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Teologia ensinada pelos Apologistas ou Polemistas dos séculos II e

No documento YAHUSHUA! QUEM FOI? QUEM É? (páginas 49-60)

Justino Mártir

Nascido em Samaria, de família pagã de língua grega, Justino converteu-se ao cristianismo provavelmente em Éfeso, na época de Adriano, fixando-se a seguir em Roma, onde abriu uma escola. Por volta de 165 E.C., foi levado ao martírio. Justino deixou obra considerável, que Eusébio chegou a conhecer na íntegra, mas dela sobreviveram apenas três trabalhos de autenticidade comprovada: duas Apologias e o diálogo com Trifão, tratado anti-judaíco em forma polêmica.

Como filósofo e profundo conhecedor da cultura grega, Justino considerava haver convergência entre os melhores produtos do pensamento pagão e o cristianismo, pois ambos recebiam inspiração da mesma fonte: “Não foi somente aos gregos e pela boca de Sócrates, que o VERBO mostrou a verdade. Também os bárbaros foram esclarecidos pelo mesmo VERBO, que assumiu forma sensível, tornou-se homem e chamou- se Jesus Cristo (1Apol. 5-4).

Clemente de Alexandria

Nascido em Atenas, era filho de pais pagãos. Viajou muito e estudou filosofia com muitos “mestres” pagãos antes de começar a estudar com Panteno, em Alexandria, onde tornou-se discípulo. Por volta de 190 EC., consagrou-se à atividade docente, até 215 EC., quando morreu.

Clemente tinha o ideal de um filósofo cristão como o seu objetivo. Segundo ele, a filosofia grega seria aproximada do cristianismo a fim de que se compreendesse que o cristianismo era a filosofia superior e definitiva. De suas obras mais importantes, preservaram-se três: “o Protréptico, Pedagogo e Stromateis”, das quais destacamos a primeira.

O Protréptico (discurso persuasivo) é dirigido aos pagãos e combina uma crítica rigorosa dos cultos e crenças do paganismo com uma teoria do LOGOS, em que este é apresentado como a origem dos elementos de verdade contidos na filosofia grega, que em Jesus Cristo se revelou mais tarde em toda plenitude.

Sobre a teoria do LOGOS, Clemente de Alexandria, reinterpreta e reveste a filosofia grega, de inspiração platônica, com uma roupagem cristã, ou seja, Jesus Cristo é o LOGO grego, que se revelou mais tarde.

Orígenes

A glória de Clemente foi eclipsada pela de Orígenes, que embora lhe sucedendo à frente da escola de Alexandria, não parece ter sido seu discípulo. Graças a sua considerável projeção e seus dons de apologista, Orígenes, foi considerado o grande pensador da escola Alexandrina. Sua curiosidade, entretanto, não se limitou a Bíblia. Era um profundo conhecedor da filosofia grega, que lhe fora ensinada por “mestres” pagãos. Familiarizara-se com todas as correntes intelectuais e religiões da época, as quais lhe influenciaram o pensamento em graus diversos.

Adversário do Gnosticismo, sob muitos aspectos revelou ter com ele estreita afinidade. Além disso, se de um lado sempre proclamou a autoridade suprema da Bíblia, de outro reservou-se à filosofia, especialmente à de inspiração platônica. A filosofia grega desempenhou importante função em seu pensamento, influenciando-o em grande medida. Através de seu pensamento filosófico, identificava-se como médio platonismo, escola de transição entre o platonismo e o neoplatonismo, e dele provieram algumas de suas doutrinas, notadamente a de deus, da alma imortal, etc.

A doutrina de Orígenes que revela maior originalidade é a cosmologia. Ao lado de deus, admitia a existência de um mundo eterno constituído por ”almas” ou essências lógicas, que, antes de tudo, estariam livres e, portanto, sujeitas à mutação. Entre deus e as essências lógicas situava-se o LOGOS, espécie de intermediário que, evitando o contato direto de deus com as criaturas, permitia, entretanto, a passagem do simples ao múltiplo. O LOGOS não era deus na plena acepção, era apenas divino, isto é, deus por participação.

Decorre daí o caráter relativamente subordinacionista da doutrina de Orígenes sobre o LOGOS. A fim de salvar os homens, esse LOGOS encarnara-

se, e para tanto revestira-se de um corpo e tomara, como alma, uma essência lógica sem pecado. Mediante sua encarnação, trouxera plena revelação aos homens, que seriam progressivamente educados por ele, para chegar a deus. Pela morte na “cruz”, “Cristo” oferecera-se em sacrifício propiciatório pelos pecados dos homens e alcançara a vitória sobre as potências demoníacas, que conservavam os homens cativos. O objetivo final da obra do LOGOS, segundo a teologia de Orígenes, é o retorno de todas as coisas ao estado primitivo (apocatástase).

