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Grafico 3- Utilização de internet em Portugal 2003-

5 O PAPEL DO ESTADO PARA AS TIC NO ENSINO À LUZ DAS LICENCIATURAS EAD-UAB: DO GLOBAL PARA O LOCAL

5.1 Tecnologia de Informação e Comunicação-TIC e a inserção no ensino superior

Conforme Andrade (2000), o ensino a distância tem assumido diversas denominações como “ensino aberto”, “educação não tradicional”, “estudo externo”, entre outras. No entanto, nenhuma dessas denominações serve para descrever com exatidão a educação à distância. Estes são termos genéricos que, em certas ocasiões, incluem, mas não representam apenas a modalidade a distância.

O ensino a distância pressupõe um processo educativo sistemático e organizado, que exige não somente a dupla via de comunicação, como também a instauração de um processo continuado, no qual os meios técnicos de comunicação devam estar presentes.

O Ministério da Educação na Portaria n.º 731/2009 de 7 de Julho, 2010, e a União Europeia propõem-se a criar condições para uma efetiva preparação dos cidadãos na utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC), reconhecendo nas competências TIC um fator decisivo de integração na economia do conhecimento. No quadro da estratégia de Lisboa, o XVII Governo Constitucional elaborou o Plano Tecnológico da Educação, o qual se estrutura em três eixos temáticos de intervenção: tecnologia, conteúdos e formação.

A componente da formação visa ao reforço das qualificações promovendo a utilização das TIC nos processos de ensino e aprendizagem e na gestão escolar, a formação de docentes centrada na utilização pedagógica das TIC e a existência de mecanismos de certificação de competências TIC. Em paralelo, são criados três certificados, a saber: o certificado de competências digitais, o certificado de competências pedagógicas e profissionais com TIC e o certificado de competências avançadas em TIC na educação. A duração média de cada um é de 15 a 50 horas.

Há que se ressaltar que de acordo com a Comissão Europeia (2013), o uso da TIC na União Europeia, em especial Portugal, é expressivo, inclusive através de documento oficial como a Portaria 731/2009, no entanto o esforço de utilização no ensino/aprendizagem se articula em torno do docente por meio de certificação de formação em TIC, com carga horária de 15 a 50 horas. Essa carga horária para a formação de professores em TIC pode ser, sem dúvida, inibidora da qualidade dessa formação. Torna importante acrescentar que a certificação pode não significar a qualificação profissional adequada, para o acesso a novas técnicas didático-pedagógicas, contudo mostra claramente a iniciativa de qualificação dos docentes para o uso da TIC.

Então, o professor recebe as técnicas de informação e comunicação para posterior emissão ao estudante. Isso significa que o estudante percebe a TIC por meio das subjetividades e competências desenvolvidas pelo ponto de vista do professor, seguindo a linha de ensino- aprendizagem da “pedagogia tradicional”, em meio à renovação e possibilidades da TIC. Mas será que os estudantes não podem receber essas habilidades desde sua formação inicial para a produção individual de competências, sem se tornar um mero receptor de conhecimento?

Dessa forma, o ato de ensinar deveria em si proporcionar maior interação no processo de ensino, mediante a originalidade e criatividade de cada um vinculada as TIC. A busca da utilização da Internet para uma dimensão qualitativa do ensino esbarra, porém, no ato da prática pedagógica, na medida em que o ensino aprendizagem depende da atuação do professor e da percepção do aprendiz. Por esse motivo, torna-se importante identificar alguns conceitos para essa abordagem que se estrutura por meios das tecnologias, mas que visualiza a informação e a comunicação como alicerce da produção de conhecimento no espaço de sala de aula.

De acordo com Silva (2007), os líderes da União Europeia, em março de 2000, reconheceram que, no futuro, a competitividade dependeria de uma política de ensino renovada, e a formação vocacional ao longo da vida.

Para a Europa, o desafio consiste em entrar na era digital e tornar-se uma verdadeira economia baseada no conhecimento. No sentido de modernizar os sistemas de ensino e formação

vocacional, surge o plano eEuropa. Um dos seus componentes, o programa e-Learning, coordena as atividades nacionais de modernização dos sistemas de ensino e formação vocacional.

