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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.3 Generalidades sobre o girassol (Helianthus annuus L.)

2.3.3 Torta de girassol: caracterização e utilização na alimentação de aves

Andrade et al. (2015) definem a torta de girassol como a massa obtida do processo de prensagem a frio dos grãos de girassol, por meio de prensas mecânicas, para obtenção do óleo bruto do girassol. O processamento de 1000g de sementes de girassol gera aproximadamente 340g de óleo e 660g de torta (SAN JUAN e VILLAMIDE, 2002), quantidade significativa de resíduo, 66% da matéria-prima processada.

O subproduto é caracterizado como um ingrediente intermediário entre o grão e o farelo de girassol (COSTA et al., 2005) e segundo Oliveira (2003) possui alta concentração de óleo, proteína e fibra. Alguns estudos foram realizados com o intuito de determinar os valores de composição química e energia metabolizável da torta de girassol (Tabela 1), fazendo uma análise dos resultados é possível concluir que o subproduto possui composição e valores energéticos que o torna passível de ser incluído na alimentação de aves. Os níveis de proteína bruta (PB) variaram de 22,33 a 28,44%, onde os subprodutos testados podem ser classificados como alimento proteico, pois possuem quantidade de PB igual ou superior a 20%.

A quantidade de extrato etéreo (EE) variou de 11,63 a 28,39%, valores muito superiores ao do milho e farelo de soja, que apresentam níveis 3,81 e 1,95 de EE (ROSTAGNO et al., 2017), respectivamente. Em relação aos níveis de energia metabolizável aparente para aves houve variação de 1.711 a 3.331 kcal/kg, onde todos os valores encontrados foram inferiores aos do milho (7,86% de PB) que possui 3.364 kcal/kg e em média (2632 kcal/kg) razoavelmente superior aos do farelo de soja (45% de PB) que apresenta 2.258kcal/kg (ROSTAGNO et al., 2017). Por outro lado, os níveis de fibra, entre 34,37 a 53,77% de fibra em detergente neutro e 17,70 a 30,27% de fibra em detergente ácido são elevados quando se fala em nutrição de aves que, por sua vez, não são eficientes em digerir esse tipo de composto.

De acordo com os dados encontrados na literatura (Tabela 1) verifica-se que a composição bromatológica da torta de girassol é bastante variável. Essas variações são devidas, principalmente, à variedade genética e ao tipo e regulagem da prensa utilizada no processamento das sementes (OLIVEIRA et al., 2007), o que afeta diretamente a sua qualidade nutricional e, consequentemente, a quantidade de sua inclusão nas rações (OLIVEIRA et al., 2012).

Tabela 1 - Valores de composição química e energia metabolizável da torta de girassol determinados por diferentes autores, valores expressos na matéria seca.

MS1 EE2 PB3 FDN4 FDA5 MM6 EB7 EMA8 EMAn9

Autores (%) (Kcal/kg) Costa et al. (2005) 92,43 23,96 24,01 - - 5,06 - - - Pedreiro et al. (2009) 92,40 23,92 24,03 - - 5,09 - - - Pereira et al. (2011) 83,70 11,63 22,33 53,77 17,70 - - - Oliveira et al. (2012) 91,62 22,39 28,44 34,37 30,27 4,43 5.729 3.274 3.056 Santos et al. (2012) 93,50 22,10 26,00 36,70 28,80 4,70 - - Pinheiro et al. (2013) 93,51 28,39 23,07 39,10 28,08 3.331 - Berwanger et al. (2014) 92,17 25,82 26,44 38,32 24,19 4,45 5.228 2.212 2.150 Kargopoulos et al., (2017) 94,40 22,00 25,80 - - - - 1.711 -

1MS = matéria seca, 2EE = extrato etéreo, 3PB = proteína bruta, 4FDN = Fibra em detergente neutro, 5FDA = Fibra

em detergente ácido, 6MM = Matéria mineral, 7EB = Energia Bruta, 8EMA = Energia metabolizável aparente e 9EMAn = Energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio.

Segundo Pereira et al. (2011), como a variabilidade no conteúdo de nutrientes é maior para os subprodutos do que para os alimentos convencionalmente utilizados, análises frequentes de sua composição química e de parâmetros nutricionais e produtivos devem ser realizadas para melhor compreensão dos resultados obtidos.

