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7 A APRESENTAÇÃO DOS RELATÓRIOS DE PESQUISA: NORMAS E ORIENTAÇÕES

7 7 DOCUMENTO CARTOGRÁFICO

57. A numeração progressiva da NBR 6023 foi adequada àeqüência deste capítulo, não conferindo, por-

7.8.2 Tipos e corpos

Deve-se usar uma forma consistente de destaque tipográfico para todas as refe- rências incluídas numa lista ou publicação.

7.8.3 Autor

7.8.3.1 Pessoas físicas

7.8.3.1.1 Indica(m)-se o(s) autor(es) físico(s) geralmente com a entrada pelo últi- mo sobrenome e seguido do(s) prenome(s). Em casos de exceção, consultar as fontes adequadas (catálogos de bibliotecas, indicadores, bibliografias, etc.) P. ex.:

LIMA, Rubens Rodrigues. SANTOS, Eurico.

7.8.3.1.2 Os nomes são transcritos tal como figuram no trabalho referenciado. P. ex.:

BILAC, Olavo (e não BILAC, Olavo Brás Martins dos Guimarães).

7.8.3.1.3 Quando a obra tem até três autores, mencionam-se todos na entrada, na ordem em que aparecem na publicação. P. ex.:

MAIA, Tom, CALMON, Pedro, MAIA, Thereza Regina de Camargo.

7.8.3.1.4 Se há mais de três autores, mencionam-se até os três primeiros, segui- dos da expressão et alii. P. ex.:

ALMEIDA, José da Costa et alii.

ALMEIDA, José da Costa, VARGAS, Feliciano et alii.

ALMEIDA, José da Costa, VARGAS, Feliciano, LOBATO, Maria Luisa et alii.

7.8.3.1.5 Obras constituídas de vários trabalhos ou contribuições de vários auto- res entram pelo responsável intelectual (organizador, coordenador, etc.) se em desta- que na publicação, seguido da abreviação da palavra que caracteriza o tipo de responsabilidade, entre parênteses. Em bibliografia, deve-se fazer remissiva do títu- lo. P. ex.:

7.8.3.1.6 Em caso de autoria desconhecida, entra-se pelo título. O termo “anôni- mo” não deve ser usado como substituto para o nome do autor desconhecido.

7.8.3.1.7 No caso de obra publicada sob pseudônimo, este deve ser adotado na re- ferência. Quando o verdadeiro nome for conhecido, é indicado entre colchetes, depo- is do pseudônimo. P. ex.:

TUPINANBÁ, Marcelo [Fernando Lobo].

7.8.3.2 Entidades coletivas (órgãos governamentais, empresas, congressos, etc.) 7.8.3.2.1 As obras de responsabilidade de entidades coletivas têm geralmente en- trada pelo título, com exceção de anais de congressos e de trabalhos de cunho admi- nistrativo, legal, etc. P. ex.:

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da diretoria-geral, 1984. Rio de Janeiro, 1985. 40 p. ISBN 85-7017-041-6.

CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10, 1979, Curitiba. Anais ... Curitiba : Associação Bibliotecária do Paraná, 1979. 3 v.

7.8.3.2.2 Quando a entidade coletiva tem uma denominação genérica, seu nome é precedido pelo órgão superior. P. ex.:

BRASIL. MINISTÉRIO DAS Minas e Energia. Departamento de Administração. IBGE. Centro de Serviços Gráficos.

7.8.3.2.3 Quando a entidade coletiva, embora vinculada a um órgão maior, tem uma denominação específica que a identifica, entra-se diretamente pelo seu nome. Em caso de ambigüidade, coloca-se entre parênteses no final o nome da unidade geo- gráfica a que pertence. P. ex.:

INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA (Brasil). INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA (Portugal). INSTITUTO MÉDICO LEGAL (RJ).

INSTITUTO MÉDIDO LEGAL (SP).

7.8.4 Título

O título é reproduzido tal como figura na obra ou trabalho referenciado, translite- rado, se necessário.

7.8.4.1 Supressões no título

7.8.4.1.1. Em títulos demasiadamente longos, podem-se suprimir algumas pala- vras, desde que a supressão não incida sobre as primeiras e não altere o sentido. Esta supressão é indicada por reticências.

7.8.4.1.2 Os subtítulos podem ser suprimidos, a não ser que forneçam informação essencial sobre o conteúdo do documento.

7.8.4.1.3 Se há mais de um título ou se ele aparece em mais de uma língua, regis- tra-se aquele que estiver em destaque ou em primeiro lugar.