Este movimento oferece oportunidades de ensino aos estudantes, que muitas bibliotecas de escolas e universidades não poderiam oferecer de outro modo e nunca em quantidade necessária. Transpondo para a Escola o modelo organizativo e a transferência de conhecimento desde um proprietário, o professor, até ao receptor, o aluno, é, igualmente, o reflexo de um tipo característico de organização da sociedade.

O surgimento de um novo modelo de gestão de informação, uma organização da sociedade em rede, na qual o fluxo de informação é horizontal, vertical e transversal nos espaços virtuais das TIC, leva ao aparecimento de novas tendências pedagógicas e à adaptação das já existentes. Neste caso, é fundamental um novo estilo de pedagogia que favoreça, ao mesmo tempo, as aprendizagens personalizadas e presenciais e as aprendizagens cooperativas em rede a distância online.

A carta da qualidade e-learning foi um exercício desenvolvido pela TecMinho6, Universidade do Minho e pela Quaternaire Portugal no âmbito do projeto Panorama e-learning Portugal 2013, com o intuito de criar uma carta da qualidade para servir de referência. Resulta de um estudo de Benchmarking internacional e do estudo “no terreno” e com os operadores, isto é, um estudo realizado em Portugal entre 2013 e 2014. O estudo focou na apreciação da regulação existente e das perspectivas de entidades que operam a política pública e, ao mesmo tempo, o estudo das práticas das empresas e organizações no terreno (operadores).

O objetivo desta análise européia conseguiu identificar o modelo de regulação do e-

learning, almejando promover a qualidade face à atual ausência de políticas públicas que visem ao

investimento específico para o e-learning no caso do estado Português.

A ideia foi criar uma Carta da Qualidade e-learning em Portugal, capaz de permitir a Regulação das Práticas e contribuir para o financiamento eficaz. Futuramente, buscava criar o Observatório Panorama e-learning, que anualmente disponibilizasse dados sobre as políticas e as práticas e servir de parâmetro do e-learning.

Como resultado dessa investigação, o estudo revelou que uma parte significativa das organizações em Portugal usa plataformas e-learning e outras ferramentas pedagógicas web para apoio à aprendizagem presencial e em alguns casos menos frequentes para desenvolver ofertas de

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Fonte: Universidade do Minho.Guimarães, Portugal. disponível em:http://www.tecminho.uminho.pt/ (Acesso em

educação/formação a distância. Entretanto, há indícios de uma tendência crescente nas práticas de formação à distância e-learning ou b-learning. No entanto, ainda não se pode falar de uma realidade enraizada e normalizada institucionalmente, por outro lado, não existe uma política clara, nem investimento consistente, nem uma regulação transversal, que seja transparente e eficaz.

A análise efetuada permitiu encontrar uma diversidade de modelos, quer de caráter normativo ou apenas orientadores mais ou menos vinculativos, mas sempre cumprindo a missão de tentar elevar o padrão de qualidade da formação/educação realizada em e-learning em Portugal.

Os pressupostos relacionados com a investigação, o desenvolvimento, a inovação e com a gestão do conhecimento são uma constante ao longo do projeto, uma vez que o e-learning e o desenvolvimento de ofertas educativas online por parte de qualquer organização, seja um organismo da administração pública, uma empresa, uma universidade ou uma entidade formadora com alunos/formandos/colaboradores dispersos pelo mundo, implicam a aplicação de tecnologias inovadoras, procedimentos eficazes e uma constante vigilância à investigação no e-learning e nas pedagogias e tecnologias educativas.

De forma resumida e, de acordo com contributos variados, seja da literatura, seja das práticas portuguesas e Internacionais, diremos que o conceito e-learning abrange um largo espectro de possibilidades, encontrando-se numa forma flexível de educação online, estruturada por uma organização educativa, que usa tecnologias e pedagogias diversificadas. Destinado a formandos/alunos geograficamente dispersos, usa mecanismos online para a comunicação educativa e interação pedagógica, emocional e social.

