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Leia o próximo texto para responder à questão 1. Vinícius de Moraes

“Dizem, na minha família, que eu cantei antes de falar. E havia uma cançãozinha que eu repetia e que tinha um leve tema de sons. Fui criado no mundo da música, minha mãe e minha avó tocavam piano, eu me lembro de como me machucavam aquelas valsas antigas. Meu pai também tocava violão, cresci ouvindo música. Depois a poesia fez o resto.”

Disponível em: http://www.aomestre.com.br/liv/autores/vinicius_moraes.htm. Acesso em: 14 mar. 2010. (P100177ES_SUP)

Questão 1 – H23

(P100177ES) Nesse texto, a expressão “... cresci ouvindo música. Depois a poesia fez o resto.” sugere que Vinícius

A) destacou-se no cenário musical e poético. B) abandonou a música e se dedicou à poesia.

C) foi criado com a avó, que declamava belas poesias. D) foi uma criança famosa, pois cantou antes de falar.

Responda à questão 2 após ler o próximo texto.

Alguns argumentos a favor da leitura de obras literárias fazem com que ela pareça mais uma obrigação ou uma necessidade do que um prazer. Como fazer esse trabalho de difusão e, ao mesmo tempo, preservar a dimensão lúdica da leitura?

92 MICHÈLE: Certos discursos de glorificação da leitura dão vontade de jogar videogame! E os discursos jamais fizeram alguém ler, tampouco as campanhas de massificação para “criar” ou “formar” leitores. Seja pai ou professor, quem diz que uma criança tem que ler (ou pior: que tem que gostar de ler!) faz da leitura um fardo ao qual ela precisa se submeter para satisfazer os adultos. O impasse está garantido se quem diz que “ler é um prazer” não tem nenhum gosto pela leitura: a criança vai sentir que a pessoa não está sendo sincera. O belo discurso transmite o contrário do que pretendia. Afinal, no fim das contas, por que alguém se torna leitor? Na maior parte do tempo, porque viu a mãe ou o pai mergulhado nos livros quando era pequeno e se perguntou que segredos eles podiam desvendar ali. Ou porque eles leram histórias em voz alta, dando à criança liberdade de ir e vir, sem conferir constantemente se ela tinha entendido bem. Ou ainda porque as obras que havia em casa eram assunto de conversas intrigantes ou divertidas. Em certas famílias, as chances de ter essas experiências vêm de nascença ou quase. Em outras, os livros evocam para os pais nada além de lembranças de humilhação e tédio. Junte-se a isso as dificuldades econômicas e a distância dos locais onde se pode encontrar suportes escritos. Nessas famílias, se as crianças ou os adultos acabam lendo, e até vivendo a leitura com alegria, é graças a um encontro, ao acompanhamento caloroso de um mediador (professor, bibliotecário, amigo, assistente social...) que tem gosto por livros e sabe tornar esses objetos desejáveis, o que é uma arte. [...]

Na Ponta do Lápis, março de 2011. Fragmento. (P100049RJ_SUP)

Questão 2 – H21

(P100051RJ) O trecho desse texto que apresenta um tom irônico é: A) “E os discursos jamais fizeram alguém ler...”

B) “...a criança vai sentir que a pessoa não está sendo sincera.”.

C) “...as chances de ter essas experiências vêm de nascença ou quase.”.

D) “Certos discursos de glorificação da leitura dão vontade de jogar videogame!”

Leia o próximo texto para responder à questão 3. Dilúvio no armário

Em minha última viagem a São Paulo, fiquei hospedado em um hotel [...]. No primeiro dia, após desfazer todas as bagagens e colocar as roupas no armário, um verdadeiro “dilúvio” começou dentro dele, molhando boa parte delas. Informei a recepção sobre o ocorrido. Passados cinco minutos (e o “dilúvio” caindo), tive de ligar novamente na recepção para ser atendido. Então veio o funcionário da manutenção, que retirou o teto interno do armário e verificou que o problema estava no sistema de ar condicionado. Ele entrou em contato com a recepção e informou da minha necessidade de troca de quarto. Nesse período, chegou outro funcionário da manutenção, que entrou com seu corpo todo no armário para “fuçar” e abriu um segundo “dilúvio” na outra parte do móvel, terminando de molhar as roupas que ainda estavam secas. O homem ainda “agarrou” minhas roupas (peças íntimas, inclusive) a seu peito, causando cômico constrangimento. A troca de quarto e o envio das roupas à lavanderia foram feitos. Passado um

93 tempo, uma moça apareceu com uma caixinha de cookies. Fiquei decepcionado. Glayton Roriz, Brasília, DF

Disponível em: http://viajeaqui.abril.com.br/vt/materias/vt_materia451746.shtml. Acesso em: 05 maio 2009. (P090299A9)

Questão 3 – H25

(P090299A9) Em relação à água no armário, a repetição da palavra “dilúvio”, ao longo desse texto, sugere que o hóspede

A) ironizou o problema B) exagerou o problema. C) ridicularizou o problema. D) tirou partido do problema.