Além da variação na composição, os subprodutos do girassol apresentam alguns fatores que podem limitar o uso na alimentação de aves. O ácido clorogênico é um dos compostos fenólicos que tem maior distribuição nos vegetais. Ele foi identificado como o principal composto fenólico encontrado nas sementes de girassol e representa mais de 70% dos compostos fenólicos encontrados no farelo de girassol, valor que não deve ser muito diferente na torta de girassol. Embora não seja considerado um composto tóxico, ele é responsável pelo escurecimento dos subprodutos, em função de reações de escurecimento enzimático mediadas pelas enzimas polifenoloxidase cujo substrato é o ácido clorogênico que também produz o aparecimento de coloração estranha na casca dos ovos produzidos por galinhas alimentadas com subproduto do girassol (MANDARINO, 1992), o que pode gerar recusa, no momento da compra, pelos consumidores.

Segundo Fernandes et al. (2013), a presença do ácido clorogênico está associada ao desenvolvimento de cor verde escura no farelo de girassol e marrom na torta. A reação de escurecimento ocorre pela ação de polifenoloxidase que oxida o ácido clorogênico e as

substâncias resultantes deste processamento reagem com a proteína, diminuindo a biodisponibilidade de aminoácidos essenciais, especialmente a lisina e metionina, a qualidade nutricional e consequentemente, a digestibilidade da proteína.

A presença de fitatos, cuja ocorrência é bastante comum nas sementes de oleaginosas, causa diminuição na solubilidade das proteínas, devido à formação do complexo fitato-proteína-minerais, interferindo também na absorção de minerais como cálcio, ferro e zinco (CARRÃO-PANIZZI e MANDARINO, 1994). Os fitatos possuem um potencial quelatante com proteínas a pH ácido e neutro, o que reduz a disponibilidade das mesmas e, consequentemente dos aminoácidos. Além de influenciar negativamente na solubilidade das proteínas, prejudica a função das pepsinas por causa das ligações iônicas entre os grupos fosfato do ácido fítico e aminoácidos como lisina, histidina e arginina, sob condições ácidas, e em condições neutras, os grupos de carboxil de alguns aminoácidos podem ligar-se ao fitato, usando elementos minerais bivalentes tais como Ca, Mn, Zn, Cu, Fe e outros, como ponte de ligação (FERNANDES et al., 2013).

Outro aspecto inerente aos subprodutos do girassol é a sua limitação em lisina. Seerley et al. (1974) avaliaram diferentes temperaturas no processo de extração do óleo do grão de girassol e relataram que a 100ºC o conteúdo de lisina, arginina, treonina e fenilalanina foi maior que o encontrado a 127ºC. O resultado sugere que provavelmente a limitação em lisina da torta de girassol seja reduzida, uma vez que o processamento a frio, utilizando prensa mecânica, não utiliza altas temperaturas como na extração por solventes (COSTA et al., 2005). Segundo Antoszkiewicz, Tywonczuc e Matusevicius (2004) a torta de girassol e o farelo de soja apresentam composição aminoacídica semelhante, a torta possui concentrações satisfatórias de metionina e cistina, todavia é deficiente em lisina. Berwanger et al. (2014) determinaram a composição e os coeficientes de digestibilidade dos aminoácidos da torta de girassol (Tabela 2). Fazendo um comparativo entre estes resultados e os determinados por Rostagno et al. (2017) para o farelo de soja (45% PB), pode-se verificar a deficiência de lisina digestível da torta de girassol (0,60%) em relação a do farelo de soja (2,54%), 76,38% inferior. Para Jacob et al. (1996), o principal fator limitante para utilização da torta de girassol na alimentação de animais monogástricos é o alto teor de fibras que, por sua vez, diminui a energia metabolizável das rações e o aproveitamento dos nutrientes pelos animais (WARPECHOWSKI, 2005; SENKOYLU e DALE, 2006).