O conceito “e-learning puro” está muito presente em empresas e ambientes corporativos. Definem e-learning como uma forma de aprendizagem individualizada (normalmente sem formador/tutor), que tem por base conteúdos e o autoestudo, com instruções constantes na plataforma e nos conteúdos de suporte à aprendizagem, avaliações automáticas de conhecimentos, tendo subjacente uma lógica instrucional. Os cursos são desenvolvidos e utilizados por grande quantidade de colaboradores de uma empresa, normalmente disponíveis na intranet, através de plataformas colaborativas ou plataformas de conteúdos online.

No trabalho de campo e, no que concerne às IES e à EF é comum designar “e-learning” como cursos online com professor/formador. Estes cursos online são organizados para grupos de formandos à distância, para turmas pequenas, entre 15 e 20 alunos/formandos, que usam plataformas de aprendizagem online (Moodle, Facebook, salas virtuais, salas de telepresença, salas

de videoconferência, googlehangout, e outros). Quando os cursos online com formador/tutor têm algumas aulas presenciais, são designados no terreno como cursos b-learning.

O e-learning e o b-learning são caracterizados pela existência de uma intenção pedagógica orientada na aprendizagem colaborativa - em grupos – e integradora de mecanismos de comunicação e de interação facilitadores de uma dinâmica de aprendizagem construtivista.

O conceito de e-learning utilizado é abrangente, acolhe a evolução tecnológica e a inovação (pedagógica e tecnológica), abraça os novos dispositivos de acesso e aplicações móveis, e defende um e-learning mais “acelerado” em oposição a um e-learning tradicional, movido por grandes equipes de produção técnica de conteúdos ou de esquemas de aprendizagem complexos. Há três instrumentos normativos com relevância no que se refere ao objetivo de definir algum enquadramento regulador para o e-Learning.

O mais antigo, o despacho nº. 17035/2001, aprova o regulamento que enquadra a realização de formação à distância no âmbito do Fundo Social Europeu e o mais recente refere-se à regulamentação aplicável à certificação das entidades formadoras. A criação de uma norma da qualidade para a gestão da formação profissional, no âmbito do Sistema Português da Qualidade, explicitamente consagra a aprendizagem enriquecida pelos novos recursos tecnológicos– NP 4512.

As duas mais relevantes para o estudo e para a carta da qualidade são: O Despacho de 2001, que define formação a distância, e que, à luz do trabalho de campo realizado, define o b-

learning (exige sessões de formação presencial) e a certificação de Entidades Formadoras, que

define um conjunto de padrões para o e-learning, nomeadamente a de um coordenador e-learning especializado e a existência de um sistema de tutoria.

O Despacho 17035/2001 estabelece um conjunto de requisitos organizativos, relativos à entidade formadora e às exigências pedagógicas a considerar na avaliação de projetos formativos em e-Learning. Ao mesmo tempo, considera um conjunto de parâmetros de financiamento para cálculo do financiamento que assenta na duração da formação e no número de formandos.

De acordo com Silva (2007, p. 9), um dos termos mais utilizado é o “e-Learning”, que significa aprendizagem eletrônica. No entanto, existem outros termos anglo-saxônicos, também utilizados como “e-teaching”, “e-training”, “distance learning”, entre outros, que, embora sejam frequentemente utilizados como sinônimos, possue alguma especificidade. Por exemplo, relativamente ao termo “distance learning”, o conceito que lhe está associado é bem mais vasto do que o acima referido (vertente apoiada unicamente em informática), uma vez que pode abranger todas as formas de ensino não presencial.

Mais recentemente, outros termos/conceitos foram surgindo, por exemplo “m-learning” (“mobile-learning”), que se relaciona com a extensão do e-learning às comunicações móveis, usando equipamentos tais como micronotebooks e aparelhos digitais móveis. No que concerne aos termos adotados em português, a tradução mais comum para “e-learning” é “ensino a distância” e o acrônimo “EaD”.

