. Disponível em URL:

http://www.lava.med.br/livro.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. CID-10: Classificação Estatística

Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 2a edição.

São Paulo: Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde para classificação de Doenças em Português. EDUSP. 1997.

SOARES, D A; ANDRADE S M; CAMPOS J J B. Epidemiologia e Indicadores de Saúde. In: ANDRADE, S M; SOARES D A; CORDONI JUNIOR, L. Bases da Saúde

Coletiva. Londrina: Editora UEL, 2001.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Atualização Brasileira sobre

Diabetes, 2006. www.diabetes.org.br.

A.S_Taxa de intern por diabetes mellitus.doc Versao 2 Página 4 de 4

TAXA DE INTERNAÇÕES POR DOENÇAS CEREBROVASCULARES