7.3.4.2 Acréscimos ao título

7.8.4.2.1 Quando necessário, faz-se a tradução do título, entre colchetes, em se- guida ao título.

7.8.4.2.2 Quando necessário, acrescentam-se ao título outras informações na for- ma como aparecem na publicação. P. ex.:

PENA, Luiz Carlos Martins. Comédias de Martins Pena. Edição crítica por Darcy Da- masceno com a colaboração de Maria Figueiras. [Rio de Janeiro : Tecnoprint, 1966]. 7.8.4.3 Título de seriados

7.8.4.3.1 No caso de periódicos como um todo, o título é sempre o primeiro elemento da referência, e mesmo quando há um autor, pessoa física ou entidade coletiva. P. ex.:

REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. São Paulo : FEBAB, 1973-Semestral.

7.8.4.3.2 No caso de periódico com título genérico, incorpora-se o nome da enti- dade autora ou editora, ligados por uma flexão gramatical, entre colchetes. P. ex.:

BOLETIM MENSAL [da Bolsa de Valores do Paraná].

7.8.4.3.3 Quando necessário, abreviam-se os títulos dos periódicos, conforme a NBR 6032. P. ex.:

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA = R. bras. geogr. CONJUNTURA ECONÔMICA = Conj. eco.

7.8.5 Edição

7.8.5.1 Indica-se a edição, quando mencionada na obra, em algarismo(s) arábi- co(s), seguido(s) de ponto e da abreviatura da palavra “edição” no idioma da publica- ção. P. ex.:

2. ed. 2. Aufl. 5th ed.

7.8.5.2 Indicam-se emendas e acréscimos à edição, de forma abreviada. P. ex.:

2. ed. ver. 2. ed. ver. aum.

7.8.6 Imprenta

7.8.6.1 Local de publicação

7.8.6.1.1 O nome do local (cidade) deve ser indicado tal como figura na publica- ção referenciada.

– No caso de homônimos, acrescentam-se o nome do país, estado, etc. P. ex.:

Viçosa, MG Viçosa, RN San Juan, Chile San Juan, Porto Rico

– Quando há mais de um local, para um só editor, indica-se o mais destacado. – Quando a cidade não aparece na publicação, mas pode ser identificada, indi- ca-se entre colchetes.

– Não sendo possível determinar o local, indica-se entre colchetes [S.l.] (Sine loco).

7.8.6.2 Editor

– O nome do editor deve ser grafado tal como figura na publicação referenciada, abreviando-se os prenomes, e suprimindo-se outros elementos que designam a natu- reza jurídica ou comercial deste, desde que dispensáveis à sua identificação. P. ex.:

J. Olympio (e não Livraria José Olympio Editora) Kosmos (e não Kosmos Editora ou Livr. Kosmos)

– Quando há mais de um editor, indica-se o mais destacado. Se os nomes dos edi- tores estiverem em igual destaque, indica-se o nome do primeiro. Os nomes dos de- mais podem ser também registrados com os respectivos locais.

– Quando o editor não aparece na publicação, mas pode ser identificado, indi- ca-se entre colchetes.

– Quando o editor não é mencionado, pode-se indicar o impressor. Na falta de editor e impressor, indica-se, entre colchetes [s.n.] (sine nomine).

– Quando o local e o editor não aparecem na publicação, indica-se entre colchetes [S.l. : s.n.].

– Não se indica o nome do editor quando ele é o autor. 7.8.6.3 Data

– Indica-se sempre o ano de publicação em algarismos arábicos. P. ex.: 1985 (e não 1.985 ou MCMLXXXV).

– Se nenhuma data de publicação, distribuição, “copyright”, impressão, etc. pu- der ser determinada, registre uma data aproximada entre colchetes. P. ex.:

[1981?] para data provável [ca. 1960] para data aproximada [197-] para década certa [18—] para século certo [18—?] para século provável

– Nas referências bibliográficas de monografias em vários volumes, periódicos ou publicações seriadas consideradas no todo, indica-se a data inicial seguida de:

a) hífen, no caso de monografias e periódicos em curso de publicação. P. ex.: 1978-

b) hífen e data do último volume publicado, em caso de publicação encerrada. P. ex.:

1973-1975.

– Os meses devem ser abreviados no idioma original da publicação.

– Se a publicação indicar, em lugar dos meses, as estações do ano ou as divisões do ano em trimestres, semestres, etc., transcrevem-se as primeiras tal como figuram na publicação e abreviam-se as últimas. P. ex.:

Summer 1987 2. trim. 1987

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