Silva (2007, p. 125), em sua análise, visualiza três definições para o termo “o Ensino a

distância, uma arte, metodologia ou processo, cuja aprendizagem é efetuada, remotamente, isto é,

mediante a separação física, temporal ou local entre o professor e o aluno”; e-Learning: a utilização das tecnologias de Internet para fornecer a distância um conjunto de soluções para o aperfeiçoamento ou a aquisição de conhecimentos e da aplicabilidade prática, com resultado na vida de cada um; e b-Learning: aquele modo de aprender que combina o ensino presencial com a tecnologia não presencial.

Pontuamos que há várias definições de análise, contudo o objeto de estudo que aqui se propõe investigar se adapta ao termo e-Learning, visto que a EaD que se investiga se revela em combinação entre o ensino presencial por meio das aulas presenciais e com a tecnologia não presencial, por meio das TIC, mas que se orienta, em sua maior parte, pelo ensino virtual. Nesse sentido, discute-se sobre a Universidade Aberta.

A educação à distância, na forma da Universidade Aberta do Brasil- UAB, foi instituída através do decreto de 8 de junho de 2006, tendo como alguns dos objetivos oferecer cursos superiores nas diferentes áreas do conhecimento; ampliar o acesso à educação superior pública; reduzir as desigualdades de oferta de ensino superior entre as diferentes regiões do País; estabelecer amplo sistema nacional de educação superior a distância. O Sistema UAB foi criado pelo Ministério da Educação no ano de 2005, em parceria com a ANDIFES e Empresas Estatais, no âmbito do Fórum das Estatais pela Educação com foco nas Políticas e a Gestão da Educação Superior.

Trata-se de uma política pública de articulação entre a Secretaria de Educação a Distância - SEED/MEC e a Diretoria de Educação a Distância - DED/CAPES, com vistas à expansão da educação superior, no âmbito do Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE.

De acordo com o MEC (2014), O Sistema UAB sustenta-se em cinco eixos fundamentais: Expansão pública da educação superior, considerando os processos de democratização e acesso; Aperfeiçoamento dos processos de gestão das instituições de ensino superior, possibilitando sua expansão em consonância com as propostas educacionais dos estados e municípios; Avaliação da educação superior a distância, tendo por base os processos de

flexibilização e regulação implantados pelo MEC; Estímulo à investigação em educação superior a distância no País; Financiamento dos processos de implantação, execução e formação de recursos humanos em educação superior a distância.

Os primeiros cursos executados no âmbito do Sistema UAB resultaram da publicação de editais. O primeiro edital conhecido como UAB1, publicado em 20 de dezembro de 2005, permitiu a concretização do Sistema UAB, por meio da seleção para integração e articulação das propostas de cursos, apresentadas exclusivamente por instituições federais de ensino superior, e as propostas de polos de apoio presencial, apresentadas por estados e municípios. O segundo edital, publicado em 18 de outubro de 2006, denominado UAB2, diferiu da primeira experiência por permitir a participação de todas as instituições públicas, inclusive as estaduais e municipais.

Gráfico 10- Evolução dos cursos EaD- Brasil: 2000-2007

Fonte: MEC/INEP/Censo (2010)

O Gráfico 10 mostra que, de 2000 a 2007, houve um crescimento dos cursos de Graduação EaD no Brasil. O maior crescimento pode ser observado no ano de 2001 para 2002, quando praticamente dobrou o número de cursos, apresentando um percentual de quase 200%.

Em 2008, merece destaque a atuação do Sistema UAB, que fomentou a criação de cursos na área de Administração, de Gestão Pública e outras áreas técnicas. Atualmente, 88

instituições integram o Sistema UAB, entre universidades federais, universidades estaduais e Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET). De 2007 a julho de 2009, foram aprovados e instalados 557 polos de apoio presencial com 187.154 vagas criadas. A UAB, em agosto de 2009, selecionou mais 163 novos polos, no âmbito do Plano de Ações Articuladas, para equacionar a demanda e a oferta de formação de professores na rede pública da educação básica, ampliando a rede para um total de 720 polos.

