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78 9 th International Conference on Digital Exclusion in the Information and Knowledge Society

Tecnologias e educação à distância: formação do professor em destaque

Heliana da Silva, Anair Altoé, Aldevino da Silva Ribeiro, Luciano Costa, Gonsalves, Neusa Altoé

Universidade Estadual de Maringá-UEM, Brasil

Keywords: Educação à distancia, Tecnologias da informação e comunicação, Formação do

professor

Introdução: O presente estudo é resultado do trabalho realizado pelo grupo de Estudos e Pesquisa em Informática Aplicada à Educação (GEPIAE), do Departamento de Teoria e Prática da Educação (DTP), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Paraná-Brasil, que têm investigado os fundamentos, usos e impactos das TIC na formação e prática de educadores. Para tanto, propôs-se como objetivo a sistematização de estudos junto aos projetos institucionais para a identificação de ações desenvolvidas na educação a distância que permitam analisar a formação do professor proposta pelos projetos desenvolvidos na UEM, identificando ações que viabilizem a formação inicial e continuada do professor no desenvolvimento de curso na modalidade de EaD. Portanto, este trabalho se insere em uma efetiva contribuição de uma proposta de intervenção na formação inicial e continuada dos professores dos diversos cursos de licenciatura da UEM, para utilização do computador em sala de aula como ferramenta educacional, e ocorreu pela melhor visualização dos pesquisadores sobre os mais de duzentos projetos consultados. Esses projetos distribuíram-se nas três áreas de conhecimento da universidade, ou seja: ensino, pesquisa e extensão. Neste sentido, pesquisar os fundamentos da educação a distância para construir uma trajetória que possibilite à comunidade universitária o acesso às conquistas dessa modalidade de educação na formação inicial e continuada dos professores da UEM é o desafio que se nos apresenta. Para fundamentar o nosso trabalho realizamos uma revisão bibliográfica para explicar e responder os problemas analisados em uma dimensão teórica constituindo-se em um procedimento formal para a aquisição do novo conhecimento. Exigiu-se a elaboração de pensamento reflexivo e tratamento científico na busca e aprofundamento das respostas para os questionamentos envolvidos na pesquisa, uma vez que as transformações provocadas pela revolução da microeletrônica no século XX e a evolução das Tecnologias da Informação e Comunicação exigem um perfil de professor capaz de adaptar-se a um mundo

em mudança. Simplesmente propor o uso de tecnologias na escola, visando tornar o ensino inovador, é uma proposta ingênua. É preciso que o professor seja formado e capacitado em uma atuação competente para abrir caminhos na construção de conhecimentos próprios e criativos , agregando valor àquilo que sabe e ao que irá aprender. Portanto, a sociedade do conhecimento a qual estamos inseridos, têm um grande desafio a enfrentar, que é, como gerir a informação disponibilizada pelas novas mídias e redes sociais de forma democratica para todos, uma vez que “todos” têm acesso, de alguma forma, às informações em tempo real. Neste sentido, a educação em geral, nela inclusa a educação a distância que veio democratizar o ensino, são chamadas a repensar seu modo de ensinar, uma vez que não precisamos mais decorar conteúdos como fomos tradicionalmente ‘treinados’, já que “ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”, sendo que as possibilidades foram criadas pelos homens e todo conhecimento de que precisamos está disponibilizado na nuvém. Este fato liberou nossa memória para pensar, refletir, interpretar, criar e adquirir competências. No entanto, ainda estamos a aprender a fazê-lo de forma muito lenta, e aí está o desafio para a educação, sobretudo nos cursos de formação dos professores, seja no ambiente presencial assim como no ambiente virtual da educação a distancia. Os resultados, possibilitou a articulação entre teoria e prática na construção de propostas de projetos pedagógicos para atuação do professor em formação inicial, no ambiente informatizado, especialmente com o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação.

Referências

UEM. (2012). Relatório Final de Pesquisa: Resgate da Trajetória da Informática Aplicada à Educação na -UEM – 2ª. Fase. – Número do processo: 11306/2008. Maringá.

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Ramos, J.L. (2013). Recursos educativos digitais potencialmente inovadores ou oportunidades de acrescentar valor à aprendizagem. In Maria Elizabeth Almeida e Paulo Dias (Ed.) Cenários de

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http://www.letras.ufmg.br/espanhol/pdf%5Cpedago

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Sancho, J.M. (2006). Tecnologias para transformar

a educação. Porto Alegre: Artmed.

The emotional brain and its affective learning implications

Leontios J. Hadjileontiadis

Department of Electrical & Computer Engineering, Aristotle University of Thessaloniki, Greece

Keywords: Age-effects, Alzheimer’s disease, Affective learning; Boulding’s typology (BT),

Emotional brain, Evoked related potential (ERP), High density encephalogram (HD-EEG), Sensorimotor learning

Background: It is not uncommon within the educational setting, statements like "I can't do this" and "I'm not good at this" to appear during the learning effort. In most of cases, these thoughts are not being addressed, despite the importance of their source, i.e., learners' affective states of confusion, frustration, and hopelessness. The polished form of the educational material presented in the class by the teachers omits the natural steps of making mistakes (feeling confused), recovering from them (overcoming frustration), deconstructing what went wrong (not becoming dispirited), and starting over again (with hope and maybe even enthusiasm) (Kort, Reilly, & Picard, 2001). Nevertheless, learning naturally involves failure and becomes a host of associated affective responses. Emotional intelligence, i.e., the ability to identify, assess, and manage emotions of one’s self and of others, plays a crucial role in learning processes and, particularly, in the capability of extracting the information that is most important (Goleman, 1995). Furthermore, a number of studies by neuroscientists, cognitive scientists and psychologists have shown that emotion is of major importance in rational and intelligent thinking. This roots back to Aristotle’s thinking who stated that: “there is nothing in the intellect that has not been in the senses before”. Our senses serve as the conduit for getting information to the brain. As sensory input travels through the brain on its way to the cerebral cortex, it is affected and sometimes altered by its passage through the lower

systems of the brain, systems that attend to our physical and emotional needs. All learning has at its core an emotional and physical basis. Students’ availability for learning is directly impacted by their emotional and physical wellbeing. In fact, sensory input is filtered by the brain stem and limbic system, before it gets to the cerebral cortex, where information processing and learning take place. To this end, students who are sick, scared or emotionally hurting will not be able to maximize their learning potential. Consequently, the concept of affective learning should be clearly taken into account as a new educational approach (Picard et al., 2004). Nevertheless, more light should be shed upon the brain responses to emotionally and cognitively charged stimuli.

Purpose/Hypothesis: In order to better understand the underlying brain responses under emotional and cognitive stimuli towards affective learning, the following research questions could be examined: (RQ1) Are there any differences between youngers, adult and elderly in the way their brain is activated to various sensory stimuli? (RQ2) How learner's complex system modelling could be reflected at the space of affective computing?

Design/Method: In order to address the RQ1/RQ2, a series of experiments were conducted. In particular, a two tone oddball experiment was carried out, involving young adults and elderly, healthy and right handed, and High Density Encephalogram (HD-EEG) data were acquired. These data were then

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