Orígenes exerceu considerável influência, sobretudo no domínio da exegese e da doutrina do LOGOS (encarnação do VERBO), nas decisões conciliares que aconteceram nos séculos posteriores. A maioria dos teólogos dos séculos III e IV seriam ou discípulos de Orígenes, como Gregório o Taumaturgo, ou tributários de seu pensamento, como os capadócios.

Clemente e Orígenes, como os dois principais pensadores responsáveis pela escola catequética de Alexandria, deram a inspiração inicial para outro desenvolvimento da especulação que iria se operar no Oriente Cristão. Ambos foram profundamente influenciados, em suas tentativas de compreender e expor a Divindade triúna, pelo platonismo que neste tempo revivia em Alexandria.

Em suma, as influências e contribuições do mundo helenístico sobre o cristianismo, representaram, comprovadamente, uma ruptura a fé primitiva e genuína na Palavra de Yahuh.

Leonard Swidler, doutor em História, citando as palavras de Geza Vermes, declara: “Se o veículo no qual a teologia cristã se desenvolveu

fosse o hebraico e não o grego, não teria produzido uma doutrina da encarnação no sentido em que a palavra é tradicionalmente entendida”.

Swildler acrescentou: “A passagem do universo cultural semita para o helenismo, de um Messias davídico para um Messias preexistente e divinizado, aconteceu quando o cristianismo nos seus primórdios (a partir do segundo século) entrava em processo de helenização...”. “A confissão da divindade de Jesus pode ter sido inevitável e bastante pertinente para os gregos e europeus dos séculos anteriores, cujos processos de pensamentos foram moldados pela metafísica platônica”.

Finalmente, concluindo mais essa síntese sobre: “A HELENIZAÇÃO DO

CRISTIANISMO”, podemos afirmar seguramente que: a doutrina da encarnação do VERBO – o LOGOS grego preexistente – constante no prólogo joanino (João 1: 1-14) e, consequentemente, o pseudo nascimento virginal, são comprovadamente, frutos de reflexão e especulação teológica, moldados profundamente em princípios filosóficos gregos, que, progressivamente, através de vários dogmas católicos, fizeram o Mashiach davídico (segundo o contexto bíblico/profético), o LOGOS preexistente de Platão (segundo a filosofia e metafísica grega).

Conclusão

Concluindo nossa síntese, comprovadamente, segundo a exegese bíblica do contexto histórico/profético e segundo o testemunho apostólico, temos verificado nesse estudo: que, Yahushua ben Yoseph, era literal e biologicamente da Linhagem (descendência/da semente) de Dauid. Conforme já citado, somente alguém realmente considerado como um descendente (rebento) legítimo, nascido da estirpe (família) de Dauid, poderia, verdadeira e comprovadamente, fazer a seguinte e irrefutável declaração: “Eu, Yahushua, enviei o meu anjo, para vos testificar estas

coisas nas congregações. Eu sou a raiz e a geração de Dauid, a resplandecente estrela da manhã”. [Gilyahna (Revelação/Apocalipse)

22:16]

O que era inconcebível ou mesmo blasfemo em 60 EC., no início do caminho delineado por Yahushua, quando os apóstolos ainda viviam, veio a ser doutrina oficial do recém-inventado cristianismo, em 325 EC. – no Concílio de Niceia – o primeiro grande concílio da história do cristianismo. O concílio de Niceia foi decisivo na elaboração da “Grande Igreja Mãe” (catolicismo) que tem legado a cristandade uma teologia contrária à primitiva pregação aprendida do Mashiach e da Palavra de Yahuh dos primeiros chamados no primeiro século.

Como resultado dos principais Concílios Ecumênicos (partes oito e nove deste estudo), a fé da igreja católica (e de toda cristandade – filhas e netas – chamadas pelo catolicismo de: “irmãos separados”), se fundamenta, explicando a fé no Pai, no filho e no espírito santo como perfeitamente antipoliteísta. Para ela, pois, a fé na divindade de “Cristo” não pode ser desligada da fé na trindade – o grande mistério e pilar também da cristandade. Ou seja, segundo a teologia católica, existe uma íntima correlação entre a doutrina da preexistência e divindade de “Cristo” e o

deus trino. Afirma o catolicismo: ”Quem combate a preexistência do “Cristo” (o verbo encarnado) denuncia o dogma trinitário como uma especulação”.