Gráfico 11- Número de alunos atendidos na modalidade EaD por tipo de instituição formadora em 2014

Fonte: Associação Brasileira de Educação a Distância – ABED- Censo EaD/Brasil 2014. www.abed.org.br. Acesso em

dezembro de 2015.

O Gráfico 11 serve para ilustrar o elevado número de alunos atendidos na modalidade EaD público. Esta atua na formação de professores com a oferta de vagas não-presenciais para o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação. Essas vagas atendem a demanda levantada pela análise das pré-inscrições realizadas na Plataforma Freire7 pelos professores brasileiros. Além desse apoio, a UAB atenderia a chamada demanda social por vagas de nível superior. No total, aguardava-se a criação de 127.633 vagas para 2010. Em 2014, segundo dados do

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Criada pelo Ministério da Educação é a porta de entrada dos professores da educação básica pública, no exercício do magistério, nas instituições públicas de ensino superior. Em que coloca em prática o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, a plataforma homenageia o educador brasileiro Paulo Freire. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/content/article/211-noticias/218175739/13829-veja-passo-a-passo-como-usar-a- plataforma-freire. Acesso em maio de 2016.

MEC (2015), relativo à modalidade de educação, atingiu-se aproximadamente 50% de cursos presenciais e 50% de cursos à distância.

Gráfico 12- Matrículas no sistema UAB 2007-2013

Fonte: MEC/CAPES (2014)

O gráfico 12 apresenta o aumento do número de matrículas no sistema UAB, em 2007 era 6.65e, em 2012, 268, 028 e, uma leve queda em 2013. De qualquer maneira, no Brasil fica evidente o expressivo avanço dos cursos de educação à distância no sistema UAB.

Tabela 5- Matrículas de curso público EaD em Minas Gerais de 2009 a 2013

2009 14.268

2010 14.154

2011 11.913

2012 14.397

2013 13.797

Fonte: Associação Brasileira de Educação a Distância – ABED- Censo EAD/Brasil 2014. www.abed.org.br. Acesso em

dezembro de 2015. Adaptado pela autora (QUEIROZ, A.M.D.2015).

A partir da análise da tabela 5 e de acordo com a ABED (2015), as matrículas em cursos a distância (EaD) no Estado de Minas Gerais registraram de 2009 a 2013 um crescimento de 17,5%,

sendo um aumento de 21% na rede privada, mas uma queda de 3,4% na pública. Em 2013, na rede privada, houve uma queda de 5,1% nas matrículas, atingindo a marca de 104,2 mil matrículas, contra 109,9 mil do ano anterior. Na rede pública, houve queda de 4,2%, totalizando 13,8 mil matrículas, contra 14,4 mil em 2012. Vale acrescentar que, em 2013, o número de matrículas em cursos EaD representou 15,8% do total de matrículas no estado.

Gráfico 13- Matrículas EaD em Minas Gerais de 2009 a 2013

Fonte: Associação Brasileira de Educação a Distância – ABED- Censo EAD/Brasil 2014. www.abed.org.br. Acesso em

dezembro de 2015. Elaborado pela própria autora (QUEIROZ, A.M.D. 2015).

O Gráfico 13 ilustra os dados da tabela 4 acerca das matrículas de curso público EaD em Minas Gerais de 2009 a 2013 , em que notamos uma estabilidade nessas matrículas em EaD, com uma leve queda nesses números apenas no ano de 2011.

Portanto, o Estado português e o Estado brasileiro apresentam um elevado número de acesso à internet nos domicílios. Esse acesso à internet tornou-se, nos dois casos uma maneira de buscar a inclusão cidadã pela Educação na modalidade e-learning. Contudo, pelos dados do acesso a internet para a educação e ensino, esses dados de acesso a internet em domicílio em número crescente, se tornam incoerentes para o número de matrículas na modalidade-online. Portanto, notamos desafios e possibilidades que serão abordadas no decorrer do texto a partir das propostas Pedagógicas da Universidade Aberta de Lisboa e da Universidade Aberta do Brasil- UAB por meio do curso de Geografia UAB Unimontes.

5.2 Os desdobramentos da Educação a Distância- EaD na Universidade Estadual

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