Tabela 2 - Composição e coeficientes de digestibilidade dos aminoácidos da torta de girassol. Aminoácidos Total (%) Digestível (%) Digestibilidade (%)

Lisina 0,85 0,60 70,77 Metionina 0,54 0,47 86,62 Metionina+Cistina 0,94 0,70 74,22 Treonina 0,98 0,59 60,20 Arginina 1,97 1,80 91,40 Histidina 0,64 0,44 68,64 Isoleucina 1,00 0,77 76,61 Leucina 1,64 1,29 78,47 Valina 1,20 0,84 70,07

Fonte: Adaptado de Berwanger et al. (2014).

De acordo com Wenk (2001), as propriedades fisico-químicas das fibras presentes nos alimentos afetam diretamente a digestão e o aproveitamento dos nutrientes da dieta. A fibra presente nos ingredientes de origem vegetal pode ser dividida em dois grupos, segundo sua solubilidade, fibra solúvel (pectina, gomas, β-glucanas, mucilagens e algumas hemiceluloses) que de maneira geral, atua como um componente ativo na regulação da digestão e absorção intestinal e a fibra insolúvel (hemiceluloses, celulose e lignina) que aumenta o bolo alimentar, diluindo os nutrientes e diminuindo o tempo de trânsito gastrintestinal (CUMMING; EDMOND; MAGEE, 2004).

Segundo Freitas et al. (2004), a presença de fibra solúvel no subproduto do girassol pode aumentar a viscosidade intestinal, dificultando a digestão e a absorção dos nutrientes, principalmente dos lipídios, o que resulta em menor aproveitamento da energia. Ramos et al. (2007) afirmam que a fração solúvel da fibra em contato com a água forma um gel que funciona como uma barreira à ação hidrolítica das enzimas, pois dificulta o contato destas com os grânulos de amido e as moléculas proteicas e lipídicas do alimento diminuindo o contato do bolo alimentar com as células absortivas da membrana intestinal. Isso faz com que ocorra uma redução na digestão e absorção dos nutrientes da ração (BERWANGER et al., 2014).

Berwanger et al. (2017b) relatam que a torta de girassol possui alta concentração de polissacarídeos não amiláceos, especialmente celulose e lignina, que não podem ser degradados por enzimas endógenas. Contudo, o complexo celulolítico atua como uma barreira no sistema digestivo das aves, prejudicando a ação enzimática e aumentando a perda endógena de nutrientes, reduzindo assim a disponibilidade de energia das dietas para esse tipo de animal (JANSSEN e CARRÉ, 1989).

Por outro lado, alguns estudos encontrados na literatura tem demostrado que a inclusão de quantidades moderadas de fibra insolúvel na alimentação das aves aumenta o tempo

que o bolo alimentar fica retido na porção superiores do aparelho digestório e melhora o desenvolvimento e o funcionamento da moela e demais órgãos digestivos da ave (HETLAND e SVIHUS, 2001; GONZ'ALEZ-ALVARADO et al., 2007, 2008). Além disso, segundo Hetland et al. (2003) a fibra alimentar estimula a produção de ácido clorídrico e ácidos biliares e melhora a atividade da amilase, o que gera beneficios significativos no processo de digestão e utilização de nutrientes.

Segundo Pinheiro et al. (2013), a torta de girassol, quando participa da composição das dietas para aves, melhora a palatabilidade, resultando em aumento no consumo de ração, com repercussões positivas sobre a conversão alimentar, constituindo assim um ingrediente com potencial para utilização na avicultura. No entanto, pouca atenção tem sido dada ao subproduto e o mesmo consiste em um recurso alimentar pouco explorado, principalmente em rações para aves (OLIVEIRA et al., 2012; ANDRADE et al., 2015). Foi restrito o número de estudos encontrados com intuito de avaliar os efeitos da utilização do subproduto na alimentação de frangos de corte e, mais ainda, de galinhas poedeiras.

Costa Junior e Vasconcelos (2011) avaliaram o desempenho de frangos de corte de crescimento lento com inclusão de níveis de 0, 5, 10 e 15% de torta de girassol na alimentação dos mesmos e sugeriram que esta pode ser uma alternativa aos ingredientes proteicos e energéticos comumente usados na alimentação das aves, podendo substituir parte da soja e do milho da ração, uma vez que a inclusão de até 15% na ração não propiciou diferença significativa entre os tratamentos avaliados.