De fato, o grande ”Mistério” do cristianismo é, sem dúvida, a “encarnação do verbo”, uma doutrina, que foi formulada e defendida fervorosamente por Atanásio (“brilhante” assistente de Alexandre, bispo de Alexandria) contra Ario, um carismático presbítero, também de Alexandria, que formulara a tese de que Jesus, o Logos encarnado, não era divino da forma de deus Pai: fora criado por deus antes do começo dos tempos. Ario não negava a divindade de “Cristo”, mas não o considerava divino por sua própria natureza. Embora não rejeitasse a trindade, para Ario, o Logos, por conseguinte, era uma criatura; assim, tempo houvera em que não existia e em que deus não era Pai.

Atanásio constituiu-se no principal defensor daquilo que seria a interpretação ortodoxa. Seus pais, ricos, tinham lhe permitido receber sua educação teológica na famosa escola catequética de Alexandria. Ele ao contrário de Ario argumentava que o Logos era deus da mesma forma que deus Pai. Partilhava a mesma natureza (substância) de deus Pai e não fora nem criado e nem gerado. O conflito se acirrou, e os bispos da “igreja católica” se viram obrigados a tomar partido. No entanto, o debate ameaçava dividir a “igreja”. O imperador romano Constantino enfureceu- se: não entendia nada de teologia, mas não pretendia permitir que a controvérsia, entre Ario e Atanásio, pertencentes a mesma igreja católica, dividisse a instituição que devia ser coesa e unida. Para o imperador Constantino, o conflito interno na “igreja”, causaria instabilidade ao império romano. A cristianização do Estado era de suma importância para Constantino, não como religião única a ser adotada pelos romanos, mas como política do império.

Constantino procurou então resolver o problema com cartas enviadas ao bispo de Alexandria e a Ario, mas a polêmica extrapolava o âmbito de uma carta do imperador. Constantino convocou então um Concílio dos bispos da “igreja” a fim de encontrar uma solução para a controvérsia. Este Concílio se reuniu em Niceia no começo do verão de 325 EC... O imperador Constantino presidiu o Concílio, tomando uma posição de liderança teológica no Concílio, quando arbitrou a controvérsia ariana.

Sem entender nada de teologia, Constantino declarou seu apoio ao partido de Atanásio, esperando resolver o assunto de uma vez por todas.

Sob a anuência do imperador romano, os bispos no Concílio de Niceia formularam um credo que expressava as ideias de Atanásio. O símbolo – conforme temos já verificado – exprimia-se nos termos seguintes: “Cremos em um só deus, pai todo-poderoso, criador das coisas visíveis e invisíveis, e em um só senhor, “Jesus Cristo”, filho de deus, único engendrado do Pai, ou seja, da substância do Pai, deus de deus, luz de luz, deus verdadeiro de deus verdadeiro, engendrado e não criado, da mesma substância do Pai, que tudo criou no céu e na terra, que por nós e pela nossa salvação desceu do céu, encarnou-se e fez-se homem, sofreu e ressuscitou no terceiro dia, subiu ao céu e virá julgar os vivos e os mortos. E creio no Espírito Santo”. “Aqueles que afirmam “houve um tempo em que ele não existia” e “ele não existia antes de ser engendrado” “foi criado do nada”, ou que sustentam ser ele de outra hipóstase ou de uma substância diferente do Pai, ou que o filho de deus foi criado, que não é imutável, mas sujeito a transformação, recebem o anátema da Igreja Católica”.

Contrariamente ao que se esperava o imperador, esse texto não encerrou as discussões que, poucos anos depois, reacenderam com todo vigor. Na realidade, era demasiado polêmico, permitia a manutenção de diversos equívocos e, acima de tudo, fora adotado em consequência das pressões do imperador e sob a ameaça de exílio. Mais tarde, entretanto, ao findar o século IV, obteria a unânime aceitação da cristandade, tornando- se um dos grandes textos dogmáticos da igreja católica, relativos à divindade do filho e à trindade ou triunidade de deus. (sendo que hoje muitos se apegam a partes desse texto para pregarem a dualidade – o unicismo).

Finalmente, aqueles que defendem as doutrinas da Preexistência, Divindade e Encarnação do Verbo – o Logos grego – estão, de fato, defendendo a doutrina da trindade que conforme está provada, esta “ortodoxia” é fruto de decisões ecumênicas – conforme verificamos no decorrer deste estudo – na parte em que fizemos um breve resumo dos quatro principais Concílios Ecumênicos do Cristianismo.