Para responder à questão 4, leve em consideração o texto a seguir.

A reportagem dissecou o estágio atual em que se encontra a ciência a respeito dos mecanismos ligados à formação da memória. De especial importância, o quadro “Mitos e verdades”, para reafirmar conceitos corretos e desautorizar outros. Seria prudente apenas lembrar que muitas vezes o que as pessoas classificam como um “problema de memória” é uma dificuldade de concentração. Tal situação faz parte de quadros psiquiátricos, principalmente dos estados ansiosos e depressivos. Parabéns à revista pela contribuição que dá, mais uma vez, às ciências do comportamento.

José E. A. Neto – Foz do Iguaçu / PR - Veja, 20 de janeiro de 2010 (P100027RJ_SUP) Questão 4 – H12

(P100030RJ) No trecho “... e desautorizar outros.”, o pronome destacado retoma o termo A) mecanismos

B) mitos C) conceitos D) quadros

Leia o texto a seguir para responder à questão 5.

Parabéns à Revista pela reportagem de capa sobre o corpo. Como a natureza é perfeita, mesmo que provoquemos por longos anos agressões ao nosso corpo, ele ainda responde quando mudamos o estilo de vida. Acredito muito na disciplina e na rotina de uma vida saudável através da prática regular de atividade física aliada a uma proposta de educação alimentar. Como a

94 reportagem informa, em três semanas você já percebe os benefícios. O problema é que as pessoas estão tão ansiosas que não deixam o corpo e a mente mostrarem esses resultados. (“Você está no comando”, 18 de novembro).

Fátima Nunes – Nutricionista Natal/RN - Veja, 25 de novembro de 2009. (P100059RJ_SUP)

Questão 5 – H19

(P100065RJ) No trecho “Como a natureza é perfeita...”, a conjunção destacada expressa sentido de:

A) causa B) concessão C) conclusão D) consequência

 Responda à questão 6 após a leitura do texto seguinte. Um paraíso branco e azul

Enquanto percorriam as ruas de Barreirinhas, cidade do interior do Maranhão, rumo aos Lençóis, a guia resolveu dar algumas explicações.

- Vamos para um lugar com dunas gigantes, que chegam a 40 metros de altura – avisou ela – Além de quilômetros de areia branquinha, vocês vão ver piscinas naturais formadas pela água das chuvas nas partes mais baixas. E é por causa dessa imensidão de areia, que do alto parecem grandes lençóis brancos estendidos ao vento, que chamamos essa região de Lençóis Maranhenses. [...]

A caminhonete parou de frente a um rio de águas tranquilas chamado Preguiças. Todos tiveram que descer do carro e esperar a balsa para então atravessarem até o outro lado. Ao subirem de novo na caminhonete, Mércia falou:

- Vocês precisam segurar bem forte porque esse carro vai balançar pra valer! O veículo fez um percurso pela estrada de areia, em zigue-zague para não atolar.

Subir a primeira duna foi moleza. Enquanto uma perna afundava na areia fininha, a outra já ia pisando mais à frente. Em alguns minutos chegaram lá em cima. Era lindo demais! Realmente parecia um lençol gigante. Todo o cenário só tinha duas cores: branco e azul.

Uma viagem inesquecível! Principalmente porque todos ficaram com as pernas doídas no dia seguinte. Percorrer todo o caminho de volta, subindo e descendo aquelas dunas gigantes não foi fácil, mas tudo valeu a pena.

Nosso Amiguinho, fev. 2011, p. 32-33. (P050885ES_SUP)

Questão 6 – H18

(P100228RJ) Segundo esse texto, as pernas de todos ficam doloridas porque A) atravessaram o rio Preguiças.

95 B) fizeram um percurso em zigue-zague.

C) nadaram nas piscinas naturais. D) tiveram que subir e descer as dunas.

Para responder à questão 7, leve em consideração o texto seguinte. Sistema antienchentes

Todos os anos, em diferentes épocas, várias cidades brasileiras sofrem com o drama das enchentes. E se pudéssemos evitar ou amenizar os danos causados pelas fortes chuvas? Essa é a proposta de um sistema desenvolvido na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP).