Oliveira et al. (2012) determinaram a composição química e valor energético da torta de girassol, bem como o desempenho de frangos de corte industrial alimentados com níveis de 0, 6, 12 e 18% do subproduto a partir dos 20 ou 34 dias de idade. Diante dos resultados obtidos os autores relatam que a torta de girassol pode ser considerada um alimento de valor nutricional intermediário entre o farelo e o grão de girassol, passível de utilização na alimentação de frangos de corte, porém tendo como fator limitador o seu elevado teor de fibra e que considerando a conversão alimentar, recomenda-se a sua inclusão em até 18% nas rações dos frangos de corte a partir de 20 ou 34 dias de idade.

Berwanger et al. (2014) avaliaram a composição química e o valor energético da torta de girassol para frangos de corte. Segundo os autores os valores determinados indicam que o subproduto pode ser incluído na alimentação das aves. No entanto, surgerem que atenção deve ser direcionada ao elevado teor de fibra e outros fatores antinutricionais que podem estar presentes neste alimento e que para tentar minimizar o impacto dos aspectos citados, avaliações constantes devem ser realizadas para obter resultados consistentes que possam ser usados com

maior precisão quando o subproduto for incluído na dieta das aves e, ainda que estudos adicionais devam ser conduzidos na tentativa de aumentar a eficiência do uso da torta de girassol.

Estudos mais recentes foram publicados e tiveram como objetivo avaliar os efeitos da inclusão de níveis de 0, 5, 10 15 e 20% de torta de girassol associados ou não a complexo enzimático em rações para o período de 1 a 21 dias de idade (BERWANGER et al., 2017a) e de 22 a 42 dias (BERWANGER et al., 2017b) sobre o desempenho, característica de carcaça e morfologia intestinal de frangos de corte. Os autores concluíram que, o uso da torta de girassol diminuiu o desempenho dos frangos no periodo de 1 a 21 dias de idade, no entanto, os animais alimentados com a torta, nesse periodo, foram capazes de recuperar o peso, na fase de 22 a 42 dias ao serem alimentados com dietas à base de milho e farelo de soja, o que não ocorreu para as caracteristicas de carcaça que, mesmo assim, apresentaram comprometimento aos 42 dias e que a inclusão do subproduto nas dietas comprometeu o desenvolvimento morfométrico intestinal. Em relação à idade de 22 a 42 dias, os autores relatam que levando em consideração os dados de desempenho, a torta de girassol pode ser incluída em niveis até 10% em dietas para as aves e que a utilização dos nutrientes pode ser prejudicada quando a inclusão é superior a 5% de torta na dieta para aves nessa idade.

Para poedeiras comerciais, Pinheiro et al. (2013) avaliaram os efeitos de níveis de inclusão (0, 7, 14 e 21%) da torta de girassol na alimentação de aves semipesadas na fase de crescimento (10 a 16 semanas de idade) e produção (18 a 46 semanas de idade) sobre o desempenho, comprimento do metatarso, triglicerídeo e colesterol sérico na fase de crescimento e sobre o desempenho e características internas e externas dos ovos no período de produção e encontraram efeito significativo dos tratamentos aplicados apenas para unidades Haugh. Segundos os autores, apesar de proporcionar redução nessa variável, importante atributo indicativo da qualidade interna do ovo, a torta de girassol é um alimento passível de compor até 21% da ração das galinhas poedeiras semipesadas em crescimento e produção.

Diante do exposto, fica clara a necessidade da avaliação da torta de girassol na alimentação de aves, pois, para que estas apresentem bom desempenho zootécnico é imprescindível que as concentrações de nutrientes e energia das rações sejam adequadas, para cada fase de desenvolvimento, sendo necessário, para isso, o conhecimento mais preciso possível da composição química e valor energético dos alimentos utilizados para formular as rações (OLIVEIRA et al., 2012) Além disso, o conhecimento das limitações nutricionais dos alimentos e os níveis ótimos de inclusão a serem utilizados nas rações possuem grande

relevância, pois, possibilita maior segurança no aproveitamento dos mesmos sem afetar a saúde (ANDRADE et al., 2015) e o desempenho animal.

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