Conclusão II

Continuando nossa conclusão, não poderíamos deixar de falar daqueles que defendem o dogma trinitário ou o dualismo (a unicidade) e afirmam: ”que o quarto evangelho (o livro de Yahuchanam (João)) é o poderoso testemunho da Divindade de “Cristo”, e precisamente ele é o que nos apresenta o Verbo Encarnado”. E o que dizer, principalmente, sobre prólogo joanino – João 1: 1-18?

Bart D. Ehman, um dos maiores especialistas em Critica Textual do mundo, sobre algumas passagens do Evangelho, responde: “Os leitores muitas vezes notaram, por exemplo, que o capítulo 21 parece ser um acréscimo tardio. O evangelho certamente parece se concluir em 20: 30,31; e os acontecimentos do capítulo 21 parecem ser uma espécie de meditação posterior, acrescentada provavelmente para completar as histórias das aparições de Jesus ressuscitado e para explicar que quando o “discípulo amado” responsável pela narração das tradições no Evangelho morreu, isso não era imprevisto (cf.21: 22,23). Outras passagens do Evangelho também não são perfeitamente coerentes com o resto. Mesmo os versículos de abertura – 1:1-18 – que formam uma espécie de prólogo ao Evangelho, parecem bastante diferentes do restante. O tantas vezes celebrado poema fala do ”Verbo” de Deus, que existiu com Deus desde o princípio e sempre foi Deus e se “fez carne” em Jesus Cristo. A passagem foi embasada em um estilo de alto teor místico que não se encontra no resto do Evangelho; além disso, à medida que os temas centrais são repetidos no resto da narrativa, alguns dos seus importantes vocábulos não são. Desse modo, Jesus é retratado durante a narrativa como aquele que veio do alto, mas nunca é chamado de o Verbo em outra passagem desse mesmo Evangelho. É possível que essa abertura do Evangelho tenha provindo de uma fonte diferente do restante do relato e que tenha sido acrescentada como um início apropriado pelo autor depois de o livro ter sido anteriormente publicado? Aceitemos, por um momento, apenas para manter o argumento, que o capítulo 21 e 1:1-18 não fossem componentes originais do Evangelho”.

Resumindo, uma coisa é certa, devido a seu estilo literário diferente aos demais evangelhos, e muitos textos que contém expressões mitológicas para estabelecer a preexistência eterna do Filho de Deus, como por exemplo: “desceu do céu” (fórmula acentuadamente mitológica – ver Atos 14:11), evidencia-se o fato de o Evangelho não ter sido elaborado sem nenhuma contribuição externa. Ademais, o próprio prólogo joanino, em

questão (João 1:1-18) e sua doutrina da Encarnação do Verbo, se inspira em filosofia grega, de Alexandria, onde o cristianismo, recém criado, sofria pouco a pouco a sua influência, que o levava a fazer do Mashiach (o descendente legítimo, da linhagem de Dauid – segundo o contexto profético) o VERBO, o LOGOS preexistente de Platão, segundo a filosofia grega.

A verdade é que foi sob a influência pagã da filosofia grega, onde através do pensamento platônico de vários filósofos como: Filo, Justino Mártir, Clemente, Orígenes e outros, a teologia “cristã” efetuou a evolução que consistia em substituir a ideia de um homem honrado, tornado divino, a de um ser divino que se tornou homem, através da Encarnação do Verbo. Concluindo: Quanto a doutrina da encarnação do verbo, bem assinalou Hamach, eminente historiador: “A doutrina do Logos é uma invasão metafísico/grega no cristianismo”.

Ao contrário do que consta em João1: 14, onde diz: ”E o verbo se fez carne...” a mensagem ensinada pelos emissários, em relação ao verdadeiro Mashiach – o Descendente de Dauid, prometido e profetizado na Palavra de Yahuh – Yahushua Há Mashiach, era e sempre será esta:

YAhuh o fez Senhor e Mashiach ... Atos 2:36

YAhuh o ressuscitou ... Atos 3:15; 5:30, etc. YAhuh ungiu a Yahushua ... Atos 10:38

YAhuh o constituiu juiz dos vivos e dos mortos... Atos 10:42 YAhuh levantou a Yahushua para reunir o povo Yashuru. Atos 13:23 YAhuh o destinou ... Atos 17:30,31

O verdadeiro Mashiach, não teve duas origens: Ou ele é o descendente legítimo da linhagem de Dauid, (como ele mesmo se identificou em Apocalipse 22:16), o Leão da tribo de Yahudah profetizado em Gênesis 49: 9,10 (Hebreus 7:14 e Apocalipse 5:5), o descendente da semente santa, prometido por YAhuh em Gênesis 3:15 conforme temos verificado, exaustivamente, segundo o contexto profético e o testemunho dos emissário do Mashiach junto ao povo santo nos tempos primitivos, ou ele é o verbo encarnado, no ventre da virgem Maria, segundo a teologia do cristianismo e fortemente influenciado pelo helenismo, onde através deste sincretismo religioso, vários pensamentos e conceitos foram extraídos da filosofia grega, culminando em decisões ecumênicas e dogmas através de

Concílios romanos, o principal desses o de Niceia em 325 EC., que mudou tudo.