Ele consiste em um programa de computador que reúne dados geográficos de determinada região e avalia a possibilidade de ocorrerem problemas como inundações. Dessa forma, é possível agir com antecedência e até prever certos desastres, como deslizamentos.

O Sistema de Suporte à Decisão para Gestão de Água Urbana – nome dado ao programa – realiza uma grande análise a partir de um banco de dados sobre clima, solo, temperatura, pluviosidade, demografia e infraestrutura da região. As informações são fornecidas por profissionais de várias áreas – urbanistas, arquitetos, engenheiros e geólogos –, que estudam a região e simulam variados cenários. A partir daí, a equipe pensa nas melhores soluções para cada situação possível.

Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2010/03/sistema-antienchentes (P090099EX_SUP)

Questão 7 – H16

(P090479B1) A informação principal desse texto é

A) a análise feita pelo sistema para identificar características naturais de uma região. B) a criação de um sistema para amenizar danos causados pelas chuvas.

C) o drama que as cidades brasileiras sofrem com as chuvas. D) o estudo de regiões para a prevenção de enchentes.

Para responder à questão 8, leve em consideração o texto seguinte.

Na reportagem "Escolha o seu leite" (Guia, 8 de abril), o leite de cabra aparece como a melhor opção para alérgicos ao leite de vaca. Desde 2006, contudo, os protocolos de alergia da Associação Brasileira de Pediatria, assim como os das associações americana e europeia de nutrição e gastroenterologia pediátrica, não o recomendam mais para bebês alérgicos, pois grande número de crianças alérgicas à proteína do leite de vaca, em pouco tempo de uso do de cabra, também desenvolve o problema em relação a ele. Atualmente, recomenda-se leite hidrolisado de proteínas se a criança tiver menos de 6 meses ou fórmula de proteína de soja se tiver mais que essa idade. O melhor para a criança ainda é o leite materno.

96 Milcia Almeida Zaidan - Médica pediatra e nutróloga - Florianópolis, SC - Veja, 22 de abril de 2009. Adaptado: Reforma Ortográfica. (P100023RJ_SUP)

Questão 8 – H13

(P100023RJ) Sobre a escolha do leite, o autor desse texto defende a tese de que: A) “... o leite de cabra aparece como a melhor opção...”

B) “... os protocolos de alergia [...] não o recomendam mais para bebês alérgicos...” C) “... grande número de crianças alérgicas à proteína [...] desenvolve o problema...” D) “O melhor para a criança ainda é o leite materno.”

 Leia o texto a seguir para responder à questão 9. O Príncipe Sapo

Uma feiticeira muito má transformou um belo príncipe num sapo, só o beijo de uma princesa desmancharia o feitiço.

Um dia, uma linda princesa chegou perto da lagoa em que o príncipe morava. Cheio de esperança de ficar livre do feitiço, ele lhe pediu um beijo. Como ela era muito boa, venceu o nojo e, sem saber de nada, atendeu ao pedido do sapo: deu-lhe um beijo.

Imediatamente o sapo voltou a ser príncipe, casou-se com a princesa e foram felizes para sempre.

SEIESZKA, Jon. O patinho realmente feio e outras histórias malucas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997, [s.p.] (P050060CE_SUP)

Questão 9 – H17

(P050060CE) O que deu origem aos fatos narrados nesse texto? A) O beijo da princesa.

B) O feitiço da feiticeira. C) O nojo da princesa. D) O pedido do sapo.

 Leia o próximo texto para responder à questão 10.

Revista - Sem falsa modéstia: o senhor tem consciência da dimensão de sua obra?

Carlos Drummond de Andrade - Acho minha obra uma obra falha, uma obra que podia ser melhor. Ao escrever poesia, o que procurei fazer foi resolver problemas internos meus, problemas de ascendência, problemas genéticos, problemas de natureza psicológica, de adaptação

97 ao mundo como ele existia. O resultado é esse. Não tenho maiores pretensões. As coisas mudam muito. Daqui a cinco ou dez anos, terei desaparecido e virão novos poetas, novas formas de poesia, novos critérios, novas tendências. Amanhã ou depois, daqui a cinquenta anos, um sujeito diz: "Olha, descobrimos um poeta chamado Drummond, que tinha uma pedra no meio do caminho. Que coisa curiosa". Ou "que coisa chata".

Veja, Especial 40 anos, setembro de 2008. Fragmento. Adaptado: Reforma

Ortográfica. (P100018RJ_SUP) Questão 10 – H04

(P100019RJ) Esse texto pertence ao gênero A) biografia

B) entrevista C) notícia D) relatório

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ANEXO XIX

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