Aqueles que procuram desembaraçar-se de toda e qualquer influência da filosofia grega e da apostasia romana (cristandade), e buscam permanecer fiéis as raízes da verdadeira linhagem de fé dos verdadeiros membros da nação criada por YAhuh, conforme seus primórdios, continuam, ainda hoje, crendo e reconhecendo Yahushua como o Mashiach, nascido da linhagem (descendência) de Dauid, em sentido biológico e não metafísico (o LOGOS grego encarnado).

É como disse um eminente historiador – Vamberto Morais: “Para muita gente, esse “Jesus” talvez seja o suficiente. Mas é inegável por outro lado que a glorificação de “Cristo” na “igreja”, sua adoração nos ícones e imagens, seu encerramento dentro de dogmas e títulos sem conta, sua “iconização”, como disse o padre Comblin, tudo isso contribuiu para prender o verdadeiro “Jesus” (Yahushua Há Mashiach) e ocultá-lo”.

Assim como há uma grande distância e diferença entre “os membros do povo de Yashuru arrebanhados pelos doze e a “igreja” de Constantino” também há uma grande distância e diferença entre “o verdadeiro Yahushua Há Mashiach, do contexto hebraico/profético da Palavra de YAhuh, e o “Jesus Cristo” inventado pela cristandade (uma adaptação para o cristianismo do LOGOS grego).

O Mashiach segundo as escrituras proféticas – é um descendente de Dauid (por linhagem – descendência direta, e não por adoção), o “Cristo” da cristandade, é o Verbo Divino, preexistente, encarnado no ventre de uma virgem... É o “Cristo” adaptado pelos Concílios. É o deus da cristandade, que desceu do céu e se fez carne, segundo o dogma da trindade e também de alguns unicistas (dualistas), formulado pela igreja católica, com sua origem no Concílio de Niceia (símbolo da apostasia instalada dentro da cristandade) com a aprovação do imperador romano pagão, Constantino, onde muitas coisas foram oficializadas, além do dogma da trindade, como por exemplo: a observância do domingo (“Dia do Sol”) como dia feriado obrigatório e o principal do calendário eclesiástico da cristandade, tido como um dia de descanso e de culto cívico/religioso; a mudança da data da Páscoa (Pessach), que deveria ser celebrada no dia 14 do primeiro mês do ano lunissolar, segundo o calendário bíblico, independentemente do dia da semana em que caísse (pois a semana é

invenção bem mais moderna), no Concílio de Niceia, foi oficializada para o primeiro domingo (dia do sol) seguinte ao 14 de Aviv, e muitas outras apostasias que foram criadas.

A grande meretriz de Apocalipse 18, a Babilônia espiritual/religioso- política, deu de beber as nações (diversos segmentos religiosos: católicos, protestantes, reformistas, messiânicos, judaizantes, etc.), do vinho da ira de sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra (líderes religiosos) se enriqueceram com a abundância de suas delícias (falsas doutrinas).

Em meio a todo este cenário de apostasia, de antemão já anunciada (Daniyahu (Daniel) 7:25; 2Tessalonicenses 2:1-3; Atos 20:29,30; 2Pedro 2:1, etc.) e instalada pelo cristianismo, o anjo de YAhuh, ainda continua alertando e bradando em alta voz: “Sai dela povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”. [Apocalipse 18:4].

Se você leu este estudo e o entendeu, pedimos que o repasse ao maior número possível de pessoas sinceras que estejam realmente procurando encontrar a VERDADE (Yahuchanam (João) 17:17) que salva e liberta. Não façamos como muitos que seguem o modelo dos gnósticos e creem que a VERDADE é só para os iniciados... o que recebeste de graça de graça repassai...

Que YAhuh por intermédio de seu espírito de santidade o ilumine e lhe dê entendimento sobre toda a VERDADE. Que a paz de Yahushua Há Mashiach esteja sobre ti...

Que assim seja!

Bibliografia [Fontes pesquisadas]

Bíblia Hebraica (traduzida para o Português pela editora Sêfer Ltda) Bíblia de Jerusalém – Edições Paulinas

Bíblia Sagrada – Edições Vozes

No documento YAHUSHUA! QUEM FOI? QUEM É? (páginas 49-60)

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